A Revelação
10.
O jantar foi maravilhoso, certamente todos os elfos trabalharam muito bem. De repente todos os pratos ficaram vazios e Dumbledore disse:
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-Hoje estou muito feliz, primeiro porque o casal mais lindo de Hogwarts voltou e, que nós faremos um pequeno torneio,...
Houve um grande alvoroço no Salão, pois ninguém entendeu,
e Dumbledore continuou:
-
-... o torneio envolve as 4 casas, será um torneio de conhecimentos e, para cada casa serão selecionados 4 alunos. Os alunos selecionados irão defender a sua casa e somar pontos em todas as matérias que temos em Hogwarts, a casa que ganhar terá uma grande comemoração.
Dumbledore parou de falar e, os alunos começaram a falar novamente, pois eles queriam saber com seriam selecionados e como seria as tarefas. Dumbledore continuou:
-
-O torneio será como um jogo envolvendo todas as matérias e, os alunos que não forem selecionados, poderão, se quiserem, ajudar os alunos selecionados. Então começaremos já. Todos os alunos, do 4º ano para cima, deveram escrever os seus nomes em um pedaço de pergaminho e colocar dentro desta caixa de madeira, e amanhã conheceremos os nossos selecionados. As tarefas se dividem em poções, transfiguração, Feitiços, Herbologia, ...
Os alunos, rapidamente, começaram a escrever os seus nomes , muitos estavam preocupados e outros estavam exitados.
Quando todos já tinham terminado e estavam saindo do Salão Principal para as suas salas comunais, Harry e Chris iam saindo também quando de repente alguém irrompeu na frente dos dois, era Snape. Harry fez cara feia para Snape e abraçou fortemente Chris.
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-Não quero roubar a sua noivinha Potter. Só quero conversar com ela, será que posso? Perguntou Snape ironicamente.
Harry olhou para Chris, que nada respondeu. De repente chegou Dumbledore dizendo:
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-Harry, Harry, eu estava mesmo precisando lhe falar. Siga-me, vamos ao meu escritório.
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-Mas... – disse Harry – mas eles já estavam se distanciando de Snape e Chris.
-
-O que você quer Severo? Perguntou Chris asperamente.
-
-Podemos ir até a minha masmorra? Perguntou Snape – só para conversarmos...
Chris não respondeu, mas seguiu Snape.
Quando chegaram na masmorra, Snape mandou Chris sentar-se e disse:
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-Você gosta da pulseira?
-
-Não – respondeu Chris impaciente.
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-Por que não? Perguntou Snape incrédulo.
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-Ora, porque ela não me pertence – respondeu Chris com desdém.
Snape de repente abaixou a cabeça e disse com a voz embargada:
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-Que pena que você não gostou, ela pertencia a sua mãe. Eu a dei quando nós nos casamos...
-
-O quê???? – perguntou Chris incrédula – Você ...e minha... mãe... foram casados?
-
-Sim – respondeu Snape – nós nos casamos, mas seu avô não permitiu e nos separou, levando-a para a Rússia e fazendo ela se casar com seu primo.
-
-Mas como? E meu pai? Perguntou Chris desesperada.
Snape perdeu a fala, ele a olhou com os olhos cheios d’água e disse, quase sem conseguir:
-
-Eu sou seu pai... eu sou seu verdadeiro pai Chris.
Chris não acreditava no que estava ouvindo. Como? A vida inteira viveu no meio de mentiras, sendo enganada por todos e, nunca soube nada sobre sua mãe e seu suposto pai ( que era primo de sua mãe e pertencera a Corvinal).
Chris não parava de chorar e começou a entender o porque da pulseira e da súbita amizade de Snape. Ele tentou se aproximar, mas Chris não queria ouvir mais nada, ela entrou em pânico e saiu correndo da masmorra rumo a ... , bem, não se sabe...
***
Snape tentou ir atrás de Chris, mas não fazia idéia de onde ela pudesse estar. Sendo assim, ele decidiu procurar Potter.
Snape entrou no Salão Principal e Harry estava conversando com alguns amigos, Snape o segurou pelo braço e o puxou:
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-Venha comigo Potter...
-
-Que isso Professor Snape?...
-
-Agora Potter...
Harry sentiu que Snape não estava nada bem e decidiu segui-lo. Snape, por incrível que pareça, contou tudo a Harry, que ficou horrorizado, e Harry o perguntou cordialmente :
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-Ela reagiu bem? Ela está bem?
-
-Acho que não, e eu não sei – respondeu Snape soluçante – Potter, por favor, encontre-a.
Harry não pensou duas vezes e, saiu correndo atrás de Chris, pois ele tinha certeza de onde ela poderia estar.
