Perdida demais para ser salva
N/A: Hello people. Bem, meu pc explodiu... Estou falando litealmente! Saiu até fumaçinhas -.- But eu comprei um novo e consegui fazer o cap hoje e postar hoje, agora vai ser mais facil com pc em casa, pois lan e casa dos outros é péssimo. Enfim, vamos parar de papo, me perdoem e GO ao capitulo.
Perdida Demais Para ser Salva
Sentia-se pesada, uma dor fora do normal em seu estomago, estava em um lugar imundo e com um mal cheiro desigual, respirou fundo, mas sentia a fisgada ainda maior, estava presa em algum lugar nojento ao qual não se lembrava de ter entrado, forçou a memória sentindo tudo voltar a tona como um filme antigo.
FlashBack
28 horas atrás
Fingir que estava completamente de acordo com os planos destrutivos de Procyon estavam lhe sendo um tanto quanto sufocante, ás vezes fugir daquela zona que era considerado aquele castelo era a única solução para se manter viva, ou quem sabe em até mesmo na mais completa sanidade.
Quanto tempo não caminhava ali? Anos... Cinco anos para ser mais exata, havia sido na sorveteria da esquina que Kevin havia ingerido uma quantidade desumana de sorvete de abóbora com limão, levando o loirinho a ter uma diarréia incontrolável. Só de se recordar das calças sujas do coitado e das broncas que Stacy dava no mesmo lhe brotava um sorriso na face.
Endireitou o sobretudo marrom, ela não era a desculpa perfeita, ela não havia feito nada que não tivesse pensado antes de fazer, e sabia que depois que tudo terminasse ela iria receber o doce beijo do dementador e morreria. Sim, pois fora este o trato que ela, Carter e Apus haviam feito. Os três iriam morrer no final. Apus já havia ido, Carter iria depois que descobrissem do plano secreto e bem... Ela? Ela era o próprio plano secreto.
Ela havia matado mulheres, velhos, crianças... Ela havia torturado, saqueado, roubado, mentido... Havia perdão? Não... Não para Anne Adhara. Seu nome do meio jamais iria pronunciar, Clemence... Patético. Ter clemência de que? Ela era a pessoa mais perigosa do planeta e mais destrutiva.
Respirou fundo, andava tão absorta em sua dupla personalidade e em parecer com uma maquina perfeita que as vezes se esquecia que já tivera momentos bons, momentos considerados sadios até. E Merlim, como ela ansiava por ter aqueles momentos novamente, mesmo sabendo que isso seria impossível.
Encarou a placa iluminada, sorriu abertamente sem perceber o que estava fazendo, aquela era a pizzaria que Caios a levou pela primeira vez depois de casados, foi o jantar dos recém-casados como ele mesmo nomeara, foi o jantar mais delicioso que Anne já havia tido e o mais divertido também. Porque não comer daquela pizza novamente? O que a impedia? Respirou fundo, empurrando a porta de vidro entrando no local.
- Posso ajudá-la senhorita? – Indagou o garçom com um sorriso gigante.
Abrira a boca para responder, mas nada ecoara, lá no fundo estava ele... E ao lado dele estava ela. Patético, pensou consigo mesma.
- Desculpe... – Piscou algumas vezes voltando a si. – Foi um engano.
O garçom abriu a boca para falar algo, entretanto ela já saira do restaurante, ver Caios e Danielle juntos, como namoradinhos era certamente mais sufocante do que aquele raio de castelo maldito.
- Anne Adhara... Não conseguindo ocupar o mesmo espaço que o ex-marido?
Uma voz rouca fora o bastante para se manter na linha, Sirius Zabine sabia ser incoveniente o suficiente para a alfinetar em um momento como aquele.
- Sirius Zabine, espiando a ex-namorada com seu grande amigo? – Retrucou rancorosa virando-se para ver o par de olhos cinzas.
