Sonhos ou Pesadelos 3 e 4
Draco seguiu para as masmorras rápido, não queria encontrar nenhum transtorno com nome Filch pelo caminho, podia ouvir o ruído da chuva castigar as janelas de vidro, assim que estava dentro do SC da sonserina:
- Draco.
- Quem está ai? – se virou e deu de cara com Pansy- o que ainda faz acordada garota?
- Queria falar com você – ela foi para perto do garoto e o olhou nós olhos.
- Não podia esperar até amanhã?
- Não! Afinal o que deu em você? Não presta mais atenção em nada, dorme cedo, olha pro céu como se ele fosse cair a qualquer momento...
- Talvez caia – murmurou ele sorrindo
- Não tem graça nenhuma, e ainda tem mais!
- Mais? – perguntou Draco entediado.
- Dertlhem! Ou você acha que eu não reparo como você olha pra ela?
- Há, se fosse qualquer outra garota, mas Dertlhem? – Draco estava irritado com tudo aquilo então decidiu pelo caminho mais rápido de fazer Pansy largar do seu pé- Além do mais, com você do meu lado, por que eu olharia para ela? – Disse ele quase rindo das próprias palavras, mas ele sabia convencê-la, ele deu um beijo de leve nela- Agora já está tarde, e melhor você e eu irmos dormir.
A garota afirmou com a cabeça.
- B’ noite.
- B’ noite.
Draco chegou ao dormitório sem sono depois daquela conversa mais boba, a maioria dos seus companheiros de quarto estavam ali, mas haviam algumas camas vazias, Draco riu. Deitou-se e começou a lembrar de Lilly, da primeira vez que ouviu seu nome, e quando descobriu a história dela.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ FLASH BACK
Draco estava no canto apenas observando tudo acontecer, ele e mais alguns seletos comensais em silêncio na sala observando a figura dele, que estava sentado em uma poltrona virada para a janela do aposento com uma mesa perto dele, havia alguns papeis em cima da mesa onde Draco já havia posto as mãos, pensativa, fria, e... Paciente. Alguns minutos de espera, ninguém sabia por que ao certo foram chamados ali, apenas quando a porta abriu e Fenrir Grayback apareceu perguntando em que poderia ser útil que as informações começaram a aparecer.
- Queria me ver milorde?
- Sim – respondeu uma voz fria e um pouco arrastada respondeu da poltrona que estava virada para a janela- alguém mostre as fotos para ele.
Rabicho um pouco desengonçado pegou um envelope de cor amarelada que estava encima da mesa e entregou a Grayback, ele observou as fotos por algum momento sem dizer nada, a voz continuou.
-Estas fotos e de uma garota que está prestes a entrar em Hogwarts se observar há fotos dela mais nova, com apenas sete anos, o lugar onde mora, fotos dos pais e etc. Pelas informações que temos ‘algo’ a atacou naquela época, e como você bem faz o favor de divulgar que se lembra do rosto de cada uma de suas vitimas, eu queria saber se essa garota já esteve em suas mãos, por que apenas sabemos que ela tem alguma maldição, mas a maldição em si e desconhecida, e dependendo do seja pode ser útil aos meus planos.
O lobo respondeu com uma voz meio baixa e ainda observando as fotos.
- As fotos são... Interessantes, e sim como disse sou capaz de lembrar o rosto de cada criança que infectei, e sinto dizer que infelizmente esta não cruzou meu caminho e pelo lugar onde ela mora, bem nunca estive neste povoado.
Ouve silêncio na sala.
- Muito bem, pode ir – respondeu a voz da poltrona- Vocês também podem voltar aos seus afazeres, e alguém me arrume uma coruja rápida. – Todos saíram deixando Voldemort sozinho na sala.
Alguns dias após Draco se encontrava na mesma sala na mesma situação, esperando com mais meia dúzia de comensais, dessa vez a figura de Voldemort não olhava pela janela, mais passeava seu olhar em cada comensal presente, e a espera foi menor, alguma comensal que guardava a porta a abriu para a entrada de um homem que Draco nunca virá na sua vida. Era um homem bonito, ele tinha de admitir, alto, pálido, moreno, com um porte físico considerável, olhos negros, e cabelo curto, e alguma coisa na presença daquele homem fazia o garoto saber que com ele não havia brincadeira, o próprio Lorde fez as apresentações.
- Alan Gleiser, meu... ‘Velho’ amigo, quanto tempo. A todos aqui queria apresentar Alan, estudou comigo em Hogwarts e apesar dos tantos anos que se passaram, vejo que não perdemos o contato.
O homem limitou se a dar um sorriso de dentes extremamente brancos, e uma rápida avaliada aos presentes.
- Espero ter ficado tudo claro na carta que lhe enviei, aqui estão às fotos da pessoa em questão, e lugar onde mora.
O próprio Voldemort entregou o envelope nas mãos de Alan, ele assim que viu as fotos abriu um sorriso.
