Quero você e quero agora!
Narrado por: Nina Daness
Certo, meu trabalho nesse momento se resume a terminar com o procedimento da poção.
Se você é um energúmeno como a Pansy Parkinson então eu explico devagar.
Eu resolvi, por pedido da Mione, terminar a poção que entregaria o bilhete para o Theo dizendo que a Dóris vai estar na sala escondida atrás da estátua do Medroso no 2º andar.
Como uma poção vai entregar um bilhete? É nessa hora que eu entro.
Uma coisa que ninguém sabe, e nem pode saber, é que meus pais eram agentes especiais do governo de feitiçaria russo. É claro, eles me ensinaram muito, senão tudo, que eu sei.
E sim, eu sei transportar matéria por meio de energia.
O que é considerado impossível por muitos. Bando de maricas, só por que não conseguem alegam que mais ninguém é capaz.
Parei na curva de um corredor e depositei os ingredientes da poção, já pronta, ao lado do caldeirão.
Apontei a varinha para o objeto e ergui a mão com a palma pra cima enquanto me ajoelhava no chão.
Aos poucos começou a tomar forma. Por fim, decidi que algo além do normal assustaria demais o tal de Theo Richard e optei por uma forma humana mesmo, uma mulher.
Não possuía rosto distinguível e as curvas não eram muito detalhistas. Só mostrava como seria o corpo de uma mulher adulta, mas bem conservada.
- entregue isso à Theo Richard _ ordenei erguendo um pedaço de pergaminho pra ela.
Ela o aceitou, é claro que aceitaria, e saiu flutuando pelos corredores. Fiquei parada lá, ajoelhada, vendo minha obra prima ser um sucesso.
- o que você esta fazendo? _ DROGA... Merlin, quem foi que me flagrou?
- hã? Eu... _ comecei enquanto me virava e dava de cara com um monitor, não um monitor qualquer (grande coisa eu também sou monitora), mas O monitor - Zabini?
Sim, acreditem. Blaise Zabini é o monitor da sonserina, mas só por que Draco Malfoy recusou o convite.
Por causa disso eu tive que agüentar esse idiota dando em cima de mim durante TODAS as reuniões gerais dos monitores. É, isso existe.
- Daness! O que você estava aprontando? _ ele perguntou com a sobrancelha erguida.
- eu? Aprontando? Nossa Blaise, você faz parecer que eu sou uma peste _ afirmei fazendo joguinho para que ele não me entregasse.
Não que ele tenha muitas provas, mas só o fato de eu estar com todos esses materiais no meio de um corredor me faria dar boas explicações a Professora Sprout, diretora da minha casa.
Ainda não contei? Poisé, eu sou da Corvinal.
- Zabini _ ele afirmou sem se abalar. Droga, Blaise Zabini é o tipo de garoto que fingi ser burro e se esconde atrás da imagem de tarado obsessivo.
Mas na verdade, ele ate pode ser considerado bem inteligente. Ou esperto, seria a palavra certa. Ele, meio que, capta quando tem uma oportunidade nas mãos.
- certo, Zabini _ falei um pouco mais séria e, confesso, meio desconcertada. Não sabia que ele tinha autocontrole desse lado pervertido – bom, foi um prazer esbarrar com você, mas se me dá licença eu tenho coisas a fazer.
- que tipo de coisas?
- eu tenho a leve impressão que isso não é da sua conta _ falei grosseira cerrando os pulsos. Ele abriu um sorriso vitorioso.
- tem razão.
- é, eu tenho.
- mas acho que a professora Sprout tem o direito de saber, não? _ ele aumentou o sorriso ainda mais. Como eu falei, ele é do tipo esperto, mas não perigoso.
- sua cobra asquerosa _ grunhi de raiva. Bom, nessa altura do campeonato eu já sei que não há nada que eu possa fazer.
- que língua afiada “Nina”, tem certeza que eu sou a cobra? _ ele parou na minha frente à alguns centímetros de distância e tocou meu queixo com o polegar.
- Daness _ afirmei mexendo o rosto para que ele não me tocasse – e sim, está óbvio para ambos que quem tem veneno aqui não sou eu.
- se eu sou o veneno, quer dizer que você é o antídoto?
- é uma colocação interessante. Se ser o antídoto significa que eu vou agir como uma remediadora sua, então não. Mas se ser o antídoto significa que eu serei o contra ataque... Pode-se dizer que sim. Podemos dizer que eu sou o seu ponto fraco _ afirmei segurando a ponta do queixo dele com o polegar imitando o gesto que ele havia feito comigo.
- me dê apenas UM motivo pra não te entregar_ ele pediu segurando e apertando o meu pulso.
