Capitulo Unico
Respirou fundo mais uma vez e finalmente abriu os olhos, não acreditava que estava trancafiada naquele lugar. Fora burra como pode cair naquela armadilha, sabia que não fora Harry que lhe mandara aquela coruja, não exatamente pela coruja, mais sim pelo conteúdo do pergaminho, ele nunca diria aquelas coisas e muito menos marcaria aquele lugar para se encontrarem, mas como sempre seu maldito instinto de descobrir as coisas a fizera estar ali, a mais de uma semana.
O lugar escuro, e frio com as paredes em grandes pedras era construído, no mínimo ha séculos atrás, pois era bem rústico a decoração. E que decoração, as grossas correntes enferrujadas dava um ar ainda maior de cativeiro. Seus braços se mantinham neste dia esticados, a mantendo em pé, uma de suas piores posições, pensava sarcástica consigo mesma, estava delirando, constatava após um tempo, seus pulsos já corroídos e sangrando com alguma infecção. Havia perdido as esperanças, nunca a encontrariam ali.
Sua calça jeans estava suja assim como o tennis que usava estava desgastado, seu camisete branco estava sujo, já perdendo os botões. Vários gritos eram-se ouvidos ecoando pelos corredores daquela masmorra, mas o mais estranho que achava era que não haviam a torturado nenhuma vez, riu-se irônica. Havia tortura maior que ser assediada todos os dias por comensais imundos, sentir o toque nojento deles sob sua blusa, saber que você acabou por ser toda dele.
Uma lagrima rolou pela face da mulher acorrentada, sendo seguida por outra. Havia algo pior que isso, ficar longe de seus filhos, como eles estariam? Como estariam sem seus cuidados? Como seria depois que ela realmente se fosse da terra? Como ficaria o homem da sua vida? Estava sendo tão difícil ficar ali e não sentir seu calor, o seu beijo, como estava sendo insuportável sentir outra pessoa lhe tocar.
Ouviu vozes ao fundo e fechou os olhos, fez uma careta rápida de dor ao sentir seu pulso voltar a sangrar com o peso posto de volta na corrente e neles.
_Bom dia Morena – sentiu o homem sussurrar em seu ouvido como se a acordasse.
Grunhiu em resposta abrindo os olhos devagar, já acostumados com a escuridão puderam enxergar tudo que precisava. – Porque não me matam logo? – ela perguntou demonstrando rancor na voz.
_Temos planos melhores para você Morena – ele respondeu se afastando dela e indo olhar por uma fresta de onde entrava um pouco de sol. – Você vale muito dinheiro sabia?
_Claro, devia ter imaginado...– ela disse com a voz rouca.
_Afinal – continuou ele como se a mulher não houvesse dito nada – Hermione Granger Potter, esposa do grande Harry Potter, destruidor do maior mestre das trevas que já ouve. – gargalhou desdenhoso – Quanta idiotice.
_Se você acha Malfoy... – comentou ela sarcástica. – Quem saiu perdendo foi você não acha?
_Devia ser mais educada e melhorar seus modos Granger... – ele contrapôs mantendo o tom frio e se voltando para ela – Por mim, dava você como morta, e te teria aqui só para mim, você não é uma morena de se jogar fora, seria bom ver Potter cair desgostoso pela sua morte e quem sairia vencedor seria eu.
_Você tinha que ter vergonha na sua cara. Deu por morto seu próprio filho, só para que ele não se casasse com Gina, ela estava grávida do seu neto! – ela disse aumentando o tom de voz – Você não tem coração! Deveria ter vergonha em sua cara, sorte que ele herdou sua inteligência e uma pouco mais e fugiu... E eu arrumaria uma maneira de me matar ou fugir daqui, não serei mais tua Malfoy... EU NÃO QUERO ISSO! – olhou ofegante para o loiro que mantinha sua expressão inabalável.
_Enfie uma coisa nessa sua cabeça Granger... Não é porque você é bonita que acha que esta com o direito de gritar aqui, ainda mais estando em minhas mãos, eu posso lhe matar quando quisesse.
