O Diretor Júnior




Esse capitulo é como uma prévia para o capítulo 6, por isso é muito importante ler ele, se não não vai entender o resto da história.

Boa leitura.
e obrigado pelo prestigio

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Ao entrarem no salão, puderam contemplar a graça daquele céu encantado, que agora refulgia um lindo brilho dourado, o sol resplandecera com tudo naquela manhã.
Eles se separaram ao chegarem à mesa da Grifinória, Alvo, Tomas e Melissa se sentaram juntos, defronte para Rosa, que conversava animadamente com Zac Scratchin.
Eles estavam na metade de uma torta de rins, quando Minerva Mcgonagoll entrou no salão com um ar imponente em seus olhos, suas vestes pareciam flutuar à medida que ela iria andando.
Melissa percebeu, como Al também percebeu, que algo iria acontecer.
Foi dito e feito, ou melhor, pensado e acontecido.
Um grupo de bruxos com rostos marcados pela experiência, adentrou as portas do salão quando McGonagoll já se acomodava na cadeira ao centro da mesa dos professoras.
Aqueles bruxos e bruxas olhavam, vasculhavam é uma palavra mais apropriada para a atitude deles, o salão inteiro, a cada rostinho eles franziam mais a testa, em sinal de avaliação.
- Queridos alunos de Hogwarts, tenho o prazer de anunciar, que hoje à noite daremos inicio à seleção do diretor (a) Júnior desta escola.
Houve um breve silencio quebrado por palmas se vigor, a não ser pelos alunos mais velhos.
- O que ela quis dizer com isso? – Tom queria tirar sua duvida com uma resposta de Alvo.
- Sabe aquele aviso fixado no quadro de avisos que vimos hoje de manhã? – Vendo a cara de Tom – aquele que os alunos do sexto e sétimo estavam vendo em bandos! – Agora Tom chegara num entendimento.
- Sei, que é que tem ele?
- Então, hoje a noite vai começar uma espécie de seleção para escolher o diretor – foi interrompido por um hen-hen de Melissa e Rosa. – ou diretora – corrigiu Al, num olhar ligeiramente rápido nas garotas. – Júnior da escola.
- Ah, entendi, mas o que vai ser a seleção? – Introduziu Tom mais uma duvida na conversa.
- Isso ela não falou, mais acho que nós não temos chance nenhuma, se o veteranos participarem, - Melissa agora deu sua opinião.
- Não acho, pois na nossa idade,, meu pai e o pai e a mãe de Rosa, passaram por um cachorro de três cabeças, se safaram de visgos do diabo, se livraram de chaves voadoras, disputaram um jogo de xadrez vivo, onde as peças eram eles, usaram a lógica num caso de vida ou morte e por fim, meu pai enfrentou Voldemort encanado num professor de Defesa contra as artes das trevas. – Falou Alvo num tom calmo.
- Er..., eu tinha me esquecido desses detalhes, mas mesmo assim, se forem escolher pela experiência, ou por conhecimento, eles ganham.
- Mas se for por desempenho, coragem, astúcia, e vontade de aprender coisas novas, acho que nós temos mais chances, eles já estão cansados de estudar. – Tom agora estava por dentro do assunto.
- Vamos ver.
- Dando mais explicações, a cada ano teremos um diretor e um vice, sendo o diretor maior de 15 anos e o vice menor de 15 anos...- McGonagoll falava com sua voz enérgica sobrepondo-se à dos alunos eufóricos.
- Viu só, somos inexperientes, por isso só podemos ser vice-diretoras – Agora o hen-hen vinha dos garotos – e vice-diretores. – corrigiu Melissa risonha.
- Mas já é algo, não? – Se contentou Zac.
- Bem, pelo menos poderemos conceder pontos para a nossa casa – Tom disse pensativo.
- Eu acho que isso não vai acontecer. – Rosa disse sabiamente.
- É, eu também acho que McGonagoll não seria tola de deixar os estudantes distribuírem pontos assim.
O balburdio no salão recomeçou, todos estavam interessados em se perguntar o que seria a tal seleção, será que aqueles bruxos escolheriam o mini-diretor, ou será que era o chapéu , como na seleção das casas no dia anterior?
Como o alvoroço recomeçara, Mcgonagoll teve que expelir fagulhas da ponta de sua varinha para que os alunos dessem atenção a ela.
- Bruxo maiores de 15 anos, e que queiram se candidatar a eleição, devem escolher seus vices, lembrando novamente, menores de 15 anos, e entregarem seus dados para a professora de duelos, Thais Shinayder.
“Só mais uma coisa, candidato e vice, devem ser da mesma casa, não permitiremos exceções” Acrescentou McGonagoll, como se de um momento para o outro, os grifinórios fossem chamar os sonserinos para uma parceria, e melhor, como se essa parceria fosse dar certo.
Como um vento impetuoso, os alunos mais velhos da Grifinória, correram e se ajuntaram num canto da mesa, onde Alvo pode ver que seu irmão estava sentado, e prorromperam em perguntas.
