A Flanela e o Jeans



A Flanela e o Jeans

Tudo era branco e gelado. Pelo céu desciam raios amarelos de sol, revelando que mais uma manhã aparece derrubando a fina camada de gelo da grama que cercava a casa.

Harry olhava o lento processo da chegada da primavera pela janela de seu quarto. Mesmo estando frio, ele, sentado na larga cama do local, apenas trajava uma calça jeans, deixando assim, meio corpo exposto para a dengosa brisa matinal.

A porta, que ficava ao lado esquerdo da cama, abriu-se, revelando uma jovem de longos cabelos ondulados castanhos. Ao contrário do homem, esta estava apenas coberta por uma camisa de flanela, que lhe escondiam até metade das coxas.

O moreno deslizou os olhos verdes pelas finas pernas de Hermione, e com esse simples gesto, fez ela se arrepiar. Harry olhou a mulher carinhosamente.

- Não está sentido frio? – perguntou ele.

- Sim – respondeu a morena simplesmente, ainda parada em seu lugar.

Ao escutar a única palavra proferida por Hermione, o homem levantou-se e foi de encontro a ela.

Abraçou-lhe e enterrou seu rosto na curva do pescoço da mulher.

- Você sabe – começou Harry sussurrando no ouvido da morena, fazendo-a se arrepiar mais ainda – que não pode se arriscar.

- Sei...

O jeans da calça dele esquentava as pernas dela.

A flanela da camisa dela abraçava o tórax dele.

Ficaram assim por algum tempo, até Harry passar sua mão esquerda no rosto de Hermione. Em seu anelar descansava uma grossa e brilhante aliança dourada. Ela, então, levou sua mão, também esquerda, para de encontro com a dele, ao aperta-lhe, a aliança da mão do homem, bateu contra a mesma da mão da mulher, fazendo um breve som. Ambos riram, seus olhos cravados um no outro.

Eram assim suas vidas, como suas roupas. Apenas uma peça era muito pouco, para nada serviam, nada lhe protegiam. Juntos, eternamente entendidos, combinados...

Completos.

Eram simples, assim como um mais um são três.

Eram assim suas vidas, como a matemática da vida. Duas pessoas que se encontram, se conhecem, se tornam inseparáveis, se tornam necessitáveis para elas mesmas, se eternizam, se amam, se concretizam a partir de uma nova vida.

Hoje, ela tinha ele. Ele tinha ela. Eles o tinham. Escondido de mais para se ver, pequeno de mais para se notar, suficiente amado para se sentir.

- Precisamos pensar em um nome – Harry disse suave passando sua mão, que antes estava entrelaçada com a de Hermione, no ventre arredondado da mesma.

- Sim... – a morena estava com poucas palavras nessa manhã, mas ela não tinha muito que dizer, a penas a...

Sentir.

Sentir o sol nascendo, a neve derretendo, o vento arrepiando, o abraço do marido, a pele dele por debaixo da flanela, o jeans do mesmo roçando dos seus joelhos e coxas, o sangue que lhe corriam pelas veias indo direto para a alimentação de seu amor maior.

O amor dentro de si, de baixo da mão masculina de Harry, o amor que crescia lentamente a cada divisão celular...

Seu filho.

- - x - -

N/A.: Nuss...faz mto teempo q essa fic tah na minha cabeça (e pc) e não consigo terminá-la...

Enfim... Aí está... Está meio que sem término ¬¬’
Parece q faltou alguma coisa no fim...
Mas não consegui pensar em nd para prolongá-la...
Uma pena... Eu gostei da idéia... Talvez algum dia eu a reescreva...

Em td o caso...
Espero q vcs gostem e comentem, lóógico... ^^

bjO...

PS.: Siim, eu tenho uma certa queda por Jeans (principalmente se for vestido por Harry Potter)

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Comentários (1)

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