_Seria preferível! – retrucou Hermione.
Lucius urrou de raiva, odiava quando alguém resolvia o desafiar. Olhou para o comensal acompanhante e o mesmo saira da pequena cela. O loiro respirou por um tempo ofegante andando arrastando pelo chão de pedra. Em um certo momento voou até o pescoço de Hermione a mantendo perto de seu rosto, ambos podiam sentir a respiração afobada do outro.
Ele passou o nariz pelo pescoço de Hermione, sentindo seu cheiro, e mordiscou a ponta de sua orelha descendo os lábios até encontrar os da castanha, passando reto por eles desceu para o colo da mesma. Ficou algum tempo ali.
_Difindo! – berrou apontando a varinha para Hermione, que fechou os olhos de imediato.
Hermione caiu no chão com toda a sua força, não esperava que o comensal cortasse suas correntes, a fazendo cair praticamente desacorda no chão. – Crucio! – então era isso que ele queria, quisera que ela sentisse aquela dor novamente em seu corpo.
A castanha mordeu fortemente os lábios e suas unhas se enfiaram na palma de sua mão no instinto de não gritar. Mas seria impossível, seu corpo não estava mais habituado com a sensação de facas entrando por sua pele, e de que alguma coisa a queimava. Lucius tinha experiência com aquele feitiço, era muito forte.
Finalmente gritou, o feitiço cessou, a ultima coisa que ouviu foi a gargalhada do comensal antes de desmaiar. Acordou a menos de minutos, sufocada com algum feitiço usado para acordar bruxos. – Sentiu saudades? – ele perguntou cinicamente para a castanha.
Ela, porem não pode responder, sentia seu corpo desfalecer pouco a pouco, sua cabeça doía assim ou pior que o resto do corpo. Sentiu-se novamente sufocada, mas agora com água fria, seus cabelos foram fortemente puxados até que ela se sentiu encostada em uma parece fria. Seus pulsos pareciam novamente presos. – Acho melhor abrir os olhos, quero terminar isso rápido... Não me olhe assim – sussurrou irônico ao ver os olhos raivosos e fracos de Hermione o encarar. – Você estava muito rebelde, precisava de um desses castigos, é pra você aprender a me obedecer.
_Nunca... – ela sussurrou fraca.
Ele fez um som negativo com a boca se mostrando desgostoso. – Cruciu! – Lucius sabia que ela não agüentaria outra por muito tempo, sorriu enquanto a via gastar as ultimas forças se segurando para não gritar. Até apagar pela ultima vez. Um sorriso ainda maior brincou nos lábios do velho. Empunhando um punhal recém conjurado, se dirigiu a Hermione, começando a cortar sua blusa, essa seria um dia inesquecível para ele.
****
A noite caiu, e Hermione pode ver a grandiosa lua branca de onde estava deitada, parecia que havia levado uma surra de no mínimo vinte homens, seu corpo doía, e podia enxergar suas roupas do outro lado da cela, jogadas.
Suspirou cansada arrumando as alças do vestido que a deram, branco como neve, de finas alças e longo, hipócritas. Por mais que pensasse que a culpa não era sua se sentia suja, sentia como se, literalmente, por vontade própria estivesse traindo Harry.
Isso era injusto. Porque sempre ela acaba seqüestrada. Não era uma grande bruxa, ou poderosa, não era a mais linda ou qualquer qualificação que fosse, era uma bruxa normal. “Uma bruxa normal casada com Harry Potter”, pensou sarcástica. Queria estar com seus filhos.
Sem conseguir, ou também por não querer conter, uma fina lágrima escorreu por sua bochecha. Era pra Harry estar a limpando agora. Lembrou- se de James, seu filho mais velho, quinze anos, cabelos negros extremamente bagunçados, olhos castanhos mel. Quando ele nascera, Hermione tinha quase certeza que ele teria os olhos do pai, pelo revolto cabelo negro, mas ao contrario, os olhos foram castanhos. O ‘homem’ da família tinha o temperamento do pai, mas sua paixão eram os livros. Suspirou. Ciumento como ou pior que o pai, sua irmã para ele era um dos seus bens mais preciosos. Riu fraco se lembrando de uma de suas freqüentes brigas...