- A claro, sim eu a conheço.
- Então devemos dar crédito a esse trabalho a você?
- Pode-se dizer que sim, este endereço e apenas novo para mim, devem ter se mudado depois que tudo aconteceu.
- E eu ficaria encantado se você nós contasse como aconteceu.
- Faz poucos anos, ela foi uma das últimas crianças que ataquei antes de sair da Inglaterra, lembro-me muito bem, por que a história foi um tanto quanto, ‘interessante’, para ser mais sincero eu já estava de saída do país, quando encontrei a criança brincando, estávamos em Oscilian Ville creio eu, que e um povoado onde também habitam trouxas, ela brincava com outra criança muito parecida come ela aparentemente, pareciam irmãs gêmeas, mas sendo bruxa, a nossa loirinha dava sinais inconfundíveis de magia, já a garota morena parecia um pouco assustada pelo que ela fazia, não resisti ao seu cheiro, e ela estava no meu caminho, tentei atacá-la naquela noite mesmo, mas algo fez a garota acordar antes deu chegar perto dela, e ao me ver ali fez um escândalo que acordou aos pais e a metade do povoado. Eu não queria apenas transformá-la, queria desfrutar daquele momento, e sabia que haveria tempo suficiente para fazer isto um próximo dia.
Os pais dela e que começaram a tornar tudo aquilo mais empolgante, no dia seguinte quando retornei a casa estava completamente vazia, e como os trouxas gostam de comentar muito da vida dos outros, logo não foi difícil descobrir que eles haviam viajado bem cedo, e para onde haviam viajado, eles vieram para o centro de Londres, e eu é claro a segui, a trilha do cheiro dela estava forte ainda, e me levou ate uma parte do subúrbio de Londres, uma espécie de residencial dessa vez inteiramente bruxo, próximo a algumas fábricas. Assim que eu cheguei lá ficou claro o quanto eles queriam passar para a garota a idéia de que aquilo havia sido um sonho, quase que algo da sua própria cabeça dela, pois no dia seguinte ele levava uma vida normal a de Oscilian Ville.
Ela estava na porta da casa sozinha, era a oportunidade perfeita, mas como sempre aparece algo para atrapalhar, os pais dela não desgrudavam os olhos da garota por mais de dois minutos, achei melhor esperar a poeira abaixar um pouco, acompanhar a rotina deles, e certo dia veio a chance que eu esperava, a garota saiu sozinha da casa, ela foi em direção a uma parte mais movimentada, exceto pelo fato que havia uma fábrica e ali não havia ninguém, seria simples arrastá-la dali e fazer todo o serviço, ah eu estava enganado, cego pelo sangue dela, ela não estava sozinha, seu pai vinha logo atrás e esse foi o detalhe que eu perdi, ele me viu e lançou feitiços na minha direção, uns até me acertaram e foi o tempo dele pegar a menina e voltar para casa, aquilo me deixou furioso, eu não iria desistir de a pegar, estava sim um pouco ferido e sabia que naquele dia não haveria a menor chance de conseguir o que eu queria, esperei e quando eu voltei uns três dias depois eles também já haviam deixado a casa, dali foi mais difícil saber onde eles estavam, mas cerca de um mês depois eu consegui, a família estava agora em um chalé no norte, haviam outros chalés na redondeza onde também habitavam bruxos, dei muita sorte deles não terem saído da Inglaterra.
Ali seria a oportunidade perfeita e dessa vez não haveria falhas, passei a observar todos os costumes da família, e a garota já havia até novos amiguinhos, acho que por tanto planejar não me dei conta que o tempo passava e quando fui ver, fui pego de surpresa quando vi a família pegando um carro, totalmente enfeitiçado, eles seguiram pela estrada e eu os segui, eles estavam indo fazer um piquenique em um bosque conhecido por aquela área por causa da mudança de cor das suas folhas no outono, ele arrumaram o piquenique e a menina loira não estava só, tinha levado uma amiga com ela, nem me preocupei com outra garota, a única coisa que eu queria era a garota e pronto, foi como eu planejei num descuido dos pais, as duas garotas entraram um pouco mais fundo no bosque e ali eu ataquei, a garota morena correu de pela direção certa, a loira correu exatamente para a direção errada, me dando assim facilidade de pega-la, devo dizer que para uma garota de sete anos ela corria mais que bruxos mais velhos que elas, mas não poderia correr mais rápido que eu- disse Alan terminando o que para ele parecia ser um relato de um jogo muito divertido dando um sorriso branco.
- Então, a garota é?- murmurou Voldemort
- Uma vampira? Sim.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ FIM DE FLASH BACK
Após se lembrar de tudo que havia ouvido sobre Lillyth, Draco não estranhou nem um pouco a falta de sono parecia que havia uma luz piscando na sua cara para mantê-lo acordado. O que ele não se deu conta era de que não tinha luz alguma no dormitório o sono tinha chegado a tal velocidade que o loiro nem ao menos havia percebido.
