Tortura e Enlouquece
1.Tortura e enlouquece
Dezesseis anos, nisso se resume seu tempo de vida. Dezesseis longos anos nos quais tudo o que conheceu foi dor e sofrimento.
Houve um tempo em que acreditou em uma força maior, justa, mas agora não mais, não acredita em força, nas pessoas, na vida ou em si mesmo. Tudo parte de uma ilusão coletiva, por isso não importa. Morrer pode significar nascer em uma nova vida. Acordar livre dos problemas que assombram essa bizarra, quase ridícula vida.
Pensamentos assim assolam a mente e torturam a alma, destroçam cada partícula de felicidade, consomem a sanidade, deixando apenas o rastro de algo, de alguém que já existiu. Toda essa autodestruição, inevitável e sem solução, sem importância aparente, contamina tudo, atinge todos a sua volta e também desperta a “força”. A que pensa não existir, que vai mudar o curso da historia e mexer com o destino de todos.
Assim começou. O grande inimigo havia se instalado de uma vez por todas a frente das suas tropas. Tirou a mascara e mostrou ao mundo a verdadeira face, que inspira terror mesmo naqueles que nunca a viram, mas o horror das pessoas pela imagem imaginaria do homem não era nada comparado com a imensidão de sua crueldade. Seu nome, antes já temido, agora não encontrava mais do que algumas pessoas que ousavam pronunciá-lo. Todo o medo não trazia outro resultado senão a facilidade que encontrava em avançar, cada dia mais próximo do seu objetivo.
Mas em toda historia, existe o salvador, montado em seu cavalo branco usando elmo de ouro e empunhando a espada, dando esperança para ao povo, morrendo por ele, mesmo quando não há mais nada a fazer. O cavaleiro luta bravamente pela salvação, longe dela, mas não desiste nunca. Esforços não de todo inúteis, só o que dava a sociedade a pouca esperança diante à algazarra.
Esse é o quadro em que se encontra o mundo bruxo, o que exigiu a atenção deles. Dos que fariam a diferença.
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Vê a porta a sua frente, mas não tem vontade alguma de entrar. Odiava essas reuniões, perda de tempo, vir de tão longe, deixar compromissos importantes para estar ali, realmente odiava essas reuniões.
Estivera repetindo isso mentalmente desde que fora ‘convocada’ para tal, a verdade, é que não gostava de encontrar com os irmãos, todos tão prepotentes, emotivos ou racionais demais, sempre achando que só o que importa é o que fazem. Nunca achou nenhum deles realmente capaz de algo importante. Odiava ter de se rebaixar ao nível deles. Mas isso não importava na verdade, teria de entrar e queria que acabasse logo, então era melhor que entrasse agora.
- Mas pra que, diabos, vocês me chamaram aqui? – reclama Atena chegando na sala.
- Acalme-se sim. Nós já vamos começar – responde Hermes sentado na mesa no centro da sala.
- Ande logo com isso Hermes, ao contrario do que Atena pensa, todos nós temos mais o que fazer – retruca Ártemis de um dos cantos.
- Eu já disse que se acalmem. Dionísio esta atrasado – repete homem saíndo de cima da mesa, se mostrando impaciente.
- Você devia ter previsto isso e tê-lo mandado vir antes. Assim não estaríamos todos aqui perdendo tempo – fala Hefestos.
- Ora ora, uma reunião famíliar, que comovente não? Se soubesse teria vindo antes. – chega Dionísio falando ironicamente.
- Dionísio já chegou, pode começar – Atena apressa.
- Ótimo! Convoquei a todos vocês porque digo que devemos interferir... – começa energicamente mas é interrompido.
- Interferir em quê? - Pergunta Apolo do lado de Ártemis.
- Na guerra! – responde enérgico.
- Qual delas? – interrompe Dionísio em tom de pouco caso.
- Na do bruxos.
- Que eu saiba Hermes, isso AINDA compete a mim decidir – corta Ares.
