Capítulo único



Remus estava no seu segundo dia de aula, do sétimo ano, em hogwarts. Ele estava lá, no lugar do seu pior pesadelo, na casa dos gritos. Precisava pensar, fugir por um minuto de seus amigos, os marotos, para fazer algo bem simples: Pensar. Pensar sobre uma garota. Como ele se deixara apaixonar? Ele tinha prometido, por tudo, que não iria. Mas aconteceu, ele não pode evitar. Era ela, aquela garota de olhos verdes, cabelos cumpridos, um tanto estudiosa que o havia feito quebrar sua antiga promessa. Havia conhecido-a no primeiro dia de aula do ano passado, então aconteceu. Desde então, Remus nunca se esqueceu, da primeira vez que seu olhar se cruzou com os dela. Não tinha acontecido nada, eles só se conheceram, pois ela era amiga da sua melhor amiga Lily Evans.
“Ana...”
E adormeceu.

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Ele abriu os olhos, o sol entrava pelas frestas das paredes de madeira da casa dos gritos.
Olhou para fora, por uma janela, o sol já estava se pondo (N/A: Deveria ser umas 5:30). “Perdi o dia inteiro de aula”. Mas ele não se preocupou com isso, sabia que iria recuperar. Estava feliz, tinha sonhado a “noite” inteira com ela.
Saiu discretamente pela passagem entre a casa e o salgueiro lutador. Percorreu os corredores da escola com o maior cuidado, não queria ser achado por algum dos professores.
Entrou cuidadosamente na sala comunal.
- Remus! – Gritou sua amiga Lily. – Onde você estava? Você está bem? Meu deus preciso chamar Sirius e James para avisar que você está bem e...
- Calma, Lily, eu estou bem. – Respondeu o garoto, na maior tranqüilidade, pondo as mãos no ombro da garota, para acalmá-la. – Eu só precisava respirar um pouco e eu falo com eles, ta?
Remus subiu as escadas do dormitório masculino, entro no quarto e deitou-se em sua cama.
- Remus?!?!?!?!
- Não, o Papai Noel. – Responde para os outros dois que estavam no quarto. – E antes que vocês me perguntem eu estava na casa dos gritos, pensando nel... – Ele para de falar, percebendo que ia falar besteira.
James e Sirius olhavam de boca aberta para Remus.
- Calma aí:
1ª: Você faltou às aulas do dia inteiro;
2ª: TODOS os professores estão atrás de você;
3ª: Você chegou ao dormitório sem nenhum deles te ver;
4ª: Você ficou de ontem à noite até agora na casa dos gritos;
5ª: Apesar de ser um maroto, você é monitor;
6ª: Eu, Sirius, Lily e Ana ficamos te procurando a noite toda.
7ª: As duas chorando o tempo todo, principalmente a Ana;
“Ana...”
8ª: Eu to perdendo a minha tarde de ir para hogsmeade com a Lily, para ficar te procurando, enquanto você estava apenas pensando;
9ª: Pensando em quem? – Pergunta James, fazendo Remus corar, que nem um pimentão.
- E você ainda pergunta Prongs, até eu já sei quem é, quem diria, outro maroto apaixonado... Que decadência. – Fala Sirius, balançando a cabeça.
- Agora, se me dão licença, eu tenho que ir. – Fala Remus saindo do quarto.

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Ana estava sentada na sua cama, quando uma Lily desesperada entra no quarto:
- Ele, o Remus, Lugar... – E assim continuou a ruiva, com uma Ana confusa.
- Lily! – Grita a garota. – Fala de novo, e agora, com calma.
A ruiva respirou e disse pausadamente:
- Olha Ana, o Remus ta bem, não faço a mínima idéia de onde ele estava, mas ele voltou com uma cara muito mais calma do que a de costume e agora tchau que eu vou para hogsmeade, passar a tarde com James. Beijos. – Diz Lily, saindo pela porta do quarto.
Ana, que não dormiu à noite, se jogou na cama e dormiu tranquilamente, aliviada.