Aquela luz pinçando se intensificou para forte clarão que aos poucos foi se dissolvendo e revelando ao garoto a imagem de uma garota sentada diante de uma mesa, mas o que chamou primeiramente a atenção dele foi o local: ele estava na biblioteca. Esta estava vazia exceto pela garota em uma mesa afastada dele, o local era todo iluminado por uma única vela. Draco se aproximou e não teve a menor surpresa ao ver Hermione com alguns pergaminhos, pena e tinta, parecia que estava estudando, ele se inclinou sobre a mesa para ver o que ela escrevia, e logo percebeu que ela não estudava e sim fazia uma espécie de gráfico, onde tinha três nomes na parte superior. “Harry, Gina, Lilly” ele murmurou. De cada nome ela puxava uma linha para certa bolinha. A garota continuou puxando linhas para outras bolinhas às vezes deixando algumas linhas sem bolinhas e algumas bolinhas sem linha, ora murmurando algo, ora parando e analisando o que fazia ignorando a presença do garoto ali, em um súbito movimento ela largou a pena, jogou a cabeça para trás e exclamou:
- Droga, falta alguma coisa! Alguma informação! Ele reparou no tom de impaciência e decepção que correu pela voz da garota, que suspirou e começou a recolher os pergaminhos com cuidado, fechou o tinteiro e recolheu a pena, e num com um único e forte sopro apagou a única fonte de luz que havia ali. A vela sobre a mesa se apagou e tudo mergulhou em escuridão.
Draco continuou parado ali, no escuro, talvez esperasse que alguém acendesse a luz, mas nenhuma luz veio, a única coisa que ele sentiu e que acabou fazendo ele se virar foi um certo vento frio, ao se virar Draco se deparou com uma porta, que definitivamente não estava ali poucos minutos atrás, a porta era definitivamente de uma madeira muito pesada e antiga, devido a aparência, mas estava muito bem conservada pois seus relevos com vários detalhes de folhas estavam preservados, com pressa para abrir a porta e ignorando completamente a aparência sombria da porta que parecia exclamar “Não me abra” ele esticou a mão até a maçaneta, que era de ferro e muito gelada, esperando encontrar algo emocionante ali, e talvez até encontrasse, fora o fato de não conseguir abri a porta, virou a maçaneta diversas vezes, puxou a varinha e tentou ‘alohomorra’ mas não teve o menor efeito, o garoto chegou ao ponto de usar a forma física, mas em nada adiantou, o garoto parou para observar um pouco mais a porta e o ambiente que o cercava, aquela escuridão parecia estar se fechando em uma caixa, e a resposta para sair dali TINHA de estar na porta, prestou mais atenção nos detalhes, haviam vários galhinhos de plantas e pequenas folhas incrustadas na madeira, enquanto observava alguns detalhes lhe foi fugindo, a porta estava desaparecendo, logo a escuridão se tornou total novamente, agora não havia como fugir dali, ou havia?
Uma nova porta começou a surgir, ou melhor, um par de portas, e agora, ao em vez da cena anterior que o loiro não via o ambiente ao seu redor, Draco via perfeitamente onde estava, por que já havia estado naquele local, com uma cama, uma janela razoavelmente grande, um criado mudo, um tapete e um guarda-roupa, era o quarto de Lillyth. Estava diante de seu guarda - roupa e por um impulso ele estendeu a mão para a maçaneta que desta vez não mostrou nenhuma resistência e abriu-se facilmente, apesar da grande quantidade de roupa ali dentro uma única peça chamou toda a atenção do garoto, era a única peça cinza que havia ali, uma blusa de algodão com manga longe, com os dizeres “Mörker”, sem pensar duas vezes o garoto puxou a blusa do seu cabide, e no momento que os dedos do garoto tocou o tecido macio da blusa o cenário inteiro se modificou. Draco estava sentado olhando pela imensa janela de uma sala grande, onde só havia um tapete e diversas almofadas no chão, o garoto observava o céu limpo enquanto esperava agora a mão que havia puxado a blusa segurava um embrulho prateado com uma fita branca, alguns longos minutos se passaram até a porta se abrir, a sala estava bastante escura por que a lua minguava e não havia uma vela sequer para iluminar o lugar. Ao ouvir a porta se fechar ele se levantou, com os braços na costa para esconder o embrulho ele caminhou até a ruivinha que estava parada perto da porta fechada, ele sorriu ao vê-la, ela retribuiu.
- Demorou.
- Ninguém me deixa mais em paz.
- Ninguém na minha casa pareceu aceitar a ideia também
- Danem-se todos eles? – perguntou à ruivinha rindo.
- Danem-se! – o loiro disse dando um selinho demorado na garota que não contentada com aqueles beijos sem vida perguntou.
- O que você tem nas mãos?
- Nada.
Gina começou a tentar ver o que ele segurava os dois começaram a rir novamente.
