Capítulo 4



- Luna espera – Rony correu atrás de Luna.
- Que foi Rony? – a garota respondeu secamente. – resolveu vir falar comigo agora? Está precisando de alguma coisa ou bateu remorso?
- Também não precisa me tratar assim né? Eu sei que fui idiota com você mas...
- Não precisa se explicar, só quero entender o que passou na sua cabeça pra você ficar como um idiota fugindo de mim.
- Eu achei que você estava gostando de mim.
- E porque eu perderia o meu tempo gostando de você? E mesmo que eu gostasse isso não é atitude de homem, onde já se viu fugir de uma amiga... Pois eu acho que pelo menos amiga sua eu era né? – Luna se sentiu ofendida, ela era mesmo motivo pra alguém fugir?
- Era não, É. Me desculpa Luna, por favor...
- Agora a pergunta que não quer calar, não tem nexo você ter fugido de mim. Por que?
- É... Que... você é meio louca.
- Então é assim? – Luna tinha um olhar de psicopata - você acha mesmo que eu sou louca? Ótimo Sn Rony, pois pode esquecer da louca aqui. – Luna pegou um vaso que estava em uma das pilastras e atacou em Rony.
- Ei, você é louca? – Rony gritou no chão.
- Pois é, acabei de virar, agora vê se me deixa. – Luna começou a rir descontroladamente e foi embora, deixando um Rony totalmente confuso caído no chão.


- Oi Gina, tudo bem?
- Tudo sim Loh e você como tem passado a vida?
- Muito bem.
- É agora você e meu irmão estão namorando né?
- Aham, ele é muito fofo.
- Que bom ^^
- Gina, preciso da sua ajuda.
- O que foi Loh?
- É que vai ter uma prova de revisão de transfiguração sexta-feira e eu soube que você é boa nessa matéria, será que tem como me dar uma forcinha?
- Amanhã ah claro... Ixi, foi mal Loh é que eu to com muita lição pra fazer e to sem tempo até pra respirar, tenho muitos pergaminhos pra passar a limpo, mas pede pro próprio Fred, ele é bom nisso.
- É eu tinha pensado nisso, mas ele está meio atolado com as os negócios.
- Ah sim, entendo... por onde você estuda?
- Pelo livro do 7º ano. – Respondeu Lohanne confusa.
- Vá na biblioteca e procure por “transfiguração em 7 passos” é ótimo, te aconselho.
- Obrigada Gina.
- De nada Cu.
- Cu?
- Cunhada.
- Ah tah, tchau. – Lohanne foi direto pra biblioteca no meio do caminho ouviu uma conversa suspeita.
- Eles estão chegando, vão acabar com esses aluninhos idiotas dessa escola.
- Muita gente vai morrer.
- Mas nenhum que mereça viver, eles serão todos eliminados...
Lohanne se encostou à parede e tentou ver quem eram, mas estavam de costas e se ela se esticasse mais seria descoberta e precisava contar isso pra alguém e não morrer tão cedo, as vozes eram familiares mais ela não sabia de quem.
- Os sangues ruins serão os primeiros...
- Acho que não, não esqueça do rolo com uma sangue-ruim.
- Mas porque ele mandou que fizessem isso?
- Nossa como você é burra, destruir quem o fez sofrer.
- Credo, ainda bem que sempre fomos fieis.
- Eu te disse pra nos aliarmos a quem tem futuro minha querida.
- Aham, acho melhor irmos embora antes que apareça alguém. – seguiram pelo corredor não dando pra Lohanne identificar quem eram.
- “meu Deus, o que está acontecendo nessa escola? Preciso falar com alguém sobre isso.” Lohanne saiu correndo a procura de alguém.
- Fred, Fred ainda bem que eu te achei. – Lohanne abraçou o namorado.
- Que foi Loh?
- Eu ouvi uma coisa que me deixou preocupada.
- O que, calma você está muito branca, vem vamos pra sala comunal ai você me conta no caminho o que houve.
- Ta, foi assim...
- Credo, será mesmo verdade?
- Acho que sim, mas não entendo do que se trata.
- Fica calma, vamos tentar falar com o Harry, pelo menos pra ele ficar sabendo do que está acontecendo.
- Ta.
- O problema é que ele deve estar treinando quadribol...
- Fala com ele no jantar.
- Ta, você vem comigo, está muito nervosa, se acalma Loh, vamos tomar um ar vem. – Fred levou a namorada pro jardim.