Harry chegou no campo de quadribol e, Chris estava sentada em uma das arquibancadas chorando muito. Harry se aproximou, sentou-se ao seu lado e começou a fazer-lhe carinho. Chris deitou-se em seu colo e disse inconformada:
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-Harry... não pode ser... me diga que não é verdade... por favor... me diga que não é verdade...
-
-Chris meu anjinho, não sei nem o que te dizer, mas se você quiser não precisa falar sobre este assunto. Sei que você está muito confusa, principalmente saber disso dessa maneira... – disse Harry tentando acalmar Chris.
Chris se levantou e não sabia se explicava a Harry ou se chorava, Harry viu a aflição de sua noiva disse rapidamente:
-
-É melhor eu te levar para a Sala comunal. Você não teve uma noite muito boa e, precisa de uma boa noite de sono...
Chris assentiu com a cabeça e foi para a torre da grifinória abraçada a Harry. Chegando lá, a maioria dos alunos ainda estavam acordados e não paravam de falar e deduzir quais os alunos seriam selecionados para o torneio. Harry ia subindo com Chris para o dormitório feminino quando Parvati disse:
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-Harry, você não pode subir aí. Sabe é o dormitório das meninas.
Harry nem ouviu Parvati, subiu e acompanhou Chris até sua cama. De repente alguém entrou no dormitório, era Hermione dizendo:
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-Harry, você não pode ficar aqui...
-
-Eu sei Mione... mas...
Hermione percebeu que Chris não estava nada bem e precisava dormir. Chris rapidamente dormiu e Harry disse baixinho:
-
-Mione, amanhã quando ela acordar, por favor, não lhe faça nenhuma pergunta sobre esta noite.
-
-Mas Harry... – disse Mione preocupada.
-
-Mione, se tudo ficar bem amanhã eu te conto tudo, tá!
Mione assentiu com a cabeça e, Harry desceu e foi para o seu dormitório sem falar com ninguém.
Pela manhã, ninguém se lembrava de Chris ou de Harry, eles só pensavam no torneio. Harry acordou cedo e ficou esperando Chris para eles descerem juntos para tomar o café da manhã. Quando eles desceram, Hermione e Rony perceberam que Chris estava muito abatida. Chris ia se sentar quando ouviu alguém chamá-la, era Dumbledore.
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-Srta. Tackthova, preciso muito lhe falar. Será que depois da seleção, a srta. Poderia ir ao meu escritório?
Chris apenas o olhou e assentiu com a cabeça. Dumbledore foi caminhando para a mesa dos professores deduzindo que Chris não tinha aceitado a notícia muito bem.
Dumbledore se sentou e todos já estavam tomando o seu café da manhã. Snape estava muito magoado, pois percebeu que Chris estava sentada de costas para ele. Dumbledore percebeu a cara de Snape e lhe disse:
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-Não se preocupe Severo, hoje irei conversar com Chris para explicá-la melhor.
Snape deu um pequeno sorriso amarelo e disse:
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-Obrigado Alvo. Sabe, eu não quero que a minha filha me odeie.
Dumbledore o olhou com piedade e se levantou dizendo:
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-Queridos alunos, saberemos neste instante quais alunos iram defender a sua casa.
Os alunos ficaram eufóricos, mas nem todos estavam assim, Chris estava muito nervosa. Dubledore pediu silêncio e começou:
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-Para a Corvinal os alunos selecionados são...
Ele tirou quatro nomes e continuou:
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-Srta. Padama Patil;
Corvinal, Lufa-lufa e Grifinória aplaudiram muito e Dumbledore continuou:
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-Sr. Teo Boot, Srta. Má Di Brocklehurst e a Srta. Cho Chang.
As três casas aplaudiram mais uma vez e a Sonserina continuava de mau-humor. Dumbledore disse:
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-Lufa-lufa; Srta. Ana Aboutt, Sr. Justino Fletchley, srta. Susana Bones e srta. Sara Finch.
Mais uma vez, as três casas aplaudiram e Dumbledore continuou:
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-Sonserina...
O salão inteiro se calou, só se ouvia os aplausos dos Sonserinos e do profº. Snape, e Dumbledore continuou:
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-Srta.Mila Bulstrode, Sr. Blás Zabini, Sr.Draco Malfoy e srta. Pansy Parkinson.
Somente a Sonserina e o temível profº. Snape aplaudiram.
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-E finalmente... – disse Dumbledore eufórico – Grifinória.
O Salão Principal irrompeu em aplausos e Dumbledore continuou:
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-Srta. Hermione Granger, Sr. Rony Weasley, Sr. Harry Potter e Srta. Chris Tackthova.
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