Invasão na Ordem da Fênix!
Capítulo trinta e cinco: Invasão na Ordem da Fênix!
Foi aí que alguém entrou no quarto.
- Harry, Rony, Hermione! – gritou uma voz feminina.
- Gina! – Harry chamou. Ela correu até eles.
- Comensais da Morte! Eles estão invadindo a Ordem! O pessoal está lá embaixo tentando segurar a porta, mas tá difícil! – Gina falou desesperada.
- Voldemort não está aqui. Ele NÃO VEIO! – Harry gritou.
- TEMOS QUE IR EMBORA! – outra pessoa falou entrando no quarto. Era Helena.
- Como?
- Os Comensais estão arrumando outro jeito de entrar aqui. – Helena falou. Todos se entreolharam, apavorados.
- ENTÃO VAMOS! – Hermione falou. Iam começar a correr quando Harry os parou.
- Vamos pra onde? – ele perguntou.
- Ops! Não tinha pensado nisso! – Helena falou.
- Descemos e lutamos! – Harry falou, já se dirigindo para a escada. Helena o puxou de volta.
- Não, Harry! Você tá MALUCO, POR ACASO? Quando eles entrarem, vão matar todos, inclusive nós! – ela falou agoniada.
- Temos que tentar!
- BUM! – o segundo barulho estremeceu a casa toda.
- Será que eles conseguiram entrar? – Rony perguntou com a voz fraca.
- Não sei... – Harry falou.
- Ainda não, mas provavelmente daqui a alguns minutos, com certeza. – uma voz masculina falou atrás deles. Todos se viraram rapidamente.
- Lupin? – Hermione perguntou insegura. Ele confirmou com a cabeça e se mostrou. Estava com uma expressão muito cansada e respirava com dificuldade.
- Isso mesmo, Hermione. Sou eu. E vocês precisam sair daqui. Agora. – ele falou sussurrando.
- Mas nós vamos te ajudar! Podemos acabar com eles! – Harry falou. Lupin negou com a cabeça e foi ao quarto de Sirius, falando rapidamente.
- Vocês não podem. Têm que ir direto para Hogwarts, não sei como, mas vou descobrir um jeito, ah, se vou. Os Comensais estão bem mais inteligentes. Voldemort os drogou com um tipo de remédio super desenvolvido. Não sei como conseguiu isso, mas fez com que ficassem bem mais fortes. E se fosse vocês, olhava pela janela de novo. Eles estão acompanhados. – Lupin falou olhando o baú. Harry, Rony, Hermione, Gina e Helena se olharam e correram até a janela.
- Vampiros. – Hermione falou com a voz embargada. Gina estremeceu.
- E aranhas também. – Rony falou com a voz fraca.
- Não estou vendo a aranha, nem vampiros, mas dementadores... – Harry comentou.
- Exército completo. Ou quase. Mas ainda assim, muito eficaz. – Lupin falou se levantando com um pedaço de pergaminho seguro na mão. Ele o abriu e murmurou palavras inaudíveis. O pergaminho se abriu e mostrou o mapa de algum lugar.
- Isso é o que estou pensando? – Hermione perguntou.
- Exatamente isso, Hermione. Um mapa da casa. – Lupin falou mostrando-o. Eles estavam no quinto andar e várias pessoas se concentravam no Hall, dificultando a entrada dos Comensais. – Vocês têm tempo de sair daqui e sair pela passagem secreta que dá no...
- Quê? – Harry deixou escapar. – O senhor não vai com a gente?
- Não. Eu vou voltar pra lá e lutar, Harry. Precisam de mim.
- Também precisam de nós! – Harry falou irritado.
- NÃO! Vocês vão sair daqui, AGORA! – Lupin ordenou. Entregou o mapa a Harry.
- Mas...