- Ótimo treino pessoal, estão cada vez melhores.
- Eu sei, isso era questão de tempo, esqueceu que eu estou no time? – Draco disse num tom debochado.
- Nossa quanta modéstia, vai até te fazer mal.
- Ei Weasleyzinha me deixa ser feliz.
- Ok Malfoy.
- Chega de afetos, o treino acabou mas preciso de mais alguns minutos.
- O que foi Harry?
- Precisamos de um nome pro nosso time, a Profª Hoock me deu até amanhã pra entregar o nome pra ela.
- Eu voto em LORD’S – Malfoy deu a sugetão.
- Até que é legal, também quero LORD’S – Samanta apoiou o “irmão”
- Alguém é contra? – Harry perguntou e ninguém se interpôs.
- Ótimo então está definido, somos os Lord’s.
- Ok, nome forte. – Gina disse de cabeça baixa, por mais que não quisesse, o nome era legal.
- Por hoje é só, até amanhã pessoal.- Harry disse e todos foram pros vestiários se trocarem.


- Ei Weasleyzinha como anda meus resumos?
- Encerrados snº Malfoy, já acabei de fazê-los, ótimos, então já pode me entregar.
- Te entrego amanhã, estão lá no meu quarto e eu não vou subir lá só pra pegar o seu material.
- Ta certo, mas não se acostume de eu ser legal com você.
- Até amanhã Malfoy.


- Mione. – Harry correu em sua direção.
- Uau o snº garanhão tem tempo para os amigos.
- Pra você eu sempre terei tempo sua boba.
- A táh, eai, como tem passado?
- Bem e você?
- Também...
- Eai noticias da sua irmã?
- Não, Dumbledore ainda não descobriu nada.
- Que pena, mas fique sossegada pois logo ele aprece com a sua irmã por ai.
- Eu sei, confio nele.
- E faz a coisa certa, foi mal Mione preciso ir marquei com uma pessoa no jardim agora.
- Pessoa não, garota.
- É mas relaxa você é a titular.
- ¬¬
- Té mais. – Harry lhe deu um beijo na bochecha e saiu.
- “ que saco ela nem liga se eu saiu com várias garotas... magoei” – Harry pensou.
- “ credo o Harry que eu amava está sumindo, e agora fica esse galinha ¬¬” – Pensou Hermione.


- Oi Rony.
- Oi Harry, ta indo pra onde?
- Tava indo te procurar, to sem nada pra fazer agora e você tava indo pra onde?
- Sei lá´.
- Que besta.
- Ah fica quieto, cara preciso te contar o que aconteceu ontem quando a gente saiu da Sala precisa.
- O que aconteceu você viu uma aranha?
- Não seu trasgo, a Luna surtou.
- Você ainda ta com essa frescura de fugir?
- Não eu fui pedir desculpas pra ela e ela me jogou um vaso.
- E TRÊS vivas para a Luna... Rip Rip Uha RipRip...
- Credo até tu?
- Lógico, desde o inicio te disse pra parar de ser besta e ficar fugindo dela, teve o que mereceu, mas por que ela atacou o vaso em você?
- Porque eu disse que tava fugindo dela porque ela é louca.
- Nossa Rony você é uma pedra de delicadeza.
- Por que?
- Esquece, você ainda por cima é tapado.
- Falou o senhor entendedor das garotas!
- Entendo mais que você, pelo menos tento e você se esforça pra que elas briguem com você.
- Vou fazer terapia.
- Se benze. Uashuahsuahsuhah – Harry brincou com o amigo, estavam indo na direção da sala comunal.
- Ei Harry, você não tinha compromisso?
- Oi Mione, é que eu encontrei o Rony e resolvi não ir mais. – Harry respondeu meio sem jeito.
- Ah entendi, nossa como fazia tempo que não ficávamos nós três juntos.
- É mesmo, estava até sentindo falta disso. – Rony sorriu.
- Harry, Harry te procuramos pelo castelo todo. – Fred e Lohanne apareceram correndo.
- O que aconteceu Fred? – Harry perguntou meio surpreso.
- Ah, acabou a nossa solidão. – Rony falou meio triste.
- Fica quieto Rony. – Hermione lhe deu um cutucão.
- A Loh ouviu uma conversa que a deixou assustada.
- O que aconteceu Loh?
- Eu estava passando pelo corredor em direção da biblioteca quando...
- Tem certeza que não nem idéia de quem eram as pessoas que estavam no corredor? – Harry estava pensativo.
- Tenho sim, a única coisa que eu sei é que eram duas garotas.
- No mínimo devem ser amigas do Malfoy. – Rony disse irritado.
- Acho melhor não julgarmos antes de saber de toda a história. – Hermione advertiu – temos que fiar espertos pra qualquer coisa suspeita, isso se trata de vidas.
- Harry você não acha melhor falar com o Dumbledore?
- Não Lohanne, fica calma mais cedo ou mais tarde a gente descobre e alem disso Dumbledore tem coisas importantes para tratar, não temos nenhuma prova real disso.
- É o Harry tem razão, bem eu só achei que você precisava ficar sabendo disso afinal você é o nosso melhor bruxo, derrotou o Tio Voldie. – Fred deu um tapinha no ombro de Harry que continuava tenso.
- Vou procurar ver o que descubro, andar antenado nos nossos alvos de maldade espalhados pela escola.
- Obrigada Harry, qualquer coisa pode contar comigo. – Lohanne ainda assustada se despediu.
- Té mais Loh, tchau Fred. – Harry, Rony e Hermione foram pra cabana do Hagrid como nos velhos tempos.