- Sim Ares, compete a você enquanto NÓS dissermos que sim – se impacienta com as interrupções.
- Isso não é certo Hermes, cada um de nós já tem o suficiente com que se preocupar. Alem de que, Ares tem razão, as guerras são decisões DELE, nós não devemos interferir a não ser que ele as perca de controle. E pelo que eu saiba isso não aconteceu ainda. Aconteceu?
- Obrigado pela defesa minha irmã, e NÃO, não aconteceu, portanto não sei o que estamos fazendo aqui – responde friamente.
- Talvez se vocês se calassem e me deixassem terminar todos já saberiam – o outro retruca irritado.
- Vá em frente irmãozinho, essas reuniões me cansam – zomba Dionísio.
- Como Ares já informou, a guerra não esta fora de controle mas tem grande probabilidade de ficar. Tudo esta um caos, e todas as esperanças depositadas em um único garoto completamente despreparado, tanto físico, quanto psicologicamente para lidar com alguém tão poderoso quanto o adversário – palestra Hermes.
- Toda guerra tem um lado perdedor Hermes, você já devia saber disso – corta Ares começando a se irritar.
- Eu sei, mas a questão é, quais as vantagens que NÓS teremos de acordo com o lado ganhador? – tenta convencê-los
- Aonde exatamente você quer chegar Hermes? – pergunta Atena agora interessada.
- O garoto esta despreparado e desprovido de seguidores adequados. Enquanto o outro lado é poderoso e tem em seu comando um exercito numeroso – explica Hermes.
- O menino tem ao velho – fala Ártemis interessada, mas despreocupada.
- O velho pensa o mesmo que eu! – responde Hermes triunfante.
- Que e exatamente? – volta Atena atenta.
- O moleque não tem chances – responde Dionísio como se fosse óbvio.
- Não nessas condições. Alem de que nem sequer se importa mais. – completa Hermes
- Certo, e o que exatamente você tem em mente Hermes? O que acontece com os humanos nunca nos afetou, porque agora seria diferente? – pergunta Apólo confuso.
- Muitos bruxos irão morrer...
- ...vão morrer independente do lado vencedor – replica Hefestos.
- Alias, qual é o lado que você quer ajudar? – pergunta Ártemis.
- Não é obvio? – fala Dionísio sarcástico – o do garoto é claro. Fraco, oprimido e Louco! Típico.
- Porque? – pergunta Atena para Hermes.
- Porque se Voldemort ganhar, vai nos causar mais problemas e pelo que eu vejo vocês já tem o suficiente deles! – brada furioso.
- E porque nós teríamos problemas? – pergunta Hefestos.
- A magia dele é muito avançada...
- ...nada que possa competir conosco – corta Ares superior.
- Mas que pode SIM gerar problema. Vocês não vêem? Se ele ganhar, tudo vai virar escuridão, o que pra você Apolo e pra você Ártemis, não há de ser bom, as batalhas civis só vão aumentar, sim Atena batalhas, porque a guerra vai se tornar constante. Você Ares que já é tão ocupado, não vai ter um instante de sossego e o mesmo vale pra você Hefestos – berra Hermes apontando cada um.
- Sabe, agora eu fiquei curioso Hermes...onde arranjou todos esses argumentos? Eles são bons demais pra você. – Dionísio fala serio mas claramente zombando do irmão.
- Sem falar das mortes, que serão não só de bruxos, mas dos outros humanos também. Imagine só...o quão feliz “titio” Hades vai ficar em ter o tártaro e os campos elísios lotados de bruxos arrogantes e trouxas desesperados. E Poseidon então, esse como sempre quando tudo esta um caos chega pra atrapalhar um pouco mais...- continua sem dar atenção a Dionísio mas é interrompido novamente.
- Andou ouvindo atrás das portas outra vez! Ora Hermes você é tão desocupado que inventa de entregar mensagens que nem sequer lhe foram passadas? – Dionísio fala em tom de reprimenda, começando a deixar de lado as brincadeiras.
