Realidade ou Ilusão?



‘Lá estava ele, caminhava lentamente entre seus colegas comensais, que agora eram seus leais seguidores, “Sim, meus comensais”.
Ele está onde sempre quis estar, no lugar de Voldemort.Não que este não fora um ótimo Senhor, afinal ele estava ali graças a Voldemort, por telo observados bem em todos esses anos.
Havia um sorriso maldoso em seu rosto, “Ele não tem mais chances”, por onde andava, abria caminho entre os demais comensais, e estes se curvavam para seu novo mestre, “Não tem mais como escapar”.
Parou de caminhar, e virou-se para encarar os restantes comensais. Seu rosto oculto pela escuridão, e sua voz ecoou por toda a sala, era uma voz fria, e extremamente assustadora.
-Caros Comensais...
O murmúrio que pairava naquela sala parou, todos agora estavam encarando o homem que jazia li em pé, prestando bastante atenção ao que ele ira falar.
-Está noite - continuou ele – Nós vamos dar como oficial a volta dos Comensais da Morte.
Uma comemoração começou, gritos, palmas, risadas e assovios.
-Silêncio – ordenou ele e o silêncio voltou aquela sala. – Como ia dizendo... Hoje está oficialmente declarado a nossa volta. Vamos vingar não somente pelo nosso Milorde Voldemort, mas pelos nossos, ou melhor, seus colegas comensais que foram mandados para Azkaban ou mortos por Aurores.
Um comensal que estava entre os Crabbe e os Goylles levantou sua mão.
-Sim?!
-Mestre o que realmente pretende fazer?
-Ah sim... Vamos continuar o plano de voldemort, vamos matar Potter, Harry Potter. E dominaremos o mundo mágico.
Outra vez a comemoração voltou a acontecer.’
Harry acordou, já eram 5:30 da manhã. Devagar ainda sonolento ele se levanta e se posta à frente do espelho.
Harry nunca mais teve sonhos tão “reais” como aquela reuniãozinha particular dos comensais desde quando Voldemort morreu.
Fixando sua imagem refletida no espelho, artodoado, Harry revê cada momento, cada detalhe daquele seu sonho maluco.
-É, Rony desta vez deve estar com toda a razão.
Amanhã inteira, fosse ela no café da manhã com Mostro seu elfo doméstico ou no seu trabalho, no ministério Harry não pode deixar de lembrar de seu sonho e a ansiedade de contá-lo aos seus amigos foi crescendo a cada minuto.
-Pode ver o rosto do suposto cara que ira substituir Voldemort? – Perguntou Rony após ouvir atentamente o relato do sonho de seu amigo.
Harry balançou a cabeça negativamente.
-Estava escuro, oculto pela escuridão.
-Certo! Isso é bizarro! – Concluiu Rony - Espera um pouco... Eu acertei?! Eu estava certo não?
-Poderia ter sido simplesmente um mero sonho Rony! – Disse Hermione.
-Não, não foi somente um simples e mero sonho Hermione.O Harry mesmo disse que o sonho era real, ou pelo menos parecia ser.
-É – Confirmou Harry – Não tenho sonhos assim desde quando Voldemort morreu.
-Ou até mesmo antes – disse Rony.
-É – Confirmou Harry novamente.
-Certo – Disse Hermione – Mas para eles começarem a te atingir teriam que ser por seu ponto mais fraco Harry, o que te machuca mais pensar em perder.
Harry olhou Hermione com uma expressão assustada, séria e ao mesmo tempo um tanto que confusa.
-Ou seja,... – Continuou Rony – Gina!
Harry deu um leve suspiro, se alguma coisa acontecesse a Gina ele não se perdoaria.”Eu não devia ter a deixado voltar a Hogwarts”, se esses sonhos fossem realmente verdade, “Mas o que eu poderia ter feito?”, e a dedução de Hermione também, “eu sabia”, tudo começaria em Hogwarts.

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