Rony, Hermione e Professora Mc
Capítulo dois: Rony, Hermione e Professora McGonagall... Professora McGonagall?
Ele abriu rápido a carta, e começou a lê-la:
Harry,
Oi? Está tudo bem com você? Estou preocupado, cara! Você não tem me escrevido. Hermione também está sentindo a sua falta. O que houve?! Bom, isso não é hora pra perguntas. Falei com papai e nós iremos aí te pegar pra você passar o resto das férias conosco. Nós estamos indo te pegar aí ás 5 horas na segunda-feira á tarde para irmos ao Caldeirão Furado. E quer os trouxas queiram ou não estaremos aí ás 5 horas na segunda á tarde. Não iremos de pó de flu, papai disse que não quer causar mais confusão como da última vez. Esperaremos uma resposta. Hermione está chegando hoje. Mal posso esperar pra contar as novidades! Quero saber das suas também! Se você tiver alguma... Bom, então até segunda.
Rony
“Pois é. Enquanto eles estão lá se divertindo, eu estou aqui...
Encalhado na rua dos alfeneiros, sozinho, e tendo esses pesadelos horríveis!”, Harry pensava consigo mesmo. Mas ele não podia dispensar essa oportunidade. A oportunidade de passar o resto das férias na Toca era inacreditável.
- Tio Válter... – perguntou Harry quando desceu para o jantar - Meu amigo, Rony está vindo me buscar amanhã para eu poder passar o resto das férias com ele.
- Hum... – resmungou Tio Válter, indicando que estava ouvindo.
- Eu queria saber se eu posso ir... – perguntou Harry.
- Está bem! Pode ir! E não volte aqui até junho do ano que vem! – falou ele.
- Valeu! – falou Harry e já ia saindo da sala, quando ouviu Guida protestar indignada.
-Válter! Como você pode deixá-lo ir assim, sem mais nem menos para a casa de um amigo, que você nem sabe se existe! – protestou ela.
- Eu sei muito bem que ele existe, Guida. Comprovei isso há alguns anos. – disse ele, embora parecesse um pouco medroso quando falou disso.
Harry não esperou nem mais um segundo. Subiu as escadas o mais rápido que pôde e, quando chegou no quarto, pegou um pergaminho e começou a escrever.
Terminada a carta, Harry releu.
Rony,
Os trouxas deixaram eu ir! Mal posso esperar para chegar amanhã. Estarei esperando vocês.
Harry
Harry enrolou o pergaminho e prendeu-o no pé de Edwiges, que estava muito agitada.
- Calma Edwiges! Deixa eu terminar de prender a carta. – resmungou ele. Assim que terminou de prendê-la, a coruja levantou vôo.
Harry já estava quase pulando de felicidade quando ouviu um barulho na janela, e duas corujas entraram voando no quarto. Ele se abaixou bem a tempo e uma das corujas passou raspando pela sua cabeça.
Elas pousaram em cima da cama e Harry foi até elas para ler as cartas. A primeira ele reconheceu como a caligrafia caprichosa de Hermione.
Harry,
O Rony acabou de me informar que você também vai pro Caldeirão Furado nessas férias. Espero sinceramente que você esteja bem, Harry. Eu fiquei muito preocupada quando você começou a ignorar nossas cartas. Poxa, Harry! Nós nos preocupamos com você! Tudo bem que você anda meio deprimido e tudo e tal, mas será que você poderia deixar de descontar sua raiva na gente? Nós somos seus amigos! Estamos do seu lado! Nunca esqueça disso! Bom, eu já estou indo pra casa do Rony, eu acho que já estarei lá quando você ler esta carta e espero que reconsidere suas idéias.
Um beijo,
Mione
Harry ficou estupefato quando terminou de ler a carta. Não é possível. Hermione dizendo que ele estava descontando sua raiva neles. Ele nem estava com raiva... Só estava... Distraído. É isso! Essa era a palavra certa: distraído. Ele estava distraído demais. Só isso. Não tinha ânimo pra fazer nada, quase não comia mais, e passava o dia inteiro trancado no quarto.
E saindo dos seus pensamentos, Harry viu a outra coruja, desamarrou a carta na sua perna (percebeu que a carta estava um pouco mais pesada do que de costume), e leu.
Prezado Senhor H. Potter,
Nós temos o prazer de informá-lo que a sua vaga como apanhador está sendo devolvida ao senhor e sua proibição de jogar quadribol foi anulada. Pedimos desculpas pelo inconveniente devido às condições que a escola estava naquele momento.
Também gostaríamos de avisá-lo que o senhor ganhou a vaga de capitão do time de quadribol da Grifinória e deve começar a montar seu time desde agora. Lamento informar que as senhoritas Angelina Johnson, Katie Bell e Alicia Spinnet, artilheiras do time, terminaram o sétimo ano, portanto o senhor apenas terá que escolher os artilheiros, os demais ficam com as mesmas vagas, exceto Gina Weasley, que era a atual apanhadora do time da Grifinória.
Faça bom proveito, esperamos sua coruja até 31 de julho.
No mais tardar,
Professora Minerva McGonagall, subdiretora de Hogwarts e diretora da Grifinória.
Harry não podia acreditar. Ele... Capitão?! Ficou ainda mais feliz do que já estava e não tardou a escrever sua resposta. Depois, amarrou a carta ao pé da coruja e essa levantou vôo. Harry percebeu que havia enrolada á carta de capitão, a carta de Hogwarts, com a lista dos materiais escolar. Harry foi dormir sorrindo. Ele não podia acreditar. Teria sua vaga de apanhador devolvida e ainda seria o capitão do time! E com esse pensamento, foi adormecendo...
Sonhou que estava de volta ao estádio de quadribol e estava numa final: Grifinória X Sonserina. Ele estava sobrevoando o campo de quadribol quando vários dementadores apareceram. Quando ele ia puxar a varinha, o sonho mudou. Tudo começou a rodar. Parou quando ele estava no colo de sua mãe e ela estava desesperada. Rodou novamente. Ele ouviu um grito, um relâmpago verde e uma gargalhada alta, fria e cruel. Rodou. Ele estava junto ao espelho de Osejed, com Quirrel desenrolando seu turbante. Rodou. Ele estava na câmara secreta com Tom Riddle e Gina desacordada. Rodou. Ele estava perto do lago, com Sirius ao seu lado, e vários dementadores á sua volta. Tudo rodou novamente. Ele se viu num cemitério escuro, amarrado numa lápide onde havia escrito: Tom Riddle. Rodou. Ele estava correndo pelo corredor do Ministério da magia, seguido por: Rony, Hermione, Gina, Luna e Neville. Rodou. Estava no final do corredor noventa e sete com a profecia na mão e vários comensais á sua volta. Rodou. Estava correndo dos comensais da morte, e fugindo de Voldemort. Rodou, tudo agora estava acontecendo muito rápido. Sem querer, Neville chutou a profecia, que caiu, espatifando-se. Rodou. Harry via Sirius e Belatriz duelando, quando num misto de medo e riso, Sirius caiu sobre o véu...
Harry acordou suado e trêmulo, com a cicatriz em chamas. Não podia acreditar... Toda a sua vida resumida num segundo... Um único segundo... Era muito incrível e ao mesmo tempo muito assustador... Como isso podia ter acontecido? Será que tinha alguma coisa relacionada a Voldemort? Será que ele, Voldemort, estava perto da rua dos Alfeneiros? “Não. Isso não é possível. Enquanto eu ainda chamar aqui de casa, ele não poderá me machucar” , pensava Harry. E com esse pensamento, ele adormeceu.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!