Visitas ao nº 4
Capítulo 3: Visitas ao nº 4
Melissa levou as mãos à boca com um olhar aterrorizado. Houve um tempo de silêncio sôfrego, e a cabeça de Harry trabalhava incessantemente enquanto ainda olhava para os olhos da garota.
- Pare com isso Harry – disse por fim Melissa com voz chorosa.
- Isso o que? – perguntou confuso. Olhava diretamente seus olhos.
- Pare de me olhar... por que me obrigou a dizer aquilo? Por que me instiga? PARE! – gritou, fechando os olhos e arredando a cadeira da mesa em um impulso.
- Mas o que você está dizendo Melissa? Eu não estou te obrigando a nada! – respondeu Harry, agora realmente preocupado. – Por que você está assim? E o que é um Druida?
- Eu... eu não pretendia te dizer isso – continuou a garota, também confusa. – Eu não podia ter te dito isso Harry. Mas... mas você perguntou, e eu simplesmente respondi! Isso nunca aconteceu comigo... e você me olhava... e... – ela articulava as mãos nervosamente, olhando de um lado para o outro da lanchonete para ver se ninguém ouvira o que conversavam. – Se souberem que voltei para a Inglaterra... – dizia temerosa.
- Quem estaria interessado na sua volta Melissa? E afinal, o que é um Druida? O que isso tem de tão importante? – Harry estava começando a se sentir zonzo. Sabia que aquilo era uma informação valiosa, mas ele não tinha a menor idéia sobre como utiliza-la. “Se ao menos a Mione estivesse aqui...”
A garota ficou em silêncio por uns bons minutos, olhando para fora da lanchonete e acompanhando o movimento nas ruas, que começava a aumentar. Depois de alguns instantes ela se voltou abruptamente para Harry, sorrindo:
- Eu não sei como isso aconteceu Harry, mas conversarei com Dumbledore sobre isso. Eu nunca fui de falar coisas sem pensar, mas com você foi diferente e com certeza por algum motivo. – Harry abriu a boca para dizer que não fizera nada quando a garota o interrompeu com um aceno de mão. – E sobre os druidas eu não te direi nada. Mas Hermione Granger, se estivesse aqui, poderia te ajudar não é mesmo? Pelo menos foi o que Minerva me falou... – completou sorrindo da cara de Harry.
Harry a olhou espantado. Ela parecia ter lido seus pensamentos e ter se antecipado, exatamente como Dumbledore costumava fazer...
- Bom Harry, está ficando tarde e eu tenho que voltar para a Ordem... além disso o Mundungo acabou de voltar – disse olhando distraidamente para a porta.
Harry se virou para a porta, mas não viu nada.
- Eu tenho que ir – continuou Melissa, ainda olhando para a porta.
- Você não vai me contar o que é um Druida? – perguntou Harry quase desesperado.
- Hoje é o seu aniversário não é Harry? – perguntou ela fugindo do assunto.
- Sim – respondeu ele distraído
- Trouxe uma coisa para você... espero que goste!
Ela tirou então uma caixinha da madeira da bolsa, contornou a mesa, colocou a caixinha em frente ao garoto, lhe deu um beijo no rosto e sussurrou em seu ouvido: “Parabéns Harry, mas não fique preocupado, logo voltarei para te buscar. Não faça nada de errado, não saia da casa de seus tios. Sei que você não agüenta mais esperar sem participar de nada, mas logo tudo isso vai acabar. Apenas me espere, eu trarei as suas respostas”.
O garoto ficou parado, ainda em choque por causa do beijo e das palavras ditas. Enquanto isso Melissa se afastou e foi para o balcão pagar a conta, ela saiu da lanchonete e logo desapareceu na multidão que agora ocupava as ruas, no movimento habitual.
A lanchonete começou a se encher e Harry ainda olhava a caixinha sobre a mesa com curiosidade, mas um pouco receoso.
- Ei garoto. Você não vai desocupar a mesa não? Tenho clientes esperando!
Harry rapidamente pegou a caixinha, colocando-a no bolso da calça jeans e saiu da lanchonete. Ele andou pelas ruas distraidamente até chegar à rua dos Alfeneiros. Parou em frente à casa pensativo. Harry não sabia como, mas sentia que essas férias seriam as suas últimas férias forçadas naquela casa. Ele não voltaria para lá indeciso e com medo do futuro. Esse ano seria diferente, ele voltaria diferente (se voltasse...)