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Remus estava sentado em uma poltrona, perto da escada do dormitório feminino. Tomou coragem e começou a subir a escada, e como era monitor, nada aconteceu. Abriu a porta do quarto lentamente, vendo cama por cama, até que achou uma que estava ocupada por uma menina encolhida e com os cabelos desajeitados. O garoto se aproximou dela, deu um beijo em sua testa e a cobriu. Logo em seguida, sentou-se na cama do lado e ficou a observar-la.

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Ana acorda lentamente e se depara com Remus dormindo em uma cama que ficava ao lado da sua, dormindo. Ela levantou-se da cama, que fez um ruído, fazendo com que o garoto acordasse.
- Oi. – Fala Ana.
- Oi.
- Onde você estava ontem e hoje de manhã?
- Bem, eu estava na casa dos gritos. – Responde o garoto com toda a sinceridade, se levantando da cama.
- Fazendo o que lá? – Pergunta a garota curiosa.
- Pensando.
- Em que?
- Bem, é que eu estou, estou... Apaixonado.
Nessa hora o coração de Ana quebrou. Era óbvio que não era ela. Seus olhos verdes se encheram de lágrimas e foram rondados pelo medo, o que era uma fraqueza de Remus, que já tinha visto a garota chorar.
- Por quem? – Pergunta ela, quase desabando de lágrimas.
Ele abaixa a cabeça e fala com medo da reação da garota:
- Por, por, por... – O garoto solta um suspiro. – Por você.
Nessa hora a garota olha bem rápido nos olhos castanhos claros do garoto, rondados pelo medo, achando que ela diria o contrário. Ana se atira nos braços do garoto, dando-lhe um beijo doce, que é correspondido por ele com entusiasmo. Um tempo depois, Remus se separa da garota, põem uma mecha do cabelo da garota atrás de sua orelha e ainda abraçado com ela, pergunta:
- Ana, você aceita namorar comigo?
Ela dá um selinho nele e responde:
- Sim.
Ele a beija com um entusiasmo muito maior, que a tira do chão. E assim, os dois descem para sala comunal, de mãos dadas, onde encontram Sirius, James e Lily, surpresos com a cena. Os dois entram na conversa, onde revelam o namoro.

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Remus e Ana já estavam namorando faziam duas semanas, quando ele estranhamente chama a garota para conversar, na sala precisa.
- Ana, eu não sei se o nosso namoro vai agüentar, por que....
Então Remus olha bem no fundo dos olhos verdes dela e vê a sua fraqueza: O verde rodeado pelo medo e cheio de lágrimas. Ele a abraça automaticamente e cochicha no ouvido dela:
- Eu tenho uma coisa para te contar.
Ela o encara com preocupação.
- Eu sou, sou... Um lobisomem.
A garota o encara, entendendo sua preocupação.
- Mas, Remus, não tem nada de errado com isso e...
- É óbvio que tem, Ana. E se eu te machucar te fizer algum mal eu nunca vou me perdoar. – Fala ele, com uma voz mais enraivecida.
- E isso não vai deixar isso atrapalhar o que eu sinto por você.
- Então, você só me promete uma coisa.
- O que?
- Que você sempre vai me amar, independente do que acontecer.
- Pra sempre.
- E que você nunca vai revelar o meu segredo para ninguém.
- Ninguém.
Os dois se aproximam e se beijam, onde Ana vê um Remus mais confiante.

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Dois dias depois...

Remus acorda uma hora mais cedo e começa a passear pela escola. Quando sai pelo buraco do retrato, tem uma surpresa. Vê vários folhetos rosa escritos com caneta prata pendurados nas paredes com os dizeres “Remus Lupin é um lobisomem.” E uma foto. Desesperado, sai correndo para a porta do castelo, indo direto para a floresta proibida, se transformando em um lobo, sua forma animaga.

