Problemas simples e indiscutív



p>Problemas simples e indiscutíveis problemas

Alguma vez você sentiu-se como se o mundo estivesse realizando um complô contra você? Foi assim que eu me senti nesta terça-feira. Acordei atrasado para o primeiro período de transfiguração. Sírius desta vez não me acordou. É claro que o jeito carinhoso de Almofadinhas não era o que eu imaginava, mas ele poderia ter, pelo menos, me dado um empurrão, ou algo do gênero.


Desci correndo para a aula, onde encontrei uma sala lotada e uma professora com um olhar insatisfeito:


- Senhor Potter, poderia explicar o seu atraso? - bradou ela.


- Na realidade Professora - falei- não poderia, quer dizer..... (disse ao perceber o olhar penetrante que esta me mandou) - dormi demais.


- Bem senhor Potter, o aconselharia a comprar um despertador, ou se quiser, transformá-lo em um - disse ela. - siga para o seu lugar calado.


- Mas se a senhora me transformasse em um relógio, quem pegaria o pomo para a Grifinória e lhe traria a taça? - perguntei, em meio as risadas dos meus colegas.


Como resposta tive um olhar seco e profundo. Abaixei a cabeça, a olhei e segui, envergonhado para o meu lugar. Sírius estava com uma expressão realmente feliz de ver a minha gloriosa entrada em sala de aula.


- Você poderia ter me acordado Sírius - cochichei para Almofadinhas.


- Mas ontem o meu caro Pontas não gostou da ajuda que eu lhe dei. - zombou Sírius.


- E para acordar você precisa jogar água no meu rosto? - retruquei


- Não, mas como você não gostou do meu presentinho achei que acordaria sozinho - falou Sírius.


Em meio a nossa discussão ouço uma professora Mcgonagall realmente aborrecida.


- Senhor Potter! O Senhor chegou atrasado e agora atrapalha o aprendizado do Senhor Black! 10 pontos a menos para a Grifinória.


Isso é um absurdo, pensei. Mas, o que eu pensava não importava para a professora Minerva. Esta continuou com a sua aula sem mais interrupções.


Depois de transfigurações tivemos o almoço. Eu parecia o Pedro, não agüentava mais um minuto, estava faminto. Descemos para o salão comunal. Ele estava lotado. Não deixei de perceber que quando entramos todos olharam para os famosos marotos, é claro, seria pretensão demais de minha parte dizer que Lílian Evans olharia para mim, mas me fiz notado.


- Bom dia Evans! - exclamei com um tom muito carismático.


- Potter, porque não me deixa em paz? - retrucou ela.


Eu simplesmente não a entendo, eu não fiz nada! Lílian Evans com certeza não é uma garota normal, mas foi logo por ela que eu fui me apaixonar, nem tudo é perfeito, não me deixei abater pelo aquele nada caloroso bom dia e disse:


- Evans, só estou sendo educado com a garota mais linda de toda Hogwarts! -disse e sorri.


- Potter, para quantas garotas o senhor arrogante disse isso?


- Não sei - Respondi - mas se eu encontrá-lo eu pergunto. - disse num bem sarcástico.


- Olhe no espelho Potter, assim você o encontra - disse a garota.


Nesse instante passei as mãos nos meus cabelos, sempre que estava nervoso passava as mãos nos cabelos, um hábito que me rendeu uma surpresa nada agradável.


Dito isto, Evans pegou um pote de sopa que havia em nossa frente e “gentilmente” jogou no meu cabelo.


De um instante para outro perdi completamente a fome e levantei-me, com uma expressão nada feliz. A minha terça -feira estava tão ruim, se não pior, que a segunda. Havia me atrasado para a aula e agora estava com o rosto e o cabelo completamente ensopados graças a Evans!


- O que foi pontas? - perguntou Remo


- Evans - disse um Sírius quase se engasgando de tanto rir.


- Não tem graça! - exclamei


-Claro que tem Potter - disse Snape, que passava pelo corredor - não é sempre que vemos o glorioso Tiago Potter neste estado.


Sírius levantou-se e olhou para o Ranhoso.


- Você não tem permissão de rir Ranhoso. Se bem que para você essa técnica seria muito boa, talvez diminuísse a oleosidade excessiva do seu cabelo.


Eu e todos ao redor caímos na risada, com a exceção, é claro, de Lílian Evans.


- Potter como você pode ser tão arrogante!! - -gritou ela - mesmo com uma sopa em seu cabelo você consegue humilhar os outros!


Não cheguei a tempo de responder as atrocidades da Evans. Professora Sprout mandou que nós saíssemos dali e me aconselhou um banho.


Como a Evans tem a grande capacidade de me deixar louco! Se não é por sua beleza, é por ela me ignorar e me odiar ou por ela falar tantas mentiras!