Sirius sorriu abertamente tragando o cigarro e soltando uma grande quantidade pelo nariz.
- Somos dois miseráveis como eu previa! – Ele declarava erguendo as mãos para o alto. – Posso te pagar uma cerveja amanteigada?
- Talvez outro dia... – Deu os ombros tentando se afastar.
- Não seja boba Adhara! – Sirius sorria maroto a enlaçando pelos ombros e jogando o cigarro fora. – Somos dois desgraçados em meio a uma noite nublada, porque não nos juntarmos?
- Não seja tolo Zabine, você sabe o que...
- O que Carter tem te obrigado a fazer? Ops... Vamos falar mais baixo, isso era segredinho dos velhotes não era?
A morena arregalou os olhos estupefata, logo tornando a si, Sirius certamente era o menos inocente dos marotos, talvez o com maior tendência para o mal, o que ela jamais conseguiria entender era o que ele fora fazer na Grifinória nos tempos de Hogwarts.
- Que tal a cerveja agora? – Tornou o moreno a indagar.
- Você realmente é uma incógnita.
- Levarei como elogio.
Caminharam por alguns quarteirões em silencio, era incrível perceber como Sirius havia mudado naqueles anos que haviam se passado, talvez ele tivera conhecido coisas que nem sequer ela tivesse conhecido. Tivera noticias dele quando estava na cidade de fogo, que Sirius Zabine andava como rei no mercado negro. Ele sempre fora um bom trapaceiro e um bom jogador, Sirius era um estrategista exímio nos tempos de Hogwarts, e andando com as pessoas “erradas” esse talento deveria ter aumentado ao ponto dele conseguir desvendar e planejar qualquer tipo de coisa absurda.
Entraram em um bar sujo, alguns homens a observavam boquiabertos, e Anne sabia que não era por ser bonita em excesso, talvez fosse por estar ao lado do maior calhorda da história. Sirius debruçou sobre o balcão e sussurrou algo para o barman que concordou rapidamente e os encaminhou a uma ala restrita atrás de uma parede de tijolos.
- Sente-se madame... – O moreno sorria abertamente lhe indicando a cadeira.
Anne retirara o sobretudo revelando uma roupa rotineira, camiseta negra, calça jeans e bota cano alto preta, sentando-se elegante observando o copo vazio que em segundos se tornou uma imensa caneca cheia de cerveja.
- É, tenho que admitir, Robert tem estilo... – Sirius sorriu sentando-se frente a ela tomando um vasto gole da bebida. – E então... – começou. – Sobre o que começaremos a falar, sobre o fato de você ter largado o mundo para salvar o mesmo, de você ainda ser apaixonada por Caios e dar trela para o Jay, sobre o plano mirabolante de ataque amanha no casamento do Keke, ou de sua vida estar correndo um sério risco?
- Podemos começar a falar de como você sabe de tudo isso.
- Ah sim, os detalhes de meu extenso saber... Bem, vamos lá... Eu nunca fui o cara maaaisss gente boa do mundo sabe? Tinha amiguinhos aqui, outros lá...
- Sirius...
- UAU! Progredimos, estamos voltando a nos chamar pelo primeiro nome!
- Estou falando sério, se você sabe disso...
- Outras pessoas sabem, é, pois é... Fazer o quê né? Vivemos no mundo CARAS.
A morena respirara fundo bebendo um gole da cerveja, o mundo ás vezes lhe girava tanto que a deixava zonza.
- Ok, falaremos sério. – Pigarreou alto. – Quando fugi para Las Vegas ás coisas apertaram um pouco, não que o jogo subira a minha cabeça, mas... Eu estava procurando informações sobre a merda ter sido jogada no ventilador entende?
- Você estava procurando sobre a guerra em outro pais?
