A foto de casamento



Disclaimer: Vamos lá de novo, pessoas! Nada é meu tudo é da JK e sua turma. E eu não ganho nada com isso! Nada! NADA MESMO!!!!!!!! NEM COMENTÁRIOS EU GANHO!!!!!!!!!!!!!!!!! VIU?

N/A: Eu queria agradecer muito, mas MUITO mesmo a Chriscia J. Prince, Thayz Phoenix e Lety Snape. Acho que vocês são as únicas que andam lendo esta fic. Beijos meninas!!!

A foto de casamento

Hermione desembarcou da lareira e observou com desagrado a pequena desordem em sua sala de estar. Mas isso teria que esperar um pouco. Virando-se tirou a varinha do bolso da capa de viagem e abriu o pequeno armário escondido sob o quadro, mas não sem antes conferir o relógio logo abaixo. Analisou alguns dos pergaminhos que estavam na segunda pilha e escolheu o terceiro, guardou-o no bolso da calça jeans que usava, retirou também uma pequena bolsa de contas, e colocando o objeto cuidadosamente no bolso de sua capa, fechou o quadro com um aceno de varinha.

Dirigiu-se ao hall de entrada e abriu o armário de casacos. Retirou sua capa e pendurou-a no cabide preso à porta. Seu olhar perdeu-se por um instante na madeira pintada de branco, suas íris ficaram vidradas e imersas em trevas:

- Se eu apenas pudesse... – e logo em seguida balançou a cabeça como se afastasse um inseto incômodo, seus olhos readquirindo o foco.

Hermione voltou à sala de estar com a varinha ainda em punho. Com um grande floreio fez as almofadas do sofá se realinharem perfeitamente e desapareceu com o lenço branco que conjurara mais cedo. Mais um pequeno aceno de varinha e a garrafa de vinho e a taça saíram flutuando à sua frente em direção a cozinha.

Quando adentrou o aposento ainda pôde ouvir os objetos de vidro pousando suavemente sobre a bancada da pia. Caminhou até lá e, apoiando as mãos sobre a superfície fria, fechou os olhos considerando se bebia mais um drinque ou não.

Um leve rumor ecoou em seus ouvidos, mas antes que pudesse abrir os olhos sentiu um corpo, quente e familiar, pressionando o seu contra a bancada e lábios macios roçando contra o lóbulo de sua orelha disseram:

- Que menina má! Se embebedando sozinha ao anoitecer! Tsk, tsk, tsk! Alguém poderia achar que você está mal intencionada! – Hermione sentiu os pêlos de sua nuca eriçarem-se.

Abriu os olhos, virou-se entre os braços que a capturavam e viu Rony levar o cálice aos lábios e tomar de um só trago o resto do vinho.

O barulho da taça sendo recolocada sobre a pia pareceu despertar Hermione de um transe, ela levou as mãos ao rosto do marido e puxou-o de encontro ao seu, mergulhando os dois em um beijo sôfrego. O homem sorriu contra seus lábios e partiu o contato:

- Sentiu tanto assim a minha falta? - perguntou ele, enquanto deslizava uma das mãos por suas costas e a outra pela sua nuca, enredando os dedos entre seu cabelo e puxando novamente a boca da mulher de encontro a sua para um beijo longo, profundo e carinhoso.

- Senti. – respondeu ela ao se separarem.

Encostando sua testa na de Rony, ela perguntou:

- Onde estão as crianças?

- Ainda na Toca. – respondeu ele, sorrindo divertido – Papai reuniu quase todos os seus “trezentos” netos em volta da lareira para contar estórias. Não quis estragar a diversão. – e o sorriso se tornou malicioso – E depois, isto nos dá a chance de termos a casa só para nós por algum tempo.