- ora, por que, se você o fizer, serei obrigada a fazer uma coisa muito triste. Acredite, não quero que sua mamãe saia de casa só pra te enterrar.
- mais que pardal metido á gavião.
Odeio quando esses idiotas fazem esse tipo de piadinha só por que a mascote da corvinal é um pássaro. É tão infantil que ate dói.
- mais que minhoquinha metida á serpente.
Revidei na mesma moeda e DEPOIS percebi o quanto soou imaturo.
- já deu pra perceber que não vamos chegar a um acordo, certo? _ ele perguntou e arrancou a MINHA varinha das minhas mãos de maneira brusca – Então, vou ser obrigado a te entregar.
Ele me revirou pelo antebraço e me empurrou em direção aos ingredientes, e um resto, da poção.
- o que esta fazendo seu idiota?
- MAS O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? _ perguntou a Professora McGonagall ao virar um corredor e nos ver daquele jeito.
- EU NÃO TENHO NADA HAVER COM ISSO. FOI TUDO CULPA DELA/DELE _ falamos, eu e Zabini, em uníssono.
Acredito que teríamos rido se a situação não fosse, por assim dizer, traumatizante.
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Narrado por: Theo Richard
Lembram que eu falei que ia jogar limpo com Dóris?
Pois esqueçam tudo. Essa ruivinha atentada tem a coragem de me fazer de invisível.
Ela esta agindo como se eu não existisse. Agora me respondam...
Eu posso com uma coisa dessas?
O caso é que ela finge não ter me dito aquelas coisas todas naquele corredor. Ela fingiu com tanta perfeição que eu chego a cogitar a possibilidade de que ela esta falando a verdade.
- alunos, estão liberados _ disse o professor Flitwick (N/A: ou seja lá como se escreve o nome dele..) com a sua voz arrastada e meio fanha.
Ai, como eu sou cruel.
Sai da sala o mais rápido possível. Por quê?
Bom, por que de acordo com as minhas informações, nesse horário a Dóris deve estar saindo da aula de poções e como eu sei que ela adora poções, com certeza está enrolando com alguma pergunta chata e irritante.
Virei o corredor e quase tenho um ataque cardíaco... Cheguei a cogitar a possibilidade de ter morrido, pois não senti meu coração.
Mas depois percebi que estava bem vivo, o coração engasgou na garganta.
Na verdade não sei distinguir exatamente o que era aquilo, mas tinha forma de mulher e brilhava de um jeito engraçado. Ela...? Ele...? Aquilo ergueu a mão, ou o que eu acho que era a mão, e me entregou um pedaço de pergaminho dobrado. E do nada, desapareceu.
Desde quando energia consegue transportar matéria? E se isso é possível, quem seria genioso o suficiente para fazê-lo?
E como se essa história todo não fosse o suficiente, enquanto eu continuava o meu caminho, lá vinha a Dóris de um jeito meio esquisito.
E meio, tá, é muito, exagerado. Mas o que posso fazer??? Se você visse a Dóris no mesmo estado que eu a vi também ficaria assustado.
- mas hoje eu sou solteira e ninguém vai me segurar... (daquele jeito) .... Eu já to de sainha... _ que musica é essa?
Ela vinha na minha direção com um sorriso de orelha a orelha estampado no rosto. E olha que o sorriso não diminuiu quando ela botou os olhos em mim... Isso geralmente acontece.
- oi Richard _ ela me cumprimentou enquanto passava por mim. Obviamente, eu a segui – como foi seu dia?
- hummm, bem? _ sim, isso foi uma pergunta – é impressão ou você está muito feliz hoje?
- não é impressão, eu tirei a nota máxima no teste de poções _ ela falou sorrindo radiante... Ela nunca sorrira pra mim daquele jeito. Na verdade, ela nunca sorria pra mim.
E aquilo me fez parar por um momento, só pra olhar aqueles lábios finos se contraindo entre a pele clara.
- estou feliz e sabe o que isso significa?
- o que?
- que não há jeito de você me aborrecer para o resto do dia, então, Theo Richard, nem perca o seu tempo...
Perder tempo??? Ela realmente acha que agora que eu tenho a chance de vê-la sorrir vou á algum lugar em que ela não esteja?? Só pode ter pirado.
- então comemore o dia de hoje fazendo alguém feliz _ eu falei com uma naturalidade falsa. Ela chegou a pensar no assunto – que tal realizar o meu sonho de beijar a sua boca?
- primeiro: eu disse que estava feliz não louca _ ela começou erguendo o dedo indicador como se eu fosse uma criança retardada de cinco anos de idade – e depois, pelo que eu me lembre você já realizou esse sonho.