- É, eu tenho uns meios complicados de descobrir certas coisas, mas eu sempre descubro. Enfim... Eu conheci uns caras enquanto eu negociava no mercado negro e eles me falaram sobre Apus estar treinando você lá no inferninho, logo deduzi que coisa grande viria já que Caios estava como um emo e Danielle estava mais estressada do que peru em noite de natal. Então, começar a banalizar Danielle foi o meio mais inteligente de protege-la.
- Você sabia que ela o abandonaria.
- Eu disse que era um cara complexo. Eu continuei fazendo minhas pesquisas, aquela porcaria toda, e acabei, por informantes, descobrindo que Apus Vega ia muito na casa do titio Carter, não só como na casa como no escritório... Então pensei comigo, Apus não é o ser humano maaaais legal do mudno para Titio Carter jogar beisebol no final de semana com ele, o que me deduz que... Se temos que conviver com pessoas que não gostamos e não temos escolhas, só pode ser porque essa pessoa é da nossa família. E BINGO!!! Pesquisas feitas por algumas garçonetes trouxas muito bonitonas, me pegaram a arvore genealógica da família Trent, levando que Apus e titio Carter são primos. Depois que juntei essas peças o resto foi fácil, só foi me embebedar e esperar Kevin me trazer de volta, sabe como é, eu não podia voltar como um herói sabe tudo, ainda tenho minha reputação de mal elemento para zelar.
- Você realmente precisa de um psicólogo... – Comentou Anne atônita.
- É, bem, meu plano estava ótimo até Danielle e Caios resolverem se pegar, Morgana será que eles não vêem o quão patético é isso? Ela me ama e ele, bem, ele tem uma caixa cheia de coisas suas debaixo do assoalho!
- Você realmente vai ser útil na guerra Sirius... – Anne sorriu de canto o encarando.
- Não Anne, você é que está sendo. Você se doou a essa causa de uma forma surreal, e você sabe que dia após dia sua vida corre risco.
- Minha vida é miserável perto das outras, você sabe que sou amaldiçoada Sirius, eu já vou morrer de qualquer forma, amar para as mulheres Adhara é a mesma coisa que assinar um termo em que você dá sua vida todos os dias para o dementador.
- Soube que meu pai e tio Harry andam investigando algo para curar essa maldição.
- Não há cura... – A morena maneou a cabeça. – Apus e eu procuramos tudo, mas nada... A única coisa que posso fazer é pegar o que resta de mim e lutar Sirius, eu consegui chegar perto demais de Procyon, acabando com ele...
- Você não conseguiria matá-lo Anne, ele é tipo o cara mais foda, mais brutal, mais sem noção do mundo!
- Mas pelo menos eu irei tentar.
Sirius respirou pesado coçando a cabeça, os olhos de Anne estavam escuros o que revelavam que ela não estava usando seu poder próximo a ele, ela estava confiando nele como a muito tempo ninguém confiava.
- Eu nunca te disse isso antes, mas... – Engoliu em seco. – Eu te achava muito gostosa nos tempos de Hogwarts.
Anne gargalhou, como era bom gargalhar daquela forma, Sirius a acompanhou sentindo que o gelo estava completamente quebrado. Ergueu-se da cadeira puxando a morena para um abraço forte e caloroso.
- Obrigada Sirius...
- Eu só acho que Caios e os outros deviam saber a verdade... – Ele sussurrou ao ouvido dela.
- E eu acho que você deveria parar de fumar. – A morena afastou gentilmente com lágrimas nos olhos. – É bom saber que tem alguém fora dessa confusão toda que me entende.
- Acredite Anne, todos entenderiam.
- Caios não.
- Caios jamais aceitaria que você está morrendo desde o dia que começou a amá-lo. – Bufou o rapaz. – Quanto tempo você ainda tem?
- Alguns meses, um ano ou dois... Não dá para medir assim.
- Nós vamos dar um jeito nisso.
- Confio em você Sirius...
Sirius sorriu se afastando, Anne apanhou seu sobretudo e dera um beijo estalado em sua bochecha, o moreno sentou-se e apenas a escutou o deixar sozinho naquele local. Anne Adhara e ele eram os cordeiros escondidos em pele de lobo.
