Nem tudo é o que parece ser
N/A: Song <ô/ Olha, há diversas passagens de texto por aí, algumas a Lily narra, outra eu sou a narradora, espero que gostem, pois eu me empenhei bastante para ficar de um jeito bem marcante.
Meu degenerado nome é Lílian Evans, me desculpe por esse desprazer. Então quais são os motivos de uma pessoa se odiar tanto assim?
1° Por ser estúpida demais da conta.
2° Por acreditar em alguém que nem conheço direito
3° Por eu ter saído com ele. Por mais incrível que pareça, eu acho que estou feliz.
Não entendeu? Haha, nem eu. Mas eu estou revoltada, de verdade. O motivo dessa revolta é uma questão bem simples. Todo mundo é, será ou já foi corno. Isso é fato. Para bom entendedor essa frase basta.
Não direi melhores ou maiores detalhes Estou com vontade de me enforcar naquele pé de... O que é aquilo afinal? Mas enfim... Eu quero fazer justiça a esse chifre gigante. Sabe por que gigante? Porque faz UM mês inteirinho que ele está saindo com aquela ordinária. Bom, o primeiro passo é: mudar meu guarda roupa. Que pena. Adeus roupas descentes. Bye, nos vemos num futuro próximo.
–Ora, vamos modificar essas saias que vem até o joelho. [...]
-Agora sim! – eu sou um gênio, agora elas vêm até a metade da coxa. Nada mal para uma menina como eu. Agora vocês devem estar se perguntando, cadê as suas fiéis amigas?
Conto-lhe com prazer, a Lene está dando corda para o Sirius se enforcar, se vocês me entendem (6) e a Dorcas está dando de boa moça, que não é, para o Remo.
Imagina a confusão que aquelas duas não estão fazendo. Então vocês devem estar se fazendo outra pergunta, por que elas não estão me apoiando? Na verdade elas não sabem da última do Amos, se não já teriam mandado-o para a Ala Hospitalar.
E se você não fez essas perguntas... Eu respondi do mesmo jeito, algum problema?! É, eu estou de TPM, tudo de bom né? Agora nós vamos para os planos maquiavélicos, nós eu digo, eu crio os planos e vocês os verão em ação. Agora, as jeans. Hum... Acho que se eu usar um tênis e fazer de algumas calças alguns shorts serei eternamente justiçada (?), não que eu esteja querendo me gabar, mas minhas pernas são um pedaço de mal caminho...
[…] Visão de James
Três meses atrás -Lílian? – chamou Amos com aquele ar galante.
-Oi? – Lílian estava com uma saia que ia até o joelho e um salto.
-Você já deve ter percebido que eu gosto de você, não? – ele perguntou, Lílian fez que sim.
– Quer namorar comigo? – ele abriu um sorriso.
-Adoraria! – ela deu um sorriso e ele deu um beijo nela.
Eles estavam no Salão Principal, James vira tudo, sua expressão que até aquele momento que era brincalhona ficou séria pela cena que viu.
-Ae Pontas, não vai fazer nada? – perguntou Sirius que olhava a expressão do amigo. -Eu peço para ela sair comigo todo santo dia, faço de tudo e esse panaca aí, da primeira vez que pede já consegue, e olha que ele pediu coisa séria... O que ela viu nele? – James parecia estar falando mais consigo mesmo.
-Olha, não é por nada mais existem mais garotas, eu sei que a Lils é simpática e legal, mas ela te dá corte todo santo dia como disse você.
-Ela é diferente. – murmurou James.
-Como...?! – Sirius não entendeu, o que já se era esperado, talvez ele nunca tivesse gostado de alguma menina de verdade.
-Ela é na dela, não fica dando em cima dos outros caras é bonita naturalmente, não precisa de nada pra ficar bonita, as outras passam quilos de maquilagem e tudo... Ela é bela simplesmente por ser ela mesma, entende? – James estava falando poeticamente, estava em estado de transe.
-Para falar a verdade não! – Sirius deu um sorrisão como quem se desculpa por algo. James apenas limitou-se a erguer a sobrancelha, mas logo caiu na risada, talvez ele realmente tivesse desistido da Lílian...
Para falar a verdade não... Ele era simpático todo dia com ela, dava umas indiretas, estava começando a ter uma certa amizade, mas ainda não tinha desistido da ruiva.