Um encostar de lábios não deve ser comparado com a maciez da sua língua, mas achei melhor guardar esse comentário.
- posso me conformar com isso _ afirmei puxando-a pela mão em direção ao salão principal – por enquanto _ murmurei pra mim mesmo e tenho certeza que ela não viu um sorriso brotar no meu rosto.
Fomos assim, andando de mãos dadas ate lá, por que ela sabe que não tem como escapar de mim. Se ela recusasse, eu a venceria pelo cansaço.
Acredite, sou bastante chato quando quero.
Por que o salão? Ora, por que ela tirou a nota máxima em poções, o mínimo que deve fazer é ajudar um irmão necessitado na matéria.
Não que alguém acredite que eu estarei prestando atenção.
Não com ela ensinando.
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- Richard, presta atenção, eu vou repetir só mais uma vez _ ela falou impaciente – se eu misturar esses ingredientes, que poção eu terei e em qual quantidade?
Olhei o pergaminho que ela perfurada com a ponta da pena apontando para a questão e depois pensei por cerca de meio segundo.
- se eu misturar esses ingredientes, eu terei uma poção...
- uma poção... _ ela incentivou.
- uma poção mágica oras, e a quantidade é irrelevante _ afirmei com uma convicção que quase eu acreditei que estivesse certo.
- jura? Puxa Theo, uma poção mágica, realmente, é a ultima coisa que eu pensaria _ sim, ela é puro sarcasmo. E não, eu não sou tão burro assim.
Mas nesse momento eu estava maravilhado com outra coisa. Parece que depois de todo esse meu esforço, estou realmente conseguindo fazer com que ela me aceite em seu mundo.
Um simples detalhe, que provavelmente, passou despercebido pelos olhos de vocês. Esse simples detalhe foi o suficiente pra encher meu dia de luz.
- o quê? _ ela perguntou encarando meus olhos. Eu, com certeza, sorria de um jeito bobo enquanto olhava a fisionomia daquele anjo sentado á minha frente.
- você me chamou de Theo _ afirmei como se aquilo não estivesse óbvio. Ela ergueu a sobrancelha e deu de ombros.
- desisto de você Theo... Richard _ ela completou e se voltou para o próprio pergaminho. Enquanto ela respondia seu exercício de casa eu puxei uma folha limpa e comecei a rabiscar.
“Aposto que a sua boca vai se dar muito bem com a minha. Vamos apresentá-las?”, escrevi e passei o papel pra ela. Dóris revirou os olhos, meu gesto favorito.
Continuei a brincar com as palavras e acabei me sentindo satisfeito com os resultados.
Fazer o que? Eu estava inspirado.
“Se por um instante um arrepio percorrer o seu corpo e seu coração bater descompassado, não se preocupe. A culpa é minha. Sou eu pensando em você!”
- é claro que sim _ ela voltou a dizer mais irônica que o normal. Acho que ela deve ter algum tipo de trauma com declarações.
Eu realmente não entendo, por acaso eu pareço estar mentindo?
- no meu relógio já são onze horas. Nas minhas contas, já passou da hora de dizer que te amo. E não vou perder mais tempo sem você...
- abra sua boca pra falar mais uma coisa dessas e eu arranco a sua língua _ ela ameaçou.
- só se for com os seus dentes _ falei de modo sedutor – e quanto ao lance de você não se irritar com nada hoje?
- pra você ver o quanto consegue ser incrivelmente...
- oi dóris _ definitivamente, tinham que acabar com a minha felicidade. O que eu fiz pra merecer isso? - podemos sentar aqui?
Não, não era o idiota do Mike com um amigo. Era a Weasley com o Potter. Mais que raios eles querem aqui?
“NÃO”... Eu risquei fundo no canto do pergaminho e passei pra Dóris de maneira nem um pouco discreta.
- nós adoraríamos _ ela falou e eu quase comecei a gritar.
Ela estava, definitivamente, se divertindo com isso.
Eles sentaram na nossa frente, de modo que ficamos, Potter e Weasley num banco e eu e Dóris na frente.
Era óbvio que eu não ia sentar ao lado do “queridinho” de Hogwarts.
- bom, Dóris, eu fiquei sabendo que você tirou nota máxima no teste do Snape, e estava pensando talvez pudesse me ajudar em algumas coisas.
- me pergunto como, já que você é a pirralha que se mete no meio dos mais velhos e esta um ano atrás de nós _ falei o mais grosso possível.
Qual é, essa garota tem que se tocar.
Dóris me lançou um olhar mortal, eu a ignorei. Pela primeira vez.