Anne saira do bar, o coração palpitando, soprou as mãos as esquentando olhando a sua volta, Caios saia da pizzaria com Danielle, ambos abraçados, a morena respirou fundo girando os calcanhares e desaparecendo num “clack”, era doloroso demais.
Apareceu novamente em uma sala mal iluminada ontem vários sacos de areia estavam dependurados, retirou o sobretudo e a bota, sacou a varinha começando um treinamento acirrado, gritava, chorava, como se aquilo pudesse de certa forma retirar todo peso que haviam em seus ombros, a areia voava e Anne Adhara se mantinha ali, como uma guerreira poderosa, os olhos brilhando num verde demoníaco, dando ao local um show de luzes e poder.
Alguém batera palmas, o som ecoara oco pela sala, a morena parara em posição de ataque para ver quem a estava importunando em sua sala de treinamento, mas a visão de vários bruxos se aproximando com varinhas erguidas fora o bastante para morder o lábio inferior, fora pega.
- Anne Clemence Adhara, minha adorada Dama Negra... – A voz de Procyon ecoara mordaz. – Eu gostaria de sentir por isso querida, mas sinceramente não sinto nem um pouco.
Ele havia cravado uma adaga envenenada em seu estomago, tudo tornou-se turvo, e a ultima coisa que vira fora a sua face perfeita a observando desfalecer.
Final do Flash Back
Ergueu-se com dificuldade, possuía um corte profundo ao lado do umbigo, e sangrava em excesso, por isso estava se sentindo tão fraca, apoiou-se nas paredes de pedra mantendo-se o máximo de pé possível, cambaleou até a porta da cela, observando alguns guardas gargalharem de sua situação.
- Pobre Dama Negra! – Um despejava. – Acreditou que o mestre não iria interceptar suas correspondências, que mulher idiota!
- Fale baixo Brutus! Ela pode escutar!
- E qual o problema? O mestre que enfeitiçou a cela! Que ela escute oras!
- Mas se ela sair daí uma hora, ela arranca sua cabeça assim como fez com Apus!
- Essa mulher é sórdida! Aposto que o Vega estava com ela nessa coisa toda de traição e ela ainda assim o arranca a cabeça!
- Fale baixo homem!
- Que fale baixo o que! Quero ser EU a dar a noticia que Procyon ficou tão puto da vida que pegou o filho do outro Adhara! Quero só ver o que ele vai fazer com o muleque!
Os olhos verdes de Anne brilharam assustados, haviam pego Luke? Havia acontecido o casamento? Merda! Quem estava em seu lugar? Merlim... Ela precisava sair dali. Tocou a porta sentido seus dedos queimarem, que idiotice a sua, achar que Procyon não colocaria ali um feitiço para dificultar as coisas.
Respirou fundo, já tivera em situações piores ao lado de Apus, haviam levado sua varinha, sua espada e suas armas, grande coisa! Ela tinha outro poder.
Suas roupas caíram ao chão conforme um imenso felino surgira naquele local, grunhiu alto, fazendo com que os guardas saltassem assustados do outro lado, e corressem para vê-la.
- MERLIM! ELA FUGIU E DEIXOU UMA PANTERA! – Berrou um.
- IMPOSSIVEL! ELA NÃO TINHA VARINHA PARA FAZER A SUBSTITUIÇÃO!
- ABRA ESSA POCARIA LOGO BRUTUS, TEMOS QUE AVERIGUAR ONDE ELA FOI!
Batata, pensou consigo mesma, eles abriram a cela, lhe apontaram a varinha e foi o bastante para ela saltar sobre suas cabeças e destruir um a um, a fisgada no estomago continuava, mas nada que ela não suportasse. Correu para fora da masmorra daquele lugar imundo saltando em direção a floresta.
