Dóris Feber

Começou rápido e terminou mais rápido ainda.

A frieza com que ele me correspondia.

Ele me segurou pelos braços com força e me afastou de si, me olhando incrédulo. Sentia nojo de mim, raiva, e por mais que negasse, sentia um imenso carinho.

- se vai trair o Potter como você tem feito comigo ate agora, use outro idiota _ as íris verde esmeraldas estavam sombrias e seus lábios cortavam a expressão inexpressiva com um sorriso forçado e cínico.

O que eu fiz pra merecer tudo isso? Eu só quero ser feliz.

Mas não quero magoar ninguém.

- você não precisa ir embora, não PODE ir embora _ juro que quase implorei, quase... Ainda tenho o meu orgulho.

- não me importa o que você pensa Weasley _ ele falou me dando as costas e andando em direção aos corredores.

- NÃO ME DÊ AS COSTAS THEO, EU TO FALANDO SÉRIO _ ele olhou por cima do ombro e continuou andando.

- olha minha cara de preocupado _ sorriu cínico e desdenhoso, como se realmente não se importasse com nada.

Virou o corredor com as mãos nos bolsos e a cabeça abaixada.

Juro que vi as íris verde esmeralda me fitando e implorando pra que eu fizesse alguma coisa, pra que eu o parasse.

Mas eu não fiz. Eu não corri atrás dele ficando de joelho e pedindo que ele me perdoasse.

Acho que isso foi o que mais o machucou. O fato de eu vê-lo partir e não mover nem um dedo para impedi-lo.

Eu o perdi.

Ele me abandonou...

... ou será que eu que o abandonei primeiro?

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narrado por: Theo Richard

A quem estou querendo enganar?

Ela não moveu um fio de cabelo pra me impedir de sair dali. O que me fez pensar que um único dia sequer aquela... Weasley, tenha gostado de mim?

Não creio que uma garota tão dócil e sensível tenha se transformado nessa criatura.

Theo, você é o idiota mais fofo que eu conheço a voz doce dela invadiu minha cabeça e eu a balancei por instinto tentando afastar esse pensamento.

Sei perfeitamente que o que vem depois não vai me agradar.

e você é a ruivinha mais linda que eu conheço

seu bobo, eu sou a única ruiva que você conhece, verdadeira

Espremi os olhos e apertei os cabelos nas mãos fechando os punhos.

Dobrei o corredor de olhos fechados, e, claro, isso não ia dar certo.

Esbarrei em uma garota, percebi pela voz. Nem me dei ao trabalho de olhá-la, fui logo catando os livros que havia derrubado.

Confesso que minha intenção era ser educado, mas quando à vi parada encostada na parede me olhando juntar os livros, meio que, perdi a cabeça.

Eu preciso mesmo lembrar que são os livros dela? Acho que não.

A olhei com uma sobrancelha erguida e ela retribuiu meu olhar. Cruzou os braços frente ao peito desdenhosa.

- terminou? _ que garota cara de pau. Ela realmente espera que eu vá juntar todos os livros DELA? - rápido que eu não tenho o dia todo!

- a madame acha que eu sou seu empregado? _ me ergui pra ficar na mesma altura que ela, altura superior na verdade. Larguei os livros no chão de modo desafiador.

- se fosse meu empregado você, de fato, estaria demitido _ se aproximou de mim com os olhos faiscando – você foi o idiota de derrubar, então que o mesmo idiota recolha.

- que eu me lembre, quem carregava os livros era você.

- que eu me lembre, não era eu que andava de olhos fechados apertando minha cabeça enquanto tentando, inutilmente, me esforçar pra olhar ao meu redor e esquecer meu nariz empinado por um tempo.

- hey, se você está estressada não jogue toda sua raiva em mim pra tentar aliviar sua tensão _nós dois alteramos as vozes, um tentando ser melhor que o outro.

- eu não estou estressada.

- serio? Pois você me parece estressada, na verdade, BEM ESTRESSADA.

- e quem disse que você me conhece? _ ela praticamente gritou, tanto que o ar faltou em seus pulmões e sua respiração ficou arfante.

Parei um momento para olhá-la pela primeira vez.

Tinha os cabelos ruivos com mexas mais amareladas que brincavam com leveza fazendo contraste com as íris azuis desafiadoras que brilhavam em fúria. Não era alta, mas também não era baixa, altura mediana. Pele clara e lisinha, não que eu a tenha tocado, mas parecia ser.