Tudo o que Melissa havia dito mudara toda a concepção de vida atual de Harry. Ele estava em algo muito maior, que envolvia questões e pessoas mais importantes que seu ódio por Voldemort ou a necessidade de mata-lo para sobreviver. Outras pessoas sofriam ou tiveram a vida completamente modificada pelo Lord das Trevas, ele não era o único. Elas também estavam na guerra. Melissa também estava na guerra. E Harry queria participar, apenas sabendo a verdadeira história ele abandonaria o medo, apenas conhecendo a ação do seu inimigo ele poderia se preparar. Ele precisava da verdade, e tinha a impressão que teria de correr atrás dela. Ele tinha que tomar a iniciativa.
Estava então resolvido: este era o ano da preparação!
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(N/A: Voltem e observem a história, tudo tem sido um tipo de flashback, agora a história volta para o tempo real!!!! >_< ... desculpem-me o incômodo, mas era necessário! Hehehe...)
Eram 2 horas da manhã. Harry estava deitado na cama, ainda completamente vestido.
Ele havia tomado sua decisão, mas ainda não podia se controlar: o ódio que ele sentia por Voldemort crescia a cada dia (e principalmente agora que os ataques começaram!), mas, por mais incrível que pareça, Harry estava calmo.
Melissa viria busca-lo. Mas o que significa ser um Druida?
Pensando nisso Harry se deitou. Esvaziou a mente para praticar oclumência, depois de um tempo ele se virou e dormiu profundamente
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Harry acordou assustado, olhou para o relógio na mesinha de cabeceira e viu que ainda eram 6 horas da manhã. Haviam se passados três dias desde que Harry se encontrara com Melissa e ele estava a espera de um sinal, qualquer sinal que o tirasse daquela prisão. E foi com essa sensação que Harry acordou, não sabia se era algo bom ou ruim, só sabia que teria que estar preparado – seria hoje...
Após sair de um banho rápido. Harry abriu seu armário e, instintivamente, começou a arrumar seu malão. Depois de se vestir com uma roupa nova (tinha comprado algumas roupas novas, pois as de Duda não se podia mais usar), Harry pegou todos os seus materiais e jogou no malão, foi quando se deparou com uma caixinha de madeira.
- O presente de Melissa! – exclamou.
Harry abriu a caixinha. Lá dentro havia um broche em forma de brasão, no qual estavam desenhados na parte de cima um floreado “P” e na parte de baixo um cervo em pose de ataque, em volta havia algumas palavras que o garoto não conseguiu ler, mas pareciam runas, como as que já vira em algum livro de Hermione.
- O que será isso? – indagou Harry, surpreendido com o presente – Será... o brasão da minha família? – o garoto olhou carinhosamente para o objeto.
“Deve ser..., mas onde ela conseguiu isso?”, pensou Harry enquanto colocava o broche. Foi quando este começou a adquirir tonalidades avermelhadas, de uma forma a combinar perfeitamente com a camisa que o garoto usava. Harry sorriu: era um lindo presente!
Ele fechou o malão e desceu para tomar café-da-manhã, esperando ansiosamente a campainha tocar...
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Harry entrou na cozinha e sentiu o clima indiferente de sempre, com a diferença de que ele não se importava mais, estava plenamente consciente de que daqui a algumas horas estaria longe dali. Serviu o café e se sentou silenciosamente, mas logo Tio Válter resolveu implicar com o garoto:
- Ei moleque, o que é isso na sua blusa? – perguntou o tio largando o jornal e olhando atentamente o broche, que emitia nuances vermelhas.
- Eu já vi isso! – comentou tia Petûnia, que parou o movimento da xícara ainda no ar para olhar o garoto – Onde você conseguiu isso? – perguntou com uma voz esganiçada.
- Presente de aniversário – respondeu Harry simplesmente. Mas antes que o garoto precisasse explicar qualquer coisa a campainha tocou.
Harry se levantou bruscamente, o que chamou a atenção de tio Válter.
- Onde você pensa que vai garoto? – disse o tio se levantando da mesa – Eu irei atender a porta, e é bom você se sentar e continuar a comer, você tem algumas explicações a dar. – ameaçou com um olhar frio.
Harry se sentou e esperou o tio sair da cozinha para segui-lo. Ignorou completamente as exclamações de tia Petûnia.
No hall, Harry escutou o tio dizer em um tom seco:
- Pois não?
- Senhor Dursley? – disse uma voz feminina.
