Mais revelações

Emmy não queria levar adiante um relacionamento, mas James tinha insistido tanto que ela não pode dizer não.


Gostava dele, mas não queria se machucar e por isso negou a principio qualquer sentimento em relação a ele, mas agora que sabia que era correspondida, não podia negar mais isso ao seu coração.



No dia seguinte, James foi buscá-la na torre da Corvinal, para irem juntos tomar o café da manhã. Ela tinha que admitir que gostava de receber esse tratamento especial de James.



Quando chegaram ao Salão principal , Emmy se surpreendeu com James, quando ele pegou em sua mão e foram andando em direção a mesa da Grifinória. Ele havia insistido para que ficassem na mesa dele.


Passaram pelos amigos dele, que ficaram surpresos ao ver àquela cena. Emmy deu um sorriso sem graça e continuou seu caminho.



Namorando James, Emmy aprendeu a se cuidar mais e querer sempre está bonita para o namorado. O cabelo, que antes ela mantinha o tempo todo preso, em um rabo de cavalo, agora ela deixava solto e chegavam à cintura, do jeito que James gostava, conforme ele confessou a ela.



Era sexta de noite e James levou Emmy para a beira do lago, embaixo da capa da invisibilidade. Ela tinha adorado cada momento da noite e desejava que nada mudasse que tudo ficasse daquele jeito para sempre.



Estavam caminhando de volta para sua casa, já dentro do castelo. James parou a alguns passos da entrada da Corvinal e a puxou para si. Eles se beijavam calmamente, aproveitando o momento que tinham.



Derepente, saído de um corredor escuro apareceu o pai de Emmy! Com o susto eles se afastaram bruscamente.



-Emmy, diga boa noite ao senhor Potter! – disse o professor irritado. Emmy se virou para o namorado e o beijou rapidamente – James vá para seu salão comunal, a noite acabou!



- Boa noite senhor! – ele se despediu mais uma vez de Emmy e foi andando em direção a torre da Grifinória.



Emmy ficou observando o namorado se afastar. Começou a andar em direção a porta de entrada ao salão e ia entrar, quando seu pai começou a falar.



- Emmy, seu comportamento é vergonhoso! – disse se virando para a filha. Você age como se estivesse...



- Apaixonada? – ela o interrompeu.



- Você é uma criança! – exclamou ele olhando-a nos olhos.



- Pai olhe para mim, eu não sou uma criança.



- Então pare de agir como uma criança! – disse rispidamente.



- Eu o amo – admitiu. Ele a olhou surpreso.



- Então seja justa com ele antes que as coisas piorem! – ele se virou e entrou em direção contraria a entrada do salão, e sumiu no corredor escuro. Emmy ficou séria. Seu pai tinha razão, ela tinha que contar a James.




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Emmy estava na torre de astronomia. Já era noite e a pouca iluminação do lugar era perfeita para poder observar as estrelas. Estava carregando seu telescópio até a base, quando James chegou.



Largou o telescópio e foi ate o garoto, dando um rápido beijo. Ele largou a mochila que carregava no chão de pedra.



- Você me ajuda? – disse apontando para o telescópio. James pegou o aparelho e levou até a base dele.



- Então o que disse a seu pai? – perguntou curioso, se virando para ela.



- A verdade! –James olhou para ela desconfiado - Só deixei você de fora! – ele sorriu para a namorada.



Emmy foi até o telescópio e ajeitou sua posição.



- O que você quer ver? – perguntou ainda olhando as estrelas através do ocular.



- Plutão – disse depois de pensar um pouco.



- Plutão só vai aparecer minutos antes do sol nascer –Emmy virou o olho do céu e olhou para o namorado.



- Certo – ele foi até a mochila que tinha deixado no chão e a abriu - E eu trouxe uma garrafa de cerveja amanteigada e um cobertor – disse estendendo o cobertor no chão duro e sentando encima dele.



- Você planejou tudo! – disse Emmy sorridente.



- Eu desejei – admitiu.



- Você está tentando me seduzir? – perguntou brincalhona.



- Você é uma pessoa seduzível? – perguntou sedutoramente.



- Não – respondeu rindo da cara dele.



- Foi o que eu pensei – ele alcançou a mochila - Logo, um segundo cobertor – ele estendeu o outro cobertor ao lado do primeiro - Um pra você e um para mim! – concluiu sorrindo.