- Nenhum “mas”, Harry. Siga este caminho que você consegue sair com segurança da casa. – Lupin falou indicando o mapa. – Ele vai dar direto nos fundos, no porão. Vocês saem por essa porta, – apontou para uma porta no porão. – e quando chegarem fora – Lupin pegou alguma coisa no bolso e entregou a Harry. O espelho de dois lados. – Tente me chamar. Esse caminho dura mais ou menos dois minutos. Até lá estarei vivo. Depois eu dou o resto das informações.
- Mas e se...
- Bom, e se você estiver “ocupado” e não puder falar...
- Sigam até uma rua deserta e chamem o Nôitibus. Peçam para levá-los direto para Hogwarts. – Lupin falou entregando a cada um saco cheio de galeões.
- E vocês? – Gina perguntou entristecida. Lupin sorriu e uma lágrima escapou pelo seu rosto.
- Não sei, Gina... Realmente não sei o que vai acontecer. Mas se eu morrer... – ele fez uma pausa. - Tenham certeza de que eu adorei conhecê-los e... Ensinar em Hogwarts.
- Metade do que somos hoje devemos a você. Obrigada. – Hermione falou com a voz embargada pelo choro. Lupin se virou para ela e a abraçou.
- Fico muito feliz de saber disso, Hermione. Muito mesmo. E quem tem que agradecer sou eu. Muito obrigado por tudo. – assim que terminou de falar, Lupin soltou Hermione, deu um sorriso triste e foi embora. Todos se olharam abalados e abaixaram a cabeça num sinal de tristeza.
- Vamos. – Harry falou de repente, abrindo uma porta e entrando no quarto seguinte. Todos o olharam, muito abalados para dizerem alguma coisa.
- BUM! – um terceiro barulho foi ouvido. Helena correu até a janela e soltou uma exclamação de terror.
- Precisamos nos apressar! – falou, indo até eles. – Conseguiram entrar.
- Sigam-me. – Harry chamou do quarto. Todos correram para lá e ele fechou a porta. Foi até a parede e abriu uma passagem secreta. Passaram por ela e Harry a fechou. Continuaram andando por um longo caminho.
- Para onde estamos indo? – Rony perguntou.
- Estamos indo para o porão. De lá, vamos para fora da casa e chamamos o Nôitibus, para voltarmos a Hogwarts. Mantenham a varinha na mão. – Harry explicou o plano.
- Arriscado... – Helena comentou.
- Eu não diria isso... – Harry falou sorrindo tristemente.
- E diria como? Desafiante? Sei que adora desafios... – Hermione comentou. Harry riu.
- Divertido. E perigoso... Mas um pouco de ação não faz mal a ninguém, não é?
- É... – Rony respondeu inseguro.
- Estamos quase chegando. – Harry falou ao avistar um buraco fechado. – Esperem aqui.
Ele foi até a “porta” e a abriu um pouco. Estava tudo deserto. Depois, abriu-a por inteiro e saiu. Observou tudo ao redor, sempre com a varinha na mão. Confiante de que não tinha nada de perigoso por perto, Harry chamou os outros.
- Venham! – Gina, Rony, Hermione e Helena saíram pelo buraco e Harry o trancou. Olhou todo o quarto novamente e viu uma porta que dava direto para fora da casa. Eles foram até ela e destrancaram com um feitiço. Eles já estavam saindo, quando Hermione sentiu alguma coisa pelas pernas.
- Bichento! – ela sussurrou pegando-o no colo. Ele escapuliu e correu para a sala. Hermione foi atrás.
- Hermione, NÃO! – Harry chamou-a. Ela olhou irritada para ele e nem deu ouvidos. Ele teve que ir atrás dela.
- Por que ela tem que ser tão complicada? – Rony perguntou aborrecido.
- Eu vou atrás dela. Fiquem aqui. – Harry pediu. Depois, saiu correndo atrás de Hermione e a encontrou agachada, alisando uma coisa laranja.
- Hermione! – Harry chamou. Ela se virou.
- Harry! O que houve? – perguntou assustada.
- Venha comigo, agora! Os Comensais estão vindo pra cá! – Harry explicou rapidamente. Hermione correu até ele e conseguiram chegar até o porão novamente. Rony já ia ralhar com Hermione, quando foi interrompido por Harry.
