Capítulo 1
Local: Londres Trouxa
Hr: 12:00
23 de agosto de 2008
O sol reinava no céu azul, pessoas caminhavam de um lado para o outro normalmente, de repente o céu escureceu e o que antes era um belo dia ensolarado tornou-se uma noite escura, a mais escura da vida de todos. Algumas pessoas saíram de suas casas, outras se penduraram em janelas e outras tantas apenas continuaram paradas admirando o fenômeno, enquanto isto duas mulheres que aparentavam ter no máximo 17 anos surgiram completamente nuas de um portal em um beco escuro que localizado em um bairro pouco afastado do centro de Londres, olharam-se, trocaram algumas palavras incompreensíveis, conjuraram capas, vestiram-se e começaram a caminhar em direção ao centro de Londres, por onde passavam tudo ao redor pegava fogo. No momento em que elas saíram do portal, trouxas sentiram uma espécie de arrepio já os bruxos sentiram como se uma chama reacendesse dentro de seus corpos, mas três bruxas em especial sentiram algo diferente.
Os olhos de Hermione Granger, Pansy Parkinson e Luna Lovegood tomaram tonalidades diferentes, os olhos da castanha brilharam em um lilás intenso, os de Pansy em verde esmeralda e os de Luna em um lindo azul oceano, sentiram como se naquele momento estivessem em outro local em outra dimensão.
Quando as duas sombras que pareciam flutuar alcançaram o centro da cidade às coisas ao seu redor já não pegavam mais fogo e cinco estrelas nas cores, negra, vermelha, azul oceano, lilás e verde esmeralda cruzaram o céu em direções diferentes e só então o sol voltou ao seu reinado.
As duas caminhavam nas sombras em direção ao melhor hotel da capital, escolheram a suíte presidencial, adentraram o quarto.
- É da pro gasto. Disse Ane referindo-se ao aposento, enquanto a outra se dirigia ao banheiro.
- Caramba Ane, eu estou cançadona pelo menos um quarto decente tem nesse lugar,
- Lamento lhe informar “querida irmãzinha” mais nós temos o que fazer.
- É eu sei. Disse Lyra atirando-se sobre a cama.
- Para nos encontrarmos com elas precisamos estar no mínimo apresentáveis. Disse Ane retirando da capa uma bolsinha onde se encontrava uma quantia considerável de dinheiro trouxa.
- Não sei você, mas eu sou apresentável até de lingerie. Disse sorrindo marotamente.
-Você e sua grande humildade Lyra. Disse Ane caminhando até a porta – Vem logo Ly.
Saíram do hotel e foram em direção a uma grande loja, passaram bom tempo lá, Lyra até fez credenciais como cliente vip.
Erick o vendedor que as atendeu estava impressionado com a beleza de ambas. Ane tinha os cabelos longos num negro profundo e brilhante, seus olhos eram num verde quase branco, seu corpo era um pecado, Lyra tinha os olhos azuis celestes que ficavam graciosamente emoldurados pelos cabelos escuros e sedosos na altura dos ombros, seu corpo era tentador. Elas eram lindas mulheres.
- Precisam de mais alguma coisa? Estarei pronto para atendê-las. Disse admirando-as
-Sim, quero que me de seu telefone e que esteja disponível quando desejarmos, pronto para atender nossas necessidades, e claro recebera de acordo.
-Você pode empacotar aquelas, mande entregá-las neste hotel. Disse Lyra apontando para uma enorme pilha de roupas.
Assim que Erick deu as costas as duas aparataram em sua suíte, minutos depois suas compras chegaram junto com um cartão de Erick o qual informava o telefone e o endereço do vendedor, tomaram banho e se vestiram.
-É agora posso dizer que estamos bem vestidas. Disse Ane olhando-se no espelho a morena vestia uma saia de seda preta até os joelhos com uma abertura ate a coxa, uma blusa colada bordo com as costas nuas e uma sandália preta de salto agulha, colocou a, capa negra por cima e estava pronta, sedutora e elegante.