- mais cuidado com as palavras Richard _ Potter grunhiu erguendo-se e cerrando os pulsos na mesa.
- ou o que? Vai me fazer cócegas com sua varinha de condão ou vai me cegar com a sua exuberante cicatriz? _ berrei também me erguendo. Obviamente, as duas já estavam na nossa frente.
- você não sabe que tipo de perigos pode encontrar nos corredores desertos dessa escola_ ele me ameaçou enquanto era abraço pela Weasley que o impedia de avançar.
-Harry _ ela guinchou descrente.
- o que? Você viu o jeito como ele falou com você? _ ele praticamente gritou. Nesse momento nós já havíamos chamado atenção de certa platéia.
- não importa _ ela murmurou e ele parou para abraçá-la – ele tem seus motivos _ continuou e depois me encarando sorriu docilmente.
Desviei o olhar, coisa que não costumo fazer, juntei todo o material da Dóris e joguei na minha mochila. Depois segurei sua mão e a puxei apressado em direção aos jardins.
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Narrado por: Dóris Feber
Ele é estúpido, fala muita besteira, não pára de me paquerar e tem um imã pra confusões.
Preciso comentar que ele não larga do meu pé.
Por favor, se você ainda tiver dúvidas de quem eu estou falando, se interne, pois a situação está complicada para o seu lado.
- Dóris, qual sua flor preferida? _ ele perguntou do nada enquanto eu resolvia meus deveres no jardim e ele repousava ao meu lado... Com a cabeça nas minhas pernas ¬_¬
- Flor de Cerejeira _ resmunguei sem pensar. Na verdade, gosto de todas as flores. Cada uma tem seu destaque, uma cor especial, um perfume diferente.
Não há motivos pra denominar qual seja a melhor, mas não há razão pra não destacá-las entre si.
- e sua cor preferida?
-verde.
-sabia que você gostava dos meus olhos _ olhei de canto pra ele e ri um pouco. Ele aumentou seu sorriso.
- uma pedra?
- ônix.
- um deus.
- como assim?
Certo, agora eu acho que ele ta viajando na maionese.
- um deus ou uma deusa da mitologia que você admire... Pode ser eu, se quiser _ ele murmurou e me fez rir de novo. Nada de sarcasmo ou ironia.
Apenas rir. Ele estava conseguindo fazer isso.
- certo... Acho que me identifico com Pele, a deusa havaiana do fogo que cria novas terras com suas larvas...
- nunca ouvi falar.
- é claro que não... Ela é temperamental e explosiva, Pele é protetora da vida e das pessoas amadas. Dizem que seus seguidores sempre falam o que pensam...
Papo cabeça esse nosso.
- com exceção da parte de “temperamental e explosiva” não achei tantas semelhanças... Mas escute essa... “Eu sou Bast, a Deusa gato do Egito. Graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa. Irradio o calor e a luz do glorioso Sol” _ ele falou, mas eu o interrompi... Tinha que fazer pelo menos UM comentário.
- ela também é muito modesta...
- foi escrito por algum admirador desconhecido...
- “... graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa...” onde meu perfil se encaixa ai?
- você não se enxerga com muita clareza... Mas também tem Freya. (N/A: momento Edward e Bella... “vc nau se enxerga com muita clareza...” amei de paixão).
- FREYA? Você só pode estar brincando! _ de fato, ele pirou.
- sempre reverenciada pela sua beleza e sensualidade. Deusa do amor e protetora dos namorados e a dona das magias que fazem os homens se apaixonarem... Ta vendo, é perfeito. Você é como uma junção de ambas, e também daquela tal de Pele.
- certo, e você é um hipogrífo que sabe falar e tomou poção polissuco pra assumir essa forma.
E de volta ao meu ironismo.
- tive uma idéia _ ele falou se erguendo, mas continuando sentado ao meu lado.
- sério? _ perguntei de uma maneira nem um pouco motivadora
- sim _ ele puxou a varinha do bolso e conjurou um colar – de hoje em diante, você é minha deusa. Deusa Pasya, irradia o calor e a luz do grandioso Sol que alimenta meu coração, fala-me com sinceridade as palavras que quero ou não ouvir, proprietária do poder que me fez apaixonado _ por mais que eu acredite que ele tem algum problema metal é difícil não achar fofo. (N/A: PASYA; Pele, bASt e freYA., sacaram ne?!)
Por mais que eu não acredite em 80% do que ele diz.
Ele passou o colar pras minhas mãos, me abraçou pelos ombros e murmurou no meu ouvido.
- beije.
- o quê? _ eu dei um pulo. Fala sério, isso não é hora pra ele vir me pedir uma coisa dessas. Ele riu.