- Shhhhi! Ouçam! – ele pediu num sussurro.
- Eles vão aparecer! Têm que estar em algum lugar! – falou uma voz masculina.
- Vamos achá-los, calma! – falou outra, bem mais áspera e fria.
- Espero! Senão o mestre vai nos matar!
- Ele mata mesmo! Não o subestime, seu idiota!
- Ih... É bom você se acalmar, Malfoy! Tá muito nervosinho!
- Eu vou achar o Potter de qualquer jeito! Ele vai me pagar pela humilhação que passei! – Lúcio Malfoy falou com muita raiva.
- Eu lhe ajudarei a se vingar, Lúcio. Mas não é desse jeito que vai conseguir. Guarde sua raiva para o Potter! Somente para ele!
- Pode deixar, Rabicho, pode deixar. – Lúcio falou determinado.
- Assim está melhor... – Rabicho falou, abrindo a porta do porão. – Entra aí.
- Você primeiro, verme! – Lúcio falou empurrando-o. Rabicho olhou em volta e viu Harry, Rony, Hermione, Gina e Helena. Ele soltou um gritinho de terror.
- São eles, Lúcio! Eles estão aqui! Venha! – Rabicho gritou eufórico. Eles ouviram as escadas rangendo e logo surgiu Lúcio Malfoy. Ele deu um sorriso maligno.
- Nos encontramos novamente, Potter. Que prazer imenso!
- Pra mim não é! Ao contrário! É um grande desgosto, isso sim!
- O que é isso, Potter? Onde está sua educação?
- NO INFERNO! E É PRA LÁ QUE VOCÊ VAI! – Harry gritou. – ESTUPEFAÇA! – Lúcio desviou do feitiço, que acabou acertando Rabicho.
- Errou, Potter. Tsc, tsc, tsc... Que peninha! – Lúcio comentou sorrindo sinistramente.
- VOCÊ É DOENTE! DOIDO! – Gina gritou.
- Cale a boca, Weasley. Não pedi sua opinião. – Lúcio falou sério.
- VÁ TOMAR NO... – Rony xingou uma coisa que com certeza, não diria na frente de seus pais.
- Olha a boca suja, Weasley! O que é isso! Como pode ser tão sujo?
- Escuta aqui, O QUE VOCÊ QUER?
- ESTUPEFAÇA! – Lúcio estuporou Gina. Ela caiu nos braços de Harry.
- SEU FILHO DA MÃE! – ele xingou desesperado.
- POTTER! Eu vou logo avisando, da próxima vez, o negócio é morte. Eu mato o próximo que me xingar! Isso não é legal, sabia?
- Vai se fu...
- POTTER! AVADA KEDAVRA! – Lúcio gritou, apontando a varinha para Harry. Um momento de muita tensão. Só vira o raio verde vir até Harry. E como num filme em câmera lenta, Helena se joga na frente dele.
- NÃÃÃÃÃÃOOOOO! – grita. O raio a atinge em cheio no peito e ela cai no chão. Morta.
- Quem era essa? – Lúcio pergunta cínico. Harry, Rony e Hermione a olham, desolados.
- HELENA! – Hermione grita, e se ajoelha ao lado dela. Helena estava com os olhos semicerrados e com a boca entreaberta. Branca como gesso. - COMO VOCÊ PÔDE? VOCÊ É UM MONSTRO!
- Não dirija a palavra a mim, sua sangue-ruim imunda! – Lúcio grita com nojo.
- VOCÊ VAI PAGAR PELO QUE FEZ! – Harry grita desesperado.
- Vai fazer o que, Potter? – Lúcio pergunta cínico. Harry sorri como um maníaco.
- Vou te matar. – responde.
- Como? Um feitiço seu não mata nem uma mosca, Potter! Tente! – Lúcio diz sarcástico. Harry se enfurece.
- VOCÊ VAI APRENDER A NUNCA MAIS BRINCAR COM A VIDA DAS PESSOAS! – grita. Uma grande ventania enche o quarto. Lúcio começa a ficar amedrontado.