- Faz parceria comigo Tiago, por favor...
- Não, faz comigo, eu te dou 10 galeões...
- Eu te dou 20 galeões e 9 nuques...
- Calma gente, deixem seus pedidos com o Bruninho aqui – Tiago apontou para o menino ao seu lado – e eu analisarei suas propostas e hoje a noite falarei com quem eu vou fazer a parceria.
Os alunos mais velhos com certeza achavam Tiago popular o bastante para poder ganhar a tal seleção, seja lá o que ela fosse.
Outros alunos , do quarto ou terceiro ano, também estavam sendo convidados, provavelmente faziam parte do clube do Slug, ou eram do time de quadribol, ou até mesmo poderiam ser craques no clube de duelos.
Porém ninguém do prime rio ou segundo ano, estavam sendo nem ao menos notados pelos alunos veteranos, até que um aluno moreno, alto, ombros largos, cabelos estilo porco espinho, bem bonito até, na opinião das garotas, chegou em Alvo e disse:
- Oi, você é Alvo Potter não é?
- Hum... É, sou sim.
- È que, eu queria saber se você, sei lá, gostaria de fazer parceria comigo?
- Ah, o quê? – Se Al visse sua expressão no espelho, tomaria um grande susto, com a sua cara de susto.
- Você é o capitão do time da Grifinória, não é? – Melissa, como sempre, se intrometeu na conversa do aluno com Alvo.
- Sou sim – Ele respondeu Melissa, lhe dando um olhar cativante, que a deixou muda – Mas, e ai Alvo, você quer ou não? – Ele voltara seus olhos para Alvo.
- Ah, sim, claro, quer dizer... – Alvo pensou “Ainda não sei quem é ele, como posso aceitar algo assim?” – Quem é você mesmo?
- Oi? Ah, desculpe, meu nome é Marlon Deleon, estou no sexto ano, e não querendo me gabar, sou um excelente artilheiro.
- Eu preciso pensar um pouco, nem te conheço direito, e...
- Tudo bem Alvo, pense o tempo que quiser, só não passe de hoje, esta bem?- Marlon disse risonho, o que deixou Mel, mais caída ainda mais por ele, e saiu, com a resposta “Pode deixar” de Alvo.
O aluno saiu andando com um gingado cativante, e Mel ficou olhando sonhadoramente, sendo despertada pela pergunta de Alvo.
- E ai, o que vocês acham?
- Olha, na minha opinião... ACEITA LOGO!!! – Mel disse num estado de êxtase e euforia.
- Não é por esse caminho Alvo – começou Rosa a aconselhar. – Você tem de saber quais os interesses desse Marlon, e se ele também admira o Tiago, e só quer pregar uma peça em você.
- Você tem razão, mais que ele é um gato, isso ele é! – Disse Mel, num sorriso de admiração.
- Mas o que eu procuro, não é beleza – Alvo retrucou com certa ignorância – e sim competência da parte dele, e depois eu não quero entrar em nada que o meu irmão esteja disputando.
- Porque você tem medo dele – Rosa fez uma afirmação para instigar Alvo a entrar na disputa.
- Eu não tenho medo dele!
- Então prove! – Tom, Rosa, Mel e Zac bradaram em coro.
- Tudo bem, eu vou agora mesmo procurar esse tal Marlon Deleon para dizer que eu aceito participar com ele. – Alvo estava escarlate de raiva, ele não queria participar do torneio para não piorar a situação com o irmão, mas também não queria que os seus amigos achassem que ele era mentiroso.
Ele se levantou e marchou em direção ao final da mesa, onde agora só se encontrava Marlon e Victoire.
- Oi Marlon.
- Oi, e ai, já pensou?
- Já sim, eu participo com você. – a voz de Alvo era idêntica a de quem tinha perdido a guerra.
- Ah, então você vai participar da seleção para DJ Alvo? – Victoire se mostrou interessada.
- Acho que vou sim, e você? – Ele conversava com muito desânimo.
- Vou também, mas ainda não achei um par, como meu amigo aqui – deu um tapinha nas costas largas e fortes de Marlon – escolheu um aluno do primeiro ano, acho que vou escolher também, por que não a Rosa? – Ela pareceu pensar por alguns breves segundo e concluiu – Se ela aceitar, o meu par vai ser a RO-SA! – Ela sublinhou a ultima palavra.
- Perfeito, assim eu não entro nessa, sozinho – Aliviou-se Al por alguns segundos, quando uma duvida invadiu a sua cabeça – Mas afinal, o que o Diretor Júnior faz, e o Diretor Júnior vice?
- Bom – Disse Marlon dando uma pausa - ninguém sabe, mas com certeza tem seus privilégios. – Marlon disse num sorriso moleque.
- Mas também tem suas ocupações, deve ser como monitor, tem privilégios e deveres. – Victoire fez o sorriso do belo rosto de Marlon sumir.
- Bom, eu acho que já vou indo.
- Então posso dar o nosso nome para a Profª.Thais Shinayder? – Marlon sabia a resposta, mas queria apenas uma confirmação.
- Pode sim.