- Sim
- Por favor, Harry Potter encontra-se em casa?
Houve um silêncio, no qual Harry sabia que o tio estava dividido entre o que dizer. Foi quando o garoto resolveu aparecer.
- Olá Mione! – cumprimentou Harry sorrindo, mas logo parou de chofre. Na sua frente não estava mais a Hermione de antes, agora ela estava mais alta (assim como Harry), seus cabelos, antes lanzudos, pareciam ter adquirido um leve ondulado e suas mexas apresentavam uma tonalidade castanho-avermelhada, que Harry achou combinar muito com a garota. Seus olhos de cor mel pareciam incrivelmente brilhantes e, Harry não pode deixar de reparar, ela estava com um corpo espetacular. Enquanto Harry a admirava, Hermione pulou em seu pescoço contendo um soluço:
- Harry!!! Eu estava morrendo de saudades, e também estava muito preocupada. Você não respondia minhas cartas, mas o Lupin me disse o que você estava fazendo e fiquei mais calma. – ela disse tudo isso em um fôlego só, mas parou para olha-lo e Harry não pode deixar de reparar o quanto ela era bonita de perto – Eu estou muito orgulhosa de você, Sr. Potter. Fico feliz em saber que finalmente percebeu que precisava se preparar, que precisava se precaver. Ficou mais tranqüila em saber que você está se cuidando.
- Obrigado Mione, mas eu senti falta das suas anotações. – comentou Harry sorrindo, se desvencilhando daqueles olhos preocupados. – Mas também senti saudade de você, não precisa me olhar assim.
- Tudo bem Harry, eu sei, mas não te darei minhas anotações! – disse figindo-se de revoltada e dando um tapinha no ombro do garoto. Os dois riram. – Preciso te apresentar uma amiga. Ela veio comigo te buscar e é uma nova integrante de Ordem. – a garota se virou para a porta – Pode entrar, Mel!
Harry levou um susto. Lá estava a menina que agora ocupava os pensamentos de Harry. Ele pensou em como ela conseguia estar mais bonita do que na primeira vez em que ele a viu.
- Então você veio me buscar, não é mesmo? – disse Harry, ainda olhando-a de uma forma encantadora.
- Eu te prometi. E promessa é dívida, Harry – a menina sorria. “Aquele sorriso, o mesmo sorriso de quando a conheci, lindo...”, pensava o garoto ainda em silêncio.
Seus olhares se encontraram, mas Harry não tinha palavras.
- Ei, vocês se conhecem? – perguntou uma Hermione irritada. – Porque não me disse Melissa?
- Ah Mione! Não fique irritada, eu não te disse porque nessa hora era para eu estar na Ordem e não tenho permissão para dizer nada enquanto estiver trabalhando lá.
- Sei... muy amiga tu, no? – Hermione estava com uma cara fechada, mas assim que elas se encararam começaram a rir.
- Ei, alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui? Desde quando vocês se conhecem? E... Hermione, desde quando você fala espanhol? – perguntou Harry, já irritado com as meninas.
Elas riram mais ainda quando viram a cara do garoto.
- Nós nos conhecemos depois do fim das aulas, quando eu vim para a Inglaterra. Minerva achou que eu precisaria de alguém da minha idade para me acostumar com o lugar e me apresentou Hermione. Foi assim que ficamos amigas.- explicou Melissa
- E eu não falo espanhol Harry, mas Melissa me ensinou um pouquinho!
- Ah sim, então porque você não me disse que era amiga da Mione, Melissa?
- Bom... eu queria que você confiasse em mim sendo eu mesma, e não por ser amiga da Mione, sendo assim essa informação passou a ser descartável na nossa conversa, você não acha?
Harry estava achando tudo aquilo estranho demais, ele sentia que elas escondiam alguma coisa mas resolveu não perguntar mais nada porque elas davam a entender que não responderiam tão cedo.
- Tudo bem – disse Harry conformado diante o olhar penetrante de Mione – então, eles mandaram só vocês duas para me buscar?
- Tonks e Lupin já virão. – informou Mione.
- Passamos aqui antes porque eu e Mundungo fomos buscar a Mione em sua casa; ele nos deixou aqui e foi levar as malas na frente. Enquanto isso montaremos a guarda para te tirar daqui – concluiu Melissa.
- Ok. – disse Harry com uma voz fraca.