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James acorda logo depois de ouvir alguém fechando a porta do quarto. Ele vê a cama de Remus vazia, se levanta e se troca. Saindo pelo buraco do retrato, se depara com a mesma cena de Remus e sai do castelo em busca do amigo pela floresta proibida.
Algumas horas depois, James vê a imagem de um lobo se transformando em um menino e o reconhece no fim da floresta, onde tinha uma clareira.
- Remus, você ta bem cara?
- Quem foi que fez aquilo, James? Quem poderia ter feito isso? – Pergunta ele, com lágrimas nos olhos, para o amigo.
- Quem sabia disso antes?
- Os marotos, a Lily e a... Ana.
- Calma aí, não começa acusando ninguém não.
- Os marotos com certeza não, a Lily também não e a Ana... Eu não sei.
- Não se preocupe com isso agora. Como você vai voltar para a escola? – Pergunta James, querendo fugir do assunto.
- Eu nunca mais volto para lá.
- Meu, é o nosso último ano da escola e você não vai voltar para lá? Qualquer coisa, eu trouxe minha capa.
- Você me empresta?
- Claro! Vamos lá.
Remus e James atravessaram a floresta, Remus, pois a capa e os dois foram para o quarto, onde encontraram Sirius, que já estava indo tomar café. Remus se joga na cama e fecha a sua cortina, sua maior vontade era ver Ana, para saber a verdade.

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Ana acordou tarde, e quando o café acabou, sentiu que precisava falar com Remus. A garota correu para a sala comunal da grifinória, onde encontrou James descendo a escada.
- James, me da autorização para subir? – Pergunta ela.
- Claro, Remus está mesmo precisando da sua ajuda. – Responde ele.
Ana sobe apressadamente as escadas e abre a porta. Ela não vê nenhum dos garotos no dormitório, apenas uma cama com a cortina fechada.
- Remus? – Chama a garota
Ela abre cuidadosamente a cortina e vê o garoto com a cabeça apoiada na parede, um dos joelhos dobrados e os olhos fechados. Ela se senta na beirada da cama.
- Quem poderia ter feito isso? – Perguntou Ana.
- Sinceramente, eu não sei. – Responde ele, dando um espaço para a namorada sentar ao seu lado e passando seu braço por cima do ombro dela, que por sua vez apoiou a cabeça no ombro do namorado.
- Quem sabia? – Pergunta ela.
- James, Sirius, Peter, Lily e você.
- Isto é uma acusação?
- Não.
“Eu acho, porque os marotos nem a Lily foram.”

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Remus não saia de seu quarto a dois dias, pois sabia que ninguém chegaria perto dele. Os professores estavam avisados sobre as aulas e que não era para tentar resolver o caso. Ana o visitava todo dia e emprestava seus cadernos.
- Ana, me empresta o caderno de poções?
- Claro, ele é o último da pilha que está em cima da sua mala. - Ele pega o caderno e começa a passar as páginas, para achar a matéria, quando acha no final do caderno uma foto sua, uma caneta prata e umas folhas rosa sem nada escrito.
“Não, não pode ser verdade, não, não é verdade.”
Era a mesma foto, a caneta e as folhas.
- Ana, o que significa isso? – Pergunto Remus, com uma voz de muita raiva.
- Eu, eu não sei. – Responde ela gaguejando, já sabendo o que o namorado estava pensando.
- Não, você não pode ter feito isso comigo. – Falava sem acreditar.
- Mas não fui...
Ana foi interrompida pela música que o garoto começou a cantar.

What if I wanted to break
Laugh it all off in your face
What would you do?
(oooh ooooh ooooh ooooh)

What if I fell to the floor?
Couldn't take this anymore
What would you do?
(do,do,do)

Come break me down
bury me, bury me!
I am finished with you

What if I wanted to fight
Beg for the rest of my life
What would you do?
(oh, oh, oh)

You say you wanted more
What are you waiting for?
I'm not running from you (from you)

A garota começou a se assustar com o tom de voz do garoto. A medida que ele cantava seus olhos se enchiam mais de água e rodeados pelo medo de ser a principal suspeita do garoto desde o início, de ser largada.

Come break me down
Bury me, bury me!
I am finished with you!
Look in my eyes
You're killing me, killing me!
All I wanted was you

I tried to be someone else
But nothing seemed to change
I know now, this is who I really am inside!
Finally found myself! Fighting for a chance I know now,
This is who I really am!

Remus cantava com muita raiva, que era incontrolável. Mas o outro lado de Remus falava para ele parar a abraçar a amada, a sua garota, que chorava desesperadamente e sem parar.