Os lábios cheios cor-de-cereja eram destacados no rosto um pouco pálido. Um sorriso inexpressivo lhe cortava a face.

- tem razão, não nos conhecemos _ tentei colocar o meu melhor sorriso aliviando a suposta briga que acabara de ocorrer. Estendi a mão polidamente – Theo Richard, muito prazer.

Ela ergueu a sobrancelha e confesso que por um motivo desconhecido isso fez meu coração dar um salto.

- Dóris Feber _ falou meio receosa enquanto pensava se apertava ou não minha mão. Tomei a decisão por ela e a puxei, não para um simples tocar de mãos, mas para um abraço bem apertado.

Ela pareceu não reagir de imediato.

Mas assim que conseguiu armazenar as informações me empurrou para longe.

- comigo não violão _ não pude evitar rir – Theo Richard? Você não é o ex namorado da Weasley? O que vai embora?

Ótimo, tudo que eu precisava. Agora, toda vez que alguém nessa escola falar de Theo Richard vai vir a tona a imagem de um garoto traído pela namorada.

Bela lembrança eu deixei na minha estada aqui. A de um chifronésio.

Apenas afirmei com a cabeça enquanto mirava o chão.

- que decadência _ revidou com as mãos na cintura e o nariz empinado.

- eu não pedi pra ela me trair _ me senti um pouco alterado e a encarei pra saber se a tinha assustado com meu repentino surto. Ao contrario, ela ergueu a sobrancelha e sorriu de canto.

Novamente meu coração pareceu dar um pulo dentro do meu peito e uma repentina falta de ar aflorou meu corpo.

Foi estranho! Bem estranho.

- o fato dela ter te traído não é decadente, só significa que não era a pessoa certa nem o momento certo _ revirou os olhos impaciente como se analisasse o grau da minha burrice. Hey? - decadente é você fugir sabendo que a culpa não foi sua e que quem saiu perdendo foi a idiota de ter te trocado por alguém pior.

Essa garota é muito bizarra, mas fala com uma certeza que ate me faz acreditar que é verdade.

- você fala como se...

- como se já tivesse passado por isso? Não, nunca passei _ cruzou os braços frente o peito e uma hora ou outra mexia nas mexas do cabelo que caiam sobre o rosto. Alguns fios grudavam no gloss dos lábios vermelhos.

Tentador!

O.o Não acredito que eu pensei nisso. Não com essa garota que veio me infernizando nesses últimos minutos.

- se está tentando me fazer mudar de idéia, está longe de conseguir _ afirmei tentando, inutilmente, ignorar passear os olhos pelas pernas dela.

Matem a pessoa que imitou a micro saia. Isso é tortura masculina.

- em momento algum eu disse que estava te ajudando, se assim você entendeu... _ voltou a por as mãos na cintura e eu, pervertido como sou, continuei descendo os olhos ate estar , de novo, fitando as coxas dela - ... não posso fazer nada.

- certo _ revidei cruzando os braços e desviando os meus olhos em direção aos dela – e eu em momento algum disse que recolheria seus livros _ afirmei passando ao lado dela e vendo o sorriso vitorioso desaparecer do seu rosto alvo.

- O QUE? VOLTA AQUI, NÃO ME DÊ AS COSTAS _ ela vociferou a plenos pulmões bem atrás de mim, pude sentir e ouvir a respiração dela nas minhas costas.

A imagem do que havia acontecido mais cedo veio em minha mente como um raio que corta uma noite chuvosa.

E quem gritava comigo era outra ruivinha.

Não me contive. Girei os calcanhares e esbarrei nela.

Antes que ela cambaleasse ou algo do tipo, eu a abracei.

A abracei como se abraçasse Gina. Como deveria tê-la abraçado.

A apertei pelos ombros e afundei meu rosto nos cabelos ruivos que cheiravam a flores e me lembravam a primavera.

- isso não ta certo, nos conhecemos a menos de 15 minutos e já nos abraçamos duas vezes _ ela brincou com as mãos no meu peitoral, sem me afastar.

- daqui a uma hora você vai conhecer a minha cama _ juro que falei em tom de brincadeira. Só pra quebrar o gelo e tals.

Bom! Ela não entendeu por esse lado.

Me empurrou com tanta força que eu quase, quase mesmo, caia de bunda no chão.

- você é desprezível.

- eu tava brincando, olha, quando nós tivermos intimidade...

- nós não vamos ter intimidade, quero distancia de alguém como você, sinceramente agora eu entendo por que a sua namorada lhe vestiu o chapéu de chifres, você com certeza, deve tê-la chifrado primeiro _ não precisa apelar.