- Como nada, não minta para mim.
- Ok, ok – ele estendeu o embrulho a ela.
- Pra mim?
- Claro que sim, se não, não estaria te dando ou você acha que me convence assim fácil?
- E por que não me deu antes? – Perguntou ela abrindo o pacote.
- Por que gosto de você me agarrando.
- Há-há, você me mata de rir sabia?
[...]
- Amei, onde você conseguiu?
- Não importa... Experimenta!
- Aqui?
- Só tem eu aqui – comentou ele irritado.
- Não, amanhã eu venho com ela, promessa.
- Se você promete. - Draco agora com as mãos livres colocou Gina contra a parede e empurrou os cabelos dela para costa começando a beijar seu pescoço- Agora me beija vai?
« « « « «
Lilly estava perdida em meio a tantos raios que caiam, seus olhos pareciam estar atraídos a cada um deles, a observar seu percurso, ela sentiu uma tristeza repentina ao se dar conta que seus pais não haviam escrito a ela nenhuma vez desde que fora a Hogwarts, será que estava tudo bem? Ela queria poder escrever, mas não sabia nem ao menos em que país eles estavam, ela suspirou.
- Eu amo tanto vocês, por que me deixaram aqui sozinha novamente? Como no meu aniversário de sete anos, por favor, voltem logo. – A garota dizia aquelas palavras como se cada raio que riscava o horizonte pudesse levar seu apelo seja lá onde seus pais estavam, uma lágrima silenciosa rolou na face da garota que estava pálida, seus lábios não mostravam saúde com a cor rosada de sempre, estavam cinza, seus olhos estavam cinza, e seu cabelo sem brilho, Lilly odiava quando ficava assim, sabia que o garoto só a deixou em paz por causa de sua aparecia, se ele sabia o que ela era, sabia o que estava acontecendo, era perigoso demais ficar perto da loira, ela não sentia um pingo de fome, ou estaria faminta? Ela sabia que se olhasse algo de comer na sua frente vomitaria, decidiu se deitar, as paredes começavam a dançar ao seu redor, a garota sabia que ainda teria de levantar, não poderia dormir com aquela roupa, assim que as paredes cansaram de brincar de roda, Lilly se levantou depressa, depressa demais, ela esbarrou na mesa onde estava seu jantar, o cálice virou derramando parte do conteúdo.
O resto Lilly conseguiu salvar, mas ao ver aquele liquido escorrer pela mesa, a garota perdeu toda a cor que tinha no rosto, e o resto do conteúdo que estava no cálice ela emborcou de uma vez não sobrando nenhuma gota, agora sabia que estava faminta, ela limpou o canto da boca, e se viu no espelho, os olhos azuis de Lilly estavam negros, ela respirou duas vezes, o cálice estava vazio ela não podia fazer nada, alguma coisa na mágica do cálice de se repor estava falha, a garota tentou manter a calma, sair do quarto para outro lugar do castelo era suicídio, mesmo porque nada que ela encontrasse agora ajudaria, mas precisava comer e rápido, antes que algum infeliz cruzasse seu caminho, ela estava perdendo o controle e sabia disso, sentia o cheiro, perto demais, ouviu alguns risos, deveria ter pessoa passando ali perto, duas ou três.
Lilly concentrou sua atenção naqueles risos, como queria silenciá-los, ‘só um seria suficiente’, havia começado, seu extinto estava falando mais alto que ela, um trovão mais alto fez a garota olhar para a janela “Grande o suficiente para uma pessoa passar sem problemas” a garota largou o cálice ali, deva ter animais na floresta, e apesar da chuva ela iria encontrar algum, ela se inclinou na janela, avaliando como poderia descer, mas a droga do castelo não era o melhor prédio a se escalar, deveria ser um 20 metros para baixo, ela nunca havia pulado a uma altura tão grande em plena tempestade, tentou esquecer os risos que não pareciam se afastar, era sair e comer, só bastava decidir o lado para qual ela iria, ‘humanos são feitos para isso’ na hora que este pensamento passou por sua cabeça, Lilly puxou o capuz da farda e pulou pela janela, com a chuva era difícil se orientar, pois muitos cheiros se misturavam à água, era tentava seguir a grama, devia cair no jardim, ela, arranhou parte dos dedos na parede, tomou impulso e se jogou para o lado oposto a parede, assim que seus pés tocaram o chão a garota correu para a floresta, e em menos de dois minutos já estava lá, ela olhou para frente, estava piorando, conseguia ver a cabana do seu professor de TDCM, mas sua atenção estava toda voltada para floresta, ela tirou o capuz, não ia precisar dele ali, ela se orientou por um momento, saiu correndo
para fundo da floresta, para leste, se afastando do castelo.
_Se eu ficar longe não vou sentir o cheiro deles
‘pare de ser tola, por que evitar se e exatamente o que você quer?’
_Eu não vou matar ninguém neste castelo, meus pais confiam em mim.
