Natal nos Potter's
Chegamos à Estação de King’s Cross. Imaginem a cara dos meus pais!
Minha mãe veio em nossa direção. Sufocou todos nós, menos a Lily, que ela não conhecia,e Pedro, que ficou para o Natal na escola, mesmo sob nossos protestos.
-Olá, querida, sou Sara Potter, e você é Lilian Evans, não? – minha mãe é muito bondosa mas não tem amor ao filho. Não era pra ela falar que já a conhecia senão eu vou morrer nas mãos da Lily. A menina assentiu um pouco vermelha. –Vamos garotos e meninas, James está no carro nos esperando.
Quando chegamos lá no carro, outra mancada. Meu pai dessa vez.
-Olá, ruivinha! Você deve ser a Lily Ruivinha Meu Amor Evans, ou Meu Lírio, que o Tiago sempre fala com a gente ou dormindo mesmo?! Prazer eu sou James Potter! – leitores, se ela fosse um basilisco, eu já não estava mais vivo. Ela assentiu novamente. Todos entraram no carro e ela com vergonha, ficou fora, acho que esperando. Mas esperando o quê? –Entre querida, não tenha vergonha! Logo você será da família também! –coitada da Lily! Só se ferra na mão do meu pai.
Ela entrou no carro e o Sirius já começou com as graçinhas:
-Pensei que fosse dizer:”É Evans, Potter” e “Não me chame de ruivinha”!
Meu pai deu uma sonora gargalhada, minha mãe e eu mandamos o Sirius calar a boca, as meninas e o remo seguraram o riso e a Lily corou furiosamente e emburrou a cara para o Sirius. Chegamos na minha humilde casa e entramos.Vi uma pontinha de assombro no rosto do Lírio. Minha casa tinha 14 cômodos fora a “casinha” dos fundosa biblioteca, e a casinha do meu elfo Kann. Minha casa era considerada uma das maiores e mais bonitas do mundo bruxo. Tinha um grande jardim. Fui levando-a para conhecer a casa toda. A sala de estar, a de jantar, a cozinha, e subimos para os quartos.
Só de quartos eram 8. O meu, o do Sirius (era dele desde as férias do 4º ano, quando ele fugiu da casa dos Black’s), o do remo e o do Pedro.sobravam mais 4.Mas como o Pedro não foi, o quarto dele ficou pra Bruna. O outro seria da Lily e o Outro da Ana. O ultimo quarto do corredor era da mamãe e do papai. E antes do deles, tinha mais um quarto. Era o maior de todos, o mais legal e interessante.Dentro dele tinha dois banheiros e três beliches. E aquele quarto dava passagem para qualquer outro quarto. Menos os dos meus pais.
-Gente, esse quarto, é... Bem... se a gente, só as meninas ou todos nós, quizermos dormir no mesmo quarto... Bem... Tem espaço neste aqui.... –eu tava falando meio embaraçado, com medo das meninas brigarem comigo, gritarem, me baterem.
-Ate parece, né, Tiago, que eu vou dormir sob o mesmo teto que o Sirius. Quando isso acontecer, eu não sou mais a Bruna Bones.
-Entao querida, trate de achar outro nome, porque depois do nosso casamento, você só não vai dormir sob o mesmo teto que eu, como vai
VIVER sob o mesmo teto que eu.
-Bom gente, o papo ta bom, mas eu quero descansar, porque amanha o dia vai ser longo. –e me virei e sorri maroto para a Lily.
Todos foram se acomodar em seus respectivos quartos e mais tarde, tomar banho para jantar. Meus pais estavam pra chegar do Ministério a hora do jantar. Todos nós estávamos quase pegando nos pratos para jantar quando eles apareceram.
-Olá queridos, viemos avisar vocês que não vamos coneguir passar o Natal aqui com vocês devido ao trabalho. E também viemos ver se vocês estão bem. Pelo visto, vamos trabalhar mais por causa daquele tal de Lord ...
-Vou –de –moto... –interrompi minha mãe causando gargalhadas sonoras.
-Esse mesmo, querido.Ele esta atacando trouxas e os nascidos-trouxas,e como vocês sabem, n[os temos de impedir.Bom, é só isso. Conto com a colaboração de vocês para manterem a casa em ordem. Tchau.! Nós voltamos um dia antes do embarque de vocês.
Depois disso, a casa virou uma festa. Eles tinha liberado a gente pra fazer magia, então a limpeza e organização ficou bem mais fácil, ainda mais com a ajuda do meu elfo.
O som era ligado 24 horas por dia e nós zuávamos muito. Era o dia todo na piscina, foi uma das melhores semanas que eu já tive na minha vida.
A ceia foi muito boa, com todo o tipo de comida que o kann sabia fazer. E as comidas trouxas a Lily e o Remo fazia.
O dia 25 amanheceu claro, mas com muita neve. Decidimos que íamos cantar. Eu 1º é claro! Peguei meu violão, sentamos no tapetão da biblioteca lá de casa. Aí eu comecei:
[i]Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era meu farol e hoje estou perdido[/i]
Vi a Lily encolhida, seus olhos manchados de lágrimas. Eu sabia que ela amava aquela musica. Mesmo sendo musica de trouxa, eu me esforcei em aprender só pra um dia cantar pra ela quando tivesse oportunidade.