- primeiro: eu não a trai e você conseguiu me convencer de que era a pessoa errada no momento errado e segundo... _ imitei a voz dela, não havia mais como fazer que eu me aborreça, digamos que ela conseguiu, não sei como, me animar -... sinto em dizer, talvez não sinta, mas agora eu não vou desgrudar de você.

Ela ignorou meu segundo comentário e começou a recolher os livros como se desistisse de argumentar ou sustentar uma conversa comigo. s

- mas que pena, agora eu tenho aula de Herbologia, não vou poder continuar essa agradável conversa _ por que sera que as palavras dela não combinavam com a expressão em seu rosto? Não me contive, sorri torto e galanteador – foi um prazer passar esse tempo com você, se quiser podemos marcar outra hora pra que você tente acabar com o meu humor _ agora o sorriso se desfazia em seu rosto enquanto ela parava na minha frente com os livros em mãos.

- eu adorari.....

- Dóris? _ um garoto da Lufa-Lufa apareceu na esquina do corredor. Um pouco mais baixo que eu, menos forte e, é claro, não chegava nem perto do meu jeito galanteador, mas pode-se dizer que ele estava tentando.

A ruivinha virou-se ficando de costas pra mim e isso me incomodou de algum modo que não sei explicar. Dei dois passos e fiquei ao seu lado enquanto via, pelo rabo do olho, o rosto dela tomar uma tonalidade avermelhada.

- oi Mike, o que faz aqui? _ ela pareceu escolher exatamente as palavras que diria a ele e isso me divertiu de algum modo.

- hum, bom, a professora vai chegar logo na sala e como você não costuma se atrasar, eu achei que...bom... _ não dava pra perceber, mas por dentro eu dava gargalhadas uma atrás da outra, fala serio. Essa garota já me odeia, por que não me divertir um pouco com essa situação? -... é seu amigo?

Ela olhou pra mim instintivamente e quando fez menção de abrir a boca eu a interrompi.

- sou o namorado dela _ falei colocando o braço envolta da cintura dela e a puxando em minha direção.

Juro, que se pudesse, guardava, não sei como, a expressão no rosto de ambos.

O tal de Mike franziu a testa e tenho certeza que vi umas veias pulsando no pescoço dele enquanto os punhos permaneciam cerrados.

E ela! Estava hilária, mas do que antes!

Ela fazia uma careta de quem diz “hã?” e me fitava com a boca aberta e um sobrancelha erguida.

- eu não sabia que você tinha namorado Dóris _ ele falou fitando o chão com as mãos no bolso – bom, não se atrase para a aula, logo a professora vai chegar _ girou os calcanhares dobrando o corredor e saindo de lá o mais rápido possível.

Coitado! Por uma fração bem curta eu tive pena dele, bem curta mesmo.

- eu também não sabia _ ela sussurrou confusa num gemido e eu não teria escutado se não estivesse com o corpo grudado ao dela. Ela pareceu acordar de um desvaneio e me lançou o olhar mais homicida que já recebi em toda vida.

- o rubor de seu rosto é lindo _ afirmei baixinho e ela ficou mais vermelha, não sei se por raiva ou por vergonha de minhas palavras.

- você é desumano _ grunhiu enquanto os olhos faiscavam.

- há pouco tempo eu era decadente e depois desprezível, decida-se _ brinquei, mas não ri tanto quando ela pulou no meu pescoço me fazendo cair de costas no chão.

- eu te odeio.

- fica calma nanica...

- nanica?

- você não acha que é alta, acha? Bom, se acha, você não é _ tenho certeza que o que mais a incomodava era meu riso.

- espero que sua estada nessa escola chegue ao fim o mais rápido possível _ ela soltou acidamente tentando se controlar.

- sabe, estava pensando nisso _ coloquei o dedo no queixo e me sentei de modo que ela escorregou o corpo pras minhas pernas – não vou embora agora que tenho uma nova namorada _ acariciei o rosto dela de leve pra ver sua reação e confesso que me surpreendeu muito quando ela fechou os olhos guardando a estranha sensação da minha pele quente sobre o rosto gélido – preciso cuidar dela _ afirmei e me vi indo em direção aos lábios dela lentamente. Mas ela tinha que destruir tudo, o que me deixou bastante frustrado.

Ela abriu os olhos como se saísse de um transe, o que de fato devia estar acontecendo, se levantou e começou a caminhar em direção a sala de Herbologia.