‘Eles te abandonaram’
_CALA A BOCA!
A garota procurava por algum cheiro, mas era tudo muito confuso, a chuva não ajudava, mas ela ouviu, ao longe, um cervo pisando em alguns pequenos trocos, a garota acelerou, ele não iria a ouvir chegar nem se quisesse, ela o avistou era um filhote estava perdido com certeza.
‘Um filhote de cervo não te alimenta, mas um estudante bem nutrido... ’
_Já disse para você se calar!
‘Vou ficar aqui e ver até que ponto você vai ser tola o suficiente para não me ouvir’
A garota balançou a cabeça e devagar, agradecendo ao barulho da chuva na copa das arvores ela se aproximou do filhote de cervo. 15 minutos depois, Lilly estava sentada ao lado da sua carcaça, se odiando como sempre fazia quando aquilo acontecia, seus olhos estavam cinza novamente, ainda não era seguro voltar, ficou ali parada debaixo de algumas folhas mais grossas, não sentia frio, não poderia, agora só ouvia a chuva que piorava, tinha de voltar, se alguém aparecesse no seu quarto e desse por sua falta? O único plano agora que ela tinha, era de voltar, trancar a porta e dormir, pela manhã o cálice devia voltar ao normal, e ai ela se alimentaria melhor, as vestes ela secaria com algum feitiço. Ela se levantou recolocou o capuz e começou a correr novamente agora para o lado contrario, poucos minutos depois estava na orla da floresta observando o castelo, ficou ali por algum tempo até que ouviu:
- EI VOCÊ!
A garota olhou assustada para a cabana do seu professor, mas já era tarde, no susto a adrenalina encontrara exatamente o que ela fugia, o cheiro, e desta vez ela não pode fazer nada, avançou com tudo para cima do professor que estava com capa de chuva e um enorme guarda-chuva florido.
Ele ao ver uma criatura correndo a todas na sua direção não ficou parado, fechou o guarda- chuva e lançou um feitiço, não via contra o que ele lutava, mas seja lá o que fosse, era rápido demais, Hagrid nunca vira algo tão rápido, parecia um tanto fraco demais ao ver a silhueta pensou que fosse um humano, mas talvez estivesse enganado, mas aquilo nem de longe parecia um animal, Hagrid tentou mais alguns feitiços que fizeram o capuz da garota voar, ao ver aquela cabeleira loira completamente molhada ele entendeu, por um momento sentiu um pouco de pânico ao imaginar aquela garota sozinha na floresta, mas o instinto de amante das criaturas bruxas, o fez cercar ela, e conseguiu, correndo de um lado para o outro, em um momento a garota derrapou e caiu, dando tempo suficiente para Hadrid a prender bem firme, e depois a levar para dentro da cabana, os dois estavam ensopados ao extremo, ela observava com m olhar assassino a ele e a canino, que por mais que parecia entender que aquela não seria uma visita para pular em cima, Hagrid a trancou na cabana e saiu pela noite.
Lilly aos poucos foi colocando os pensamentos de matar de lado, e começou a raciocinar melhor, fora que o cheiro do cachorro a enlouquecia, 20 minutos depois Hagrid voltou e tinha companhia, esperava por aquilo, o diretor o acompanhava, os dois muito molhados. Ele olhou para Lillyth e perguntou:
- Você está melhor?
A única coisa que ela fez foi acenar negativamente a cabeça, ela não conseguia falar, e o cheiro dos dois estavam a deixando enjoada.
- Hagrid vá à frente e peça para que madame Pomfrey separe um leito para Lillyth, assim como generosas doses da poção, ela vai saber o que fazer. - Hagrid deixou a cabana, deixando o diretor olhando para Lilly cujos olhos não se decidiam pelo cinza ou pelo preto.
- Consegue falar?
Ela negou, tentava agora respirar pela boca, melhorava muito devagar.
- Vou levá-la a enfermaria e você deve passar a noite lá, concorda?
Lilly fez que sim. Viu apenas um borrão do que deveria ser uma varinha, e logo seu corpo deixou o chão, e por um momento Lilly não sentiu cheiro nenhum, Dumbledore devia ter percebido que era o cheiro que a incomodava, ela agora respirava melhor, ele apontou a varinha e ainda amarrada o corpo da garota flutuou a alguns centímetros do chão, ao chegar ao castelo ela pensou que se depararia com algum aluno, mas nada, tudo estava absolutamente deserto, seu corpo pousou no átrio, os olhos agora estavam cinza claros, Dumbledore chegou minutos depois, ela sentiu as cordas a soltar e ela com calma levantou, e olhou para o diretor, ela até poderia falar, mas não queria dar nenhuma explicação agora, ele também não fez nenhuma pergunta, apenas a levou para a enfermaria, onde Hagrid acabava de fechar a porta, a garota seguiu para a porta pensou que o diretor a iria acompanhar mas para seu espanto ele disse que precisava voltar para o escritório, desejou-lhe melhoras e saiu, ela entrou assim que madame Pomfrey viu as condições da garota, disse:
- Deite-se ali –e ela apontou para o último leito o mais afastado- vou buscar roupas secas para você- a garota foi, mas não se deitou esperou com que ela voltasse. Ao voltar além de roupas secas ela trouxa uma toalha e o mesmo cálice que havia começado toda a confusão, ela deixou encima da mesinha de cabeceira e deixou a garota sozinha para trocar de roupa. Lilly trocou de roupa e bebeu todo o conteúdo do cálice que se reenchia novamente cada vez que ela acabava, após um seis cálices madame Pomfrey voltou, perguntou se ela queria mais alguma coisa, a garota fez que não e deitou, ela não acreditava que quase tinha perdido o controle, ela cobriu o corpo com o coberto, só queria dormir um pouco, ela virou para o lado e o sono foi quase instantâneo.