- beija o pingente... do colar _ explicou com um sorriso travesso.
Foi então que eu parei pra examinar a jóia por inteiro. Era um colar comum, de cor prata. O pingente era a letra do meu nome, um D de tamanho médio, com varias pedrinhas de strass cravadas na superfície.
Encostei meus lábios e entreguei a ele, completamente sem jeito.
- quer namorar comigo? _ perguntou do nada fazendo com que eu me virasse pra ele incrédula.
Chega a ser cômico. Sabe o que tinha na outra mão dele?
Outro colar, idêntico ao primeiro, mas ao invés da letra D era um T nos mesmos detalhes.
Ele me ofereceu.
- talvez não seja uma boa idéia _ afirmei recusando o presente, o amor, as horas de carinho, a felicidade... recusando tudo.
Nada me comprovaria que as coisas de fato seriam desse jeito. Pra quer arriscar?
Juntei meu material e sai andando em direção ao castelo.
Não olhei pra trás, me faltou coragem.
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Narrado por: Virgínia Weasley
“É meio complicado quando você vê tudo que achava ser real desmoronar na sua frente, de maneira tão simples que pode ser assemelhado a um castelo de cartas”
- sabe Rony, se você gritar comigo mais uma vez, eu arranco sua cabeça _ era a trigésima vez que eu falava isso pra ele e ate agora não tinha surtido efeito algum.
Explicando melhor.
O time da Grifnória estava tendo treino de quadribol no campo e euzinha sou artilheira.
Só pra deixar bem claro, eu era artilheira antes de começar a namorar o capitão do time tá?!
O que acontece é que enquanto eu jogava, ao longe vi a Dóris e o Theo conversando á beira do Lago. Nessa hora eu tive certeza, eles formam um casal perfeito.
Mas só que o burro do meu irmão, pra se defender de um balaço desviou o percurso e a bola acabou me acertando.
Engraçado, não?
Nem um pouco.
- GRITAR, ISSO NAO E NEM 10% DO QUE EU GRITEI QUANDO AQUELE BALAÇO TAVA INDO NA SUA DIREÇÃO,,, E VOCE ME OUVIU? É CLARO QUE NAO.
- aumenta o tom mais uma vez e eu mando uma carta pra mamãe dizendo que voce acertou um balaço nas minhas costas _ ameacei apontando o dedo para o rosto dele... Tenho certeza, meu rosto está tão vermelho quanto o dele.
- shhhhhhhhh _ a Madame Pomfrey veio da sala dela, mas logo voltou. Só queria manter a paz no lugar.
Manter a paz? Colocando-me NESSE lugar, acredite a ultima coisa que vai conseguir é paz!
- Shhhhhh o caramba _ revidei estressada.
- GINA _ Rony me bronqueou – UM POUCO MAIS DE RESPEITO NAO TE MATARIA.
- PÁRA DE GRITAR COMIGO. A MAMÃE VAI FICAR SABENDO DISSO. E DA HISTÓRIA DO BALAÇO TAMBÉM.
- ÓTIMO, AÍ EU CONTO PRA ELA QUE VOCÊ FICOU DE DETENÇÃO EM SEIS DOS SETES DIAS DA SEMANA.
- E EU CONTO QUE VOCÊ AJUDOU FRED E JORGE COM AS BRINCADEIRAS DA LOJA E CONTO QUE VOCÊ TA FAZENDO CONTRABANDO DESSAS MERCADORIAS PRA CÁ _ ele parou um pouco pra pensar. Esse não era meu melhor argumento.
- MAMÃE ADORARIA SABER QUEM FOI QUE QUEBROU O VASO QUE A TIA MORGANA DEU DE PRESENTE.
- E ADORARIA SABER QUE HÁ CHANCES DE TER NETINHOS.
Esse era meu melhor argumento.
Não que eu tivesse certeza de alguma coisa.
Na verdade prefiro ficar em off nesse assunto.
Mas se eu levar em consideração que o rosto da Hermione ficou mais vermelho que os meus cabelos...... Vocês conseguem concluir, certo?
- não se atreva a blasfemar desse jeito _ ele ordenou como se fosse meu pai.
- e você pelo menos sabe o que é blasfêmia? _ perguntei ácida e harry se meteu na nossa conversa.
- o clima ficou pesado, acho melhor irmos embora.
- concordo, não agüento mais ficar aqui _ falei. E é verdade, odeio enfermaria.
- mas você vai ficar _ Rony afirmou com uma cara sacana.... Vou matar esse desgraçado - Madame Pomfrey disse que tem que ficar.