- Seu idiota! Se eu estou aqui tentando convencê-los...- brada furioso mas é interrompido outra vez.
- ...é porque é um intrometido! Onde afinal ouviu todas essas coisas? – berra Ares satisfeito e irritado.
- Ora de quem... papai é claro. Que mais ele disse? – interfere Apolo também nervoso.
- Nada, mas deu bem a entender que o rumo disso esta em nossas mãos, já que somos os principais responsáveis pelas coisas – fala Hermes agora calmo.
- NÓS somos você quer dizer, não é? – pergunta Ares maldosamente.
- O que quer dizer com isso seu...- explode Hermes outra vez.
- Não interessa! Se isso for mesmo verdade nós vamos ter que arcar com as conseqüências e a fúria dele caso Voldemort ganhe? – interrompe Atena preocupada.
- E o que vamos fazer então? - pergunta Hefestos despreocupado.
- Ajudar o moleque é claro – Ares se irrita e começa a andar pela sala.
- Ótimo! Vamos definir as regras então – diz Ártemis indo até a mesa – Vamos agir juntos ou cada um por si?
- Cada um por si – responde Atena – Sem prejudicar uns aos outros para atingir o mesmo objetivo.
- Que é? – pergunta Dionísio sério.
- Fazer com que o garoto ganhe, seu imbecil – Hefestos perde a paciência.
- Eu não vou fazer parte disso – responde sem se importar com o insulto.
- Como assim não vai? – pergunta Hefestos agora incrédulo.
- Simplesmente não vou, não ganho nada com isso. O caos é a minha especialidade, onde eu devo estar. Se o garoto ganhar, eu saio perdendo.
- Vai haver caos de qualquer jeito Dionísio – corta Ares também nada feliz com a idéia.
- Ele esta certo Dio! A guerra vai provocar o caos de qualquer maneira, alem de que ainda há a guerra dos trouxas pra você! Hermes tem razão, se as coisas saírem dos eixos todos nós vamos pagar por isso. – Ártemis explica efusivamente – Por favor Dio... – fala manhosa.
- Que seja então. Mas saiba maninha que você me paga por isso – Dionísio sorri safado.
- Então – continua Ártemis feliz – pelo quê cada um vai ficar responsável?
- Acalme-se Ártemis – Apolo corta a irmã – Nós não devemos interferir demais, apenas dar a ajuda necessária para que possam combater de igual para igual.
- Sim, sim – concorda Ártemis afoita – precisamos de uma estratégia. Alguém? Não? Bom, eu tenho uma.
- EU faço as estratégias Ártemis – briga Atena, brava pela irmã tomar o seu cargo.
- Desde que você não tem uma no momento, eu apresento a minha enquanto você, ESCUTA – retruca gélida – Bom como eu ia dizendo, cada um de nós ficaria responsável por um ponto principal, os que podem favorecer o garoto, que são: - com um movimento mostra vários rostos em uma imagem tridimensional – o velho, os amigos: Ronald e Hermione, combatentes adequados, o próprio Potter e o ministério.
- É um bom plano, mas nos teríamos que agir com cautela e consultar uns aos outros sempre. – Apolo
- Não creio que isso seja um problema – Hefestos já se prepara para ir embora.
- Certo, então vamos logo á divisão – apressa Hermes – Eu fico com o velho.
- Me deixem os candidatos – pede Hefestos.
- Eu cuido do ministério – diz Apolo.
- Eu quero Potter – ordena Atena.
- Ronald – pronuncia Dionísio
- Sobrou apenas a garota pra vocês.- diz Hermes para Ártemis e Ares.
- Eu tenho algo mais que fazer Temi. Pode cuidar dela – diz Ares e vê os olhos da irmã brilharem com sua fala misteriosa.
- OK! Então é isso! Vejo vocês por ai – fala Ártemis já saído da sala
- Não façam nada antes que eu os avise – alerta Hermes também indo para a porta.
Todos concordam e cada um segue o seu caminho, planejando como lidar com humanos depois de tanto tempo.
