Capítulo 3





Beyonce - Crazy In Love



CAPÍTULO TRÊS – ESTOU APAIXONADA?


Narrado por: Marlene McKinnon.
17h39min.


Depois que o Sirius me deixou sozinha no playground de madrugada, ele não voltou mais. Até pensei em ligar pra ele, mas eu nem sequer tenho seu número. Como eu poderia estar começando a gostar de um cara que eu não tenho nem o número do telefone? Bom, sendo sincera, eu não estava realmente começando a gostar dele, era apenas... uma atração. É, isso. Uma atração, que eu nem sei de onde surgiu, e nada passava de uma atração.

Mas depois dessa madrugada, eu acho que a atração esvaziou-se de mim, sabe? Eu não consigo sentir mais nada por ele. Mas quando eu lembro do desenho do seu rosto, meu coração pula novamente, e aquela atração volta cada vez mais forte.

Isso é realmente uma tortura para mim. Por que eu não posso pensar nos olhos azul-piscina dele? Por que não posso me lembrar dos seus cabelos, que balançavam conforme o vento da madrugada? Droga, a melhor coisa que eu tenho a fazer era tirar ele de mente...

Eu sei que isso soa meio estranho - aliás, meio não, mas completamente estranho. Eu conheci o cara há dois dias, e eu já estou tentando tirá-lo de mente. Realmente isso me assusta.

Fiquei no playground até amanhecer, e algumas crianças começaram a chegar com suas babás, e então eu vim para casa.

Passei a tarde inteira na frente da televisão, vendo desenho com um pote de nutella na mão e o controle remoto na outra.

- Marlene, o que pretende? Ficar aí nesse sofá o dia todo? - Meu pai disse agora há pouco.

- Pretendo. - Realmente, era o que eu mais queria para a semana inteira, o mês inteiro, e talvez o ano inteiro também.

- Bom, aproveite hoje, porque amanhã você tem uma entrevista de emprego. - meu pai disse pegando as chaves do carro da mesa; pulei do sofá logo em seguida.

- O quê? Uma entrevista de emprego? - perguntei confusa. Não sabia se ficava feliz por realmente ter conseguido uma entrevista de emprego, que era o que eu queria há décadas, ou se ficava triste, pois minhas tardes em frente à televisão iriam acabar.

- Aham. Amanhã às 08:00 horas, por favor, não se atrase. Eu te levo até lá. - o meu pai disse abrindo a porta, saindo e fechando-a sem seguida.

Legal, estou sozinha em casa, sem nada para fazer, e sem nada para comer, já que eu comi os únicos dois potes de nutella que tinham no meu armário. E agora? Agora sim eu me pergunto: 'O que eu pretendo fazer?' Sem nutella, sem papai. Droga, que tarde mais chata.

Voltei a sentar no sofá e comecei a mudar os canais. Algo de bom deveria estar passando em algum canal, não é mesmo? Até que eu cheguei a um canal que estava passando filme de terror. Droga, eu odeio filme de terror, ainda mais quando tenho que assistir sozinha. Mas eu não me seguro, simplesmente morro de curiosidade, e acabo assistindo, mesmo que cague de medo à noite.

A mulherzinha do filme estava correndo de alguém ou algo (?) no cemitério, até que chegou à sua casa, e a campainha tocou; ela foi atender e era aquele cara ou aquilo (?). Na verdade era um zumbi, mas eu não acredito em zumbi, então esse filme não me assusta.

DING DOON.

Meu Deus, é a campainha. Eu dei um pulo do sofá e fiquei encarando a porta.

Vou, não vou, vou, não vou?

Ta vendo só? Acabou que eu fiquei com medo antes de anoitecer.

Eu fui até a porta, e olhei pelo olho-mágico.

Uma onda de alívio mas de curiosidade, ao mesmo tempo, passou pelo meu corpo, e eu abri a porta.

- Sirius? - perguntei surpresa.