*“_Mãe, eu ainda irei estrangular o James! – uma garota de cabelos castanhos grandes e encaracolados entrou como um furacão pela porta da cozinha seguida de um moreno irritado.
_O que vocês estão fazendo aqui? – ela perguntou surpresa deixando um prato cair dentro da pia. – Era pra vocês estarem em Hogwarts!
_Viemos pela lareira mãe... – comentou Lily – James esta se intrometendo na minha vida de novo!
_James, nós já conversamos sobre isso... – Hermione comentou cansada, o garoto era muito ciumento, tinha pena de Lily com o pai e irmão que tinha.
_Mãe, ela estava com um garoto! – ele se defendeu ofendido.
_Ele estava me ajudando nos estudos, em troca eu ensinaria a voar...
_Em cima de uma toalha xadrez, em frente ao lago contemplando o por do sol, sim muito bom esse estudo – comentou sarcástico.
_Somos amigos! Mamãe já disse que ela e papai era amigos assim...
_E acabaram se casando... – completou – Essa não foi uma boa explicação Lily!
_CHEGA! – Hermione berrou. – Vocês vão voltar paras a escola e se entender lá...
_Mas mãe... – começaram os dois.
_Sem ‘mas’, James não pegue tanto no pé de sua irmã você tem suas namoradas ela pode ter os dela.
_Mas eu sei me cuidar...E não sou cafajeste como podem ser com ela...
_James...
_Tudo bem Mãe...
_E Lily tome cuidado com os garotos – a castanha bufou desaparecendo pela lareira, sendo seguida de James. – Ufa! – disse Hermione divertida voltando para cozinha.”
Fechou os olhos ao sentir uma dor aguda nas costas ao tentar dar uma gargalhada. Lily, uma mistura de gênios, tanto do pai quando da mãe, os belos e castanhos cabelos encaracolados de Hermione e os olhos verdes esmeraldas de Harry, havia herdado a paixão do pai e do avô, para desespero da mãe, de voar.
Não podia negar que sentia ciúmes da garota, ela era muito bonita para seus treze anos, já com as curvas prontas para serem modeladas com o tempo agora. Sorriu ao se recordar dos seus ultimos filhos...
*“Hermione sorriu carinhosa ao ver Lily ler interessada uma revista em seu quarto e logo embaixo da cama, serpenteando como se estivassem em uma guerra nuclear, um garoto e uma garota de aproximadamente cinco anos sorriu maldosos.
A garota olhou para o irmão e apenas com os dedos e os lábios, contou... Um, dois e já. – HÁÁÁ!
Riu ao ver Lily pular assustada da cama, e fuzilar os irmãos com os olhos. – Eu ainda irei acabar com vocês suas pestes!
Em um gesto displicente deram a língua para ela que se fingiu de ofendida, correndo até a garota lhe atacando com cócegas, sendo atacada pelo garoto. E ficaram ali por um bom tempo se divertindo até a castanha levantar – Agora, me deixem em paz... O James esta no quarto ao lado... – sussurrou a ultima frase malandra para os menos que saíram correndo para o corredor. – Você ri né mamãe...
_Você os ama vai querida... – Hermione disse se reencostando à parede e olhar Lily deitar novamente na cama, voltando a sua revista.”
Sirius e Clara, os dois caçulas da família, tinham os cabelos rebeldes e negros, os olhos verdes, assim como o pai. Lily sempre lhe perguntava o porque de terem tido aquele deslize e trazer para a terra essas duas pestes.
Sorriu. Sua família, mas ainda falta lembrar de um, não o mais importante, e também não o menos importante. Harry, com um começo de namoro pertubado.