- podes retirar o eqüino na perturbação pluviométrica _ falei pra torturar o meu querido irmão. Ele odeia quando eu falo assim.
- Hermione, legenda _ Harry pediu rindo da cara do ruivo.
- “pode tirar o cavalinho da chuva” _ ela afirmou escondendo o riso entre as mãos, só o Rony ficava estressado por que ele sempre é o último a entender e a Hermione precisa traduzir.
- a Madame Pomfrey disse que você precisa repousar – ele tornou a dizer.
- trata-se de uma prosopopéia flácida para acalentar bovinos _ voltei a dizer começando a achar isso engraçado e ate construtivo.
HA! Gina também é cultura.
- Mione.
- “conversa mole pra boi dormir”.
- Harry, como você namora essa atentada?
- a verdade é simplória, ele não impulsionou a extremidade do seu membro inferior bem na minha região glútea _ cruzei os braços frente o peito e o olhei com deboche.
- “simples, ele não deu um pé na bunda dela” _ Hermione traduziu antes que eles pedissem.
- ate o jantar gina _ Rony falou enquanto saia da enfermaria batendo pé e puxando Harry e Hermione consigo.
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Narrado por Draco Malfoy
E lá estávamos nós. De novo, no maior amasso.
É esse o tipo de relacionamento que gosto de ter com Pansy
Mas por que raios sempre acontece alguma coisa na melhor parte?
- O que? _ eu perguntei ao me virar e ver uma mão no meu ombro.
- temos aula cara _ esse ai é o Zabini um dos meus melhores amigos desde... Muito tempo.
- serio? Pow cara, obrigado por me avisar, eu odiaria perder aula por estar me agarrando com uma garota. Você salvou meu dia _ irônico ao extremo. Ele riu, e Pansy também.
Aqui é assim, eles não me levam a serio nesses momentos.
- tudo bem, depois termina isso _ Pansy falou com uma voz insuportável de criança.
(Nota Mental: mandá-la parar com essa voz)
Ela foi andando em direção ao sofá, mas parou antes pra dar um selinho no Zabini e no Sam que vinha logo atrás.
- deixa de ser chato, hoje tem aula de Herbologia com a turma da Corvinal, você sabe que eu estou de olho na Daness faz algum tempo... Custa colaborar? _ ¬¬ o Zabini e essas viadices dele me dão nos nervos.
- certo _ falei indiferente enquanto caminhávamos afora pelo corredor e eles me seguiam.
- tanto faz _ esse é o Sam, meu outro melhor amigo, há bastante tempo também - olha que grupo de meninas lindas, já disse que tenho uma tara por loiras _ eu e Zabini olhamos pra ele com uma falsa cara de assustados e demos dois passos pra ficar mais distantes, depois começamos a rir. - vocês não fazem o meu tipo, acreditem. Mas falando serio olha aquela loirinha.
- na verdade, ela tem o cabelo castanho bem claro com leves mexas loiras _ Zabini afirmou.
- que seja,,, ainda faz meu tipo... vamos lá.
Sam, o tarado.
- já falei que estou de olho na Nina se ela souber disso nunca vai me dar bola.
Zabini, o sem noção.
- ela não olha pra você de qualquer jeito.
E eu Draco Malfoy, o Draco Malfoy.
Acreditem, outras palavras não explicariam melhor como eu realmente sou.
- você vem draco? _ Sam perguntou quase que implorando.
- a morena de olhos claros é minha.
- valeu cara _ ele praticamente gritou no meio do corredor, e claro, chamou a atenção do grupinho.
- certo, eu fico com loirinha de olhos cor-de-mel _ zabini falou se rendendo – mas que a Nina não saiba disso.
Estávamos a meio metro do grupo.
- que seja _ murmurei e em seguida ouvi Sam dizer um “olá meninas” exagerado. Minha isca era outra, por que me preocupar com as restantes.
Parei na frente da morena de olhos claros e aproximei minha boca do ouvido dela.
- estou á procura de uma garota especial. Quando você se olhar no espelho vai encontrá-la. E que tal trazê-la ate aqui pra mim? _ falei de modo galanteador e depois me afastei para olhá-la nos olhos.
Ela sorriu.
Essa tá no papo.
- por que você não espera... uns... cinqüenta anos? _ ela perguntou e saiu andando pelo corredor que nos viemos.
Como é?
Essa ******** me dispensou? Ela por acaso sabe com quem está falando?
- parece que você TAMBÉM levou um fora _ Sam veio para o meu lado e apoiou o braço no meu ombro.
- eu não levei um fora.