- Oi. Posso entrar? - ele me perguntou.

- Claro, entra. - eu disse, abrindo um espaço para ele passar pela porta.

- Er, Marlene... - ele começou, mas eu o interrompi.

- Pode me chamar de Lene.

- O.k., Lene... - Ele entrelaçou os dedos em forma de agonia ou por não saber o que falar. -... Desculpe-me por hoje de madrugada.

Eu apenas continuei olhando-o. Não tinha nada para ele se desculpar. Quer dizer, já teve meninos que fizeram piores coisas comigo, e eles nunca se desculparam por isso.

- Eu agi como um idiota. Não pensei em você, apenas em mim. - ele continuou, e eu continuei encarando-o.

Droga, aquela sensação tinha voltado. Será que é só eu estar perto dele, e tudo isso acontece?

- Desculpa, Sirius, mas eu não sei do que você está falando. - É, tudo bem. Eu sabia que ele estava se referindo ao fato de ter saído do parque, e me deixado falando sozinha, mas ele não precisava se desculpar por isso.

- Hoje de madrugada Lene, eu... Eu... Eu fugi daquele assunto. - ele disse me olhando profundamente.

Eu apenas bufei como quem se quisesse dizer "Quem se importa com aquele assunto?", mas eu não achei que era a frase certa na ocasião.

- Tudo bem, sem remorsos. - Eu disse o abraçando.

Droga, por que eu estou fazendo isso? Eu não deveria ter abraçado ele. Mas não fui eu, eu juro. Quando dei por mim, nós já estávamos grudados. E como era bom senti-lo, sentir o seu corpo. Pela primeira vez eu o estava tocando. Uau.

- Er, eu acho que tenho que ir. - Sirius disse desfazendo o nosso abraço.

- Não, espere. Fique mais um pouco. Quer uma xícara de chá? – perguntei, levando-o até o sofá.

- Lene, me desculpa, mas eu tenho que ir mesmo. - ele disse se levantando, mas eu o empurrei de volta no sofá.

- Fica, Six. Por favor. - eu pedi.

Ele balbuciou alguma coisa, e seus lábios se abriram, mas nenhuma palavra saiu dali.

- V-você me chamou de quê?! - ele perguntou um pouco inseguro.

- Six. - eu repeti. - Se não gostou do apelido eu posso voltar a te chamar de Sirius.

- Não, tudo bem. Chame-me de Six. - Ele sorriu simpaticamente e eu fui para a cozinha preparar os nossos chás.

Não estava nem acreditando, ele estava ali. Na minha casa, no meu sofá, no meu lugar onde fiquei a tarde inteira comendo nutella e assistindo desenhos idiotas.

Ele estava a menos de metros de mim. Mas por que será que eu estava tão aflita, e feliz ao mesmo tempo? Se foi tão bom receber a presença dele, poderia convidá-lo mais vezes.

Não, acho melhor não. Ainda não somos íntimos o suficiente.

Deus, quantas dúvidas. Por que isso está acontecendo comigo? Por que eu fico tão boba perto dele? Droga.

Será que eu estou... ? Não, eu não posso.


Narrado por: Dorcas Meadowes.
07h40min.


Depois que entrei na escola, fui pegar o horário com o professor Slughorn, e então fui pra minha sala, já que eu não tinha mais o que fazer, né?

- Hey, James. – eu disse, avistando um garoto de óculos com cabelos negros e arrepiados.

- Hey, Dorcas. Como vai?

- Muito bem, e você?

- Ótimo.

James e eu éramos amigos desde que eu entrei no Hogwarts School. E eu sabia de certos segredos dele, como... Saber mexer com a água. É, é isso aí. Ele pode mexer com qualquer água a qualquer momento, e eu acho isso muito legal.

Pus meu material ao lado da cadeira dele e começamos a conversar, enquanto o resto do povo entrava. Ele me contou das coisas que ele aprontou com seu ‘poder’. Eu ria muito. Até que, quando dei uma leve olhada pra porta, alguém me observava com o cenho franzido.