- E qual é o seu nome completo? – Marlon perguntou enquanto puxava de sua mochila uma pena, aparentemente encantado, pois se mexia como um peixe fora d’água.
- Alvo Severo Potter Weasley. – Alvo entoou como se tivesse decorado.
- Ah é, você é primo da minha amiga aqui, não? – agora era a vez de Marlon dar um tapinha nas costas de Victoire, onde era coberta por fios acobreados e brilhantes como seda.
- Sou sim – Alvo deu um sorriso amarelo para Victoire.
- Então hoje a noite, sente-se perto de mim, pois se der tempo, planejarmos alguma coisa para a seleção.
- Pode deixar...E se não se importam, vou terminar minha torta de rins – Disse Alvo se retirando com uma aceno de cabeça de Victoire e Marlon. “Os dois bem que poderiam formar o casal ‘Garota e Garoto mais belos de Hogwarts’ é, porque não?” pensou Alvo ao ver os dois de longe conversando alegremente.
- E ai? – Melissa quis saber.
- E ai o quê?
- Como foi?
- O quê?
- O que o gat... que dizer, o Marlon falou com você?
- Ah, isso, bem, ele disse que é para eu me sentar ao lado dele hoje a noite, para podermos fazer umas coisas se der tempo! – E estranhando o olha de Mel, logo tratou-se de explicar melhor – tipo umas táticas para a seleção.
- Ah bom, é, acho que isso é bom, se for uma tarefa, como no Tribruxo, vocês podem fazer uma combinação, da sua inteligência com a experiência dele.
- Hum, é, isso é bom! – Concordou Alvo sem entusiasmo nenhum, para ele tanto fazia ganhar ou não daquilo.
Passados alguns minutos em silêncio, alvo sentiu uma respiração ofegante atrás de sua nuca, como sempre, era Tiago se exibindo.
- Tive que correr das propostas que recebi para vice-diretor Júnior, ao contrário de você, “né” maninho. – O garoto exibia um largo sorriso, que deu a impressão de que usava dentaduras e que elas saltariam para fora da boca, mas não era nada engraçado.
- Pois é, eu não preciso correr, pois já tenho um par, sabe?
- J-já tem um p-par? – O sorriso de Tiago se desmanchara, ele não acreditava que um aluno do quinto pra cima, fosse preferir um aluno do primeiro e não do terceiro ou quarto.
- Pra você ver, nem todos te acham o melhor! – Alvo percebeu qual era o ponto fraco do irmão, e não deixaria aquele momento passar por entre seus dedos por nada naquele mundo.
- Hoho, só pode ser um louco, deixe-me adivinhar, o seu par é – Ele franziu a testa numa imitação perfeita de um trasgo montanhês – já sei, o Emerson Finfly, aquele garoto do quinto, que não sabe nem diferenciar um gigante de um anão. – Ele caiu na gargalhada, aquela que lembrava a gargalhada fria e sem compaixão do Lord das Trevas.
- Para o seu desgosto, não, o Emerson Finfly não é o meu par, mas se fosse também, não ia ser da sua conta, ou ia?
Tiago ficou sem palavras com a resposta bem dada de Alvo, enquanto as pessoas que estavam por perto fixavam os olhares nos dois observando a discussão.
- Então quem é o seu par.
- Adivinha.
- Alguém com sana consciência não escolheria você, e sim a mim.
- Não acho que Marlon Deleon tenha a cabeça em estado crítico. – Alvo estava se divertindo com aquilo.
- Marlon Deleon? – Tiago perguntou, seus lábios se contraíram o máximo possível, e suas sobrancelhas se juntaram como se fossem apenas uma linha grossa – O capitão do time da...
- Isso mesmo, capitão do time da grifinória, vejo que quadribol é a única coisa que você entende não é?
Tiago saiu pisando forte, aquela informação o deixara atordoado, porém Alvo estava bem mais disposto a participar do que quer que fosse, dês de que deixasse o irmão assim, ele não queria o mal para Tiago, apenas que ele percebesse que popularidade não é tudo na vida.
- Acho que esse ai só vai aprender a ser humilde quando Voldemort ressuscitar. – Melissa fez um comentário que fez Tom perder o apetite.
- Acho que eu vou andando, já comi o suficiente. – Tom estava bem assustado, e desconfiado.
Um rapaz estranho chegou perto dos alunos e perguntou a Tom.
- Você é Tomas Servold Darking?
- Sou sim, por quê?
- Quer fazer par comigo hoje à noite?
- E quem é você?
- Pegue isto – o garoto entregou um papelzinho na mão de Tom, que já ia abri-lo – Não, aqui não, leia isto quando estiver sozinho. – e saiu.
Zac, Rosa, Al, e Mel, ficaram olhando o garoto sair em direção à mesa dos professores e cochichar no ouvido do Prof. Darking.
- Vamos Tom, abra isso logo – Alvo incentivava Tomas.
- Mas ele... “tá” bom, eu vou abrir, mas não contem a ninguém o que está escrito.
Eles fizeram um aceno de cabeça que deu a entender que eles não diriam nada a ninguém.
Tom abriu o bilhete que dizia assim:

Oãssim na áraduja ossi, etieca, ilhocse meuq eu iof oninem o.

P.D.

Ps:Trás é frente.

Ninguém entendeu nada naquele bilhete, somente Tom parecia entender, mas não dizia nada a ninguém pois P.D. significava Paul Darking, ou seja, seu pai estava querendo que Tom participasse da seleção para um diretor-Júnior.
- Não entendi nada, isso está muito estranho, se e fosse você não aceitava não.
- Se ninguém me chamar acho que vou aceitar sim, por que não, e afinal, o que ele pode fazer comigo, estamos cercado de bruxos poderosos, e eu sou amigo do filho daquele que venceu Voldemort, e amigo da filha dos dois melhores amigos de Harry Potter.
- É Tom, mas...
- Mas o quê?
- É que esse garoto pode ser perigoso.
-Tudo bem, mas, vai ser uma escolha difícil, porque eu quero participar desta seleção.
- É mais, eu vou ser a única que não vai participar.
- Melhor assim, bom que a gente não entra em competição.
- É você tem razão. – Disse ela com um sorriso amarelo, pois no fundo ela queria provar a todos que era a melhor.
Todos terminaram o almoço, até Tom que havia perdido a fome voltou a comer, e foram para mais uma aula, agora de Poções.
Eles desceram escadas e Mel pode perceber que deviam estar por baixo do lago, pois estava muito frio, úmido e escuro, aquela era a antiga masmorra que o ex-diretor Snape usava.
- Bom, quem é o professor de poções mesmo?
- Eu não sei, não prestei atenção ontem, mas acho que é professor novo, porque o antigo, Horácio Slughorn morreu ano passado durante uma aula de feitiços mortais. – Melissa respondeu à pergunta de Ana Argus
Eles esperaram o restante da turma chegar para entrarem na sala da aula.


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espero que tenham gostado,

leiam o proximo capitulo,

Escolhas dificeis, esse vai ser muito legal, e vai ter ação.


bjoos
Marlon Deleon

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