Desde que fora atacada os sonhos de Lilly eram verdadeiros pesadelos, desde criança ela acostumou-se a sonhar com criaturas horríveis, algumas ate davam medo mas naquela noite ela percebeu do que tinha mais medo, ela estava no seu quarto, em Millend Pouce, estava deitada da borda da cama enjoada,ela estava com os braços cruzados na barriga, com ânsia de vomito o quarto estava meio diferente, a localização dos moveis estava errada, a cor da parede também estava diferente, no tapete estava jogado o cálice, com o qual ela havia bebido alguma coisa que fez ela se sentir extremamente mal , ela ficou ali prestes a vomitar quando alguém que estava encostado no seu guarda-roupa disse:
- Estava bom?
- O que você colocou aqui?- perguntou.
- Nada.... quer dizer – Gina puxou um frasquinho pequeno com o que parecia ser uma poção.- Talvez eu tenha derrubado ‘sem querer’ um pouquinho disto, ai seu ‘lanchinho’.
- O que é isso?
- Não faço a menor ideia – comentava a garota sorrindo, ela agora saindo de onde estava e indo para perto de Lilly que parecia piorar a cada minuto, ela se abaixou e perguntou- Não estava bom? – ela sorriu ao ver Lilly tossindo.
- O que foi que você colocou aqui!
- Na hora certa você vai saber fofa. – a garota olhou para seu relógio de pulso- puxa eu adoraria ficar aqui te observando morrer... De tossir é claro – ela riu- mas eu tenho algo um pouco mais importante para fazer, eu vou deixar isso aqui – disse deixando o frasco com a poção do lado da loira- ai você descobre o que é. Thauzinho – ela se levantou e saiu batendo a porta, no momento em que a porta bateu a cena mudou. Ela sentiu que o mal estar havia passado ela levantou a cabeça e se deparou com um lugar que nem de longe parecia seu quarto, era uma sala grande, com uma enorme janela com vista para a floresta, na sala só havia um enorme tapete e varias almofadas no chão, não tinha porta a garota reparou nesse detalhe, assim no detalhe de quem alguém mais estava ali, ela tentou ver o rosto da pessoa que estava ali com ela, era Rony, ela procurou por mais alguém, mas só estava ele e ela ali, ele estava de braços cruzados a observado, só agora a garota se deu conta de que estava no chão, ele segurava duas varinhas, a dele e a dela.
- Vai me ouvir?
- Não, você é que vai dizer o que está acontecendo comigo.
- Eu? Bom, não sou nenhum especialista, mas acho que foi algo que você bebeu – ele riu
- Você está metido nisso não é? O que vocês querem comigo?
Ele não respondeu apenas ficou observando ela, ela estranhou o fato dele ficar ali parado, mas logo sentiu alguma coisa apertar sua cabeça por dentro, ela perdeu a concentração e colocou as mãos na cabeça.
- Para com isso – ela só conseguiu murmurar.
- Eu não estou fazendo nada, é você que está fazendo isso, acho que é a maldade fluindo em você.
- Eu não sou má!
- Todos são- comentou ele sério- Agora por que não para de lutar? Assim o processo termina e você não vai sentir dor alguma.
- É me entregar a isso? De jeito nenhum- outra grande pontada na cabeça, Lillyth gritou.
- Não adianta, você não tem força suficiente para interferir, a poção está fazendo efeito.
Lilly baixou a cabeça, não queria gritar, não ia dar o gosto de vitoria a ele, mas ela realmente não agüentava, sua cabeça latejava como se tivesse um verdadeiro sino dentro da sua cabeça, a cada batida a dor aumentava, ela insuportável, ate que após alguns minutos de silencio dos dois, a dor parou, a garota se sentia bem melhor agora, ela levantou a cabeça para olhar para Rony, ele reparou que os olhos delas estavam negros.
- Te falei que não ia adiantar lutar.
