Passado



Capítulo 11: Passado







Harry ainda não conseguia pensar em tudo o que acontecera naquela noite.




Há uma hora encontrava-se sentado na porta da enfermaria onde Melissa encontrava-se, sendo examinada por curandeiros, mas ninguém saíra e o menino não conseguia se concentrar em nada.




A toda hora se lembrava dos olhos da menina, seus lábios... precisava saber se ela estava bem, queria poder abraça-la...




Aurores andavam de um lado para outro nos corredores do ministério e cochichavam de forma urgente. Harry sabia que algo tinha acontecido, mas ninguém parecia estar a disposição para lhe falar nada.




Após o que lhe pareceu horas, saíram Lupin e Tonks da sala, com expressões nada boas.




- Como ela está? Não me diga que está muito mal... ela conseguia até andar!!!




- Harry? – Lupin levantou os olhos assustado, como se não se lembrasse que o garoto estava lá. – Anh... sim, Melissa está bem, foi medicada e está dormindo por causa do efeito de poção.




- Mas então porque vocês estão assim, com essas caras? – Harry não entendia, alguma coisa estava errada.




Eles se entreolharam, mas antes que resolvessem o que contar ao garoto Quim apareceu os chamando.




- Tonks. Lupin. Dumbledore e Fudge estão na sala da audiência esperando vocês, pediram para levar o garoto também. – disse sério, se referindo a Harry. Lupin apenas confirmou com a cabeça, Tonks parecia a beira das lágrimas. Um mal pressentimento percorreu a espinha do garoto, lhe causando calafrios... aquela noite maldita ainda não havia acabado, pensou pesarosamente.







XXXXX







Harry se encontrava frente à imponente porta de madeira da sala onde realizara os testes para Guardião-específico. Tudo não passava de um sonho distante e feliz na mente do garoto.




Dentro da sala, em uma grande mesa redonda, se encontravam vários aurores, inclusive os guardiões. Lupin, Tonks e Quim tomaram seus lugares na mesa, mas Harry continuava parado à porta e Dumbledore o olhava fixamente. De repente um pensamento lhe assomou o peito.




- Onde estão Rony e Mione? – perguntou o garoto quando percebeu que Neville e Gina também se encontravam sentados na mesa.



- Seus amigos estão bem, Potter. – respondeu o ministro rispidamente. – Queira fazer o favor de se sentar no seu lugar para darmos início à reun...




- Mas então o que aconteceu? É com Melissa? – perguntou agora muito preocupado e acusando Lupin com o olhar.




- Iremos falar sobre isso mais tarde Potter, agora...




- Alastor não voltou, Harry. – disse Dumbledore com a voz calma de sempre, mas não via mais o seu constante brilho nos olhos e a aura que sempre o acompanhava estava muito diferente.




Harry sentiu se coração parar. Moody não voltara da estação! – Então... isso significa que ele... que ele... – os olhos de Harry ficaram rasos de água, olhava a todos em busca de uma resposta. Lágrimas cobriam o rosto de Tonks e ele via que Lupin segurava a mão da mulher, lhe dando força.




- Não sabemos, Harry. – respondeu Quim




- Mas o mais provável é que ele foi feito refém pelos comensais. – completou Lupin, que parecia ainda atordoado.




- Mas como? – perguntou o garoto. De alguma forma a perda do auror o atormentara mais do que esperado, ele confiava em Moody... não podia ter sido simplesmente raptado!




- Sente-se Harry, temos muito o que conversar. – com um floreio de varinha uma cadeira se afastou, dando lugar para o garoto. Harry, ainda pasmo com a notícia, se sentou, esperando algumas respostas. Gina lhe deu um leve sorriso e entrelaçou suas delicadas mãos nas de Harry. O garoto retribuiu o carinho com um sorriso, mas sabia que muita coisa ruim ainda estava por vir...




- Bom, todos sabemos que o sistema de defesa dessa noite foi ridículo e ineficiente. – disso Fudge, olhando com raiva para uma parcela de aurores, que se encolheram. – E que até crianças foram melhores do que os aurores escalados para cuidar da segurança do ministério.