-woh, claro que não, na verdade, acho que aquela garota virando o corredor faz parte da minha imaginação fértil. Qual é Draco eu sou tarado, não cego.
- que seja! O que aconteceu com a loirinha de cabelos castanhos ou sei lá o que?
- bem, ela disse que prefere amarrar-se na proa de um navio naufragando a ter algum tipo de contato comigo.
- e eu achando que tinha levado O fora _ zombei dele.
- mas pelo menos eu vou resolver isso. É uma questão de orgulho.
Agora ele ta certo.
- concordo, essas meninas têm no mínimo um parafuso a menos _ afirmei, convenhamos, eu não sou o tipo que se recusa.
- certo, vamos aborrecê-las e perseguí-las ate que elas aceitem.
- não apela. Draco Malfoy não corre atrás de mulher alguma.
- hum,,, então Draco Malfoy acha mais vergonhoso correr atrás de mulher do que ser recusado por uma?!
- não diga besteira.
- ou será que Draco Malfoy não confia mais no seu taco? Tenho lá minhas duvidas. Diga-me Draco: está tão difícil assim conquistar uma mulher? É por isso que você so sai com Pansy? Ela tem pena?
Esse Sam não presta. Ele vai ficar e importunando ate que eu aceite.
No fim, ele vai acabar vencendo.
Vocês não sabem o quanto ele pode ser irritante.
- certo, é o que voce quer? Satisfeito? Agora me deixe em paz _ afirmei indo na mesma direção que ela.
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Narrado por: Blaise Zabini
Eram quase umas oito horas da noite e eu a esperava do lado de fora da sala da Professora McGonagall para que cumpríssemos nossa detenção.
A vi dobrar o corredor e vir na minha direção de cabeça baixa, sorri involuntariamente.
- boa noite senhorita. Como tem passado? _ tentei parecer o mais cordial possível, mas ela me ignorou e entrou na sala da McGonagall.
Estava simplesmente linda com aquela mini saia e a blusa social do uniforme escolar.
Ela fica tão sexy com essa roupa que faz minha mente fértil trabalhar avidamente formando cenas um tanto imorais.
- certo, que bom que chegaram _ Professora falou e por instinto e um pouco de susto pelo corte do silêncio, minha mente trocou os personagens da minha “suposta” fantasia e adivinha que estava lá…
Balancei a cabeça enojado, a última coisa que eu preciso é ter fantasias com a Professora McGonagall…
ECA
- o caso é que ultimamente os professores têm comentado que alguns alunos andam arrumando confusão, o que é uma vergonha já que ambos são monitores…
- grande coisa _ Nina murmurou e acho que fui o único a ouvir.
Espera, eu pensei que ela gostasse de ser monitora.
- eu gosto _ ela voltou a murmurar e passou os olhos por mim rapidamente…
PERAI,,, ela ta me ouvindo???? TIPOW… ela TA mesmo me ouvindo??? COMO???
Nina,,, você lê pensamentos?
Ela riu de leve e colocou uma das mãos na frente da boca.
Preciso comentar que a McGonagall ta brigando com a gente, mas não estamos prestando atenção?!
Acho que não.
- talvez _ ela sussurrou, fingiu fazer cara séria e virou-se pra professora como se estivesse atenta ao que ela falava a bastante tempo.
Eu fiquei paralisado. Ela SABE ler pensamentos.
Eu PRECISO aprender a fazer isso.
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Narrado por: Nina Daness
Eu já disse que odeio o Zabini?
Pois eu o odeio! E muito.
Graças a esse idiota eu tenho que ficar limpando a sala de poções, que esta um caos graças aos primeiranistas.
está com raiva?, ele me perguntou por pensamento.
- imagina _ respondi ácida e irônica.
Lembra?! O lance dos meus pais, agentes e tals?!...
Poisé, eles também me ensinaram legilimência e oclumência, mas é um processo seguro e limpo.
No caso, funciona com perfeição e as pessoas não sabem que tem a mente sendo vasculhada. Mas, há casos em que o legilimente se encontra em uma situação difícil.
A minha situação, por exemplo.
É uma magia poderosa, mas completamente controlada. Eu acreditava nisso ate agora.
Minha mãe me disse que não é bonito espiar o que as pessoas pensam, por isso eu me esforço e consigo deixar os outros em privacidade.
Basta não me concentrar muito naquelas pessoas.
Mas meu pai uma vez mencionou que pessoas com mente fraca são como livros abertos, e é bem provável que sua mente fique livre pra quem quiser e puder ler.
Eu já imaginava, mas hoje tenho certeza.
Blaise Zabini tem a mente fraca.
E querendo ou não, eu vou ficar escutando os pensamentos dele e de vez em quando ver flashes das imagens que ele esta pensando...