Os olhos verdes assassinos mantinham-se de prontidão, encarando tudo e a todos como um felino feroz prestes a atacar.
Rosnou alto, a fera negra estava inquieta, fora de controle alguns diriam, entretanto sabia muito bem o que queria: Procyon.
Maldito Procyon que a havia enganado com todo aquele papinho de bom cidadão, maldito Procyon que a permitiu baixar as guardas e maldito Carter Trent que a permitiu se envolver com toda aquela corja dos infernos.
Corria entre as folhagens, se aquele maldito estivesse com seu sobrinho, Merlim teria de se segurar para não arrancar a cabeça do mesmo com os dentes. Farejava e corria, um tipo patético de tentativa de resgate, onde ela era a principal culpada pelo seqüestro. Tudo por ser inocente demais, bem que Apus havia lhe dito... Bem que sua mãe havia lhe avisado.
Soltou um rugido feroz, estava furiosa demais, estava descontrolada demais, mas o que queriam? Que ela não sentisse nada? Que levassem seu sobrinho, uma criança, e que ela não sentisse absolutamente NADA? Rugiu novamente, escutando um barulho vindo do céu, certamente uma tempestade daquelas viria, o que não ajudaria muito, já que iria acabar com o rastro do cheiro do maldito e de seu sobrinho.
Longe dali, em uma casa comum uma mulher chorava baixinho abraçada ao marido, Nathan mantinha-se estupefato não crendo que aquilo estava acontecendo, havia quatro horas que haviam levado Luke e ele não fazia idéia de onde ele estivesse.
Sirius andava de um lado para o outro enquanto Danielle e Lauren conversavam aflitas, Kevin parecia um tanto desolado sentado numa poltrona afastada enquanto Jay encarava o nada pela janela. Caios respirava fundo várias vezes conforme Emmy usava o telefone para se comunicar com várias autoridades trouxas sobre Luke, tudo parecia ter perdido o rumo.
Da lareira um homem saira de supetão assustando a todos, Carter focava apenas em Sirius enquanto tirava as cinzas de seu paletó e então se aproximava ferozmente do rapaz o tomando pelo colarinho e o encurralando na parede.
-ONDE ELA ESTÁ SIRIUS? ONDE? – Urrou.
Kevin saltara da cadeira assim como Jay da janela para segurar Carter, logo mais dois homens saíram da lareira, Blake estava estupefato assim como Draco que encarava Sirius sem muito o que falar.
- DIGA SIRIUS! ROBERT NOS DISSE QUE VOCÊ ESTAVA COM ELA ONTEM! DIGA SIRIUS! – Urrou Carter. – ME SOLTEM SEUS MULEQUES!
- Solte-o! – Draco pedira sério. – Comporte-se Carter! Bater no rapaz não vai nos trazer nada.
- Posso saber o que está acontecendo? – Nathan aproximava-se nervoso. – Já tem alguma noticia do meu filho?
- No momento Nathan... – Blake coçava a barba por fazer. – Luke não é o único desaparecido pelo ministério.
- Mais alguém desapareceu? – Danielle indagava.
- Sirius, por favor, onde ela está? – Blake encarava o filho em suplica. – Você pode ser preso... Merlim, fale algo!
- Eu não tenho a mínima idéia do que vocês estão falando. – O moreno acendia um cigarro recebendo olhares atônitos.
- EU TE TRANCO EM AZKABAN SEU TRAPACEIRO IMUNDO! – Urrou Carter.
- Tranque e aproveite e conte para TODOS aqui o que está acontecendo de verdade.
- Do que ele ‘tá falando? – Kevin se punha ao lado de Sirius.
- Vamos Titio Carter, explique para todo mundo como Anne Adhara foi submetida a torturas sob suas ordens!
- Como é que é? – Caios e Jay declaravam em uníssono.
- Isso não é momento para agora Sirius! – Carter tentava se controlar. – Merlim! Ela sumiu! Ela não nos responde nada desde ontem a noite! Não temos noticias dela Sirius e sabemos que você foi o ultimo a saber dela... Por Merlim...