Ela baixou a cabeça novamente, fechou os olhos, quando levantou a cabaça não estava mais na grande sala, e sim em algum lugar escuro, tinhas árvores. Estava na floresta, não sabia por que, estava parada, olhava ao seu redor, esperava estava sendo seguida, mas acho que havia a despistado, ela continuou observando com atenção para todos os lados, no momento que seus olhos bateram no ponto a sua frente ela quase caiu de susto, teve de segurar numa árvore, havia alguém, extremamente longe, quase uns 300 metros dela, mas ela não conseguia ver direito quem, não parecia com Gina, ela nem pensou em chamar.
Parecia com a amiga imaginaria de Lilly, mas crescida, não podia ser, amigos imaginários somem, ao menos que ela estivesse ali para proteger ela, tolice, ela poderia estar vendo coisas.
[...]
A loira desviou o olhar daquela figura, pois ouviu passos, ela correu para fora da floresta.
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Harry acordou ainda se lembrando do sorriso de Gina, por um momento ele só pensou em qual encantador era, mas ao lembrar em que situação ela sorria ele se levantou rapidamente da cama, havia parado de chover, alias estava até fazendo um solzinho considerável, nenhum de seus colegas estava no dormitório, nem mesmo Rony.
- Por que ele não me acordou- murmurou para si mesmo.
Harry puxou seu relógio de pulso, era oito da manhã, estava atrasado para a primeira aula. Ele deu um pulo da cama, e como estava sozinho deixou a porta do banheiro aberta para tomar banho, um banho recorde, pois dez minutos depois Harry calçava o sapato esquerdo enquanto isso seus pensamento vagavam no esquisito sonho que havia tido, bem seus sonhos sempre foram pesadelos então ele devia ate achar normal. Lembrou –se de Draco sentado em uma grande sala, e o som de um relógio vindo de dentro dele, lembrou-se de ter caído de uma árvore sem sofrer nenhum arranhão,e logo após fugir, fugir para evitar fazer o que mais temia, matar, mas era bobagem pensar que um dia mataria alguém, bom talvez Voldemort, Belatriz, Snape, Draco e duas dúzias de malditos comensais da morte, mas fora isso esse pensamento estaria fora de questão, e depois estava correndo novamente parecia ter se arrependido de algo, só lembrava de desejar imensamente que alguém sobrevivesse, enfim veio a melhor parte se ver cercado de possível comensais da morte, ver alguém que ele goste morrer, o mais estranho mesmo era ver Gina querendo matá-lo, ele longo pensou que não era tão estranho assim, puxava a bolsa de qualquer maneira, ainda com os cabelos molhados e muito bagunçados ele deixou o dormitório, esquecendo um livro.
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Gina acordou sorrindo, lembrando de... de Harry beijando Lilly, por uma momento achou que estava louca, se um dia visse os dois se beijando (e ela faria tudo para não presenciar tal show) ela no mínimo azararia aquela aspirante de veela, ela virou para o lado, quando havia dormido uma janela estava aberta, e agora todas estavam bem fechadas, ela sentiu um calor gostoso percorrer seu corpo, estava fazendo sol lá fora, e ela não queria sair dali de jeito nenhum, e se dando conta percebeu que estava só ali, nenhuma amiga estava lhe chamando como costumavam fazer, ela olhou para um pequeno despertador mágico que Luna havia dado à ela de presente (quadrado com números de 1 a 12, desenhos da lua – nova, crescente, cheia e minguante- um desenho de uma flor, de um floco de neve, de uma folha seca, e de um sol, os 12 símbolos do zodíaco e 6 ponteiros cada um de uma cor diferente – amarelo, azul, verde, vermelho , preto e prateado, segundo Luna o ponteiro preto representa as horas, o vermelho os minutos, o prata a pessoa pode regular para a hora do relógio despertar, o amarelo refere-se as luas em que estado ela está, o azul indica os símbolos do zodíaco, ele aponta para o signo regente de Luna no momento, e o verde passeia entre o desenho, da flor, do floco, do sol e da folha, indica cada estação do ano, assim ela sabe quando uma estação está próxima de acabar) do lado da cama de Luna, Gina estava acostumada a olhar para aquele relógio exótico e ele marcava exatamente oito da manhã, foi ai que a garota se deu conta de que estava muito atrasada.