- hey, vai me deixar aqui nesse estado? _ perguntei fazendo biquinho, ela sequer me olhou novamente continuo andando.

Mas, como eu falei, ela é nanica e eu a alcancei rapidamente.

- vai ficar me ignorando? _ voltei a perguntar. É o silencio dela respondei – se você quiser eu peço desculpas.

Ela ergueu a mão na altura do meu rosto enquanto continuava a caminhar como se dissesse para eu calar a boca.

- não acha que eu vá desistir tão fácil acha? _ ao longe eu vi a porta da sala e parecia não ter sinal da professora já que pelo menos metade dos alunos estava no corredor – é sua ultima chance, depois não vá dizer que eu não avisei.

Ela me encarou e depois desviou os olhos enquanto apertava mais o passo.

- foi você quem pediu _ era estranho pensar nisso, mas desde o momento em que eu a encontrei no corredor, consegui esquecer por completo, todo o ocorrido mais cedo, consegui esquecer, por incrível que pareça, que eu estava de malas feitas, pronto pra ir embora.

Quando estávamos perto o suficiente para que todos nos ouvissem eu coloquei meu plano em pratica.

- não fique triste meu amor, vamos nos ver no almoço _ falei a puxando novamente para bem perto de mim, ela me jogou aquele olhar vingativo e eu escondi meu rosto no pescoço dela fingindo fazer 'algo', percebi vários olhares em nossa direção.

- o que está fazendo? _ foi a única coisa que ela conseguiu perguntar.

- brincando com eles, por que não pode? _ levantei meu rosto e voltei a aumentar meu tom – não seja assim, sabe muito bem que você é a única garota que eu consigo enxergar _ muitas senão todas as meninas suspiraram.

Uma garota morena de olhos negros deu uma tapa e se afastou de um garoto que a abraçava pela cintura.

Eu causo isso nas pessoas. Uma mistura estranha de excitação com... Alguma coisa que eu ainda não decifrei

Eu parei na frente da porta da sala e ela foi obrigada a me imitar, caso contrario seria uma linda queda.

- te amo _ fiquei de frente pra ela e percebi que ate os alunos dentro da sala nos olhavam curiosos. O tal de Mike se levantou de onde estava e foi se sentar no fundão.

Abaixei minha cabeça e cobri os lábios cor-de-cereja com os meus. Por um tempo ela pareceu armazenar as informações lentamente no cérebro, mas por instinto chegou a me corresponder.

Foi só um encostar de lábios , mas quando nos afastamos, senti uma necessidade de quebrar novamente a distancia entre nós.

Me contive.

- nos vemos depois _ afirmei fazendo o possível pra não rir da cara dela.

Não sei o que a assustou mais. O meu beijo ou o fato dela ter correspondido o mínimo possível.

Girei os calcanhares e sai de lá com as mãos no bolso. Ainda pensando na ruivinha.

Nessa ruivinha

Ela que me fez esquecer completamente a semana terrível que eu estava passando.

Isso não ta certo a voz dela martelou minha cabeça nos conhecemos há 15 minutos e já nos abraçamos duas vezes .

É, de alguma forma, não estava certo...

Mas alguém se importa? Eu não.

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Não creio que isso esteja acontecendo comigo.

Por que a coisa mais importante e a mais triste da minha vida tinham que acontecer uma atrás da outra?

Não é justo.

Estava sentada no sofá vermelho com as pernas dobradas e um pote de sorvete no colo.

- Gina? Ainda está com esse sorvete? _ Harry entrou no salão comunal e foi em minha direção tentando, inutilmente, pegar o MEU sorvete.

- me deixa Harry _ resmunguei carrancuda e ele se sentou ao meu lado.

- o que eu preciso dizer pra você sair dai? _ claro que ele já sabia da resposta, isso não é obvio?

- diga que o Theo me perdoou _ ele bufou alto e jogou a cabeça pra trás.

- bom, não sei se ele te perdoou, mas ele já tem uma nova namorada _ falou revirando os olhos.

É isso!

Isso que eu preciso fazer. Tudo muito simples.

O que tenho que fazer é arranjar uma nova namorada pro Theo.

- brilhante idéia Harry _ comecei a dar pulinhos sentada no sofá e coloquei o pote de sorvete na bancada na minha frente – tudo que precisamos é arranjar uma nova namorada pro Theo, aí ele não vai mais embora.

Como não pensei nisso antes.