- Obrigada.



James procurou na mochila um papel, se levantou e entregou a Emmy.



- Pode achar essa estrela para mim?



- Claro –Emmy olhou através do telescópio - Porque eu estou procurando essa estrela? – perguntou curiosa, ainda procurando.



- Porque eu lhe dei o seu nome - Emmy levantou a cabeça e encarou o namorado. Ela caminhou até ele e James lhe entregou outro papel - Vê? – ele apontou para o papel que ela lia - É oficial! É do Registro Internacional das Estrelas! Aqui tem dois, tanto o trouxa como o bruxo!



- Isso é maravilhoso! – disse ela suavemente comovida, com lágrimas nos olhos - Eu te amo!



James se aproximou e a beijou. Apoiou suas mãos na cintura dela, enquanto ela enlaçava seu pescoço. A puxou mais para perto de si, mas sentiu uma resistência da parte dela em se aproximar. Interrompeu o beijo e olhou para ela sorrindo.



- Tudo bem desculpa. Eu vou parar! – Emmy riu. Ele se abaixou e sentou no cobertor. Emmy sentou-se entre suas pernas e apoiou sua cabeça no peito de James- Então, qual é o seu numero um? – insistiu ele.



Emmy levantou o rosto, a fim de poder olhá-lo nos olhos.



- Casar-me na igreja onde minha mãe cresceu – contou finalmente - Foi onde meus pais se casaram! – ela olhou para ele esperando algum comentário, mas James não o fez. Levantou-se e beijou o namorado mais uma vez, antes de se aconchegar nos braços quentes dele.



Passaram a noite juntos na torre de Astronomia observando as estrelas e conversando. James não sabia dizer a quanto tempo não se sentia tão feliz e tão completo como estava se sentindo agora.



Tinha acabado de voltar para o salão comunal da Grifinória, estava claro, tinha acabado de amanhecer, ele percebeu que tinha alguém sentado na poltrona perto da lareira agora apagada. Chegou por trás sorrateiramente tentando passar despercebido, mas a pessoa que parecia está adormecida se mexeu.



- Você acabou de chegar? – Era Lily, sua irmã.



- Sim. Por que você esta dormindo aqui?



- Eu não conseguia dormir e decidi vir aqui, acabei pegando no sono. E você? Continua passando a noite por aí! Pensei que você tinha tomado jeito agora que está com a Emmy O’Conner.



-Mas eu estava com ela.



Lily ficou olhando para James e percebeu que ele estava alegre.



-James, você estava com Emmy? Tenha cuidado, ela é filha do professor O’Conner, e se você fizer alguma coisa com ela, com certeza você está ferrado – advertiu ela preocupada com o irmão.



- Corta essa Lily!– pediu ele.



-Eu só estou te avisando! – continuou ela.



- Eu não estava fazendo nada de errado! É diferente com ela! – disse tentando explicar a ela como se sentia.



- “É diferente com ela!” – repetiu sem acreditar muito nas palavras dele. James era muito namorador e pensar que ele tinha mudado tão rápido por causa de uma garota, fazia Lily ficar desconfiada. Eles sempre foram mais ligados, apesar de que com Alvo, as coisas eram mais fáceis. Mas James sempre confiou muito na irmã, e contava muito dos seus casos para ela. Foi depois do acidente com Derick que Lily ficou muito chateada com o irmão.



- Sim.




- Tomara que seja diferente com ela –James se largou na cadeira desistindo de explicar qualquer coisa a ela - Eu estava mexendo em minhas coisas outro dia e encontrei uma camisa sua, acho que mamãe se enganou, e encontrei no bolso isso – ela tirou um papel de dentro de um caderno que estava sobre seu colo e o abriu. James assim que o viu, reconheceu e revirou os olhos. Tudo o que menos precisava agora era aquilo - Examinar uma rocha lunar, fazer uma viagem a América do Sul, ser medibruxo... – ela parou de ler e olhou para James-James, são ambições muito bonitas, mas você terá que estudar muito!



- Eu consigo – afirmou ele. Aquele papel era sua lista de coisas que queria fazer antes de morrer.



- Consegue, sim – encorajou sorrindo.