Urgh. Não. É. Possível. Isso não pode estar acontecendo, não pode! Eu devo estar sonhando... não, melhor, eu devo estar num pesadelo horrendo! Por que o James não me acorda? Ou será que eu ainda estou em casa?

Surpresa em me ver? Perguntou ele, na minha mente.

O que você acha? Descubra. Provoquei, enquanto olhava seriamente para ele e percebendo, felizmente infelizmente, que aquilo não era um sonho pesadelo.

Trocamos pensamentos por um tempo – os meus, é claro, não foram nada legais, mas os dele eram inacreditavelmente gentis com a minha pessoa. Eu estava pouco me importando com a gentileza dele. Percebi que James nos olhava, intrigado.

Eu desviei meu olhar do de Lupin com certo esforço e me virando pra James em seguida, enquanto Lupin sentava-se atrás de mim.

Shit. Shit. Shit.

Eu decidi ficar calada mentalmente, para que Lupin não pudesse ler minha mente.

Isso era mais difícil do que eu pensava, então desisti depois de um tempo. O sinal bateu e todo mundo se sentou, esperando o professor chegar.

- O que vai fazer dessa vez, James? – perguntei, sorrindo. James odiava as aulas de Química. Ele tirou um livro grosso da bolsa.

- Ler é cultura; reflita. – ele disse, e eu ri. Eu ouvi um... Rosnado? Estou com medo. Me virei pra trás instintivamente, e pude ver que a cara de Lupin não era nada legal.

Hey, você está legal? Eu perguntei mentalmente, apenas olhando pra ele. Lupin apenas me lançou um olhar indecifrável, mas que eu pude perceber que não era boa coisa.

Ciúmes? No way.

Você está louca?! Eu, com ciúmes desse aí? Nunca. Ele resmungou pra mim, e eu ri, me virando pra frente, pois eu vi o professor entrar com o canto do olho.

Após uns minutos, uma ruiva entrou. Ela era nova, nunca a havia visto por aqui.

- E você, quem é, ruivinha? – perguntou o professor Hugo.

- Hã... Lily Evans, prazer; e você é o professor... – Ela foi gesticulando e fazendo gestos com as mãos de um modo engraçado, querendo o saber o nome do professor.

- Professor McLaggen. Hugo McLaggen. Agora, sente-se, minha filha. E NÃO INTERROMPA MINHA AULA DE NOVO! – ameaçou ele.

- Sim, senhor, professor. – ela respondeu, e eu senti uma pontada de ironia em sua voz. Ela olhou para uma cadeira ao outro lado de James, e sentou-se ali rapidamente, antes que levasse outra bronca do professor. Eu pude ver ela lançando um olhar fulminante à Lupin, que sorriu de um modo irônico.

Eles se olharam por uns segundos, e eu percebi que eles estavam conversando mentalmente. Eles faziam algumas expressões estranhas. Era assim que eu ficava quando trocava pensamentos com ele?

Ele sorriu e a ruiva, de nome Lily, como pude perceber, olhou instantaneamente para mim, como quem diz: “Então essa é a sua vítima?”.

Eu quase, QUASE ri, e comecei a prestar atenção na aula.

Lily e Lupin trocavam olhares a todo o momento, longos e impassíveis. Pelo jeito, eles se conheciam havia um bom tempo e se aperfeiçoaram em conversas mentais.

Eles pararam de ‘conversar’, e, de repente, Lily começou a passar seus olhos pela sala, parando em James, e encarou-o, parecendo que tentava lembrar de algo.

Marlene não apareceu. Eu não entendia o porquê, mas nem liguei muito, afinal, acho que tinha mais coisas para me preocupar.

As aulas ocorreram normalmente, e às vezes eu sentia os olhares de Remus e Lily em mim. É claro, eu fiquei envergonhada, mas tentei me manter indiferente à situação.