*“_Harry me espere! – gritava Hermione em meio a chuva para que Harry a esperasse. Ele andava com passos firmes pelo gramado cheio de poças em direção a qualquer lugar, até mesmo a arquibancada do campo de quadribol.
_Hermione vai para o castelo, isso não é um pedido, você pode ficar doente! – berrou para ela que estava a alguns metros de distancia dele, lágrimas grossas insistiam em sair de seus olhos e se misturar com a água doce da chuva.
_Harry você não esta me entendendo! – berrou ela de volta para ele, mesmo pela distancia, e todos os raios e o barulho da chuva caindo não parecia fazer diferença para eles naquele momento, Hermione bufou de raiva batendo o pé, sem querer, em uma poça de lama fazendo ficar cheia da mesma – Droga! – sussurrou raivosa enquanto olhava para o estado de si mesma – Harry você... Onde ele se meteu?
O momento em que Hermione olhava para si, Harry achou a oportunidade perfeita para conseguir fugir da vista da garota, andando em passos mais largos em direção ao vestiário masculino e se trancando dentro do cômodo gelado, agora sim parecia que tudo havia desabado, escorregou pela porta deixando todas as lágrimas que existia dentro de si sair pelos seus olhos, retirou a camisa molhada, ficando apenas com a calça e a meia, abraçou seu próprio corpo e deitou a cabeça para trás, jogando a camisa vermelha que usava para longe e fechando seus olhos com força e ao fim soltando alguns soluços.
_Você vai ficar doente assim Harry... – Hermione comentou se sentando ao lado do garoto, com uma expressão magoada.
_Eu já devia ter imaginado que não iria conseguir enganar você, nem trancando a porta... – disse ele com a voz gélida e um sorriso que Hermione não conseguia definir como sarcástico ou divertido – E você também esta toda molhada.
Comentou ele a olhando, Hermione estava totalmente ensopada, com a fina blusa de seda branca, que havia ficado transparente, mostrando perfeitamente o sutiã vermelho que usava por debaixo da mesma, sua calça jeans estava grudada em seu corpo como se nunca mais desgrudaria do mesmo, os cabelos encaracolados, molhados e pesados davam um ar angelical a garota que não usava nenhuma maquiagem para se sentir bem.
_Harry... Bem acho que temos que conversar... – ela puxou conversa após alguns segundos de um silêncio desconfortável, em que Harry fitava seu corpo, e ela tentava decorar todos os músculos que existia no corpo do homem a sua frente.
_Não temos o que conversar Hermione... – ele a cortou friamente, usando um tom típico dos Malfoy fazendo o coração da garota gelar.
_Não? Há não, claro que não! – exclamou ela sarcástica – Você sempre fala comigo nesse tom não é verdade?
_Fique longe de mim Mione, por favor, é só isso que eu lhe peço – pediu ele desolado enquanto se encostava a um dos armários existentes no cômodo.
_E se eu não quiser? – perguntou ela com a voz ficando ligeiramente fria, e tremida.
_Você não tem que querer é apenas pelo seu bem, para você não sofrer! Deixa de ser cabeça dura! – berrou a ela enquanto descontava toda sua raiva dando um murro no armário em que estava encostado, porque ela tinha de ser tão teimosa?
_VOCÊ NÃO PERCEBE QUE SE EU FICAR LONGE DE VOCÊ EU IREI SOFRER MAIS HARRY? – berrou ela ainda mais alto para o garoto que tentava segurar inutilmente as lágrimas.
_Hermione eu vou falar uma única vez – disse ele para ela que soluçava a sua frente, queria acabar com aquilo logo não suportava a ver chorar – Isso esta doendo em mi também, mas eu posso não voltar dessa guerra e eu não quero que você vá também. Você é minha...
_Melhor amiga... – completou com a voz triste, fazendo o moreno levantar os olhos para encarar.
Franziu o cenho – O que você tem? – ele perguntou se dirigindo a ela e pegando em seu queixo.