- Diga-me Carter... – Sirius caminhava como uma serpente em direção ao homem. – Você está preocupado com Anne ou com o seu plano que pode estar dando errado? Já pensou que aqueles trasgos podem ter descoberto seu planinho de merda e ela já pode estar morta?
- Ela é poderosa demais para morrer assim! – Carter soltava.
- Do que vocês estão falando? Pai... Como assim Anne pode estar morta? – Caios aproximava-se perplexo.
- Isso é verdade Sr. Trent? – Nathan grunhia. – Você disse que não havia perigo nenhum para Anne que ela...
- Surpresa Natezito, eles te enganaram também... – Sirius dava tapinhas no ombro do moreno.
Carter desabara no sofá com a mão na testa enquanto Draco se servia de um bom run e Blake suava frio. As atenções mantinham-se focadas para aquele trio que parecia mais desolado do que nunca.
- Temos uma suposição de que Procyon descobriu tudo sobre Anne e que sequestrou Luke como vingança, no momento não temos paradeiro dela, ou dele, ou de qualquer coisa que esteja acontecendo. – Draco declarava. – Eu disse para que Carter fosse sincero com todos vocês desde o começo, mas ele suspeito que você Caios, jamais entenderia o que tinha que ser feito.
- E o que tinha que ser feito?
- Anne não te deixou por ir se juntar a Vega... – Começou Blake. – Ela te deixou por ordem do Ministério.
- COMO É QUE É? – Urrou o loiro.
- Desde os tempos de Hogwarts que Gaya Adhara era uma espiã do Ministério no lado das trevas, ela investigava tudo tentando encontrar uma solução para a maldição de sua família, unir Anne com Apus em matrimonio era o único modo de proteger a garota mais poderosa do mundo, afinal Apus saberia treina-la melhor do que ninguém... – Blake continuava com olhares atentos de todos da sala. – Mas os planos nunca saíram como todo mundo queria e você apareceu, Anne ficou apaixonadinha, vocês se casaram e o mundo começou a cair sobre a cabeça de todo mundo. Quando vocês tiveram a primeira relação sexual de vocês foi como se o lacre da maldição fosse quebrado e Anne pudesse te ferir ao ponto de te matar, mas na verdade, ela também estava se matando. Anne morre um pouco todos os dias por te amar, mas se ela te beijar ou ter algum contato físico com você, quem morre é você.
- Sabendo disso... – Draco se metia. – Apus e Carter que são primos, fizeram um trato de levar a garota para longe de você e assim ela seria a nova espiã do Ministério, já que Gaya estava completamente insana. Anne teve todo o treinamento e táticas para poder destruir esse império que está surgindo.
- Posso traduzir? – Sirius se metia. – Eles simplesmente fuderam com sua vida e da Anne por serem incompetentes de se virarem sozinhos.
- Não foi bem assim Sirius! – Grunhiu Carter.
- Não? E como foi? – O moreno grunhiu. – Vocês são tão imbecis que estão aqui, enquanto duas pessoas estão desaparecidas! Sinceramente, depois eu é que sou o lado ruim!
Sirius apanhara um casaco jogado no canto saindo como um foguete pela porta, os olhos de Caios pareciam desolados como da vez que Anne o abandonara, seu estomago dera alguns rebuliços até ele tomar a mesma atitude e seguir Sirius pela porta, logo Nathan, Kevin e Jay fizeram o mesmo, não acreditando que tudo aquilo podia ser realmente real.
- É assim então? – Kevin gritava no meio da rua vendo Sirius entrar em seu carro. – Você pega um monte de merda, joga no ventilador e sai correndo?
- Somos um grupo Sirius! Pensei que soubesse disso! – Jay entrava no carro nervoso.