Depende também da intensidade do pensamento.
- a propósito, pense em mim daquele jeito pervertido de novo e eu arranco sua cabeça.
Eu falei que tinha uns pontos fracos, sempre tem.
não fiz por mal!
- não fez por mal? É claro que não, me imaginar de lingerie vermelha e chicote na não com certeza não é por maldade _ revidei grosseiramente começando a me irritar de verdade.
Ele riu e pegou o caldeirão que estava jogando no chão ao meu lado.
- a culpa não é minha se você não sai da minha cabeça,... nos dois sentidos _ ele murmurou atrás de mim e eu me desviei.
Ótimo, era tudo que me faltava.
- eu não sou obrigada a ouvir isso.
- não me leve a mal, eu tenho o direito de pensar no que eu quiser _ ele afirmou e me virei para encará-lo incrédula – agora, por exemplo, eu posso imaginar você nua e não há nada que me impeça disso.
- não se atreva.
- ou eu posso imaginar outras coisas _ Zabini me olhou malicioso, sorriu pelo canto dos lábios e fechou os olhos como se provasse pra mim que era capaz de fazer aquilo.
- pare já com isso _ afirmei correndo na direção dele, mas um flash do que ele pensava veio na minha cabeça.
Tenho certeza que fiquei vermelha ate a ultima geração.
Na mente fértil daquele babaca tarado nós dois estávamos nos jardins, deitados na grama.
Ele por cima de mim, me beijando e acariciando minha coxa com uma das mãos, enquanto a outra abria os botões da minha blusa social.
- pare com isso agora _ ordenei correndo atrás dele enquanto ele fugia de mim e de repente parou de modo brusco e quase eu me arrebentava o chão.
- que tal brincar de “torne seus pensamentos em realidade”??
O QUE? O.O
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N/A: hi everybody...... is every thing all right?
Bom povo.. lembram
? hj é meu niver,,, bem, so se hj for 23 de novembro... mas queria agradecer todo mundo que lê minha fic e gosta e tals.... sei la, mas da mertade do cap eu fiz em menos de um dia,....
Veio a inspiração e eu aproveitei,,,, si que ultimanete eu tenho demorado um pouco,, é pq final de anoç.... provas finais na escola, mas eu já passei Ü,,,, SO QUE hj NO DIA DO MEU NIVER TEM PROVA DO VESATIBULAR..... diz ser nau é uma sacanagem... fala serio, mas eu acho que fui bem....
Valewzaum por tudo,,, olha que esse cap tah cheio de novidades,, tipow, Draco, sam,as duas meninas.... ..
Eu tava conversando com uma amiga minha e ela me falou uma coisa que me fez rir... no começo eu tava pensadno em escrever minha querida weasley como se fosse uma short fic de um único cap, lógico, mas ae me fizeram continuar e hj j tem 8 casais... ou algo do gênero....
Bjks,, comentem,, please,,,e me desejem feliz aniversario.... bye bye
By: Gabriela Slynterin
POVOUOUOUOUW... BRIGADAUM PELOS COMENTES... AGORA as repostas okay?!
Rose: bixu... te amu miga.... poise.. tah aqui o cap.. na vedade nau sei nem o que responder.. eu te vejo todo dia ... huahuahuaha. Amo-te my friend...
Dóris Black: ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.. sem comentários pri... vc leu antes ed todo mundo.. viu a capa antes de todom mundo.... tah sabendo o que vai acontecer antes de todo mundo ( se duvidar ate antes de mim)... bom é nois.... comentes bem fofis e bem grande..... hey minha suprea hein.... adoro te enxer com isso..
Dhanny: oie de novo.. tudo bem c vc.... poise,, o que será q o Harry tah fazendo.? Meu coraxaum também nau agüentaria outra traiçaum.. mas nau sei ne... bom... vc em especial, foi uma das pessoas que me deu a dica de coninuar com a fic,, e fico feliz de ter seguido seu conselho... mt obrigadu mesmu... bjks e comentes...
Tekinha: brigadaum pelo comentes.. naum sei mais tenhu a leve impressau q vc gosta do Theo ne?! Todo mundo gosta do Theo mas axo que as meninas sal mais loukinhas e tals.. boa leitura.. bjks
Milk Shake: bixa ce é louca... sem comentários... eu sei eu sou uma malvada.. e vc provavelmetne vai querer me matar por fazer a Dóris recusar o pedido de namoro e tals.... mas pense por outtro lado,,, pelo menos metade das leitoras irao me matar por isso tambem.. olha so que fantastico.... bjks miga.. ce é 100
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