_Nada Harry... – desviou. – Vá para essa maldita guerra... Só preciso que saiba uma coisa antes de ir... – começou com a voz temerosa engolindo em seco, e dando as costas para ele – Eu amo você...
_Eu também te amo Hermione, você sabe disso perfeitamen...
_Você não entendeu Harry... – suspirou, colocou a mão direita nos lábios e beijou, após isso os levou até o seu próprio coração, o encarou por um momento, e em fim colocou sua mão no peito do moreno. Ele a olhou com um misto de incredulidade e estranheza pela situação. – Me abrace antes de ir, por favor?
Se envolveram em um abraço terno, Harry deu alguns passos para trás colocando Hermione contra a parede. – Não quero que faça isso por pena Harry! – Hermione sussurrou com a voz grossa. Para pouco tempo depois sentir os lábios quentes de Harry nos seus, em uma junção de lábios demorada.
_Me espere?
_O que Harry?
_Me espere, eu irei voltar depois da guerra tenho um motivo pra isso... – as suas vozes não passavam de sussurros baixos.
_Eu vou com você... – ela vendo que ele iria retrucar juntou novamente seus lábios aos dele, não podendo conter um sorriso – Seja onde for...”*
Podia ser estranho dizer aquilo, que em uma única noite eles se declararam, disseram palavras de carinho e de amor, e também se uniram em um só. Em meio ao vestiário masculino, com a chuva caindo do lado do fora do mesmo. Hermione sorria fraco. Fora ali, naquela noite que concebera James, que tivera sua primeira vez, com o homem que mais amou em toda sua vida.
Quando voltaram da guerra, começaram uma vida nova, a vida mais feliz que Hermione achara que podia ter, quatro filhos preciosos e um marido perfeito. Iria perder tudo isso agora? Uma lágrima se perdeu em meio ao fraco sorriso que permanecia em seu rosto. Não queria ter aquele fim, mas se tivesse seria com dignidade.
Por mais que tentasse manter seus olhos abertos, e atenta ao que acontecia ao seu redor não conseguia, Desconfiava e algo fora posto em seu corpo, aquilo não parecia ser apenas cansaço, mas seja lá o que fosse era mais forte que ela, seu olhos se fecharam e caiu em uma escuridão profunda, pendendo os sentidos antes de escutar uma explosão.
****
_Ela demorara um pouco para retomar todos os sentidos... – Hermione ouviu uma voz grossa dizer a uma curta distancia de si, onde estaria agora? Com certeza não era naquele cativeiro, onde estava deitada era macio, manteve os olhos fechados, a dor ainda tomava conta de seu corpo.
_Ela não mais risco não é doutor? – sentiu a vida voltar instantaneamente para seu corpo, reconhecia aquela voz, a voz grossa de Harry, como não pode reconhecer seu cheiro, sorrio fraco contendo a dor.
_Creio que não Sr.Potter. – o outro homem respondeu, ela pode ouvir logo depois uma batida fraca em madeira, baixos sussurros e a porta novamente se fechando.
_Volta logo pra mim Carinho... – ouviu o sussurro de Harry, agora perto de si, a mão quente do moreno envolvia a sua. – Você esta fazendo falta... Lembra que me disse uma vez que iria comigo onde fosse? Não saia do meu lado eu não agüentaria viver sem você... Está tudo uma bagunça desde que te levaram, nada parece certo aqui comigo, não seria eu mais Harry Potter sem Hermione Granger, nós vivemos toda nossa vida juntos não podemos nos separar agora...
Minha vida, minha história
Só fez sentido quando te conheci
Seus olhos, sua face
me levam além do que pensei.
Uma lagrima rolou da face de Harry, os cabelos desgrenhados a camisa amarrotada, quem o vise não acreditaria que aquele homem era Harry Potter, o menino-que-sobreviveu, ele apenas pensava em ter uma das pessoas que mais amava em sua vida de volta pra si.