No intervalo, como era de costume, eu ficava com James e um povinho. Remus e Lily ficaram numa mesa próxima, e conversaram bastante.

Na saída, eu me despedi de James e fui embora pela calçada, como sempre fazia. Remus e Lily se aproximaram.

- Uma carona, Dorcas? – perguntou Lupin, e eu olhei pra ele, irritada.

- Eu já disse que não iria mais com você, não foi?

- Foi, mas eu disse que não desistiria de tentar, lembra? – E ele deu aquela mesma piscadela de antes.

Urgh. Eu odeio Remus Lupin, e isso já é um fato consumado.

Eu parei de andar e me virei totalmente pra ele e Lily.

- E Lily? Ela não vai com você?

- Ela não vai se incomodar. – ele disse, sorrindo gentilmente.

Eu olhei pra Lily, e ela sorriu, afirmando.

Eu pensei, e, por fim, respondi:

- Não. – voltei a andar.

Remus bufou, e Lily riu da cara dele. Essa é das minhas.

Ele sussurrou algo como “Teimosa”.

- Er, Lily, eu vou chegar um pouco mais tarde em casa; não me espere. – O que ele queria dizer com aquilo?

- O.k.! – Ouvi Lily se distanciar rapidamente, e Remus foi até mim.

- Você não se cansa? – eu perguntei, sem olhar pra ele, apenas caminhando.

- Eu nunca me canso. – Isso foi uma ironia?

- Pois acho que deveria se cansar agora, porque você não viu realmente o que é ser teimosa.

- Uau. – Foi só o que ele disse.

- Eu, sinceramente, não sei por que você está fazendo isso...

- Um dia eu te conto.

Não dissemos mais nada a partir daí. Fizemos um caminho silencioso até a minha casa. Quando chegamos lá, eu disse:

- Hmmm... Bem... Tchau. – Eu estou envergonhada? Não creio.

- Tchau, Dorcas. Te vejo amanhã de manhã.

- Pode esquecer.

- Por quê?

- Porque não.

- Porque não nem é resposta.

- Que seja.

- Posso?

- Pode o quê?

- Não se faça de boba; você sabe.

- Não, eu não sei.

- Sim, você sabe.

- Por que você não cala a boca?

- Por que você não vem calar?

- Isso foi um desafio?

- Interprete como quiser.

- Vai se danar, Remus. – E virei as costas.

- Também te amo, viu?

Estávamos na porta da minha casa, agora.

- Muito bem, você conseguiu. – eu disse tranqüilamente, enquanto colocava minha bolsa no chão. Meus extintos de ataque estavam aflorando.

- Consegui o quê?

Urgh. Ele quer morrer, não quer?

Eu me virei rapidamente e tentei acertar-lhe um soco, mas não consegui; ele se deslocou muito rápido!

Enquanto eu procurava rastros dele, senti um vulto ao meu lado. Tentei acertar ele, mas, quando percebi, ele estava atrás de mim, e, quando eu tentei me virar, ele segurou minha cintura com seus braços frios e fortes, de modo que eu não pudesse me mexer. Prendi a respiração de espanto.

Eu devia ter embranquecido naquele momento; juro que me arrepiei todinha. Ele estava praticamente me abraçando. Sua respiração tinha um cheiro refrescante e batia em meu pescoço. Pude sentir que ele sorria. Eu nem me movia, ainda surpresa pelos movimentos que ele havia feito. Quanto tempo havia se passado desde então?

- É melhor você respirar – ele disse, e eu soltei meu fôlego todo de uma vez.

Ele foi soltando suas mãos lentamente, e, quando me vi livre das mesmas, disse ofegante:

- Preciso me sentar e beber uma água, urgente.


Narrado por: Lily Evans.
11h10min.


Nossa, a aula de Química foi uma coisa de outro mundo; o Remus me falou tudo sobre a garota, a Dorcas. Ela me pareceu legal, apesar dos olhares que lançava pra mim e pro Remus. Fui andando distraída até meu carro e abri a porta cantarolando uma música do Paramore.