No dia James estava andando pelos jardins à noite, já havia se passado três messes e ele ainda procurava alguma coisa de errado naquele garoto chamado Diggory, até agora não havia achado nada para provar que ele não era uma boa pessoa como Lílian pensava.
Ali estava o que ele precisava. Amos se pegando com uma “morenassa” com uns dotes de dar inveja, agora era só ele fazer Lílian ver. Sim, ela iria sofrer, mas era o melhor para ela.
James fez um patrono e mandou para o dormitório feminino. Lílian estava deitada na cama, pensando, quando ouve um barulho e vê algo saindo pela porta e seguiu, pela aura viu que era um patrono, mas não sabia de quem que era, parecia que era para segui-lo. Ela foi atrás dele, desceram até o saguão de entrada, passaram pelas escadas...
Chegaram aos jardins e lá estava, Amos embaixo da árvore, naquele frio, os dois abraçados, ninguém estava ali por perto além dos dois, todos estavam dentro do castelo, mas mais alguém além dela estava ali e queria que ela visse aquela cena, ela não sabia o que fazer, ficou parada observando aquilo...
O que ele estava fazendo com Lílian era repugnante... Ela se decidiu, não ia fazer escândalo, mas também não sabia de uma coisa, se a pessoa que queria lhe mostrar aquilo fizera isso por querer magoá-la ou por querer apenas o bem dela, ela ia fazer justiça, pois se vingar é uma palavra muito dura, seus olhos não encheram de lágrima, ela não estava vermelha de raiva, ela apenas estava estupefada, foi uma atitude estranha da parte dela...
[...] Visão de James off.
Ah, eu to livre e a noite é uma criança baby. Olha quanta gente ali em baixo e ainda nem perceberam que eu to aqui para ser admirada, quanta falta de consideração.
-O que é isso Senhorita Lílian Evans? – perguntou quem menos pode falar, Dorcas.
-Longa história – opa, não tinha percebido, minha voz ta rouca. QUE SEXY.
-Voz rouca? Que sexy . – falou Lene
– Lene sabidona - ela deu um sorriso para mim e eu retribuí. Será que ela sabe? Enfim, vou seguir meu rumo que eu ganho mais.
James está com um olhar de surpresa, mas também de susto, esse cara é estranho velho... Vamos começar nosso plano parte 2 por ele...
-James. – falei chegando perto dele.
-Lílian eu preciso... – como ele fala, só ele fala, fiz sinal para ele parar e dei um beijo nele, aposto que ele não entendeu e nem precisa, to sendo fria? Sorry.
-Até mais. – pisquei para ele. Na verdade, eu acho que ninguém entendeu. Até porque ta frio.
Não viu lógica nisso? Eu estou de saia no frio. Entendeu agora? É, a justiça mexeu com a minha cabeça.
-Opa, opa, o que temos aqui? – lhes apresento Carlos Daves. Gostoso de marca maior, mas ele não faz meu tipo, vou ter que dar um corte, nada de sentimentalismo em trabalho.
Opa, mudança de planos. Amos Diggory à vista, luz vermelha.
-Lílian Evans, não lembra de mim? – perguntei com AQUELA voz rouca.
-Para falar a verdade lembro sim, mas também lembro de uma mala pendurada no seu pescoço. – ele está falando do Amos para quem não entendeu ainda.
-Quem é mala aqui? – perguntou Amos para o filé – E que roupa é essa afinal, Lílian?- ele me perguntou numa mescla de ciúmes com desejo.
-Bom, agora que nós terminamos, essa é a roupa que eu vou usar daqui em diante. – dei um sorriso e me postei do lado de Daves.
-Terminamos...? – ele parecia não ter entendido.
-Então era o Mala que deixava uma beleza dessa escondida só para ele, que desperdício! – ele está dando belas diretas velho.
-Vem cá – Amos me pegou pelo braço e tentou me puxar.
-Opa, opa, não se trata uma dama assim! – falou Daves pegando a varinha e apontando para o peito de Amos.
-Quem você pensa que é para falar assim comigo? – perguntou Amos recuando.
-Sou amigo da Lílian, se mexeu com ela mexeu comigo panaca. Se liga e entra na linha, se não você é um cara morto. Não encoste um dedo nela, estou de olho em você. – ele ainda ameaçava Amos com a varinha.
-Você e mais quantos soldados Senhor general? – perguntou Amos pegando a varinha também.