- O que está fazendo, Potter? O QUE DEU EM VOCÊ?!
- VOU TE MATAR! AVADA... – Harry começou. Hermione foi mais rápida.
- MORTÍFEROS! – gritou. Lúcio caiu desacordado no chão. Harry a olhou, com muita raiva.
- POR QUE NÃO ME DEIXOU MATÁ-LO? – perguntou gritando. Hermione não respondeu. Apenas foi até Gina.
- Enervate! – sussurrou. Gina acordou e olhou em volta.
- Harry? – chama, quando o vê. O coração dele amolece. Suspira aliviado.
- Gina... Que bom que acordou! – fala, indo até ela e abraçando-a. Ela fecha os olhos, mas quando abre, vê Rony segurando Helena. Ela se solta abruptamente.
- Céus! O que aconteceu? – pergunta assustada. Harry suspira infeliz. Hermione também.
- Está morta. – falou. Gina levou a mão à boca, num sinal de espanto. Seus olhos se encheram de lágrimas.
- Mas... Como... Como isso?! COMO?
- Ela se jogou na minha frente pra me defender do feitiço. Acabou recebendo-o. – Harry falou de cabeça baixa. Percebia-se que ele estava muito abalado com tudo aquilo.
- Harry... Eu sinto muito. – Gina falou. Ela já estava chorando. Ele levantou a cabeça e deu um sorriso triste.
- Não precisa disso... – falou abraçando-a novamente. – Só tenho medo disso acontecer com você também. Não quero nem pensar nisso, Gina. Tenho muito medo por você, Rony e Mione.
- Harry... Você querendo ou não, faríamos isso por você. É pra isso que servem os amigos: pra ajudar. Seja na alegria, ou na tristeza. Estaremos com você. – Hermione falou ajoelhando-se ao lado dele.
- É isso aí, Mione. Temos que alegrar esse ambiente. – Rony falou, sorrindo e se juntando a eles.
- Não agora. Precisamos sair daqui. Alguns Comensais estão vindo pra cá. – Harry falou olhando o mapa.
- Certo. Vamos. – Gina falou.
- Procurem a porta! – Harry mandou. Todos começaram a procurá-la.
- Achei! – Hermione falou, abrindo uma porta de fechadura verde, onde dava para passar somente um.
- Rony, você vai primeiro, leva o corpo da Helena, depois Mione e Gina. Eu vou por último. – Harry falou. Rony já estava indo, saiu e puxou o corpo de Helena.
- Mas... – Gina ia argumentar.
- Vamos logo! – Rony chamou do lado de fora.
- Vai! – Harry mandou, apressando-a. Ela foi. Harry olhou tudo em volta e depois passou pela porta também. Quando estavam do lado de fora, ele trancou-a e virou-se para olhar o local. Tinha grandes muros que cercavam tudo ao redor.
- Isso parece... – Rony começou.
-... Um grande – Hermione continuou.
-... Labirinto. – Harry completou, assustado.
N.a: Há! Adoro deixar meus pobres leitores muuuuuuito curiosos! É tão legal! Bom… o que não é legal é ficar recebendo reclamações a cada demora pra atualizar... Mas eu supero, eu supero... Bom, foi muito bom escrever esse cap. Só mais uma coisa: reparti ele pq achei que tava muito grande (enooooooooooorme…). Mas no próximo eu compenso! Beijos e até o próximo cap.!
Prévia do próximo cap.:
- Ele é um vampiro, os vampiros gostam de fazer brincadeiras. – Hermione comentou irritada, enquanto viravam a direita e começavam a andar reto.
- Começou... – Gina comentou entediada. Harry riu.
- Você já fica irritada por qualquer coisa, ué! Fazer o que? Oxi! Que coisa! – Rony falou, cambaleando com o peso de Helena nas costas.
- Francamente, Rony! Você está agindo como uma criança! – Hermione indagou, olhando-o perplexa.
- E eu não sou?
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