- Isso me lembra, Cornélio, que devíamos parabenizar os garotos por isso. – disse Dumbledore com um meio sorriso. Neville corou vigorosamente e Gina sorriu tímida, mas Harry nem escutava, precisava de notícias e o diretor entendeu seu olhar. Fudge fez que não ouvira o que Alvo dissera e recomeçou com um tom ainda mais irado.




- Além de não conseguirem conter o ataque, deixaram que a menina fosse raptada! Vocês que receberam a missão específica de ficar de olho nela a deixaram em perigo!!! – Harry olhou assustado para os lados. “Como assim? Melissa estava sendo vigiada?” – E se não fosse, sabe-se lá como, Potter conseguir acha-la, com certeza já a teríamos perdido!!! – ele levantou da mesa, parecendo transtornado.




- Cornélio... sabemos do perigo que corremos, mas agora precisamos elucidar a todos as novas medidas de segurança... sobre Melissa falaremos mais tarde. – disse Dumbledore calmamente, mas sendo enfático.



Fudge estava irritadíssimo e durante alguns segundos ficou claro que ele não ligava a mínima para o que Dumbledore dizia e continuou em pé, mas depois, lentamente, se sentou com cara de poucos amigos. Um silêncio percorreu o salão.




- Estamos no meio de uma reestruturação do ministério. – começou Dumbledore olhando a todos pela grande mesa redonda. – Isso causou uma desestabilização que não esperávamos, principalmente com a criação de novos cargos, o que deixou desfalcado outros e formou uma brecha no nosso sistema de defesa usual. Voldemort sabia muito bem disso e não podia escolher uma data melhor do que a cerimônia para nos atacar. Sinto que a falha foi mais nossa do que dos jovens aurores que ficaram a serviço e por isso resolvemos modificar o complexo dos guardiões até que possamos alcançar um equilíbrio, por isso alguns cargos serão restituídos, mas antes precisaremos fazer uma reunião entre os chefes dos aurores e dos guardiões. – ele suspirou como se estivesse muito cansado. – Sofremos um golpe maior com a perda de Alastor, mas iremos iniciar um grupo de busca urgentemente que ficará a cargo do grupo liderado por Quim – o auror confirmou com um meneio de cabeça, fazendo anotação em um bloco de papel. – Os novos guardiões-específicos começarão seu treinamento o quanto antes. Receberão um notificado com o dia, horário e local de treinamento; quaisquer dúvidas procurem seus superiores. Os aurores do ministério devem seguir Thomas Shwam para receber suas novas ordens – Harry reconheceu o avaliador de Neville nos testes, e quando passou por eles o homem os parabenizou. Quim também se levantava, juntamente com um grupo de aurores que saiam sérios do salão.




No final estavam apenas os garotos, Tonks, Lupin, Dumbledore e Fudge no grande salão. Dumbledore se levantou, olhando para os meninos seriamente, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa a porta foi aberta com um estrondo. Por ela entrou uma Melissa muito nervosa com a varinha em punho, de camisola e seguida por alguns curandeiros aflitos.




- Como vocês podem fazer isso comigo depois de tudo que fiz por vocês? Eu não sou sua cobaia Fudge, não quero ser testada por seus médicos, não quero que vocês me toquem! – ela estava muito nervosa, e gritava tanto com os curandeiros quanto com o ministro, Harry tinha medo do que ela podia fazer.




- Mel, por favor, se acalme – disse ele lentamente, se levantando da mesa, mas ela não parecia se importar com sua opinião.




- Não, Harry! Eu não devia ter escutado Dumbledore, não devia ter voltado para a Inglaterra! Sabia que vocês só queriam me usar... antes tivesse caído nas mão de Voldemort que nas suas, Cornélio Fudge!!!




- Não diga isso Melissa. – Dumbledore se levantou imponentemente, censurando a menina com o olhar.




- Mas... tio, eles só querem me estudar! Saber do que sou feita, como me recupero, meus poderes! Eles faziam isso enquanto dormia!!! – ela tinha lágrimas nos olhos. Todos olharam primeiro para os médicos e depois pra Fudge, que se comprimiu no fundo da cadeira, como se esperasse a tempestade que se formava na sala.




- O que? – perguntou Harry surpreso.



- Cornélio... você fez mesmo isso? – Dumbledore olhava incrédulo para o homem ao seu lado.




