Capitulo Unico



O céu já estava escuro, a lua reluzia nas escuras águas do Lago Negro, as estrelas faziam os mais lindos desenhos no céu juntamente com as nuvens que denunciavam que a chuva não demoraria a cair.
Um garoto de cabelos lisos e sebosos estava sentado em um galho de árvore, ele reclamava em voz alta, gritava a plenos pulmões para todos escutarem, ele chorava e soluçava enquanto fazia isso.
Muitos estudantes já tinham ido lá e pedido a ele para parar, mas todos acabaram desistindo, pois faziam esforço em vão.
O garoto havia parado de gritar por algum tempo, ele encarava um galho de árvore com um delicado ninho de passarinhos, seus olhos se desfocaram por algum tempo.

“Meus pés não tocam mais o chão.
Meus olhos não vêem minha direção.
Da minha boca saem coisas sem sentido.
Você era meu farol e hoje estou perdido. ”

Ele levou a mão ao bolso e limpou as lágrimas que desciam pelo seu rosto com a mão desocupada, olhou para o céu e sorriu torto durante um longo tempo...
Ele suspirou profundamente e depois voltou a derramar lágrimas ao ver uma sombra de garota indo a sua direção.
Ele voltou sua atenção para o lago, fingindo estar interessado nele e sem dar o mínimo sinal de que havia alguém ali.
“O sofrimento vem à noite sem pudor.
Somente o sono ameniza minha dor.
Mas e depois? E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso teu olhar. “

A garota chegava cada vez mais perto e ele segurava o choro para não assustá-la, mas ela nem pareceu notá-lo, sentou se em uma pedra à beira do lago e tirou do bolso migalhas de pão e começou a jogá-las no lago e murmurar:
“Bem, peixinhos... Está na hora do jantar...” Ela deu uma pequena pausa e depois voltou a falar: “Pelo menos vocês têm alguém para comer ao lado não é mesmo? É por isso que eu gosto tanto de vocês... São companheiros e não se decepcionam um com o outro.”
O garoto soltou um soluço quase imperceptível, mas que fez a menina olhar para os lados e seus cabelos ruivos vivos balançarem à leve brisa. Ele apreciou como nunca o momento em que os cabelos dela se esvoaçaram contra o reflexo da lua e, algumas lágrimas tornaram a descer novamente em seu rosto.
Ele voltou a olhar as estrelas ao mesmo tempo em que tentava olhar a garota. Esse pequeno esforço lhe custou muito mais do que ele imaginava, ele desequilibrou-se e ficou pendurado no galho da árvore.
“Eu corro pro mar pra não lembrar você.
E o vento me traz o que eu quero esquecer.
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar.
Nos teus braços é o meu lugar.
Contemplando as estrelas, minha solidão.
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar... ”


A garota soltou um grito agudo ao vê-lo pendurado, pegou rapidamente a varinha e murmurou algumas palavras que o fizeram descer até o chão suavemente.
Ele a olhou tristemente e ela lhe lançou um olhar feroz, mas foi logo dizendo:
“O que você fazia aqui? Espionando-me de novo? Seguindo-me? Qual é o seu problema Severo?”
Snape lhe olhou rapidamente, desviou o olhar para baixo e disse suavemente a ela:
“Desculpe-me... Eu cometi um erro grave e quero repará-lo. Perdoa-me Lily?”
Lily suspirou e não disse nada, Snape também não disse nada, e um longo silencio se percorreu. Cada um olhava em direções opostas

“Perdi o jogo, tive que te ver partir.
E minha alma sem motivo para existir.
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar. “



Lily resolveu olhá-lo nos olhos e segurou-lhe as mãos devagar, hesitou por alguns instantes e finalmente falou-lhe suavemente:

“Todos cometemos erros Severo, mas... Eu não sei... Não seria a primeira vez, por quanto tempo eu terei que agüentar o mesmo erro? Quantas vezes?”