Olhei no retrovisor do carro, e percebi algo que eu não tinha percebido antes: a presença daquele garoto da sala de aula... O que me irrita nele é o fato de eu não conseguir saber quem ele é. Mesmo ele estando na maioria dos lugares onde eu estou.

- Hmmm, ta na hora de saber quem é você, amigo... – murmurei ainda encarando ele pelo retrovisor.

Desci do carro e olhei-o. Ele me encarou de volta e sorriu cinicamente.

- Quem é você? – perguntei na cara dura.

- Eu? – perguntou ele, ainda com o sorriso cínico no rosto apontando pro próprio peito.

- Não, seu livro. – falei sorrindo afetadamente. (?)

- Ah, o nome dele é Wilson. – falou ele estendendo o livro pra frente.

Dei um passo silencioso em sua direção.

- Ah, o nome do meu é Dottie – falei sorrindo cinicamente.

- Muito prazer.

- Escuta, quem é você? – perguntei de novo encarando aqueles olhos castanho-esverdeados.

Os olhos que eu já vi em algum lugar.

- James Potter, prazer em te conhecer, amiga. – falou ele, ainda sem abandonar a irritante ironia, mas estendendo a mão num gesto que ele com certeza achou amigável.

- Lily Evans. – me apresentei, apertando a mão dele.

Argh; é macia. Adoro mãos macias, o problema é que eu não confio num cara chamado James Potter ou o Sr.-Eu-Tenho-Mãos-Macias-Tremam-Diante-Do-Meu-Poder.

Esse cara ta me deixando pirada.

- Então, Evans. Qual é a sua? – perguntou ele, repentinamente frio, abandonando as brincadeiras e a ironia.

Ui, deu até medo.

- A minha? – Ri. – A minha, Potter, é saber qual é a sua. Você apareceu perto de mim, eu sei. E eu não sei como, nem quando nem que horas (?), mas sei.

Nossa. Isso soou muito acusatório.

- E a minha, querida, é saber como você sabe disso. Mas qual o motivo da sua grande acusação? Você tem como provar isso?

Ele tem razão. Eu não tenho provas. E não, não está nos meus planos revelar o fogo. Não até ele revelar qual é a dele. Porque eu tenho quase certeza de que a pessoa desconhecida da bolha de água ontem do pôr-do-sol era ele e tal. E ainda tinha aquele dos olhos negros.

Mas ele me preocupa mais. O Potter, quero dizer. Eu aposto mais nas capacidades cerebrais dele, do que do nosso amigo vampiro do mal, super do mal, que dá até medo de tanto mal que emana dele.

Estreitei os olhos pro Potter e fiz o conhecido sinal de ‘‘eu estou de olho em você’’, e recuei pra abrir a porta do meu carro. Olhei pelo retrovisor, mas ele não estava mais lá.

- Bu. – ouvi a voz do Sr.-Eu-Tenho-Mãos-Macias-Tremam-Diante-Do-Meu-Poder.

PUTA MERDA. ESSE CARA QUER ME MATAR DO CORAÇÃO?

Virei pra fuzilá-lo com meu olhar de ninja (?), mas ele estava muito perto. Perto demais. Minha nossa, acho que meu coração vai sair pela boca. Jesus, apaga a luz, eu to me tremendo todinha aqui.

Coloquei minhas mãos em seu tórax, e o afastei delicadamente pra longe de mim. Só aí que consegui respirar normalmente. Senti também sua pulsação: estava acelerada, mas aposto que não tanto quanto a minha.

- Potter, me diz logo o que você quer? – perguntei encarando-o. – Não pode estar nos seus planos me causar uma parada cardíaca, então, ponha as cartas na mesa.

- Quantas vezes eu vou ter que repetir? – perguntou ele, suspirando. É, deve ser efeito da teimosia Evans. (?)

