CAPITULO DOIS
A luta de Draco Malfoy
Capitulo dois
Na semana seguinte Gina saiu de casa, preparada para entrevista que seria na mansão de Draco. Olhando para o endereço anotado num papel ela viu que não era muito longe da rua onde estava só mais uns dois quarteirões e estaria lá.
Quando chegou, quem lhe abriu a porta foi um elfo domestico baixo, de orelhas pontudas e um nariz comprido, que perguntou a ela, com a voizinha esganiçada:
_ Nome, por favor.
_ Gina.
_ Ah, sim meu senhor a espera. – disse a criatura, dando-a espaço para passar.
_ Espere um só segundo, irei chamá-lo. – disse o elfo novamente fazendo-a sentar na sala de estar e saindo por um corredor.
Minutos depois Draco apareceu pelo mesmo corredor, com uma camiseta comum e um short de algodão.
_ Olá! – disse ele se aproximando de Gina e lhe dando um beijo estalado na bochecha.
_ Oi! – disse ela retribuindo o cumprimento igualmente.
Draco se acomodou no sofá e começaram a entrevista.
Enquanto isso no escritório de Harry no ministério da Magia, alguém bateu na porta.
_ Entre. – disse o homem, erguendo os olhos da papelada que estava lendo. A porta se abriu e Neville apareceu.
_ Neville? – disse Harry surpreso.
_ É, eu vim entregar aquela poção de mandrágora que me pediu.
_ Ah, claro. – disse Harry com um meio sorriso, pegando a poção. – Obrigado.
_ Harry, pra que você queria a poção? Petrificaram alguém? – perguntou Neville curioso, Harry fez um gesto para que ele se sentasse, e ele o fez.
_ Sabe tem uma gangue bruxa por ai que anda petrificando as pessoas só para se divertir.
_ Sei como deve ser. – disse Neville. – Mas o ministério não tem seus próprios preparadores de poções?
_ Tem sim, mas ultimamente não venho confiando muito neles. Sabe... as poções deles parecem não surtir muito efeito.
_ Hum. – disse Neville pensativo levando a mão ao queixo. – Provavelmente alguém as esta adulterando, ou...
_ Ou as pessoas não sofram do que pensamos. – completou Harry.
_ É só vejo essas duas possibilidades.
Os amigos ficaram debatendo todas as probabilidades para o caso das poções.
Enquanto Mione em seu consultório atendia vários pacientes, e achava muito estranho o fato de seis a cada dez apresentarem tentáculos saindo descontroladamente pelo corpo, a maioria daquela tarde teve de ser internada, pois precisavam tomar poções extra-fortes para cortar o efeito dos tentáculos.
_ É, parece que Londres esta com uma epidemia nas mãos. – disse Mione, ela e Rony se encontravam na sala de jantar de sua casa, jantando.
_ E, não só na saúde. – disse Rony erguendo os olhos para a esposa.
_ Espera um pouco! – disse ela pensativa – Rony será que tudo isso pode estar ligado?
_ Não sei. Meu amor você é a inteligente da casa. – disse ele sorrindo para ela.
Ela retribuiu o sorriso, mas parecia preocupada.
_ Relaxa meu amor, deixe as preocupações para o trabalho. – disse Rony colocando um pedaço de rosbife da boca. – Além do mais, - disse com a voz pastosa por culpa da comida. – de nada vai adiantar trazer-mos nossas preocupações para dentro de casa.
_ Sabe – disse Mione. – para um Auror, eu te acho muito tranqüilo.
_ Eu só me preocupo com os meus deveres, pra que vou me preocupar com uma epidemia de fadas-mordentes, por exemplo, se isso não é meu trabalho e nem esta me afetando. – disse ele com uma cara despreocupada.
_ E como foi a sua entrevista com Draco? – perguntou Harry a Gina, eles também jantavam.
_ Ótima, por falar nela, já até escrevi tudo e mandei para o Profeta, amanhã já devera estar nos jornais. – disse ela animada.
_ Que bom. – disse Harry distraído com o bife que estava cortando.
_ Mas como foi no trabalho? – perguntou Gina.
_ Horrível, eu e Rony não tivemos nenhuma missão de campo, hoje só ficamos sentados revisando a ficha dos criminosos de Azkaban. – disse o homem de mal-humor.
_ Pra que revisaram as fichas. – perguntou Gina parando o garfo com bife a meio caminho da boca, sem notar.
_ Para ver se tinha alguém para soltar. Acredita nisso? – disse olhando pela janela da sala, e voltando o olhar para a esposa disse indignado. – Será que eu batalhei tanto pra ocupar o mesmo cargo que uma secretaria do ministério.
Lá fora a chuva acoitava as janelas, e pela cidade bruxos e bruxas de uma gangue chamada “Imp Pixies” tocavam terror em quem entrasse em seu caminho, mais por incrível que pareça ninguém tinha nenhuma pista deles.
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