Harry sentiu um nó se formando na sua garganta. A simples menção de sua mudança de casa desprendia um trabalho enorme, colocava seus amigos em perigo e deixava todos em alerta. Não poderia mais sair sem se preocupar em ser atacado, sem se preocupar com Voldemort.
Harry sentou-se de cabeça baixa e olhos fechados.
Sentia-se cansado...
Cansado de fugir, se esconder, da solidão, da tristeza. Não agüentava mais conter tudo isso, manter seu segredo, seu fatídico destino: matar ou morrer. A essas horas nada mais importava, Harry gostaria de ser apenas um garoto normal!
Foi quando ele sentiu um toque quente no seu braço, e essa agradável sensação espalhou por todo o seu corpo. Harry foi se sentindo mais calmo, a respiração já não era tão difícil e o garoto abriu os olhos.
As meninas estavam abaixadas perto dele, olhando-o com uma expressão preocupada e Melissa segurava seu braço, no ponto em que Harry sentira aquela energia agradável.
- Você está bem Harry?
- Não Mione, ele não está se sentindo mal – disse Melissa olhando para Harry. – Mas nenhuma de nós pode entender o que ele está sentindo... não somos nós que estamos presas a um destino que não escolhemos!
Melissa disse isso calmamente, com os olhos ainda fixos em Harry. Ele estava assustado com a garota: “Ela é legilimente”, pensou, “essa é a única explicação”. Mas Harry não sentira qualquer tentativa de penetração na sua mente. Então como ela sabia? Como poderia saber da profecia?
Ele olhou para a menina intrigado, mas ela pareceu não se abalar e sustentou o olhar até que Hermione os chamou para ir. Eles “acordaram” e olharam espantados e meio atordoados para a menina:
- Vamos aonde Mione? – perguntou Harry para disfarçar o clima estranho entre ele e Melissa. – Tonks e Lupin ainda não apareceram.
“Como ela poderia saber? Será que Dumbledore contou para todos da Ordem? Não... essa informação é perigosa demais para se contar para todos porque Voldemort poderia pegar alguém e torturar até contarem a verdade”.
- Não, vamos arrumar suas coisas. – continuou Hermione como se estivesse explicando uma matéria muito fácil, ou seja, com um ar superior e levemente irritada. Harry deu-se conta do quanto sentia falta disso.
“Então como?”, pensava Harry febrilmente enquanto via Hermione subindo as escadas para arrumar a mala, “Não estou gostando disso... me sinto frágil demais perto dela, mas não consigo reagir! Só pode ser magia, tenho que ficar mais atento, ela parece estar me testando” continuou o garoto e em sua mente ecoou uma voz rouca dizendo “Vigilância constante!”. Ele tinha de ficar vigilante, mas ao olhar para Melissa todo essa resolução pareceu dissolver como névoa na mente de Harry. Por que ela mexia com ele assim?
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- Ficou bem em você... ele é encantado para combinar com a roupa que a pessoa estiver vestindo!
- É um lindo broche, muito obrigado Melissa! – agradeceu Harry disfarçando o incômodo que ele sentia ao simplesmente ouvir a voz dela (“Como ela podia ter uma voz tão doce?”). – Este brasão... é da família do meu pai?
- Sim, e é sua família também Harry...
- Eu sei, mas nunca recebi notícias de nenhum parente meu, além de Tia Petúnia, e não estou acostumado a pensar em ter uma outra família – completou Harry pensativo, quando criança ele esperava que parentes seus fossem busca-lo, mas quando entrou no mundo dos bruxos ele deixou de ter esperanças: seus pais estavam mortos, era só isso que importava...
- Harry, muitas coisas podem ter acontecido para eles não aparecerem – argumentou Melissa – Eles podem ter sido mortos por Voldemort, ou fugido do país, ou terem sido obrigados a se afastarem de você, mesmo que a força. Lembre-se de Sirius, Harry! Ele te amava, preocupava-se com você, mas não pode vir busca-lo! Se você tiver uma família em algum lugar pode ter certeza: eles não puderam te buscar...
Harry fechou os olhos. “Melissa está certa! Se eles estivessem vivos talvez estivessem aqui...”, mas então a veemência com que a garota defendia seus possíveis parentes aguçou a mente de Harry.
- Como você pode saber? – perguntou, mas para si mesmo que para a menina – Você conhece algum deles?