- Quantas forem necessárias PRA VOCÊ COLOCAR AS CARTAS NA MESA! – falei, elevando a voz nas últimas palavras.

- Fala sério, Evans! – falou ele me olhando com uma cara de descrença.

- Então, o que você quer de mim? – perguntei já me exaltando.

- Nada, você que quer algo de mim! – exclamou ele, também exaltado.

Nos encaramos.

- Nós estamos ficando paranóicos – falamos ao mesmo tempo.

Olhei pra ele e ri. Mas não numa risada irônica, mas numa calorosa. Ele também riu. Deus, o sorriso dele é lindo e... EPA, O QUE ESTOU DIZENDO? ELE É O POTTER!

- Agora é sério, Potter. Tenho que ir. Se der licença... – falei apontando pra porta.

Ele apenas olhou pra mim e sorriu antes de sair do carro.

Arregalei rapidamente os olhos e fui logo pisando na embreagem pra poder passar a marcha. Preciso de uma água com açúcar. O mais rápido possível. Passei avidamente pelo atalho que peguei pra vir até a escola e depois de alguns minutos já tinha chegado em ‘‘casa’’.

Saí do carro e peguei a chave pra abrir a porta. Corri até a geladeira da cozinha e peguei uma garrafa d’água. Subi as escadas do corredor e entrei no meu quarto. Mas ao entrar lá, me seguraram pelos braços e imediatamente minha cabeça começou a rodar por falta de ar.

O.k. Eu estou com uma emergência.

*

Photobucket: Oe,oe,oe. (L Zenti (?) que demora pra gente postar, né? :x eu sumi, a Lê sumiu, a Enne sumiu que pela morde deus. (?) OEUAUEHUHAUHAUHA, eu tava vendo os comentários e amei eles, men. Nem esperava que vocês fossem capazes de fazer isso pela gente mesmo com essa porra dessa demora. :x Bem, eu to postando sem a Enne que sumiu, e sem a Lê que foi comer, q. Então depois vocês colocam a N delas que não dá mais pra esperar, q. Amo vocês.
Beigos. :*
;Iguana -


Photobucket Ooi, gente. *-* Tudo beleza? Eu to na paz, brother. (H’ Mas enfim, q. (?) Eu voltei às aulas nessa semana (04/08), e por enquanto eu to conseguindo entender a matéria toda. ;D (?) E VOCÊS NÃO VÃO ACREDITAR: fiquei de recuperação em Matemática. :~ Tudo bem, não é tão triste assim, porque eu conheço gente na escola que ficou em mais de cinco matérias (minha amiga ficou em oito o_o’), e eu só fiquei em uma /lixa/. Mas eu prometo que vou estudar mais pra Matemática pra não ficar de recuperação nesse 3º Bimestre. 8D Alguém aí sabe onde eu posso baixar Patch-Adams - O Amor é Contagioso, (ou-seja-lá-que-porra-for-essa)? *-* O ator principal é Rob Williams, caso isso ajude, q. (?) Nossa, cara, mal começou a semana de aulas e eu to atolada de dever e trabalho pra fazer. ._____. Um grande beijo para Elisa (Liisa Prongs, na FeB), que chegou de Londres há pouco tempo. :D Amoras da minha vida (?), seguinte: meu avô teve AVC (Acidente Vascular Cerebral), e tava passando uns tempos aqui em casa, então eu nem entrava na Internet direito e tal... mas não é só por isso que eu não tenho entrado no MSN pra falar com as gurias, mas é porque eu to ralando na escola, o.k.? ;D
EU TERMINEI DE LER BREAKING DAWN! AEAEAE! *-* Gente, é muuito perfeito. *-*
Alguém aí faltou aula pra ver a abertura das Olimpíadas? (6’

Beijo na bunda e até a próxima, guys! :*

Peixa Surtada. (6’

ps: Juh, eu te mandei o capítulo da AFL betado pelo hotmail; acho que você não recebeu. :/

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