Passara semanas angustiado procurando pistas de onde poderia a encontrar, e ao chegar no local onde era o suposto cativeiro a encontrou desmaiada com um vestido branco, presa por correntes a parede rústica, suas antigas roupas pode ver do outro lado do cômodo, pensou a ter perdido de vez, mas contatou que não. Era mais uma chance que a vida lhe dava de ser feliz.
Foi ao chegar ao hospital que constatou o estado da amada, os medibruxos não deram muitas chances de vida a Hermione, mas mesmo assim não perdeu as esperanças. Pediu aos bruxos a licença para pegar as memórias da castanha e tentar descobrir para onde Lucius havia fugido, mas o que encontrou foi algo pior, dias e noites de agonia, eles a fizeram ser deles, harry via a ultima tortura que Hermione sofrera angustiado. Iria pegar aquele cafajeste.
Limpou com a mão carinhosamente uma pequena lágrima que caíra na mão de Hermione e logo apertou a mesma fortemente, fechando os olhos sentindo outra lágrima salgada molhar seu rosto.
_Eu te amo Harry... – Hermione sussurrou com um fraco sorriso.
_Harry lentamente abriu seus olhos dirigindo o olhar para onde vinha a voz. Um grande sorriso brincou em seus lábios ao encarar os brilhosos olhos castanhos de Hermione.
_Sentia tanto medo de nunca mais te ter... – Harry sussurrou de volta para a castanha, a voz rouca e os olhos marejados.
Se as vezes me escondo
em você me acho
nem dá pra disfarçar
preciso dizer você faz muita falta
não há como explicar.
Uma singela lágrima rolou pela bochecha da castanha, Harry com rapidez passando as costas de sua mão no rosto frio da amada que sentiu um arrepio ao sentir novamente a pele macia do marido.
O moreno escorregou carinhosamente a mão para os lábios de Hermione, que a beijou ternamente. Ela respirava fundo e aparentemente com dificuldade. – Meu amor... – começou com a voz chorosa e rouca, os olhos já com o brilhos das grossas e angustiosas lágrimas.
_Shh... – foi o som que Harry fez, colocando um pouco mais forte o dedo sobre os carnudos lábios da esposa. – Não diga nada, não se canse Mi, eu não posso viver sem ter você comigo...
Foi sem você, que eu pude entender
que não é fácil viver sem te ter
meu coração me diz que não
que eu não consigo viver sem você.
Ela o olhou carinhosamente por alguns minutos, como era bom poder encarar aqueles olhos verdes, poder mergulhar gostosamente neles e saber que poderia sentir o gosto daqueles lábios. Suspirou. Recebeu um sorriso de Harry acompanhado de uma piscadela da parte do mesmo, até pensara em gargalhar, mas desistiu ao perceber que não agüentaria a dor.
_Eu irei estar sempre com você, seja onde for... – sussurrou, com dificuldade ao moreno que a acompanhou em um pequeno sorriso.
_Por toda eternidade aqui comigo e nossos filhos sua teimosa! – ele concluiu divertido à castanha.
Mantiveram novamente o contato visual por alguns instantes até que Harry aproximou seus lábios dos de Hermione, um beijo terno e carinhoso foi começado por parte de ambos, sendo terminado em um simples tocar de lábios, para eles era isso que bastava e a companhia de cada um naquele momento.
Após se separarem a castanha permaneceu de olhos fechados, Harry carinhosamente continuou a fazer carinho em meio aos grandiosos cachos de Hermione – Descanse Carinho... E eu também amo você.
*******************************
N/A: Bom aqui tah mais uma short minha...
minha segunda,
e minha primeira H²
Espero que gostem,
pois ela veio em um surto...
E foi terminada sem o mesmo...
'
Comentemm!!!
E façam suas criticas,
ow elogios....
Eu não sou boa com essas N/A's de final,
elas são precarias em todas minhas fic's...
=D
Bom o nome da short não tem praticamente nada
a ver com a short em si,
apenas os detalhes menos visiveis,
sim!
O nome tbm veio num surto!
Espero que gostem,[2]
e comentem...
;****
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!