-Ele o general-de-brigada Potter e mais um quartel militar inteiro – era James que chegava com a equipe de quadribol da Grifinória, Corvinal e alguns da Lufa Lufa logo atrás.
-Eu não te entendo garota, você um dia está falando mil amores comigo e no outro me rogando mil pragas. – falou Amos se dirigindo num tom grosso à Lílian.
-Eu também não, um dia está me beijando e no outro beijando uma meretriz. – falou Lílian recobrando o ar de acusação.
-Tá maluca? – ele perguntou se alterando. – A única meretriz que eu beijei aqui foi você até agora. – ele disse lívido, James, Daves e os times avançaram para cima de Amos.
-Não se preocupem, vocês não vão levar detenção por pouca coisa igual esse garoto mimado. Amos meretriz é a mãe, segundo que eu saiba eu não virei uma pistoleira com enchimento em todo o corpo chamada Isa Lins, e não te perdôo de me chamar de ignorante por tabela, você bem que podia ter traçado uma mais bonitinha, né? Que mal gosto! Tenho repugna de você! – ele realmente me irritou.
-Vamos, não quero mais perder meu tempo aqui. – saí, subi as escadas, mas logo parei, começaram a cair grossas lágrimas dos meus olhos, que droga!
Será que eu não tenho valor para ninguém? Acham que é só pegar e largar. Embora eu não sinta nada por aquele imbecil, isso atinge minha estima, todo mundo me olhou quando eu passei com essa roupa, será que eu tenho que ser uma piranha para quererem ficar comigo, isso é deprimente...
-Tudo bem? – é o Sirius, é estranho ele estar perguntando isso para mim, parece que ele vive em outro mundo, nós somos amigos por incrível que pareça, mas ele é meio sem noção.
-Sim. – dei um sorriso para fazê-lo acreditar, ele é uma das pessoas que se aproximaram de mim pelo que eu sou de verdade.
-Quem foi o panaca que te fez chorar? – perguntou ele com uma cara séria. Dei uma risada, ele fica bonito quando está sério.
– Sério mesmo, porque quem quer que seja ele não merece as lágrimas de uma menina tão interessante quanto você. - Ele sabe me fazer sentir bem.
-Não chore. – ele falou sério para mim, até se abaixou um pouco para falar comigo – Chorar da fome – sabia que ele não poderia falar sério por muito tempo y.y -Olha, vamos lá na cozinha comer alguma coisa.
Mesmo ele sendo uma pessoa fora da realidade, é uma boa companhia.
-Você ficou bonita com essa roupa. – tava demorando. – Mas essa não é você. - Filosofia de vida, pela mãe do guarda...
-Seja lá o que for que você esteja tomando, pare. – falei para ele, ele ta com uma cara zen...
-Haha, viu, comer nos deixa feliz. – ele piscou e continuou a comer o bolo.
-Quem você acha que gosta de mim pelo o que sou? – perguntei peguei uma maça e mordi.
-O James. – ele falou sem olhar para mim, estava entretido com a geléia.
-Eu estou falando sério. – falei para ele pra ver se ele me dava mais atenção.
-Eu também estou e para falar a verdade, foi você que nunca quis ver, ele sempre quis sair com você. – comeu mais um pouco – Aliás, muitos caras bacanas já pediram para sair com você, mas você sempre achou que era algum plano, você era meio paranóica. – concluiu ele olhando para mim.
-Hum. – ele me desmoralizou legal agora.
-Só que com essa roupa, todos pensaram que você mudou seu jeito de ser e tentaram investir. – ele está sério demais, será o efeito da droga que ele fumou?
– Além do mais, uma pessoa que você pode ter certeza que não está dando em cima de você é o Daves, ele tem uma namorada, muito boa por sinal, mas ele gosta de você, de um modo fraterno... Se você me entende. – velho, ele tem um buraco negro no lugar do estômago, não para de comer.
-Daquela vez que eu não deixei o James lançar um feitiço nele? – perguntei esperando uma confirmação.
-Exatamente.
-Acho que eu vou conversar com o James – dei um beijo na bochecha do Sirius e estava saindo da cozinha quando ele me chama.
-Espere.
-Diga.
-Só não pense que vai ser fácil agora, o Pontas pode estar em conflito mental, não espere ser recebida com mil flores. – dizendo isso ele deu um sorriso enigmático e eu saí, a primeira coisa que ele entende é sobre os amigos, é uma pessoa que confia e guarda segredos, podem dizer o que quiserem dele, mas em primeiro lugar vem a amizade dele pelos amigos...