Hermione sorriu e fechou os olhos quando seu marido voltou a pressionar seu corpo e começou a deixar uma trilha úmida de beijos em seu pescoço. Sem se soltarem, e em tropeços desajeitados, os dois subiram os degraus que davam acesso à sala de jantar, sem nunca separar os lábios, as mãos explorando os corpos incessantemente.

Ofegantes, chegaram ao hall de entrada, onde com um movimento ágil, Rony colocou-a contra a porta do armário de casacos. Desceu as mãos em direção as nádegas da morena, massageando-as firmemente, enquanto aproximava os lábios de seu ouvido, a respiração quente fazendo-a estremecer e cerrar as pálpebras:

- Hoje você vai ser somente minha! – sussurrou ele, forçando seus quadris contra o corpo da morena para que ela sentisse sua ereção.

Hermione deixou escapar um gemido sôfrego. Tateou o peito de Rony tentando abrir os botões da camisa. E soltou um muxoxo de impaciência, pois os botões escorregavam entre seus dedos. O ruivo parou de mordiscar-lhe o lóbulo da orelha, afastou o rosto e com o dedo traçou-lhe a linha do maxilar forçando-a levantar os olhos para ele, deu um sorriso satisfeito enquanto apreciava o semblante afogueado da mulher, e disse baixinho:

- Calma! Nós temos a noite toda.

- Aaahhhh! Rony!!!! – disse ela, a expressão de enlevo sendo substituída por uma de desapontamento - Albert me mandou a pouco um bilhete pedindo que eu substitua Hermes Jorkins no plantão noturno de hoje. Parece que ele pegou uma gripe mágica.

Hermione sentindo como se uma pedra de gelo tivesse caído em seu estômago,enfiou a mão no bolso de seu jeans e retirou um pedaço de pergaminho caprichosamente dobrado. Mas o sorriso do homem à sua frente não esmoreceu, ele pegou o pergaminho e jogou-o no chão sem se quer olhar:

- Bom! Isso quer dizer que teremos que ser rápidos então. – e dizendo isto desceu as mãos até o traseiro firme da garota, erguendo-a. Hermione fechou as pernas em volta da cintura do ruivo e com um único puxão fez todos os botões da camisa se espalharem pelo chão do hall.

Rony tomou-lhe a boca com pressa e desejo, as línguas se tocaram e serpentearam dentro da boca um do outro. A camisa do ruivo foi ao chão assim que ele pisou no primeiro degrau da escada que levava ao segundo andar. As unhas dela correndo pela suas costas, deixando pequenas marcas avermelhadas, faziam seu membro pulsar dolorosamente.

Quando chegaram à metade da escada, Rony imprensou-a contra a parede e desceu os lábios por seu pescoço, sem muita cerimônia se desfez da blusa que ela usava, expondo um recatado sutiã de renda branca. Hermione apertou mais as pernas em volta da cintura dele enquanto ele capturava seu seio direito com a boca e levava as mãos as suas costas para se livrar da peça íntima.

Quando alcançaram a cama no quarto todo branco do segundo andar, Rony se inclinou e depositou suavemente sua mulher sobre os macios lençóis. Ergueu o corpo ficou a admirá-la: a face vermelha, os lábios entreabertos, os olhos escuros de desejo e a respiração entrecortada que fazia os seios fartos subirem e descerem rapidamente. Essa visão conseguiu excitá-lo ainda mais, sua calça ficando incomodamente apertada.

Hermione sorriu maliciosa, ao ver os olhos claros do homem cheios de desejo. Levantou-se e beijando seu abdômen, levou as mãos até a calça retirando-a e acariciando o membro latejante sob o tecido da cueca branca.

Rony grunhiu alto e lançou-se sobre ela, sugando um de seus mamilos enquanto rolava o outro entre o polegar e o indicador. Ela arqueou o corpo e ele aproveitou o movimento para beijar cada centímetro de pele entre os seios e o cós da calça, que foi rapidamente removida. Ele gemeu ao tocar a calcinha úmida, e puxou-a usando os dentes e as mãos. Quando se livrou da peça separou as pernas da morena forçando-as contra o colchão, e enterrou a cabeça em sua intimidade aspirando e provando, deliciado, o gosto da excitação dela.