- ele já tem namorada _ ele pareceu irritado, será pelo fato de que eu o estou ignorando?

- quem tem namorada? _ Rony perguntou entrando no salão com Mione e sentando-se numa poltrona ao nosso lado acomodando a garota em seu colo.

- Theo.

- precisamos conseguir uma namorada pra ele _ interrompi o moreno e vi seus olhos tomarem uma tonalidade sombria.

- Gininha, meu amor _ ele me abraçou e afagou meu rosto com as mãos, como se falasse com uma criança de cinco anos de idade – ele já tem namorada.

- não tem não _ Mione revidou abraçando Rony pelo pescoço, todos a fitamos curiosos.

- hoje eu ouvi umas meninas fofocando sobre a nova namorada dele, dizem que ele foi ate levá-la na sala de aula e tudo _ Harry me apertou em um abraço possessivo como se lembrasse da época em que o loiro fazia isso comigo - disseram que teve direito a beijinho de despedida e declaração de amor_ ele fez uma cara de nojo e eu o cutuquei por isso - não é verdade?

- é uma verdade relativa _ Mione e seu ar sabe-tudo – de fato ele a acompanhou ate a sala de aula e 'roubou' um beijo, mas pelo que ela contou e principalmente, pelo jeito que ela contou, eles podem ser muitas coisas exceto namorados.

- você a conhece? _ perguntei com as sobrancelhas erguidas.

- sim e você teria percebido isso Harry. Ela é do nosso ano só que é da sonserina _ voltou a falar enquanto brincava com os cabelos na nuca do ruivo.

- ótimo, fica mais fácil assim, o que precisamos fazer é que ela goste do Theo _ bati palmas entusiasmadamente, essa era minha chance pra fazer o Theo me perdoar.

Não podia deixar essa oportunidade fugir de minhas mãos.

- sem chance, ela é da sonserina _ resmungou. Sinceramente, às vezes o Harry parece um velho caquético e chato.

- nem vem Harry, você não vai estragar meu plano _ revidei já em pé.

- e você já tem um plano?

Mais ou menos! Mas ele não precisa saber disso.

- tenho e VOCÊS vão me ajudar nele _ coloquei as mãos na cintura desafiando qualquer um que quisesse me contrapor.

- me dê um bom motivo _ pediu sorrindo malicioso.

- quer mesmo saber?

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(N/A): helloooo people..... bom.... Eu bem que avisei que esse cap. ia sair logo e sim... Agradeçam por isso .. Pq. to sem inspiração nenhuma (no ideas)........ To muito feliz em escrever essa fic e mais ainda pq toda vez que eu a olho o numero de leitores aumentou pelo menos em 1. isso me deixa feliz........ o que me deixa mais feliz são os comentesss... mas vcs já sabem disso né? ;-9
eu pensei muito no que escrever e ate reli os outros caps....... gente me desculpa. O cap 2 ficou tao triste que nem eu conseguia aguentar...... mas avisei que o cap 3 teria um poquinho mais de action... ate que nau foi mt.......... ¬.¬
a personagem principal é a Gina então quando eu não colocar “ Narrado por: ...” como eu fiz com o Theo, significa que é ela que ta contando a histora... okay? Duvidas?... pergunte..
nesse cap aparece uma nova personagem “ Dóris Feber” e ela é como uma homenagem a uma miga........ (é tu pri) ;-p......... espero que a aprovem.. quanto ao próximo cap. Não posso dizer mt coisa,, pq eu nau faço ideia do que vai acontecer........ alguem quer me dar uma luz?... luz não,.. holofote.............. prometo que não demoro..... please comentem ... e se possível coloquem suas ideias.. estou aberta a sugestões...

Yume Lee: tah ai o cap.... o que axou do Theo? Espero que goste.... comentário são bem vindos..... rsrsrsrs

Milk Shake: é mesmo......... tava mt triste o cap 2....... tenho uma leve impressao do pq desse seu apelido....rsrsrs. Ainda descubro.... divirta-se com o cap e Obviamente... com o gostoso do Theo.

Dóris Black: ei menina. 'tirana sem coraçao' é? Olha sua parada gay ambulante ;-p .... ce jah leu o começo então pode pular pra parte que realmente te interessa....... é claro que eu sei que é a parte do Theo e da SUA personagem. Hey.. taí ô.. a Dóris Feber.. é a sua cara.. pq sera? Amei seu comente. Espero que venham outros tao grande quanto esse. Rsrsrs bjks.. e comente...

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