A garota jogou o cobertor no chão, e saiu tropeçando para o banheiro, após o banho de frente ao espelho, Gina penteava os cabelos olhando sua figura silenciosa através do espelho, aquela imagem a fez viajar, voltar ao seu sonho, lembrou-se de como aquele fora seu sonho mais estranho, por começar por ela estar toda ferida e Draco Malfoy vir ajudá-la como se fossem melhores amigos, ai ela lembrou-se que no atual momento ela era uma espécie de amiga, ou talvez amizade fosse uma palavra muito forte, um sentimento muito poderoso, daqueles que para e move o mundo, não, não chegava a ser amiga dele, apenas um contato, era isso que ela representava, mas não exatamente o que ela queria ser, ela se lembrou de cada palavra que ele lhe dizia, de como ele não queria deixá-la ali para morrer, os bons pensamentos que estavam na sua cabeça relacionados a Draco Malfoy, foram subitamente substituídos quando ela lembrou-se da cena, de Harry junto a Belatriz, dois comensais, e ele esperava por Lillyth, sua amada Lillyth, e foi ai que o final veio com mais velocidade a sua mente, Harry e Lillyth juntos, e por algum motivo no sonho ela estava feliz por aquilo! Prendeu seu cabelo molhado em um rabo de cavalo com certa força excessiva. Após dez minutos corridos ela descia para o Salão Comunal
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Draco abriu os olhos devagar, o sono ainda estava muito grande e tudo que ele queria era passar o resto da manhã dormindo, se lembrou da sensação de estar beijando alguém, ou melhor, começou a imaginar a sensação de beijar Gina Weasley.
Como se tivesse levado um choque ele colocou os pensamentos no lugar e murmurou para si mesmo:
- Mas nem doido eu beijo aquela... Traidorazinha do sangue mirim- mas o garoto teve de se esforçar bastante para não lembrar de que estava gostando de beijá-la mesmo em sonho- Argh, o que está acontecendo com você? – disse ele irritado e se levantando. -E cadê o povo – agora ele havia se dado conta de que estada sozinho ali, ele procurou algum relógio no seu criado mudo e viu que eram oito horas - Eu só posso ter roubado a varinha de Merlin... - disse revirando os olhos. Depois foi tomar um banho rápido, enquanto ele deixava a água quente deslizar pelo seu corpo, Draco deixou sua mente deslizar de volta ao sonho da noite passada, o quanto foi estranho, bom, ele já havia sonhado com a sangue-ruim algumas vezes, mas na maioria ele a insultava e humilhava, alguns sonhos Draco tinha de fazer de tudo para manter no fundo da sua mente, por alguma motivo já havia sonhado em estar a beijando, pelo menos desta vez ela apenas copiava, depois veio uma ligeira irritação ao lembrar-se da bendita porta que insistia em ficar trancada, e depois mais portas, e agora para completar tudo que Draco queria, ele sonha namorar com Gina Weasley, ele imaginou o que as outras pessoas diriam se soubessem de seu sonho. Quando voltou já vestido e com os cabelos penteados, deu uma nova olhada no relógio: oito e dez.
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Lilly abriu os olhos de repente, ainda na cama da enfermaria teve a impressão que o mesmo vulto a observava, ela olhou ao seu redor, mas as cortinas estavam baixas, ela pegou um espelho que estava ao seu lado e observou sua aparência, fora as duas olheiras de um sono nada bom, ela parecia normal, com os cabelos despenteados comum quando ela acordava, e olhos azuis, por um momento ela sorriu ‘Não aconteceu nada de tão grave’ pensou, ela recolocou o espelho no seu lugar e viu que seu cálice estava ali também e bem cheio, ela tomou várias doses, e só depois que madame Pomfrey apareceu ela deixou o cálice no criado mudo e sorriu para ela.
- Melhor? - perguntou a enfermeira.
- Bastante.
- Bom, você está bem atrasada para a aula, e tem permissão para passar a manhã aqui, mas só se você quiser é claro.
- Não, eu vou para a próxima aula- disse a garota decidida... decidida a matar pelo mesno a primeira aula, mas longe daquela enfermaria, ela precisava colocar a cabeça no lugar.
- Bom, então se você acha que pode assistir a suas aulas pode ir quando quiser.
A garota sorriu para a enfermeira, apenas bebeu mais um pouco do conteúdo do cálice e saiu apressada dali. A garota decidiu passar o primeiro tempo de Herbologia no jardim depois ela iria para a aula de transfiguração como se nada tivesse acontecido, a cada corredor que virava para seu quarto ela podia jurar que via o mesmo vulto do seu sonho, aliás, bendito sonho, a garota foi começando a lembrar dele, e até estranhou o quanto ela se lembrava de cada detalhe.
De Gina sorrindo dela, de Rony a ameaçando a dizendo para desistir de lutar e lhe fazendo acusações que Lilly odiava pensar, pois ele tinha razão, ela era uma pessoa má, dependendo do que se considera mau. E de novo ela voltou a lembrar do vulto tão familiar. Ela ficou irritada por não ter conseguido ver o rosto de quem estava no seu sonho.
Chegando ao seu quarto a porta estava aberta, a chave estava passada pela parte de dentro, e o ambiente estava absolutamente normal, arrumado e limpo, alguém deveria ter limpado a bagunça de Lilly.
- Cara como eu nunca vi elfos domésticos por aqui?
A garota deu uma volta pelo quarto tudo estava como deveria estar, abriu o guarda roupa e estava tudo ali, a loira ficou aliviada, imagine se alguém tivesse entrado em seu quarto?
A garota pegou o material para as próximas aulas e seguiu para o jardim.
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