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A casa é a mesma, sombria e pouco acolhedora, menos suja, mas ainda a mesma, agora porem, parece pior do que nunca, o pó que cobrira os brasões e molduras também se foi, e os deixa a mostra, trazendo de volta lembranças da vida, ou da morte infeliz de tantos que passaram por ali. Sim, entrar na casa é ver um filme antigo e lembrar que o pesadelo ainda não acabou, de quantos já morreram e quantos ainda vão morrer. Mas não podiam deixa-la, porque isso seria o mesmo que abandonar o ideal, a esperança, a coragem. Nenhum deles o faria, aqueles tijolos eram iguais a eles, velhos e cheios de lembranças, mas que continuavam de pé, apesar de tudo.
A casa é o centro, a base, e como um corpo prestes a ressuscitar, tudo em seu interior volta a se mover, em ritmo, se preparando para o grande despertar. A casa é da ordem e a ordem é de todos, tudo é de todos e eles estão de volta. Ocupados demais trabalhando contra o mal, deram para ela a mesma importância que vinham dando a si mesmos, nenhuma. Deixando de lado então os hábitos saudáveis que compunham um lar tão feliz. Mas quem melhor para por as coisas nos eixos do que uma verdadeira família? E que exemplo melhor de família do que os Weasley? As crianças cresceram, e os pais, ganharam rugas e cabelos brancos. Tem também os membros da ordem que haviam se instalado ali, Quim, com a voz retumbante e postura inigualável, Lupin, o mesmo de sempre, e Tonks, cabelos longos e escuros em contraste com a pele clara lhe dão uma aparência quase idêntica a da tia Bellatriz, e os olhos, azuis, não lembram em nada a antiga menina brincalhona. Duros, frios, e até mesmo mortos, mas ainda tinham uma pequena, quase invisível chama de esperança. Exemplo perfeito do efeito da guerra nos jovens, o amadurecimento forçado pelo qual eram obrigados a passar. Não estavam mais dispostos a ver efeitos como esse nas pessoas, não nas que amavam, não, em ninguém mais.
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Já não sabe o que fazer e esta começando a se desesperar, as coisas nunca haviam sido fáceis, mas sempre soube lidar com elas, achar a melhor solução. Agora, parece não haver uma. É responsável por tantas coisas, mas a que mais lhe preocupa é ele, no fundo, sempre foi ele. Não tem filhos, mas se os tivesse sentiria por eles o mesmo que sente por ele. Se preocupa tanto, e não achar saída o estava deixando louco, ser o porto seguro não tem assim tantas vantagens afinal, não pode nem mesmo demonstrar medo ou insegurança, nunca.
Pensar nisso também não ajuda. O importante é não ser derrotado, não deixar que derrotem o menino, o pobre garoto que já sofreu tanto, mais que todos. E vai continuar sofrendo. Vai cuidar dele, proteger e preparar até que não possa mais. Mas como? Quando? As mesmas perguntas voltavam a lhe assombrar e quando a resposta apareceu diante de seus olhos.
- Bom dia Dumbledore, vejo que não podia ter chego em momento mais oportuno – faz uma meia reverência diante do assombro do outro – Meu nome é Hermes, temos algo que conversar.
- Pois bem, sente-se por favor – indica uma cadeira.
- Não, estou bem de pé – analisa o escritório.
- Então, qual o assunto que o traz aqui?
- O mesmo que o atormenta.
- É mesmo?
- Sim – finalmente se vira para ele – Como já disse, meu nome é Hermes, eu sou o mensageiro dos deuses, filho de Zeus, protetor dos ladrões e viajantes, vim tratar de assuntos importantes com relação á guerra.
- Deus do Olímpo? – Hermes confirma – Estou todo a ouvidos. Prossiga por favor.
- Estamos dispostos a ajudá-los, indiretamente é claro.
- Quem esta?
- Eu e alguns outros, você saberá no devido tempo.
- Claro, claro. E porque?