Esse castelo é frio a noite. A noite é fria por si só quando não temos companhia, quando não temos algo em comum para compartilhar... A vida é fria quando não se há amor para dividir.
-Lily? – é a voz da Lene.
-Oi? –a minha voz ainda está rouca.
-O que você tem? – perguntou ela chegando mais perto e me abraçando.
-Estupidez aguda. – falei dando um sorriso frio.
-Vamos! Estou falando sério. Olha que isso é raro. – falou ela me olhando com aqueles penetrantes olhos azuis.
-Hum, eu não sei o que fazer da minha vida, é um bom motivo? – perguntei tentando fazê-la parar de me perturbar.
Eu sou um paradoxo, eu sei, obrigada.
-Não bom o suficiente para me fazer acreditar. Tem haver com o Amos? – não toca na minha ferida que mal cicatrizou.
-Eu não vou voltar a chorar. – frase sem noção, mas para quem entendeu é “eu não quero voltar a falar nisso”. Pelo menos eu tenho certeza que a Lene entendeu.
-Mas imagino que não seja por causa dele, não é? – as deduções da Lene conseguem fazer um contraste com os meus sentimentos.
– Você está pensando em você. Não se preocupe, há mais pessoas para você dividir esse sentimento que está aqui e aqui. – ela disse apontando para o meu peito e minha cabeça.
-Sabe por que você tem problemas? Por que você pensa demais nas conseqüências para não se machucar, mas acaba se confundindo. Por isso que eu não penso nas coisas e sou mais feliz assim. Agora você tem que correr atrás do que você realmente quer e colocar uma blusa, se não vai pegar gripe. – ela me deu um abraço e eu segui pelo corredor.
-E não se preocupe, no Amos, eu e a Dorcas damos um jeito. – ela falou de lá onde ela estava. Eu apenas ri, deixei o melhor para elas.
Cheguei à sala comunal e lá estava ele. Sentado na poltrona de frente para a lareira...
-James. – chamei.
-Lílian. – ele não demonstrou a felicidade que ele sempre tinha ao ver-me.
-Eu preciso falar com você é importante.
-Eu vou falar primeiro. – ele disse fez um gesto com a varinha e ali apareceu, aquele cervo que eu segui. – É isso. Só precisava te falar isso.
-Ah James! – eu fui para abraçá-lo mas ele desviou.
-Não.
-Por quê? Você sempre pediu para eu sair com você e agora não quer mais? – eu não entendo esse garoto.
-O problema não sou eu, é você. Eu não quero ser aquele que vai te consolar quando você chorar, aquele que te abraça quando você esta carente, ou aquele que te beija quando você quer. Ainda me resta um pouco de dignidade aqui – ele disse colocando a mão no peito. – Você precisa decidir o que você quer dá sua vida, quando descobrir me avise.
-James...- eu demorei demais para perceber que a cada não que eu dava eu machucava aquele coração, demorei tanto que perdi a pessoa que no fundo eu sempre amei e que sempre me amou.... Às vezes a gente percebe as coisas tarde demais e acabamos perdendo as oportunidades que poderão para sempre mudar nossas vidas...
-Mas eu sempre te amarei... Quando você entender seu coração, você vai descobrir o que te assombra, nesse dia estarei de braços abertos para você. – James disse com um breve sorriso.
N/A: Fim da song. Espero que tenham gostado, essa é a primeira song que eu fiz e realmente terminei. Achei meio nostálgica, o que vocês acharam? Hahaha, é complicado fazer coisas assim, como eu que gosto de coisas mais engraçadas, mas nos final dá gosto de ver.
O pessoal falou que queria um final, deixa eu explicar, já ouviram falar no estilo Realismo? Então, é um estilo de literatura, que não tem necessariamente um final feliz, como o Romance. Esta é uma espécie de realismo, fica por conta do leitor o que acontece depois, não é que a história esteja inacabada, mas é que eu decidi melhor assim. Não pretendo fazer uma continuação, acho que o final em aberto fica melhor, era a minha idéias desde o princípio, ser um pouco diferente das minhas outras fics/songs.
Beeijos! Espero de coração que tenham gostado (:
Comentários (1)
Escreve muito melhor do que eu imaginava essa minha namorada linda XD Muito boa essa "song" (seja lá qual for a razão pra chamar assim...) Te amo e feliz 8 meses meu amor <3
2011-11-19