- Não, e nem sei se eles existem Harry – neste momento ela abaixou os olhos -, mas não suporto ver alguém renegando a família e pensava que você, por não ter parentes próximos assim como eu, desse mais valor à falta que essas pessoas nos fazem – dizendo isso Melissa se levantou e foi olhar pela janela o movimento na rua, que estava calma como sempre.
O peso daquelas palavras em Harry talvez tenha sido maior do que o esperado por Melissa. Ele se sentia egoísta pensando em sua própria dor e se fazendo de garotinho, mimado por suas tragédias e acostumado a pensar apenas em suas dores, afinal, muitas pessoas sofriam com a morte de seus pais assim como ele, e muitas pessoas sofriam por ele – Harry. O garoto via em sua mente os rostos preocupados de Rony e Mione, as lágrimas da Sra. Weasley e o rosto fincado de Dumbledore – todos eles temendo que alguma coisa acontece com Harry, temendo por sua vida.
Neste momento Mione desce do quarto com o malão do garoto.
- Porque você demorou Mione, o malão já estava arrumado – perguntou Harry para disfarçar o silêncio incômodo que se instalara na sala.
- É, eu vi. Mas resolvi conferir se não estava faltando nada e acabei arrumando seu malão todo de novo porque você tinha feito uma verdadeira bagunça, Harry – ralhou a garota e Harry sorriu, ele realmente sentia falta disso.
Melissa também sorriu, mas por saber que Harry entendera suas palavras. Mas ele não iria mudar tão rápido. Isso ela sabia muito bem...
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De repente ouviu-se dois estapidos vindos da porta de entrada da casa. Melissa apressou-se e deu passagem para Lupin e Tonks. Eles ainda puderam escutar uma bufada particularmente do tio Válter na cozinha.
Tonks e Lupin entraram na sala. A surpresa de Harry foi tamanha que todos começaram a rir.
- O que houve Harry? Surpreso? – perguntou Lupin com um sorriso maroto. Harry não respondeu. A mudança era impressionante: Remo Lupin estava em ótimas condições, cabelos cortados e roupas novas (roupas estas que eram trouxas...). Já Tonks estava lindíssima, tinha os cabelos longos e de um ruivo brilhante, olhos azuis-claros e roupas discretas (um terninho preto, simples e bastante trouxa...)
- Não me olhe assim Harry! Eu já estou me sentindo bastante estranha vestida assim, não preciso de mais ninguém me olhando estranho, já não basta os trouxas? – exclamou Tonks irritada – A culpa é toda sua Remo! – terminou com voz chorosa.
O homem riu com gosto, de uma forma que há muito tempo não fazia.
- Não diga isso, querida Ninfadora. – a mulher fechou a cara – Os trouxas olhavam porque te acharam incrivelmente bela, o que é a mais pura verdade – completou com um maravilhoso sorriso.
Tonks fez um muxoxo irritado, mas todos puderam perceber um tom avermelhado em seu rosto. Harry ainda olhou para Lupin e pode perceber um brilho estranho em seus olhos.
- Vamos parar com as besteiras e fazermos logo o que viemos fazer – disse uma Tonks encabulada para um Lupin sorridente.
- Tudo bem... está tudo pronto Harry?
- Sim. E para onde iremos? – pergunto Harry, receando a resposta do seu ex-professor, mas teve uma surpresa.
- Ao Ministério!
N/A: Gostaram??? Esse capítulo é maior que os outros, apesar de não explicar coisa alguma!!! Hehehe... sim, eu sei que vocês devem estar curiosos sobre o que é um druida, mas a resposta virá com o tempo! Só quero avisar que entrarei em méritos religiosos nessa fic, então se alguém tiver algumas coisa contra, por favor me avise, espero ser bastante sutil para não interferir na fé de ninguém e nem criar situações constrangedoras! Mas a história promete... e pra quem joga RPG digo que essa minha druida não segue os padrões do Livro do Jogador, na verdade é bastante diferente do conceito RPGístico sobre druidas, parece mais como os bardos, mas explicarei isso mais tarde! Espero escrever do jeito que eu gostaria, porque tenho uma paixão indescritível por história antiga e gostaria de por minhas idéias aqui... hehehe... fiz até pesquisa! Ahh... gostaram do meu Lupin? Eu sempre sonhei q ele ia ficar com a Tonks e não aceito aquele bigodinho R-I-D-Í-C-U-L-O que colocaram nele no filme... fala sério! Bom... beijão para todos que estão lendo e COMENTEM... please! Acho que já escrevi d+... até o próximo!
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