Está certo que eu e o Ranhoso não nos gostamos, mas desta vez eu não havia feito absolutamente nada!


1o: Snape é que viera zombar de mim;


2o: Foi Sírius que zombou dele


E 3o: se o meu cabelo estava com sopa a culpa era totalmente dela.


Eu e os meus caros amigos, os únicos que me entendiam, subimos discutindo como podíamos nos vingar do Snape, não contei para eles o que pensei sobre a Evans, eles certamente iriam rir do grau de desespero em que eu estava em relação a ela:


- Nós podíamos inchar ele e deixá-lo no ar por todo o dia pelado - disse Pedro


- E Dumbledore descobre e nos expulsa - falou Sírius - devíamos dar a ele de comer para a lula-gigante, mas o único problema seria a grande indigestão que a coitada da lula teria.


Almofadinhas deu sua costumeira risada, que mais parecia um latido.


- Pontas, toma um banho logo, você começou a cheirar mal - disse Remo


- Esse é o cheiro do amor - disse Sírius - por isso que eu nunca vou me apaixonar.


Todos rimos com o comentário de Sírius e eu me dirigi ao banho.


Depois tivemos aulas de defesa das artes das trevas e por fim o pior do meu dia, detenção com Ranhoso.


Ambos nos olhamos com rancor e ódio.


- Bem - eu disse, tentando parecer indiferente a presença do Snape - o que temos que fazer?


- Se o maravilhoso Potter não percebeu, esta sala está cheia de furúnculos.


As coisas já não estavam boa, acordei atrasado, levei um balde de sopa da Evans, literalmente, e agora ia limpar furúnculos nas masmorras com o Ranhoso!


- Mas como vamos fazer isso? - perguntei, tentando e não conseguindo, parecer calmo.


- Nossa, o senhor apanhador irá usar as suas mãos para algo útil! - desdenhou Snape.


- Algo útil seria lavar o seu cabelo, mas como não vejo água aqui, os furúnculos servem. - falei.


Neste momento enchi a minha mão com uma gosma verde extremamente mal cheirosa, mas parecia perfume perto do Snape, e joguei em cima dele. Como capitão do time da Grifinória, tenho muita força nos braços, não sendo arrogante, é claro. A gosma atingiu Snape no rosto.


Assim esse tentou jogar em mim também.


- Essa é para você Potter, talvez assim abaixe esses seus cabelos ridículos!


Real mente Snape é muito burro. Vejamos, ele tentou jogar gosma em MIM, Thiago Pottet! Mas eu estava preparado! Levei a minha varinha a mão e estuporei esse estúpido! Quem era ele falando em cabelo!
Snape estava desacordado no chão quando Flint invadiu a sala, aos berros.


- O que está acontecendo aqui? - bradou ele - O garoto está desacordado! E você, moleque, o que fez?


- Bem, na realidade, sabe como que é...... Nós tivemos uma amistosa conversa, na qual resultou esse pequeno acidente. - tentei parecer simpático, mas Flint não estava para conversa.


- POTTER!!! Dumbledore saberá disso, pode estar certo! Agora acorde esse imprestável e vão ao trabalho, e outra coisa, se usarem um pingo de magia, resultará em mais um mês de detenção.
Realmente imprestável é uma palavra que define bem Snape. Algo sem utilidade, sem importância, entretanto, naquele momento, eu não podia admitir, mas ajuda dele seria indispensável.


- Snape - chamei - Snape. Acorde, temos que limpar isto aqui antes que Flint volte.


De um jeito meio desengonçado e estranho, de um jeito “Ranhoso”, Severo Snape levantou-se e sem mais nenhuma palavra limpamos toda a masmorra, num silêncio que, posso dizer, fora o barulho mais ensurdecedor que eu já havia ouvido.


Chegando a Grifinória, sentei em um sofá e fiquei em silencio, pensando. Como a vida de um adolescente poderia ser tão complicada?


Como que uma garota poderia enlouquecer tanto a gente? E como até mesmo os seus amigos poderiam se mostrar tão complicados? Em meio a meditações e pensamentos conturbados, como tudo ao meu redor, exceto eu, é claro, poderia dar tudo errado? Como tudo para mim dava errado?


Talvez houvesse um complô impedindo este pobre garoto de viver sem preocupações.Me deitei e fechei os olhos. Não esperava o sonho vir, esperava sim, mudanças.


Esperava que a Evans deixasse de ser tão auto-suficiente e que Snape e Flint morressem em algum acidente, ou pelo menos, parassem de perturbar a minha pobre vida.

N/A: Gnt desculpa a demora! Espero q gostem d e aguardem os próximos vao vir bm + rapido!!!!! bjus!

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