Lyra acabou de calçar suas sandálias e se pôs ao lado de Ane, olhou-se no espelho, estava com uma calça preta bem justa, uma batinha púrpura levemente transparente e brilhosa, colocou também a capa, simples e charmosa, pronta para brincar.
A noite estava quente e elas já não agüentavam o calor e o peso de suas capas, retiraram-nas, e o começou o tormento.
-Fiu-Fiu! Que morenas, disse um homem já de idade.
Andaram mais um pouco e...
-Nossa... Assim eu enfarto...
-Ane eu vou “brincar” com o próximo que mexer conosco. Disse enquanto sentia alguém olhando para sua “comissão traseira”.
-Calma Lyra, calma, nós não podemos nos dar o luxo de descobrirem que tem vampiras aqui em Londres, você sabe que chamaria a atenção dos bruxos e com certeza o velho barbudo viria investigar...
-Como se as investigações dele interferissem em algo... Elas nunca dão resultado, mesmo. Disse enquanto adentravam um beco escuro.
- Ane você ‘ta ouvindo?
-‘to Lyra, eu não queria dizer isso, não agora mais...
-Você vai deixar eu “brincar” com eles? Pergunta Lyra alegre.
-Não... Eu vou brincar junto com você! Viraram-se e viram seis homens, que tinham em media 28 a 30 anos.
- Os três da direita são meus. Disse Lyra em um sussurro apenas para que Ane entendesse
-Tudo bem-Disse Ane com um discreto sorriso.
-Hora de brincar. Disse Lyra marotamente
- Oi rapazes. Disse sensual
- Oi! As bonecas estão perdidas?- pergunta um deles observando-as como se fossem pedaços de carne.
- Quem sabe... Fala Ane entrando no jogo.
- Podemos ajudar vocês a se encontrarem... Disse outro
- Não precisamos já sabemos onde estamos. Disse Lyra friamente se alterando ao ver que dois deles a rondavam.
-Vejo que você não está muito a fim de brincar... Comenta o que parecia ser mais velho entre eles.
- Pelo contrário... Eu quero e vou brincar, mas do meu jeito.
- Interessante... Disse um deles enquanto rodeava Ane que se mantinha quieta e impassível, mas ele se atreveu demais ao passar as mãos no corpo da morena que sentiu nojo aquele momento, ninguém exceto de Lyra percebeu o que ocorreu naquele instante, quanto os trouxas deram por si seu colega já estava deitado no chão e Ane tinha um pé sobre seu pescoço.
- O que você pensa que esta fazendo? Disse friamente enquanto caminhava em direção a Ane.
- Hora... Eu estou começando a “brincar”. Ela sorria.
Um deles foi em direção a Lyra que apenas desviou rapidamente.
- Vejo que teremos que domar as feras antes da diversão. Disse um deles em direção a Ane, foram três para cima de Lyra e dois para cima de Ane já que um deles estava preso.
Elas poderiam acabar com eles em menos de dois segundos mais queriam se divertir um pouco, mais Lyra estava com sede, com muita sede.
Lyra quebrou o Braço direito de um e a perna esquerda de outro em apenas um movimento, já Ane quebrou o pescoço do que estava deitado sobre seus pés e as duas pernas de outro o abandonando no chão e foi em direção ao ultimo, Lyra deu mal-jeito no pescoço de um e quebrou cinco costelas de outro que no momento estava no chão era hora de matar a sede e foi isso que fez.
-Lyra não deixe marcas... Lembrou-a Ane.
-Tudo bem... E bom apetite.
Menos de dez minutos depois saíram do beco como se nada tivesse acontecido, e os corpos sem nenhum sangue daqueles seis homens jaziam no chão sujo daquele beco escuro.
Aquela noite eles entraram naquele local para uma caçada só não contavam que eles seriam a caça, pois elas sempre foram e sempre seriam predadoras.
Caminharam mais um tempo e voltaram para o hotel onde repousaram tranqüilamente, acordaram cedo pediram algumas frutas para o desjejum e sucos, junto com o café receberam o jornal do dia, cuja manchete principal era: Bandidos encontrados mortos na noite de ontem.