- Você sabia dessas coisas Nathan, porque não me contou? – Disparou Caios entrando no banco da frente enquanto Nathan e Kevin se expremiam atrás com Jay.
- Fiquei sabendo a uma semana. – Rosnou o moreno. – Pensei que podia confiar no ministério, mas pelo visto quanto mais você escolher um lado mais você se fode!
Sirius ligara o carro arrancando em velocidade, agora quem iria se meter naquela confusão toda não era Ministério e nem Lado do Procyon, mas sim os Marotos e ai sim as coisas iriam voltar para o seu eixo. Eles buscariam em todos os lugares possíveis e imagináveis Anne e Luke e não importava o que lhes acontecesse eles iriam arrumar a zona que seus pais deixaram para trás.
Anne cambaleava conforme andava, a chuva torrencial tomava conta de todos os cantos daquela floresta, mas ela sabia que estava voltando onde tudo começara, sabia que se Procyon fosse escolher um lugar para se vingar dela ele escolheria ali, o lugar onde a primeira pessoa que Anne amou realmente morreu, o local onde Takana Aiko morrera, onde sua melhor amiga morrera por algo maior.
E não teve duvidas ao ver Procyon logo ali em Hogsmead com Luke inerte em seus braços, ele mantinha uma feição dura e voraz, como se tudo o que Anne fizesse pudesse a matar.
- Você entendeu conforme veio me seguindo eu suponho... – O homem declarou. – Demorou menos do que eu imaginava.
A pantera negra soltou um rugido em resposta.
- Você é inteligente Anne, mas foi burra em achar que eu seria o bonzinho da historia, você achou que eu estava querendo ser seu amigo, mas na verdade eu estava te desvendando para saber suas fraquezas, e adivinhe? Achei todas.
Procyon jogara o corpo de Luke na grama molhada, a pantera saltou em direção ao mesmo sendo expelida para longe, caindo ao chão e se erguendo com dificuldade.
- Você está lenta e sentindo-se cansada... Sabe porque não conseguiu matar todos meus mascarados ontem a noite minha querida? Porque todos aqueles sacos de areia possuíam veneno de dama da noite, conhece? É um veneno que assim que inalamos nos deixa fracos e lentos, não permite que todos os nossos poderes venham a tona. Para completar eu lambuzei minha adaga com óleo de dragão que não permite que um ferimento cicatrize com facilidade, ou seja, quanto mais você sangrar, mais rápido você morre, mas não antes de ver um ente querido seu morrer em sua frente.
A pantera ergueu-se de supetão, Procyon lançara alguns feitiços que foram desviados por Anne, que saltara sobre o homem que transformara-se em um imenso leopardo branco, ambos começaram a se morder e a lutar como animais, até que ambos voltaram a forma humana e começaram a utilizar feitiços mentais, o céu e a Terra treminam, o corpo nu de Anne estava completamente ensangüentado e só Merlim sabia por quanto tempo ela iria agüentar.
- Sabe como eu faço com os ratos? – Indagou Procyon com um sorriso psicopata nos lábios. - Eu os esmago Anne Adhara.
O moreno lançara um feitiço em direção a Luke, mas Anne se colocara na frente absorvendo tudo em seu corpo, era como se duas montanhas se chocasse causando um barulho monstruoso e descomunal.
Várias pessoas começaram a aparecer no local ao som de um “clack”, vários inomináveis apontavam as varinhas para Procyon que apenas sorrira e dera um leve aceno a todos desaparecendo dali sem que ninguém pudesse fazer absolutamente nada.
O corpo de Anne Adhara estava caído, ensangüentado e nu, protegendo apenas uma criança desacordada.
O que seria dali em diante? O que poderia acontecer depois? Carter caminhara até o corpo da morena e o cobrira com seu sobretudo a apanhando no colo e afagando seus cabelos como se ali estivesse sua própria filha.
- Por Merlim não morra... – Sussurrou.
- Eu estou perdida demais para ser salva... – A menina balbuciou de volta.