A mulher não pode se conter, quando a língua de Rony começou a massagear gentilmente seu clitóris, ela agarrou os lençóis e soltou um gemido rouco. Abrindo mais suas pernas, ele se posicionou entre elas e deslizou vagarosamente o pênis para dentro de seu sexo encharcado de excitação e saliva. Quando ele se enterrou totalmente nela os dois pararam, a respiração suspensa, tentando readquirir um pouco de controle e aproveitando ao máximo aquele contato tão íntimo. Hermione então puxou Rony de encontro ao seu corpo e beijou seus lábios rudemente enquanto ele começava a imprimir um ritmo gentil, porém profundo, à penetração.

As mãos deles passeavam sobre os corpos, sem se deter em um lugar específico, como se quisessem sentir cada milímetro da pele um do outro. Quando Rony tomou novamente um de seus seios com a boca, ela pode sentir seu útero se contrair e uma onda de calor emanar de seu baixo ventre. Uma vaga atordoante varreu tudo do cérebro de Hermione, e a única coisa que ela pode sentir foi o gozo quente de seu marido despejando-se dentro dela.

Rony retirou-se de cima de do corpo dela e deitou-se ao seu lado tentando controlar a respiração descompassada. Ela virou-se e pode ver o rosto sorridente e os olhos azuis e puros que emanavam um amor infinito. Se ela pudesse se perder para sempre nesse amor que vinham dos olhos dele, não precisaria de mais nada para calar a sua dor e a sua culpa, silenciar suas necessidades. Aqueles olhos que nunca perderam a pureza a protegeriam de seus fantasmas. Mas isso era impossível. – pensou - Ela não podia mantê-los para sempre olhando dentro de seus como agora.

Ela sorriu de volta para Rony e o abraçou aconchegando a cabeça em seu peito, aproveitando a sensação de bem estar e proteção, disse:

- Eu te amo!

- Eu te amo muito! – sussurrou ele em resposta, enquanto acariciava os cachos da morena.

Vários minutos depois, quando suas respirações se acalmaram e uma indolência gostosa começou a invadi-los, Rony se levantou:

- Preciso buscar as crianças. Fred e Jorge estão hospedados n’ A Toca e não sobrou espaço para uma agulha lá! – disse ele enquanto começava a se vestir.

Hermione não pode conter um risinho divertido: Fred e Jorge com as esposas e mais dois pares de gêmeos de cada casal perfaziam um total de doze pessoas. A casa devia estar explodindo de tão cheia.

- OK – respondeu ela, também se levantando – Eu preciso ir trabalhar e gostaria de dar um beijo nas crianças antes de sair.

Rony estava parado em frente ao guarda roupa que ficava a um canto do quarto, abotoando a nova camisa que acabava de vestir, quando sentiu o corpo nu da mulher envolvê-lo, procurando seus lábios num beijo apaixonado e sensual.

- Você me deixa louco, sabia? – sussurrou ele. Hermione sorriu e se afastou indo em direção ao banheiro do quarto.

- Volte logo! – respondeu virando-se e piscando marotamente para ele antes de fechar a porta do banheiro.

Hermione tomou um banho rápido, enrolou-se em seu macio roupão e dirigiu-se a penteadeira antiga no quarto, parando no caminho para recolher sua varinha que estava caída no chão. Sentou-se no banquinho estofado e acenou com a varinha para porta olhando divertida quando a camisa de Rony entrou seguida pelos botões.