Snape continuou olhando para baixo, alguns pingos de chuva começaram a cair sobre eles, ele sussurrou para ela:
“Realmente, eu não sei por que faço isso...” ele parou e hesitou “Olhe” pediu ele receoso
Severo pegou a varinha, apontou na direção do lago e murmurou: “Expector Patronum”
Com uma fumaça leve e acinzentada uma corça prateada irrompeu da varinha e vagou tristemente sobre a superfície do Lago Negro
Algumas lágrimas desceram dificilmente pelo rosto de Lily que soluçou ao dizer:
“Eu te perdôo” ela engoliu em seco “Sinto muito mesmo ter insistido em ter um motivo para os erros, afinal, errar é humano não é!”

“Você é o encaixe perfeito do meu coração.
O seu sorriso é a chama da minha paixão.
Mas é fria a madrugada sem você aqui.
Só com você no pensamento.”



A chuva tinha começado a engrossar e caia cada vez com mais força, Snape resolveu olhar para Lily depois da sincera resposta que ela lhe dera.

Seu coração batia cada vez mais rapidamente e com o mesmo impulso ele se levantou e segurou a mão dela dizendo:

“Eu tenho você pra nunca mais te perder?”

“Até enquanto eu puder ficar com você!”

Ela envolveu seus braços no pescoço dele e começou a lhe beijar. Ele correspondeu o beijo fervorosamente assim como ela lhe o havia direcionado. Suas mãos mexiam nos cabelos dela enquanto eles davam curtos passos em direção a árvore.


“Eu corro pro mar pra não lembrar você.
E o vento me traz o que eu quero esquecer.
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar.
Nos teus braços é o meu lugar.
Contemplando as estrelas minha solidão.
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz...”



Eles se soltaram e automaticamente se envolveram em um apertado abraço, Lily sussurrou ao ouvido dele antes de se soltarem novamente:

“Cuidado atrás de você tem uma pedra...”

Ela falou meio tarde, ele não teve tempo de ver a pedra e os dois caíram juntos no chão.

Um deitado ao lado do outro eles riram e ficaram de mãos dadas em silencio observando as estrelas e a lua que estava cheia e bem reluzente apesar da forte chuva que embaçava a visão.
Snape fechou os olhos e respirou fundo, um gesto de profundo alivio.


“Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos
Posso te ver...”



Ela lhe observou durante algum tempo e se levantou puxando-o junto. Arrumou os seus cabelos e passou a mão nos cabelos dele que estavam bem molhados e suspirou:
“Realmente, agora percebi que você me ama” e com uma das mãos ela pegou a varinha e conjurou seu patrono.
Ele fez o mesmo com a sua varinha e comentou descontraído, sua voz estava com um tom mais aveludado do que o normal:
“Vamos sair da chuva!?”

“Eu corro pro mar pra não lembrar você.
E o vento me traz o que eu quero esquecer.
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar.
Nos teus braços é o meu lugar.
Contemplando as estrelas minha solidão.
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz...”


Lily sorriu e os dois saíram correndo de mãos dadas em direção ao castelo...
”S E M * A-R...”

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(N/A = Eu nem estou acreditando que EU acabei finalmente uma song...!!
É A PRIMEIRA VEZ QUE ISSO ACONTECE!!! ESTOU MUITOOOO FELIZ MESMO
Nossa gente! Não estou nem me contendo de tanta felicidade recolhida ao acabar essa song! Eu a achei lindinha...
Espero que vocês gostem! Eu fiquei inspiradíssima para fazê-la, e apesar do tamanho eu contei tudo que queria.
Essa historia foi baseada em fatos reais... Mas a garota não se chamava Lily e nem ele se chamava Severo! Não! Não sou eu!
O Ruim foi que a historia real não teve um bom final igual essa historia! Foi trágica e dolorosa... Mas enfim...
Se vocês GOSTAREM comentem, se ODIAREM comentem também!!
BeijooOs)

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