- N... – Melissa avançou. – Tudo bem, Handrix!... Sim, é verdade. – a menina parou o movimento abruptamente, levando as mãos à cabeça, Harry foi até ela e a envolveu com os braços. A garota estava tremula e Harry percebeu que ela chorava baixinho.




Neville e Gina estavam calados e pareciam não entender muito bem o que se passava. Tonks estava horrorizada com o que ouvia, enquanto Lupin olhava repulsivamente para o ministro. Dumbledore baixou os olhos e caiu na cadeira, Harry olhou para ele e não encontrou mais a força que sempre emanava do diretor, ele parecia apenas um velho profundamente magoado.




Fudge se levantou olhando a todos na sala. Tinha uma expressão incrédula.




- O que vocês querem? Ela é a esperança que temos! Se todos tivessem seus poderes ou algo que se assemelhasse a eles a comunidade bruxa estava a salvo, ou pelo menos mais segura! Eu sou o ministro, tenho que pensar no bem do povo. – ele olhou para Dumbledore como se esperasse um apoio, mas o bruxo continuava com os olhos abaixados e o rosto envolto em penumbra. Harry abraçou mais Melissa, como se esperasse que ela desmaiasse a qualquer momento. Não sabia porque todo interesse nela, mas sabia que tinha a ver com o fato dela ser druida e isso o revoltava. Mas Fudge continuava seu discurso inflamado. – Ela é um espécime em extinção! Você-sabe-quem também sabe da importância de seus poderes, porque não podemos usa-los para vence-lo invés de esconde-la e continuarmos a perder nossos homens e batalhas ridículas. – ele parecia tresloucado, seus olhos febris percorriam o salão em busca de auxílio para o que dizia, mas todos estavam abismados olhando impressionados para o homem. Ele avançou para onde estavam Harry e Melissa, mas antes pudesse tocar nela Harry se pôs à frente.




- Saia daí Potter. Você não tem nada com isso, a menina vem comigo. – Harry se surpreendeu quando se sentiu soltando Melissa, ela levantou os olhos impressionada com o movimento dele e seus olhos mostravam decepção, mas antes que Fudge, com um sorriso triunfante conseguisse pega-la Harry se virou, dando-lhe um belo soco no rosto, fazendo o homem cambalear e cair alguns metros a frente.




Os curandeiros correram para ajudar o ministro, mas Harry já tinha pegado a mão da menina e saía do salão. Surpreendentemente Dumbledore também se levantou, dando a volta pelo homem no chão sem ao menos olha-lo e saiu atrás dos meninos, os outros os seguiram.




Harry não acreditava no que acabara de fazer. Sabia que estava muito encrencado agora, mas não podia deixar de pensar que estava certo. “Como alguém pode tratar o outro como se esse não tivesse o mínimo sentimento? Como se fosse um objeto?”, pensava o garoto enquanto levava Melissa para o quarto em que estavam hospedados. Ela ainda tinha lágrimas no rosto e parecia muito triste. Eles chegaram ao quarto das garotas e Harry ficou feliz quando constatou que estava vazio, sabia que os outros viriam atrás deles, mas queria ficar sozinho com a garota. Entraram no quarto e ele trancou a porta.




- Mel... – começou desajeitadamente, mas ela se soltou dele e sentou na cama mais próxima, apoiando a cabeça nos joelhos dobrados. O garoto se aproximou e se sentou ao seu lado, segurando ternamente sua mão. Lentamente ela deitou no peito de Harry e ele viu que ela chorava novamente. A enlaçou com os braços, apertando-a contra o peito.




- Eu... eu pensei que... que na Inglaterra estaria livre disso. Não quero ser tratada novamente como animal... não... não quero. – ela soluçava e falava baixinho. – Não tenho culpa de ser diferente, mas... porque me tratam assim Harry? Não mereço respeito? Não mereço?? – ela levantou os olhos para ele, procurando ajuda. Harry podia ver o sofrimento que ela sentia através de seus olhos. Ele não sabia como agir, não sabia o que responder, mas queria protege-la, tira-la daquele lugar, deixa-la feliz.




Harry se abaixou o suficiente para encara-la nos olhos.