Draco apanhara Luke e ambos se encararam antes de aparatar dali.
Comentários (5)
Uau. adorei esse capitulo. Me supreendeu a Gaya espiã, o Cartes é primo do Vegas. Ah e o Six com o humor negro,ele deixando os amigos meio ou completamente de lado.ONM6 E ONM3 são a smelhores. Adoro todas tuas fanfics. Como o Carter vai interagir com o filho? E os irmãos de todos? E o Cold e o James? sinto falta deles.-qq Anciosa demais pelooproximo capitulo.
2011-05-29Ahhhh eu amei o capitulo, mas por favorzinho posta o proximo rapidinho se nao eu piro de vez, para aguentar a espera ja reli os novos marotos todos mais de 3 vezes, serio!!!! e o sirius fica melhor a cada capitulo que passa adoro-oooo!!!!!!
2011-05-03OMM. Esse cap tah perfeito! Vc he um gênio. Caracas... EU ME APAIXONEI PELO SIRIUS. Sério. Antes eu pensava: O q esse cara tem de Badboy? Só he viciado em jogos, fuma e trapaceia? Agora, como eu amo um Badboy: SIRIUS HE UM DIVOOOOOOOO. Se ele naum tivesse IN LOVE c/ a Dandan eu pulava na fic e me agarrava com ele. E o Nate... Ah... Perfeito, msmo como pai de família ainda sustenta a pinta de Badboy sombrio de sempre... A Anne... A-RRA-SOU. Virei fã. Soh senti falta das meninas, das incoveniencias do Keke, da Emmy pirando e do Jay em si. O cap ficou muito centrado no meu recente objeto de paixão: Sírius, os velhos marotos e na Anne. Tmb senti falta de um barraco legal. Mas, como disse o Sírius: Eles fu***ferraram com a vida do Caios e da Anne. Belo pai o Cartie he. Nunca pensei q veria os Marotos serem incopetentes... Inda + o Blake q era a minha paixão. Em sumo, o cap me seduziu. Como dizem minhas amigas qndo estamos jogando vôlei: Seduziu, seduziu. Conquistou o meu coração Parabéns, continue assim bjus
2011-04-27AHhhhhhhhh! To muitoo feliz por ler mais cap dessa fic *-*a Situação da Anne sempre foi tensa, ela conseguiu piorar isso é quase impossivel - acho q parte q mais me surpreendeu foi a da Gaya ser espiã, ela q sempre pareceu tão fria, mas faz sentido considerando o ultimo ato dela.Ter o plano todo explicado -apesar das desconfianças, não cheguei ao todo mais isso é bom pq me supreendi bastante...è quando o Sirius reapareceu tava realmente muito estranho trapaceiro, mas tava faltando algo a perspicacia dele envolvida na guerra - como q alguem tão ligado a,familia, aos amigos , e namorada larga tdo assim sem nem 'olhar pra tras'.. Só qrtia saber a reação da Danielle e como a antiga geração , principalmente o Carter vai interagir com o filho.Muitas tensões para o próximo cap.Mas tbm imagino o Six tendo um humor negro descarado e o keke tbm entrando em aréa.MAs não tem falado muito dos outros irmãos do Caios, será q tem alguma coisa a mais por ai?Nyahh >< mais mil planos a pensar.Pc novo mais inspiração né?suahsuhaushBjus2 e já na aguarda do próximo cap =]
2011-04-09Como vc demorou pra postar!!! Meu Deus! Esse capítulo me confundiu toda! Gaya não era do mal? Tudo um plano do ministério? Vou ficar paranóica, achando q Obama tá me vigiando tb! Mas a melhor parte, com certeza, foi a de Sirius! Adoro ele, adoro ele! Q bom q até mesmo as fraquezas dele faziam parte de sua estratégia! Ele é tão perfeito... Não demore a postar o próximo, agora vc tá de PC novo!Bjuxxx
2011-04-07