- Oi Hagrid. – disseram em coro.
- Olá entrem, acabei de fazer um chá. – Hagrid disse parecendo meio preocupado.
- O que aconteceu Hagrid? Você parece preocupado. – Hermione disse se sentando.
- Nada, só problemas com vampiros.
- Vampiros? – perguntaram assustados.
- Não devia ter dito isso. – disse o gigante infeliz.
- Mas vampiros são pacíficos, eu mesmo tenho um desdentado em casa. – Rony disse forçando um sorrindo.
- É mais vampiros domesticados são diferentes de vampiros transformados. – Hagrid disse enquanto servia chá para os três. – Não devia ter dito isso, Dumbledore sabe o que faz e não tem perigo por aqui.
- Ele sabe da existência desses vampiros? – Harry que perguntou.
- Sabe sim, mas ele não se preocupa afinal os vampiros não seriam loucos a ponto de se aproximar de Hogwarts.
- Mas Hagrid, não existe uma poção que reverta a transformação do vampiro? – Hermione questionou.
- Até existe, mas o ministério é contra os mestiços, mesmo que através de transformações eles são contra, possuem a formula da poção trancada a sete chaves pois não querem um “mutante” andando por ai.
- Credo isso é muita maldade, eles forçam os vampiros a se isolarem da sociedade.
- Hermione vampiros tem sede de sangue, com apenas uma dentada eles podem te matar. – Um silencio pairou pela cabana.
- Bem Hagrid, acho melhor voltarmos para o castelo, já está quase na hora do jantar e estamos morrendo de fome. – Harry se levantou e foi em direção da porta.
- Você tem toda a razão, se cuidem crianças, boa noite. – Hagrid abriu a porta e ficou a observar a silhueta dos três desaparecendo na escuridão.
- Eai Harry, o que você achou disso? – Rony perguntou ao amigo
- Acho que não tem problema, vampiros são menos perigosos do que bruxos das trevas ressuscitados.
- Acho uma desumanidade o que o ministério faz.
- Me poupe, eu sei que é errado mas não comece com mais uma de suas associações por favor. – Rony disse revirando os olhos.
- Credo Rony, você é uma pedra mesmo, não liga pra vida dos outros?
- Tenho problemas demais com a minha, como vou poder ligar pra outros? E alem do mais os elfos nunca gostaram dessa idéia de roupas espalhadas pelo castelo.
- Então como todos os goros ainda somem?
- Dobby pega todos, acorde Hermione.
- Credo Rony, cala a boca, você não sabe o que está dizendo.
- Quem não sabe o que diz e muito menos o que pensa é você. – Rony e Hermione estavam aos berros.
- Calem a boca vocês dois, parecem um casal de velhos resmunguentos. – Harry se meteu na conversa.
- Cala a boca você, só porque virou o Don Juan da escola não significa que pode se meter no que não lhe diz respeito.
- E o que tem demais eu sair com alguém e separar brigas de vocês, não fique arrumando chiliques Hermione, cadê a sua maturidade? – Harry mantinha um tom elevado.
- Ei a discussão era comigo. – Rony disse meio triste.
- Cala a boca Rony. – Ambos gritaram
- Então se matem vocês dois. – Rony saiu revoltado em direção do castelo.
- Você é uma mimadinha, só porque é a Nerd maior fica achando que sempre tem razão.
- Harry. E você se enxerga antes de falar de alguém, passou a vida toda se fazendo de vitima e agora acha que pode mandar em mim?
- Cala a boca Hermione, pelo menos não fico feito uma criança chorona jogada pelos cantos lamentando o sumiço da minha irmãzinha.
- Pelo menos EU TENHO FAMÍLIA. – Hermione disse e se arrependeu na mesma hora.
- Ótimo, então fique com a sua família que eu vou “ me fazer de vitima” em outro lugar. – Harry saiu pisando firme.
- Harry eu não quis dizer isso, volta aqui.... – Hermione ficou se martirizando pelo que disse. – Droga, o que eu fiz?