- Temos nossos motivos. Motivos estes que não dizem respeito aos humanos – corta mais perguntas sobre o assunto.
- Prossiga
- Estamos dispostos a ajudar ao garoto. Ajudá-lo a se equiparar com Voldemort, sem, como já disse interferir diretamente em nada.
- Que quer dizer? – pergunta querendo uma resposta mais clara.
- Não faremos nada por vocês, não possuiremos seus corpos nem mudaremos o rumo de nada para avorecê-los ou prejudicá-los, basicamente, seremos como conselheiros. Arranjando algo aqui e ali.
- E essa ajuda é oferecida para o outro lado também?
- Não, só ajudaremos durante o processo, não no final. E isto não é uma oferta senhor. É apenas um...comunicado.
- Vejo que não tenho escolha
- Não, vamos logo ao que interessa. – deixa de lado o tom de conversa – O menino precisa de treinamento, assim como de apoio.
- Ele já tem apoio...
- Apoio em campo de batalha, pessoas preparadas. E não. A Ordem da Fênix não é o suficiente. Serão precisas pessoas com o mesmo nível dos comensais da morte, tanto em poder como em lealdade.
- Mas e como, supostamente, vamos conseguir isso?
- NÓS cuidaremos disso. Preocupe-se com Potter e os que estão mais próximos dele, são os pontos essenciais para a vitória, os que deverão ser mais fortes. E por Cronos homem, não se desespere, você esta no lugar com o maior numero de bruxos em potencial da Inglaterra. Tire proveito disso. – repreende ao relancear o desespero na mente de Dumbledore que era muito fraca para ele.
- Mas...
- Não, não poderão ser todos treinados, mas é melhor que tenha do seu lado alguns que valham por muitos do que o contrário.
- Mas e quem ira treiná-los? Eu não tenho gente o suficiente pra isso.
- Nem gente BOA O SUFICIENTE – fala irritado. – Nós nos encarregaremos disso. Monte uma estratégia, o resto é por sua conta – termina desaparecendo e deixando pra trás um Dumbledore surpreso mas satisfeito.
Ser responsável nunca foi uma de suas qualidades, ou obrigações. Nunca se importou em fazer as coisas ‘certas’, o certo é o que quer, o que é melhor para si, não gosta de perder as coisas de controle. E ficar de olhos abertos quanto aos passos dos irmãos não foi uma decisão difícil de tomar. Independentes e orgulhosos demais para tudo aquilo, se consideram bons demais, sabe que cada um vai agir da sua maneira, mas não esta disposto a perder mais tempo do que o necessário, e por isso não vai deixar que façam com que isso aconteça.
É bom, que saibam disso, faz questão de deixar claro.
- Ora, ora, se não é o pequeno Hermie botando as manguinhas de fora – fala em seu habitual tom de zombaria.
- Onde esta Hefestos? – ignora para não demonstrar a raiva de estar sendo vigiado.
- Aqui! – chega – O que quer?
- Prepare-se, fique atento a tudo a partir de agora. – ordena serio e superior. O outro apenas concorda ignorando o clima entre os irmãos.
- Você devia ser menos arrogante Hermes – abandona o silencio e já não usa o tom habitual.
- E você deveria se meter com as suas coisas – retruca.
- Considerando que essas SÃO as minhas coisas, eu diria que você já não é tão inteligente quanto costumava ser. Não cometa enganos Hermes, isso implicaria na fúria de todos nós. Você não esta sozinho nisso. – sai, deixando atrás de si um Hermes furioso.
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Tudo devidamente preparado, o dia passou aparentemente normal, se não se considerasse, é claro a nuvem de ansiedade que se instalou na casa - o jantar servido mais cedo e quatro adolescentes trancados no quarto evidentemente era apenas um caso a parte - com a chegada de Dumbledore as coisas parecem piorar, até que ele, decide começar.
- Boa noite senhores, obrigado por atenderem ao meu pedido e comparecerem. Bom, gostaria de começar ouvindo sobre os progressos.