Ah, haaah
Ah-ha ohh
Ah, haaah

Come break me down
Bury me, bury me!
I am finished with you, you, you!
Look in my eyes
You're killing me, killing me!
All I wanted was you
Come break me down
Break me down, break me down!

What if I wanted to break? (You say you wanted more)
What if I... (What are waiting for?)
What if I... (I'm not running from you)

Bury me, bury me...,

- Ana, saia, por favor, está tudo acabado e você está sendo acusada por fazer toda essa zona.

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Três dias depois de ter brigado com a Ana um garotinho veio ao quarto dos marotos falar com Remus.
- Olha moço, eu tenho provas que não foi a minha irmã que fez esses cartazes, bem na verdade eu só sei quem foi.
Remus levou um susto, como não teria sido Ana? E quem poderia ter sido?
- Olha, ta vendo meu olho roxo? – Perguntou o garotinho a Remus.
- Ta, mas e daí? – Pergunta Remus ansioso.
- Eu o levei uma noite depois de espalharem os cartazes.
- Mas quem te deu o soco?
- Peter pettigrew, porque eu contei pra minha irmã que ele que espalhou os cartazes. A amiga da Ana mandou te dar isso daqui. – Fala o garotinho, dando-lhe um envelope.
“ Caro amigo Remus,
Espero que esteja ciente do que você fez. A Ana está de super baixo astral, ela ficou doente e está de cama neste exato momento.
Beijos da sua amiga que te faz pensar, Lily Evans.
P.S.: EU vi o Peter colando os cartazes. Te convenceu?”
Remus estava boquiaberto. Nunca pensaria que teria sido um dos marotos.
Ele saiu correndo do quarto e entrou no quarto feminino. Foi direto para a cama de Ana e a viu deitada, com uma cara abatida, mas com os olhos verdes brilhando. O garoto se ajoelhou ao lado da cama da garota e segurou sua mão. Então, foi a vez dela começar a cantar com suas últimas forças.

Waking up I see that everything is OK
The first time in my life and now it's so great
Slowing down, I look around and I am so amazed
I think about the little things that make life great
I wouldn't change a thing about it
This is the best feeling

Acordando eu vejo que tudo está bem
Pela primeira vez em minha vida e agora é tão bom
Devagar eu olho em minha volta e eu estou tão impressionada
Eu penso nas pequenas coisas que fazem a vida ser boa
Eu não mudaria nada sobre isso
Essa é a melhor sensação

This innocence is brilliant
I hope that it will stay
This moment is perfect
Please don't go away
I need you now
And I'll hold on to it
Don't you let it pass you by

A inocência é brilhante
Eu espero que isso permaneça assim
Esse momento é perfeito
Por favor não vá embora
Eu preciso de você agora
E eu vou me prender a esse momento
Não o deixe passar por você

Acabando de cantar, Ana viu que Remus estava com a cabeça apoiada no colchão, mostrando seu arrependimento. A garota começou a fazer um cafuné no garoto, que estava a ponto de chorar.
Os dois ficaram ali por mais um tempo, até que Remus perguntou:
-Ana, você consegue me perdoar?
- Claro, mas posso te pedir só uma coisa?
- O que quiser.
- Fica aqui comigo. – Fala ela dando espaço para ele sentar.
O garoto se sentou, pos a cabeça da garota no seu colo e começando a brincar com os cabelos dela.
- Ana, você aceita namorar comigo, de novo? – Pergunta Remus meio sem graça.
- Sim.
Ele a beija na testa e começa a acariciar calmamente o rosto da namorada, que adormece.

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Ana acorda calmamente, relembrando a noite anterior. Estava se sentindo super bem. Olha para o seu travesseiro e vê um bilhete:
“ Querida Ana,
Acho que não seria legal se suas amigas acordassem e vissem um homem no quarto feminino, então acordei mais cedo e fui para o salão comunal. Eu decidi voltar as aulas.
Remus
P.S.: Te amo.”

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N/A: Ebaaa!!!!! Mais uma fic horrível para a minha pequena coleção.
Bem, eram 3:30 da manhã eu eu digitando a fic, e só demorei 5 horas!!!!!!!!!
bem, espero q tenham gostado e lembrem-se

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