- Harry, o que aconteceu? – Saam se aproximou do garoto que estava muito vermelho apoiado da mureta da janela.
- Briguei com a Hermione. – Harry estava com uma cara péssima.
- Por quê? O que aconteceu, vocês não são de brigar por besteira.
- Ela e o Rony começaram a discutir por besteira e eu tentei ajudar, ai a discussão ficou entre eu e ela e ela falou coisas que não precisavam.
- Calma Harry, você está muito nervoso, isso faz mal pra você. – Saam passou a mão pelo rosto do moreno.
- Pouco me importa, será que ela não pensa que droga. – Harry deu um soco na parede mais próxima e escorregou até o chão.
- Harry, num faz isso. – Saam se sentou ao lado dele.
- Saam ela tem problema, do nada ela coloca a historia de eu estar saindo com várias garotas no meio da discussão. – ele apoiou a cabeça no ombro da amiga.
- Você já pensou que ela pode estar com ciúmes?
- Ela com ciúmes de mim?
- É, e por que não?
- Sei lá.
- Harry, fala com ela, assume que você gosta dela assim tudo fica mais fácil.
- E quem disse que eu gosto dela?
- Ah agora vai querer me enganar? Harry ta na cara e alem do mais eu sempre desconfiei.
- Mas EU não quero ficar com ela, prefiro que ela fique com o Krun.
- Você quem sabe, se precisar eu estarei ao seu lado, mas tenta falar com ela depois.
- Ela que tem que falar comigo, eu não vou correr atrás.
- Mas e o aniversario? Você que ia distraí-la.
- Pouco me importa, eu peço pro Rony ou pra Gina fazer isso. – Harry disse se levantando. – Brigadão Saam, té mais tarde.
- Té Harry.


- Samanta.
- Oi Draco, resolveu falar comigo é?
- É né, afinal você é minha irmã.
- Tah corta essa Draco, o que você quer?
- Preciso da sua ajuda.
- Com o que?
- Papai mandou uma carta perguntando pra onde eu vou essas férias, não quero voltar mais praquela casa.
- Porque? Você é o maior puxa-saco do papai.
- Saam só quero sua ajuda pra não voltar mais pra lá. – Draco estava com os olhos cheios de água.
- Draco, o que aconteceu? – Saam ficou preocupada, seguiram em direção da sala de aula.
- Não posso te contar, mas também não te quero por lá, me promete que pelo menos você não volta pra lá?
- Draco eu preciso saber, o papai está maltratando a mamãe novamente?
- Não é isso...
- Draco fala comigo.
- Num dá, por favor me entende, mas promete Saam, promete.
- Pra eu será fácil, eles nunca ligaram muito onde eu passava as férias, mas e você?
- Saamé sério, não vou voltar pra lá e não quero ficar na rua.
- Calma Draco a gente dá um jeito, e se a gente pedisse dinheiro pra comprar um AP trouxa?
- Até parece que ele iria deixar, acorda Saam.
- Fica calmo, vou dar um jeito, mas Draco você tem que saber que pode confiar em mim apesar de tudo somos irmãos.
- Valeu Saam, mas, por favor, não esquece. – Draco limpou o rosto com as costas da mão e abraçou a irmã, uma atitude meio rara entre eles.
- Confia em mim Draco. – Saam ficou assustada com a atitude de Draco, mas não o abandonou. Entraram na sala de aula, era aula do Lupin, eles se sentaram juntos e ficaram em silencio quase toda a aula.