- Lily, a Emmy tem fé em mim. Ela me faz querer ser diferente –Lily sorriu– Ela me faz querer ser melhor como pessoa! –James se levantou da cadeira e pegou o papel – Vou tomar banho.



Lily ficou observando o irmão se afastar. Talvez James estivesse mudando.




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Era abril e o frio do inverno estava dando espaço para a fresca da primavera. Este final de semana seria em Hogsmead e o clima fresco animou muito os estudantes.



James tinha levado Emmy para dar um passeio pelo povoado. Estavam andando meio calados pela rua. Passaram por uma nova lanchonete, onde Lanna e Rose estavam na entrada. Ao verem eles se aproximando, elas entraram na lanchonete, sem falar com eles.



- Ótimo, agora sou ignorado! – riu. Olhou para o lado e percebeu que Emmy não tinha reparado no que tinha acontecido, parecia estar pensando em outra coisa - Esta preocupada com os NIEM’s? – perguntou ao entrarem numa rua mais calma.



- Não – respondeu seca - Os NIEM’s não vão fazer diferença em minha vida!



- Como não? Eles são decisivos na hora de escolher uma profissão. Eu pensei que...



- Você pensou errado! – cortou. James olhou para ela sem entender o que se passava.



- Vai trabalhar um ano de voluntária? – arriscou.



- Não – eles pararam de andar.



- O que você vai fazer? – perguntou sem mais opções.



- Eu estou doente – disse com os olhos cheios de lágrimas.



- Eu te levo de volta para o castelo! – disse preocupado, dando alguns passos para frente, mas Emmy o fez parar.




- Não James– ele olhou para ela - Eu sou doente, eu tenho leucemia! – disse com lágrimas escorrendo pela sua bochecha.



- Não – falou incrédulo - Você tem dezoito anos, é perfeita! – disse tentando se convencer que aquilo que Emmy tinha dito era uma brincadeira.



- Não, eu descobri há dois anos e parei de reagir ao tratamento – continuou ela.



-Mas isso é doença de trouxa! Deve haver alguma poção em St. Mungus para te curar. - ele falou alucinado.



-Você acha que eu não já tentei de tudo. Nem em St. Mungus encontraram a cura. – ela estava chorando.- Minha mãe morreu com essa doença.



James não podia acreditar que ela escondera dele, coisa tão grave como essa.



- Porque não me disse?– perguntou irritado.



- O médico me disse que eu devia continuar vivendo minha vida normalmente da melhor maneira possível... – ela tentou explicar a ele - Eu não queria as pessoas me olhando como se eu fosse uma coitada! – completou.



- Incluindo eu? – perguntou olhando para ela. Sua garganta começou a doer e uma vontade chorar tomou conta de si.




- Especialmente você! – disse chorando compulsivamente - Eu estava bem, eu tinha aceitado e ai você apareceu e agora eu... – explicou ela. James ficou olhando a garota - Não preciso de uma razão para ter raiva de Deus! – Emmy olhou uma ultima vez para James e saiu correndo pela rua. James ficou olhando a garota se afastar e tentou ser forte, porque agora era a hora que ele mais ia precisar.




N/A: Mais um capitulo! Nossa a fic já está na reta final e eu ainda não decidi o que fazer no final! Será que deixo o original? Será que mudo? Será que faço finais alternativos? Mas até o fim eu decido! Agora aos agradecimentos:

Cecília Potter: Minha beta mais que favorita! Nina tu ta sumida! Estudando muito, não é colega? Eu também estava na sua situação semana passada, por isso que sumi! Assim que der dá uma passadinha e deixa um recado! Obrigado minha linda por me ajudar tanto! Bjos!


Sany Evans: Garota vc é show! A capa tá linda! Tudo a ver com a fic! Que bom que vc gostou da fic! Na verdade ela já foi escrita pela Binks Granger Potter, eu apenas adaptei a Hogwarts! Olha não deixe de comentar viu? Milhões de Bjos! PS: Eu estou esperando a capa da outra fic!


Lore Weasley Potter: Minha utora top das top’s! Que bom que vc gostou do James! Ele se encaixa perfeitamente no perfil que eu imaginei dele! Primeiro revoltado e depois apaixonado e sensível! Eu bem que queria um James desse pra mim!Hashuhasuha! Brigado por comentar! Bjos!

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