Voltou-se para a penteadeira e bateu, suavemente, com a ponta da varinha em uma caixinha prateada que estava sobre o móvel, esta se abriu e saíram voando dela linha e uma agulha que começou a reparar os estragos da roupa. Seus olhos se desviaram para a moldura, também prateada, ao lado da caixinha, e ela viu-se vestida de noiva ao lado de Rony, sob uma chuva de arroz que não parava de cair. Pegou carinhosamente o porta-retrato e aproximou-o do rosto. Os olhos brilhantes e os sorrisos largos dos ocupantes da foto bruxa fizeram-na suspirar. Ela ainda podia sentir, agora, a mesma sensação de alegria e esperança que sentira naquele dia.

- Se você pudesse entender! – disse ela para a foto.

Deu um suspiro resignado, recolocou a moldura no lugar e voltou-se para o espelho tentando domar seus cachos com um pouco de poção alisante.

Colocou o uniforme verde-claro dos curandeiros do St. Mungus e desceu as escadas a tempo de ver Molly desembarcar da lareira com Rosa adormecida em seus braços:

- Olá, Molly! Como está?

- Ótima, querida! Só um pouco atarefada com tanta gente em casa.

Hermione encarou os olhos castanhos de sua sogra. Ela sofrera tanto, até perdera um filho durante a guerra, mas não havia uma sombra sequer de tristeza ou mágoa ali, havia somente um amor cálido que emanava em grandes ondas e envolvia todos à sua volta. E isso sempre a surpreendia. A curandeira retribuiu o sorriso de Molly e acariciou os cabelos ruivos e encaracolados da filha que estavam espalhados pelo ombro da Sra. Weasley.

- As crianças deram muito trabalho?

- Que nada! Perto dos gêmeos eles são uns anjinhos! – respondeu ela se referindo aos gêmeos “netos”, enquanto Rony saía da lareira com um Hugo muito sonolento em seus braços.

- Mamãe!?! Você vai trabalhar de novo? – perguntou o garotinho, enquanto esfregava os olhos inchados de sono.

- Sim querido. Eu tenho que ir. Mas eu prometo que amanhã vamos passar o dia todo juntos. Quem sabe fazer um piquenique e até visitar novamente seus primos, se a vovó deixar. – respondeu ela, acariciando a pele muito branca do rosto do menino.

- Vocês são sempre muito bem vindos, Mione, e sabe disso! – respondeu Molly – Agora eu vou colocar esta mocinha na cama, porque ela está muito pesada.

- Ela deixa! – empolgou-se Hugo – Papai, você vai também?

- É claro garotão! – disse Rony enquanto com uma mão despenteava os cabelos muito pretos e lisos do menino.

- Querido eu tenho que ir! – disse ela para o filho enquanto consultava o relógio de pulso. – Oh Morgana! Já são dez horas! Eu estou atrasada! – e completou – Rony, despeça-se de sua mãe por mim.

Hermione beijou o filho e foi até armário de casacos onde pegou sua capa, conferiu o conteúdo dos bolsos e voltou à sala. Encontrou Hugo adormecido com a cabeça apoiada no ombro de Rony. Ela depositou um beijo carinhoso nos lábios do marido:

- Tchau meu amor! – disse ela bem baixinho.

- Até logo! – respondeu ele, com um sussurro e um sorriso.

A mulher rumou até a lareira, pegou um punhado de pó de flu, lançou nas chamas e disse:

- Consultório de Hermione Weasley, hospital St. Mungus!

Entrou nas chamas e antes de começar a girar vertiginosamente ela pode vislumbrar Rony, de pé com Hugo nos braços, e uma expressão de amarga decepção estampada no rosto.

___________________________________________________________________

Nota da autora: Eu gostaria de lembrar as ardorosas fãs de SS/HG (como eu) que o uso de maldições imperdoáveis é terminantemente proibido pelo ministério da magia! Então por favor: NÃO ME MATEM!!!!

Agora falando sério: COMENTEM POR FAVOR!!!!!!!!! Nem que seja pra dizer que esse capítulo tá horrível! (Coisa que eu sinceramente concordo!)

Beijos da Bella

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.