Depois da aula Rony correu procurando Luna, precisava fazer as pazes com a garota, quando a encontrou correu a até ela e começou a dançar a dança do siri, só que muito mal, e cantar uma musiquinha tosca.

- Luninha me desculpa você é minha Louquinha... Luninha eu sei que fui um fuinha... Luninha me desculpa você é minha Louquinha... Luninha eu sei que fui um fuinha... Luninha me desculpa você é minha Louquinha... Luninha eu sei que fui um fuinha...
- Chega Rony. – a garota disse morta de vergonha, pois estava cercada de pessoas.
- Então me desculpa, odeio brigar com você, não sei por que brigamos tanto.
- Talvez pelo que você considere ridículo.
- Ta eu posso ter exagerado um pouco.
- Pouco? – Ela estava até assustada.
- Ta mais do que pouco, mas pelo menos você deu uma risadinha.
- Como você é besta, depois eu que sou chamada de louca.
- Você não é louca, é louquinha. – O garoto fez uma carinha de pobre coitado.
- Ta você venceu, vamos comer pudim?
- Vamos sim, adoro pudim. – Rony abrira um sorriso enorme.
- Ei, o pudim é meu ¬¬
- Nem ligo.
- Agora uma pergunta, de onde você tirou o fuinha?
- Sei lá... É que rima com Luninha e parece ser do mal. – ambos caíram na risada sem nem saber o por que.
- Credo acho que você está passando tempo demais comigo.
- Nem a eternidade seria tempo demais.
- Rony você está com febre?
- Não por quê?
- Você falou algo bonito pela primeira vez da sua vida.
- É que hoje acordei de bom humor, mas não deveria afinal o Harry e a Hermione brigaram por minha culpa, mas estou bem agora.
- Credo você é um destruidor de amizades.
- Até você vai me dar lição de moral?
- Não eu te poupo dessa vez.
- Obrigado. – chegaram na cozinha.
- Dobby.
- Olá senhora Logooog e Weszey.
- Oi Dobby. – Rony respondeu dando risada do jeito que o elfo pronunciara os nomes.
- Dobby será que você poderia arrumar dois pudins? – Luna perguntou calmamente.
- Ah claro, eu deixei guardado pois sabia que a senhora viria pedir um pudim.
- Obrigada. – pegaram os pudins e saíram.
- Você sempre pega o pudim do Dobby?
- Sim, ele sempre guarda um pra mim.
- Vou começar a reservar uma marmitinha pra mim.
- Credo Rony você come o dia inteiro, só pensa em comida é?
- Claro que não, também penso em bebidas, doces, salgados...
- Meu Merlin, quero só ver quando os Narguilezes te atacarem por comida.
- Heim?
- Nada não, esquece.
- Eai quando vamos começar a chamar o pessoal que o Harry disse pro aniver da Mione?
- Ah, sei lá Ron, podíamos deixar pra fazer isso domingo, to cansada pra fazer isso hoje.
- Eu também mais o dia apenas começou.
- Que nada, já passou o almoço¬¬.
- Verdade isso é uma coisa má, ainda estou com fome.
- Vivo me perguntando por que você não engorda.
- Você que pensa, eu engordo sim, nem tenho uma barriguinha definida, tenho é uma pança.
- É mesmo agora que você falou...
- Ei era brincadeira, não precisa jogar na cara. – Rony fez cara de enfezado.
- O que você vai dar pra Mione?
- Um livro, ela adora livros e você?
- Vou dar uma blusa laranja.
- Que legal “pobre Hermione” – Rony pensou.
- Aham, ela é muito bonita, estou pensando em comprar uma pra mim só que roxa.
- Ia ser bom...