- O ministério não apresentou nenhum progresso. Alias Fudge tem se mantido muito tempo tentando não deixar o cargo para se preocupar com qualquer outra coisa. – Quim declara – Meu medo Dumbledore, é que ele se alie a Você-Sabe-Quem para continuar onde esta.
- Cornélio pode não ser a pessoa mais inteligente Quim, mas ele tem medo de morrer e sabe que se aliar á Tom é o mesmo que assinar a própria sentença.
- Obtivemos informações sobre as negociações com os gigantes, Alvo. Parece que não estão indo tão bem – Moody faz um relatório – Depois de se juntar a ele os gigantes começaram a fazer mais exigências, você-sabe-quem atendeu, mas elas começaram a aumentar, ele esta furioso e não vai mais ceder. Os gigantes estão ameaçaram desertar, mas você-sabe-quem já declarou que se fizerem isso nem sequer chegarão as montanhas.
- Ótimo. Mas não sei até que ponto isso é bom para nós.
- Também há informações de que ele tem feito experiências, tentando criar animais, cruzando espécies e dando a eles poderes. Monstros que ele pode controlar e usar contra os trouxas, até mesmo contra nós.
- Tem posto muitos comensais da morte nos principais pontos da Europa e feito progressos fora da Inglaterra. Com bruxos de baixo calão é claro, já que todos os governos já estão em estado de alerta, mas ainda assim muitos desses bruxos tem suas influencias – relata Emelina Vance.
- Lupin, e quanto aos lobisomens?
- Greyback esta ao lado dele Dumbledore, mas perdeu muita credibilidade, os outros não se manifestaram ainda. Creio que muitos pelo fato de Greyback não ter a marca, já que você-sabe-quem não confia nele.
- A situação esta pior do que eu imaginava – constata pesadamente – Começaremos a agir imediatamente. Lupin, quero que volte para junto dos lobisomens e continue dando força a idéia de que Voldemort não confia em Greyback e não respeita a nenhum deles, sendo eles mestiços e ele prega a pureza. Faça isso discretamente para não chamar a atenção.
“Quim, quero que você grude em Cornélio, siga todos os seus passos, o ajude e se faça de confiança. Assim teremos melhor acesso ao ministério e seus movimentos.”
“Alastor, continue seu trabalho de investigações e se mantenha em contato com os aurores. Pode ir atrás de qualquer comensal e prende-lo desde que seja em flagrante. Não queremos que desconfiem que sabemos demais.”
“Emelina continue com seu disfarce”
“Minerva, reforce a segurança de Hogwarts”
“Hestia, procure pelas experiências de Voldemort e ache jeito de detê-las – finalmente para de dar ordens - Quanto aos outros, continuem com suas funções, mandando toda e qualquer informação pra mim. Mas principalmente: não deixem que ninguém perceba a ação da ordem em meio a tudo isso, absolutamente ninguém. Tom deve pensar que tem o caminho livre. Arthur, Molly gostaria de pedir que fossem buscar Harry e a senhorita Granger duas semanas antes da volta as aulas. Seria possível?
- Sim Alvo. É claro. – responde a senhora Weasley.
- Ótimo. Minerva, Severo eu gostaria de dar uma palavrinha com vocês por favor. Meus amigos, é só.
Espera que todos saiam antes de dar novas ordens aos professores. - Quero que preparem testes teóricos e práticos pra o sexto ano. Avisem os outros também por favor.
- Mas pra quê Alvo?
- Eu tenho planos pra esse ano.
* Olá pessoas!
Entao, essa é a primeira louca tentativa de escrever algo mais que as redações da escola e eu realmente espero que dê certo : D Pra isso conto com o apoio de todas as pessoinhas fofas que chegaram até esse final de primeiro capitulo! = ) Todo incentivo ou critica construtiva é bem vindo! E bem vindos abordo dessa aventura entre céu e terra.
Desde já, Love yá
Beijos, *Marjo*
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