Sem Nenhum Recado



Num dia gelado, de vento cortante, na rua dos Alfeneiros, número 4, vivia uma "família" bem estranha, um Tio gordo com olhos bem pequenos e um grande bigode, uma Tia bem magra e histérica, um primo vândalo que quando estava em casa se fasia de santo e um garoto muito estranho, de cabelos despenteados, magricela e com um óculos redondo, essa eram as pessoas que moravam lá, o garoto, não era um garoto comum, não era um garoto que saia para brincar e jogar bola com as outras crianças, esse garoto tinha em seu quarto: uma bonita pena, livros estranhos espalhados por cima da escrivaninha, um malão com vestes negras, uma vassoura e um espelho rachado no meio e mantinha em cima da cama uma varinha, esse garoto era um bruxo, era o menino-que-sobreviveu, era Harry Potter.

Harry era um garoto corajoso que enfrentava a cada ano um perigo mais perigoso que os outros, enfrentara Voldemort quatro vezes e tinha um banca de Super-Herói.

Harry estava em seu quarto como sempre fazendo seus deveres da escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Harry estava realmente triste por nenhum de seus amigos e protetores tivessem mandandado uma cartinha sequer, pensando nas palavras que Hermione lhe dissera "Nos veremos em breve Harry, Prometemos", Harry achava que eles tinham se esquecido dele porque já estava na penúltima semana de férias e não vieram lhe buscar e nem Hogwarts mandara suas notas de seus NOM´s nem sua lista de material escolar, estava na penúltima Sexta-Feira de férias e sem nenhum recado

-Harry Potter!!-gritou tia Petúnia-venha jantar!-falou ela, Harry desceu rapidamente com o estômago revirando de fome.

-Estou aqui-disse Harry se sentando na mesa- Eu queria lhe perguntar uma coisa-disse Harry olhando para Tia Petúnia,-Vocês não viram uma coruja ou nem receberam uma carta para mim?-perguntou Harry.

-Você sabe que não fuçamos nas suas coisas anormais muleque!-disse irritado tio Válter engolindo um bom pedaço de carne.

-Também quero dizer que até agora nenhum de meus amigos veio me buscar e em breve...-começou Harry-Se nenhum deles vir me buscar, voces vão ter que me levar a londres-Falou Harry

-Tudo bem-disse furiosamente tio Válter-Te levamos desde-que fica por lá até acabar suas aulas!-terminou tio Válter.

-Sem problema-concordou Harry.

Chegou Segunda-Feira, e nenhuma carta Harry recebeu durante o dia, Harry aproveitou para fazer seu dever de história da magia, "Cite por quê ouve a revolta dos centauros no ano de 1651", Harry se lembrou de Umbridge sendo levada pelos centauros, isso lhe dava alegria, "bom..."-pensou Harry-"agora vou poder jogar quadribol, fazer novamente a AD e esse ano não tem NOM's"-penseou ele com alegria.

Harry desceu para jantar, quando derrepente uma coruja entra voando pela sala e pousa em cima do sofá, Harry pegou a carta e viu que era de Hogwarts para seu desespero, seriam suas notas?

Harry abriu rapidamente e viu que era só a lista de material, mas no final da carta estava escrito" as notas de seus NOM's saírão na Quinta-Feira e vão ser entregues ao senhor no mesmo dia", Harry leu as cartas e se virou para tio Válter,

-Tenho que ir a londres na quarta-feira-disse calmamente Harry- tenho que comprar meu material-disse

-Te levaremos até-lá mas não pagaremos nada!!-disse Tio Válter

-Não precisa, tenho dinheiro suficiente e não aceitam seu dinheiro lá-disse Harry vendo a espressão de fúria no rosto de seu tio.

Harry foi se deitar esperando até quarta-feira esperando sair logo dalí para poder ir para Hogwarts e rever seus amigos, que até agora Harry estava com raiva de eles não ter mandando uma carta as férias inteiras

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