“Seis homens procurados pela justiça sobre acusações de: estupro roubo, latrocínio e assassinato. Foram encontrados mortos na noite passada por um policial, depois de vários testes nos corpos descobriram que a causa da morte foi à falta de sangue, os corpos estavam “secos” como disse um dos legistas: Poderíamos ficar dias revirando os corpos que não encontraríamos uma gota se quer de sangue... (cont. pág quatro e cinco)”
-É não tem novidades... Comenta Ane
- Notou que mesmo sem querer matamos gente que merecia morrer. Disse Lyra revirando o jornal-Olha isso Ane... Um dos corpos encontrados ontem pertencia a Adolf S. Morckus, vigarista procurado há dois anos por matar sete pessoas entre elas três crianças... Leu Lyra.
- Esse merecia morrer... Lyra para de olhar isso não tem nada de útil ai, nos temos que mandar uma coruja para “ELAS”, precisamos conversar com elas o mais rápido possível.
-Tudo bem...
Terminaram o desjejum escreveram as cartas marcando um encontro com elas em um local que todas conheciam, enviaram as corujas e saíram, tinham coisas a resolver antes do encontro.
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Hermione Granger acabava de fazer seu desjejum quando uma coruja negra que possuía olhos vermelhos sangue adentra o vitral de sua casa, seus pais assustaram-se com o animal que pousou em frente à garota o animal carregava um envelope, Hermione assustada pegou a carta e em silencio e curiosa leu:
Querida Pyxis
“Sabemos quem você é, e o que você é... conhecemos seus poderes melhor que você e deles dependeram o futuro da humanidade...
PS: você não é quem pensa ser... Descubra quem realmente és.
Compareça ______________________________________
Hermione empalideceu enquanto lia a carta, deixando seus pais nervosos.
- O que foi filha? Pergunta Edward.
Ela não respondeu apenas estendeu a carta para seus pais e foi em direção ao quarto, mal começa a subir as escadas quando ouve.
- Em que língua isso esta escrito? Pergunta sua mãe.
Ela volta e pega a carta e vê que a mesma estava escrita em uma língua que jamais virá ou estudará mais que entendia perfeitamente, antes de poder responder a seus pais a carta pegou fogo sinalizando que eles não deveriam ficar sabendo.
- O que estava escrito Hermione? Edward exigiu saber.
- Acho melhor vocês não ficarem sabendo. Respondeu displicente.
- Somos seus pais temos o direito de saber! A mãe de Hermione falou autoritária.
- Não tem não, é assunto pessoal, não insistam. Falou calma e saiu.
Dirigiu-se a seu quarto, tomou uma ducha com seus pensamentos presos na carta, e no que poderia acontecer, saiu, vestiu-se com uma roupa totalmente negra, desceu as escadas rapidamente sem dar atenção à pergunta de seus pais aparatou próxima ao local marcado.
Normalmente ficaria preocupada afinal estavam em guerra e aquilo poderia ser uma armadilha do inimigo mais naquele momento estranhamente não se importou.
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Pansy Parksson acordou com barulhos fortes em sua janela, levantou sonolenta e viu a causa do barulho, uma coruja, pegou a carta que a mesma carregava e leu-a.
“Querida Vega
Conhecemos seu segredo e sabemos do que tu és capaz...
“Encontre-nos e saiba sua verdadeira origem”
A seguir era informava à hora e o local do encontro, levantou-se e arrumou-se.
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Com Luna não foi muito diferente ela terminava sua higiene pessoal quando recebeu a carta, assustou-se a principio afinal nem sei “pai” sabia de seus “poderes”, ela havia escondido perfeitamente bem eles por anos e agora do nada aparece uma carta lhe informando que sabiam de seus poderes e de sua verdadeira origem, queria saber o que a remetente da carta queria com ela então se trocou rapidamente e aparatou no local marcado.
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Lyra e Ane não passavam de sombras que caminhavam rapidamente pelo subúrbio da Londres trouxa, procuravam por algo e sabiam que o que queriam estaria ali.