- Você é, simplesmente, uma pessoa maravilhosa, Mel! – ela sorriu fracamente. – O problema não é com você, mas com eles. Você é especial, não por ser uma druida e o que quer que isso queira dizer, - ela sorriu ainda mais – mas sim por ser você mesma, com essa personalidade, com esse sorriso, com esses olhos. – Harry passou a mão lentamente pelo rosto da garota e ela abaixou os olhos. Com um dedo o garoto a forçou a olha-lo. – Você merece tudo. Você pode tudo... não deixe que pessoas como Fudge ou Voldemort te deixem para baixo, entendeu?




Ela sorriu para ele e o encarou nos olhos. De repente Harry sentiu uma fisgada na cicatriz e se abaixou, levando a mão à testa.




Quando abriu os olhos estava em uma floresta, ouvia alguns gritos em uma língua que não entendia, mas correu para ajudar a pessoa que gritava. À medida que chegava mais perto podia ouvir uma garotinha que gritava por socorro. Chegou a uma clareira e viu uma cena horrorizante.




Uma menina, com no máximo seis anos, estava presa a um galho de uma árvore, enquanto um grupo de pessoas a cercava, com varinhas em punho. A menina gritava coisas que Harry não entendia, mas as pessoas não estavam interessadas em escutar. Alguns meninos a batiam enquanto os adultos apenas riam e gritavam para a pequena, com vozes grosais. Até que um homem alto, de cabelos e olhos dourados saiu de trás de uma árvore assustando os outros.




- O que faz aqui Liam? Você não pode salva-la. Ela é a desgraça da nossa comunidade, não devia tê-la trago para viver com você aqui... – um homem alto, de barba e cabelos negros falava em inglês. Os outros apenas confirmavam o que dizia com a cabeça.




- Ela só é uma criança Alejandro. Você sabe que é difícil para ela controlar seus poderes... – o outro parecia calmo, mas olhava a toda volta. A menina parou de gritar quando viu quem chegara, mas ainda chorava baixinho. Todos pararam para escutar o que os homens diziam.




- Uma criança amaldiçoada! Nem humana ela é! Como você pôde trazer essa aberração para nossa comunidade? Já não nos basta os trouxas para preocuparmos, agora temos que ficar de olho na sua fedelha para que eles não percebam nada.




- Ela não fez nada, apenas ajudou o pássaro. É instintivo para ela. – disse o homem calmamente, mas olhando para a pequena ainda pendurada na arvore. – Isso não o dá o direito de tratar uma criança assim! Gostaria que o mesmo fosse feito a seu filho? – terminou o olhando friamente.




- Você não se atreveria, Stoneshield. – o homem moreno armou a varinha, mas o outro não mexeu nenhum músculo.




- Não chegaria ao mesmo ponto que vocês. Melissa é uma menina boa, se esforça, mas para todo druida é difícil controlar seus poderes... você sabe muito bem disso, Alejandro. – o homem moreno abaixou os olhos, Harry podia ver que vários aldeões olhavam interrogativos para os dois homens que conversavam. O garoto voltou-se para a menininha presa na árvore e finalmente pode entender a angústia que Melissa estava sentindo.




A garota estava presa pelos braços em um dos galhos mais baixos do imenso carvalho. Os longos cabelos negros estavam despenteados e as crianças da aldeia continuavam a puxa-lo, apesar dos gemidos de dor da menina. Marcas de castigos percorriam todos o pequeno corpo e os olhos, tão conhecidos para Harry, pareciam agora de vidro e sem vida.




- Não ouse falar sobre isso Liam. Não aqui, não estamos mais na Inglaterra e meu passado está enterrado naquela ilha! – disse o homem moreno, seus olhos escureceram e o modo como falava, baixo e abafado, chamou a atenção de Harry. – Agora saiam daqui. Você foi bem recebi por nós quando chegou para seus estudos, Vate. Mas não permitiremos que você fique aqui com ela, portanto, decida-se!




O homem que chamavam de Stoneshield abaixou levemente os olhos e com um sorriso nos lábios se dirigiu para a árvore. A menina levantou a cabeça e o jeito interrogativo que olhava mostrava que entendera toda a conversa. O homem a tirou da árvore e a aninhou nos braços, onde a pequena criança deu um suspiro de alívio e fechou os olhos com um sorriso.