- Oi Saam. – Saam estava parada perto da escada.
- Oi Gina, tudo ok? – Pararam pra confersar.
- Tudo sim, Saam, preciso falar com você.
- O que foi Ginny?
- Sabe é que como de costume o pessoal vai passar as férias lá em casa depois do campeonato, queria saber se você num ta afim de ir.
- Gina, juro, isso é o que eu quero, mas preciso te pedir uma coisa, mas juro que não quero abusar.
- O que foi Saam, qualquer coisa pode pedir.
- Será que o Draco pode ir também? – Saam fez cara de cachorrinho pidão.
- O Malfoy? – Gina se assustou com a proposta.
- É, juro que ele vai se comportar, é que ta acontecendo alguma coisa que ele não quer me contar, ele num pode ficar em casa, ele está sofrendo... Mas se num der eu dou outro jeito.
- Ta, eu vou resolver uns detalhes e depois falo contigo, ok?
- Valeu Gina. – Saam pulou em Gina pra um abraço, mas estão próximas a escada e rolaram todo o lance de escadas...
- Hei Saam num precisa de tanto entusiasmo, disse que ia pensar. – Gina estava embaixo da garota.
- Ixi foi mal, mas mesmo assim já é um progresso... Ai minha bunda, sorte que ta macio.
- É porque você está em cima de mim. – Gina levantou num pulo e meteu um tapa na cabeça da amiga que ficou caída no chão.
- Hei...
- Desculpa, agora estamos quites. – A ruiva sorriu e foi pro dormitório.


- Oi Rony, oi Luna.
- Oi Mione, tudo bem?
- Tudo sim, será que eu posso falar com a Luna em particular?
- Claro, eu já estava indo mesmo, vou me encontrar com o Harry. – Rony foi indo quando...
- Que foi Mione?
- Luna é que preciso conversar com alguém, não sei o o que eu faço, eu fiz a maior cagada brigando com o Harry.
- Você tem que conversar com ele Mione.
- Eu sei, mas não sei como ele ficou muito bravo comigo.
- Tente surpreende-lo
- Como.
- Sei lá, você que é a melhor amiga, deve saber de alguma coisa.
- Acho que vou dar um tempo, depois eu tento falar com ele.
- Você quem sabe.
- Valeu Luna, te mais.
- Té mais Mione.

Gina apanhou todos os matérias e desceu pras masmorras. Chegando lá percebeu que não havia nenhum Sonserino, foi até o dormitório quando abriu a porta se deparou com um jovem loiro deitado sobre a cama, apenas com uma calça preta, olhos inchados, chorava feito criança.
- Malfoy?
- Gina? – Ele se sentou rapidamente secando a face e “disfarçando” o choro.
- Aqui estão seus resumos. – ela ia se virando. E colocando tudo sobre uma cômoda.
- Hei obrigado. – Ele disse meio sem jeito, ela se virou pra ele e caminhou em direção da cama.
- Tenho certeza que não é da minha conta, tenho certeza que você pode me tratar mal, mas mesmo assim, o que está acontecendo? – Ela se sentou o ficou a observar a fragilidade do loiro.
- Gina... ninguém, absolutamente ninguém sabe nem metade dos coisas que acontecem na minha vida. – Ele disse a olhando ternamente.
- Tudo bem, afinal nem somos amigos pra você se abrir comigo. – ela ia saindo.
- Eu disse que ninguém sabe, mas não disse que não iria te contar, mesmo sendo uma Wesley você conseguiu mexer em uma coisa minha. – ele a olhou pedindo ajuda, ela voltou a se sentar na cama.
- Então Malfoy.
- Me chame de Draco?
- Acho Malfoy mais sexy.
- Opa, então chame de Malfoy mesmo. – ele sorriu.
- Então Malfoy, o que aconteceu?
- Tudo começou ano passado, um dia nas férias do meio do ano, meu pai chegou me casa, brigou com a minha mãe, eu ouvi a briga do meu quarto, ele ficou um longo tempo na sala, quando deu cerca de umas 23:30hr ele subiu pro meu quarto. Me bateu e ... – o garoto começou a chorar novamente.
- Draco fica calmo, ninguém vai relar um dedo em você, mas o que aconteceu depois que ele te bateu? – Gina segurou na mão do garoto.
- Não podia estar te contando isso... – ele abraçou a garota, apoiou a cabeça no ombro e lágrimas escorriam por seu rosto.
- Confia em mim, estou aqui. – ela ficara assustada com a atitude dele.
- Gina, meu pai me espancou e me... Me... Ele me... Num consigo.
- Ele te estuprou? – Gina falou muuuito séria. Draco apenas assentiu com a cabeça e mais lagrimas saíram de seus olhos. – por quanto tempo isso vem acontecendo?
- Todas as vezes que eu vou pra casa.
- E por que você ainda volta?
- E pra onde eu iria?
- Você precisa falar isso pra alguém.
- E vai adiantar? 1º ele ameaça machucar a minha mãe se eu contar, 2º você sabe o poder e influencia que ele tem, 3º ninguém se importa comigo, esqueceu que não passou de um filhinho de comensal da morte?
- O que você pretende fazer?
- Não sei, ele me mandou uma carta. – Draco mostrou a carta pra ruiva.
“ Querido filhinho.
Espero que esteja sem planos pra essas férias, eu e sua mãe estamos com saudade, não se esqueça do nosso segredinho, te espero ansioso, se você tiver planos, não tem problema, ainda tem a vida toda pela frente para passarmos férias em família.