[i]O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza a minha dor
Mas e depois? E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso, teu olhar[/i]
Então uma lagrima escapou das esmeraldas. Mesmo assim eu fui pro refrão:
[i]Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar[/i]
A essa altura, Remo já havia abraçado Ana, Sirius abraçava o ombro da Bruna, que em meio de chros tentava se desvencilhar dele. Olhei pra Lily,e esta abraçava o joelhoe olhava o horizonte pela janela da sala.
[i]Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento[/i]
Remo já beijava Ana intensamente, demorou pra esses dois entenderem que um amava o outro. Sirius e Bruna estavam perigosamente perto, mesmo pela contra vontade de Bruna. Meus olhos encontraram os da ruiva. Ela me olhou intensamente e derramou uma lágrima. Eu repeti o refrão:
[i]Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz
Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos:
Posso te ver
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar[/i]
Quando a musica terminou, depositei o violão no tapete e respirei fundo. Ana pediu mais uma musica e todos concordaram. Aiaiai, lá vou eu de novo.
[i]En el silencio de mi habitación
Aún siento el mormúllo de tu voz
Lastimándome con un dulce adiós
Dejándome vacío el corazón
Casi no duermo y he vuelto a fumar
Cada recuerdo es una lágrima
No se cómo hacer para estar de pie
Siempre me digo que es la última vez
Y vuelvo a caer cuándo pienso en ti
No soy nada sin ti...
Y no puedo olvidarte si te veo en todas partes
Si en el último beso, me robaste el aliento
Y no puedo olvidarte si te llevo en la sangre
Sin el último abrazo, aún me pierdo despacio
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
No encuentro aún algún antídoto
Para entender que todo terminó
Intento salir de la soledad
Darle al destino una oportunidad
Más vuelvo a caer cuándo pienso en ti
No soy nada sin ti...
Y no puedo olvidarte si te veo en todas partes
Si en el último beso, me robaste el aliento
Y no puedo olvidarte si te llevo en la sangre
Sin el último abrazo, aún me pierdo despacio
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
No sé cómo
No sé cuándo
Olvidarte
Me hace daño
No sé cómo
No sé cuándo
Olvidarte
Me hace daño
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte
[/i]
(como eu sou muito legal...vou poupar o trabao de vocês procurarem no vagalume)
[i]E Não Posso Te Esquecer
No silêncio da minha casa
Ainda sinto o sussurro da sua voz
Me machucando com um doce adeus
Deixando o coração vazio
Quase não durmo e voltei a fumar
Cada recordação é uma lágrima
Não sei como fazer para estar de pé
Sempre me digo que é a última vez
E volto a cair quando penso em você
Não sou nada sem você...
E não posso te esquecer se te vejo por todas as partes
Se no último beijo, você me roubou o fôlego
E não posso te esquecer se te levo no sangue
Sem o último abraço, ainda me perco devagar
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
Não encontro ainda um antídoto
Para entender que tudo terminou
Tento sair da solidão
Dar ao destino uma oportunidade
Mas volto a cair quando penso em ti
Não sou nada sem você...
E não posso te esquecer se te vejo por todas as partes
Se no último beijo, você me roubou o fôlego
E não posso te esquecer se te levo no sangue
Sem o último abraço, ainda me perco devagar
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
Não sei como
Não sei quanto
Te esquecer
Me faz mal
Não sei como
Não sei quanto
Te esquecer
Me faz mal
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
E não posso te esquecer...
[/i]
Essa musica eu cantei sem olhar pra cara de ninguém. Quando eu terminei a musica, o Sirius veio e tomou “delicadamente” o violão das minhas mãos e começou a cantar uma musica de um tal trouxa, parece que é Latino:
Ele fez uns barulhos esquisitos no começo alegando que o cara era tonto e depois começou a cantar:
Ela ta de mala cheia vou articular
Vai cair na minha teia se me ver chorar
Vou dar uma de ‘tadinho’ pra ela consolar
E no enganicho do chorinho
Vou acasalar
-Pare Sirius. Credo! Que coisa mais vulgar!Vamos crianças! Vamos almoçar!
-Mãe? –pude ficar surpreso e contente com minha mãe. Ela nos salvou do Sirius, mas – Mãe, você num disse que ia ficar no ministério?
- Ah, o lho tonto Moody disse que nós podíamos descansar porque somos eficientes e podia dar conta de tudo sozinho.
Na outra semana voltamos a nos aprontar para voltar pra Hogwarts.
Antes de embarcar no trem, tive que escutar o mesmo discurso infindável da minha mãe.
-... E Tiago, presta atenção... – eu mal ouvia o que ela falava, tava procurando a ruiva, que tinha sumido – Olha pra mim criança! – os gritos da minha mãe são terríveis.
- Calma mãe! Eu ouço isso todos os anos, e isso não adianta muito.! E eu não sou criança, sou um adolescente irresponsável!
- Vou falar pra Lily te por na linha, garoto, você vai ver.!
Depois dessa fiquei até com medo do olhar mortífero da minha mãe. Acho melhor eu entrar na linha mesmo, senão o bicho vai pegar.
Dei a ultima despedida na minha mãe e embarquei no trem.
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