Liam saiu da clareira, mas sem antes passar por Alejandro dizendo:




- Mesmo que você queira o seu passado não pode ser enterrado, e quanto mais o renuncia, mais ele te persegue. Você não deveria rejeita-la, sei que você conhece o que ela representa, o que o nascimento dela indica. E não é se escondendo na floresta que seus temores o deixarão em paz... mas ela o poderia fazer por você!




As imagens foram se desfazendo lentamente. Harry podia ver o homem de cabelos dourados se dirigir para onde estava e, quando este passou ao seu lado o garoto pode ver a menina nos seus braços.




Harry quase deu um grito. Melissa estava olhando-o atentamente e quando seus olhos se encontraram o garoto pode sentir a mesma forte dor na cicatriz. Abaixou-se rapidamente e quando abriu os olhos estava deitado em uma cama de alto espaldar. Procurou os óculos e pode ver que estava no quarto do ministério.




Um Rony pálido estava sentado na poltrona logo em frente à cama e deu um grito para fora quando Harry se mexeu. Pela porta entraram Tonks e Lupin. Harry se levantou e Tonks correu para ajuda-lo.




- Onde está Melissa? – perguntou Harry, recusando a ajuda da mulher com a mão.




- No quarto ao lado.




- O que aconteceu? – Harry se sentia confuso. “Porque desmaiara?” Saiu da cama, se dirigindo para a porta.




- É melhor não ir lá Harry. Ela está dormindo agora, deixe que ela descanse.




- Não... preciso vê-la. Eu preciso Remo – Harry o encarou e Lupin abaixou o braço que barrava a porta. Rony olhava o amigo com terror nos olhos e era visível um grande corte no supercílio do garoto.




- Você está bem Rony? E Mione? – Harry parou se movimentou e voltou-se para o amigo.




- S-sim... estou melhor. Mione também já acordou, está no quarto com Mel. E você Harry? O que aconteceu? Porque todos estão assim? Me disseram que você deu um soco no ministro, cara, é verdade?




Harry abaixou os olhos dando um tapa na testa. Havia se esquecido do que tinha feito. Com certeza tinha perdido o cargo de guardião-específico com essa atitude.




- Ahh... sim, estou bem. Nós precisamos ajudar Mel, Rony. Ela precisa dos amigos perto dela agora. Depois contarei tudo...




Mas antes que os meninos pudessem alcançar a porta do quarto Dumbledore entrou. O semblante sério do diretor gelou os garotos no lugar onde estavam.




- Vocês não precisam ir ao quarto. Melissa não está nele, ela fugiu do ministério... – Harry sentiu um arrepio de terror percorrer-lhe a espinha. – E Fudge está o chamando em seu gabinete, Harry.







...







N/A: Nooooooooooooooooooooooó.... muito drama!!! Esse capítulo representa o último da série fora de Hogwarts, então esperem para se relembrar do colégio no próximo cap!!!!!!!! Hehehehehehe....

Esclarecimentos:

Primeiro: gostaria muito de pedir desculpa a todos pelo enorme atraso na fic! Mas entendam... estabeleci como prioridade esse ano os estudos, e isso me deixa sem tempo para outras coisas... heheheheeh... espero q entendam!!!!

Segundo: Sim, Liam Stoneshield é um “Vate” como vocês leram ((não é erro de digitação naum.... hehehehe))... esperem por explicações, mas isso tudo é baseado na tradição celta... uhuhuhuhu... E antes q vocês me matem: Mel naum eh sobrinha do Dumbledore ((ahhhh... odeio clichês!)), vcs entenderão pq ela chamou ele de tio...

Terceiro: Não gostei desse cap e estava muito relutante em postar, mas como tem 5 dias q to tentando mudar e nada de melhor me vem à mente fica esse mesmo... desculpa se tudo ainda é muito confuso! E realmente espero q pelo menos o objetivo do cap eu tenha cumprido: explicar para vcs a relutância da Mel em dizer q é druida....

Bom, agora, os agradecimentos!!!!!!! To meio sem tempo para agradecer a todos em particular, mas obrigada pelos comments e pelos votos! Continuem por favor e me falem sempre a opinião de vcs pra q fic seja cada vez melhor!!!!!!!!!! Hehehehehehe.... besos gitanillos e gracias por todo! XDD





















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