Um abraço L.M”

- Credo, como ele pode agir dessa Maneira?
- Não sei, mas não quero mais voltar pra lá, estou pensando em fugir, minha mãe tem poder incríveis, vai saber se cuidar, eu que preciso fugir antes de morrer na mão daquele monstro.
- Mas Draco, porque você sempre o defendeu?
- Por medo.
- Não precisa mais ter medo, agora você tem a mim. – ela abraçou carinhosamente o garoto – já está decidido, você vai passar as férias na minha casa. – ficaram um bom tempo abraçados, até o garoto recobrar o sorriso.
- Mas e sua família? Eles me odeiam.
- Com eles eu me entendo, te garanto que mal eles não te tratam.
- Será mesmo?
- É claro, pois a educação sempre veio em primeiro lugar.
- Obrigado Gina, você é a melhor pessoa que eu conheço, desculpe por te chantagear daquela maneira, estamos quites. – ambos viraram o rosto para se encararem, Draco percebendo a proximidade começou a respirar descompassadamente. – Obrigado Gina mesmo. – ele sussurrou.
- De nada. – era incrível o efeito que aquele loiro frágil e sexy causava em Gina, a garota perdera seu posto de malvada para virar amiga do seu inimigo. E continuavam próximos.
- Você fica linda com carinha de preocupada. – ele se aproximou mais.
- E você fica se aproveitando da minha boa vontade. - ela se aproximou mais ainda.
- E você se faz de santinha, mas sabe qual é o melhor de tudo? – ele perguntou quase roçando seus lábios nos dela.
- Qual?
- Vou passar um mês inteiro ao seu lado.
- É te garanto que ao meu lado ninguém irá relar um dedo em você.
- He. ganhei uma protetora.
- Não, você ganhou uma amiga.
- Melhor ainda, pois a amizade é o inicio de muita coisa. – ele disse num tom sedutor.
- Está tentando me seduzir?
- Tentando não... Seduzindo. – ele abraçou novamente a garota e findou com a distancia que os separava, tascou-lhe um beijo, que foi imediatamente correspondido, passeava as mãos nas costas da ruiva enquanto recebia leves puxões de cabelo, o que lhe dava arrepios.
- Por que você fez isso? – Gina parou pra tomar um ar.
- Eu fiz? Nós fizemos.
- Ixi, então é melhor deixar sem explicação. – Gina puxou o loiro novamente para outro beijo, foi aproveitar aquele abdômen definido.
- Concordo. – Ele disse em meio aos beijos. Draco puxou a ruiva pra mais perto **era possível?** e fez com que ela deitasse ao seu lado. **juro que tudo na maior inocência ¬¬**
- Tah mais como a gente fica? – Gina parou o beijo, já meio ofegante.
- Quer mesmo falar disso agora? – o garoto perguntou ofegante.
- Pra falar a verdade... Temos todo o tempo do mundo pra conversas. – Gina voltou a beijar o loiro.


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.