Caminharam mais alguns instantes e pararam em frente a uma viela sem saída ou assim parecia. Ane adiantou e tocou a parede que se abriu em uma passagem a qual elas perpassaram ao atravessar a passagem se via a claramente à fachada de uma humilde casa, tocaram a campainha e sons de alguém se arrastando e direção à porta, assim que a porta foi aberta pode-se ver um jovem rapaz muito magro que as observou atentamente.
- Nós somos... Lyra adiantou-se a se identificar mais foi cortada.
-Sabemos quem são... Estávamos á sua espera. Disse o jovem abrindo passagem para que elas entrassem no local. - Sigam-me.
Andaram por um longo corredor e entraram em uma saleta que a principio parecia vazia.
- Vocês demoraram... Disse uma voz etérea
- Viemos o mais rápido que podemos... Lamentamos a demora. Disse Ane enquanto ajoelhavam em frente a uma mulher muito idosa.
-Levante-se eu que deveria me ajoelhar perante vocês mais minha idade já não permite. Disse fazendo com que levantassem.
- Precisamos de respostas. Disse Lyra enquanto sentava-se em uma poltrona em frente à senhora.
- Façam as perguntas e eu responderei o que souber.
- Precisamos mesmo envolvê-las nisto?
- A profecia é clara só venceram o mal maior quando todas estiverem preparadas e o mais importante; unidas, e elas já estão envolvidas nesta guerra há muito tempo a tento tempo quanto vocês só não se lembram disto. Disse a senhora com a voz baixa.
-Nós marcamos um encontro com elas, faremos com que se lembrem realmente de que são. Disse Ane
- Nós poderemos contar tudo a elas?
- No principio apenas o que vocês acharem necessário, mas elas precisam saber de tudo, vocês precisam confiar nelas, e reconquistar a afinidade que tinham uma com a outra e que foi perdida há tanto tempo. Disse a senhora em voz vacilante-Joseph traga-o.
O rapaz saiu da sala e voltou instante depois com uma pequena caixa e entregou-a a mulher.
- Ainda lembro-me do dia em vocês nasceram, ha felicidade a esperança que trouxeram a nosso povo que a muito não sabiam o que era liberdade...
- E graças a nos hoje sabem muito menos. Cortou-a Lyra friamente.
- Não, vocês nos deram esperança, paz, lembro-me do orgulho que senti em ser escolhida como madrinha de vocês... Ainda a sinto... Parou por um momento secou as lagrimas que teimavam cair por sua face e continuou. - Lembro-me do presente que dei a vocês... Primeiro ás três primogênitas... Foi o mesmo que dei um ano depois a pequena Isys e a você Lyra... Eram tão pequeninas e lindas irradiavam um grande poder... Para novamente olha para as duas garotas a sua frente, abre a caixa. - Há muito tempo espero a oportunidade de devolver-lhes o que lhes pertence... Nem me lembro há quanto tempo espero a visita de vocês... Retira uma pulseira da caixa – Ane, minha querida é corajosa, fria, amada, impiedosa, extremamente inteligente-parou para respirar e continuou-desde pequenina isto lhe pertence.
Entregou a pulseira a Ane que a reconheceu de imediato colocou-a em seu pulso e ficou a admirá-la.
-Lyra minha pequena, você sempre foi e ainda é geniosa, sarcástica, traiçoeira como a mãe inteligente e amorosa como o pai isso lhe pertence. Entregou a pulseira de Lyra. - Elas serviram como mais uma ligação entre vocês e no momento certo vocês descobriram o poder que elas têm unidas somente juntas descobriram assim como somente juntas venceram esta guerra. Falou em um fiapo de voz não tinha mais forças estava morrendo-Vão, lembrem-nas, lutem e vençam.
Despediram-se da senhora sabiam o que estava preste a acontecer a ela e desejavam que alcançasse a paz que merecia já estavam na saída do aposento.
- “Só rogo que nunca se esqueçam de uma coisa...” O amor causa muito sofrimento, mas é somente através dele que curamos nossas dores e reconstruímos nossa vida... “Por isto quando acharem que já amam o suficiente esteja sempre prontas para amar além”
Elas saíram daquele local com as ultimas palavras de sua madrinha martelando em suas cabeças, já estava na hora da reunião. Aparataram no local marcado.
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