CAPÍTULO 4



Hermione abriu os olhos, mas não conseguiu enxergar nada. O clarão da explosão a tinha cegado por alguns instantes.
Escutou Draco perguntando se todos estavam bem e sentiu alguém pegando em seu braço. Aos poucos sua visão voltou ao normal e pode ver o que estava acontecendo ao seu redor.

Aparentemente ela não era a única que tinha perdido a visão. Apenas Neville parecia estar bem, pois este estava ajudando Luna a se levantar do chão.
Deu uma olhada ao redor e não reconheceu o seu porão. Droga! Caminhou até alguns barris que estavam armazenados ali e reconheceu o cheiro forte de vinho tinto.

- O que está aconteceu? – perguntou Gina.

- Eu não sei – respondeu Draco – Mas definitivamente não estamos mais no seu porão! – disse olhando para o lugar.

Barris estavam empilhados pelo pequeno cômodo. Enormes pedaços de carne repousavam sob uma mesa de madeira, onde as moscas tinham livre acesso. Tinham parado no meio disso tudo, ainda sem entender como aquilo tinha acontecido.

- Vamos pensar – começou Harry – O que exatamente aconteceu?

- Hermione estava chamando nossa atenção quando Rony mexeu em alguma coisa! – disse Luna. Todos, com exceção de Hermione, se viraram para o ruivo.

- Eu não fiz nada! – se defendeu – Quem precisa dar uma explicação aqui é Hermione!

Hermione não estava prestando atenção no que eles discutiam. Seu cérebro trabalhava rapidamente, tentando achar uma solução para o problema eminente. Tinha uma vaga idéia do que tinha acontecido, mas primeiro tinha que descobrir o tamanho do dano.

- Hermione – chamou Gina – Queremos uma explicação sobre o que está acontecendo!

Novamente Hermione não deu atenção ao que eles diziam e caminhou até uma pequena janelinha que tinha no porão. Eles olharam intrigados a morena subir num barril e olhar para o lado de fora. Quando ela se virou novamente, seu rosto estava branco e parecia realmente apreensiva.

- O que você estava olhando? – perguntou Rony andando até a janela e olhando para a rua.

Rony olhou para Hermione, a procura de alguma resposta para o que tinha acabado de ver.

- Hermione – começou ele – que aparelho era aquele que eu mexi? – Ficaram surpresos com a pergunta do ruivo. Porque aquilo era relevante?

- Era o meu projeto secreto – Hermione finalmente disse alguma coisa – Precisava construir um para o ministério!

- E você levou para casa? – perguntou indignado.

- Não teria problema nenhum se vocês não tivessem invadido minha área de trabalho! – disse exaltada.

- Perdoem-me por interromper a discussão de vocês – Rony e Hermione pararam de se encarar e olharam para Draco – Mas do que diabos vocês estão falando?

- Hermione construiu a droga de um vira tempo!

As reações deles foram muito parecidas, na verdade quase que idênticas. Eles pareciam não estar ligando para isso, como Rony estava.

- Vocês não estão entendendo! – Rony estava impaciente – Nós voltamos ao tempo!

- Rony, não precisa fazer esse escândalo todo só porque voltamos algumas horas – disse Gina – Agora o que eu não entendo é onde foram parar nossos móveis – comentou pensativa olhando ao redor deles.

- Eles sumiram porque não voltamos apenas algumas horas – disse Hermione.

- Alguns dias? – chutou Neville.

- Creio que seria mais do que isso... – ela se encostou à parede. Harry se adiantou para a janela que ela e Rony tinham ido antes. Nada podia tê-lo preparado para ver o aquilo.

A casa das meninas ficava numa rua agitada, onde sempre tinham crianças brincando. Antes de entrar ali, tinha notado uma pequena festa do outro lado da calçada. Mas olhando agora, ele não via crianças, nem festa, nem nada que ele já tinha visto.

A rua estava bem diferente. Os postes elétricos tinham sumido e o asfalto da rua também. As casas estavam diferentes, com grandes jardins e flores bem cuidadas.

De repente, um casal passou andando em frente a ele. O homem usava uma roupa de gala, fraque e cartola na cabeça. A mulher, tão elegante quanto ele, usava um longo vestido, todo trabalhado e bordada em amarelo.

Até ali, ele não tinha visto problema. O casal podia estar simplesmente indo para um casamento, por exemplo. Mas outras pessoas começaram a aparecer no seu campo de visão. Várias delas não estavam tão arrumados quanto o casal, mas mesmo assim, suas roupas eram diferentes, como se fossem do século passado... Finalmente compreendendo o que estava acontecendo e porque Rony estava nervoso daquele jeito, Harry se virou para Hermione.

- Onde estamos?

- Eu não sei – respondeu a morena.

- Hermione, você construiu aquele vira tempo, e você não faz idéia de onde estamos?

- Alguém pode explicar o que esta acontecendo? – Luna deu um passo para frente e ficou entre os dois.

- Acho que todos merecemos uma explicação do que aconteceu, Hermione! – Draco ficou ao lado de Luna e logo depois vieram Neville e Gina.

- Está bem – Hermione encostou as duas mãos, pensando por onde ia começar – Cerca de seis meses atrás, o Departamento de Mistérios se via numa crise. Os vira tempos são muito úteis no nosso trabalho, mas como vocês devem saber – ela olhou para Harry e Rony – Nós destruímos todos no nosso quinto ano em Hogwarts.

- Mas não foi de propósito! Estamos apenas tentando fugir dos Comensais da Morte! – argumentou Rony.

- Isso não é relevante. O fato é que precisávamos de um vira tempo! Aqueles tinham sido construídos muito antes de nós termos nascidos. Não existe uma pessoa viva que saiba construir um aparelho desses hoje em dia. Então, eu e Johnny, meu parceiro no trabalho, começamos a construir um vira tempo.

- Johnny? Johnny Foster? – perguntou Gina – Aquele homem que foi lá em casa?

- Sim, ele mesmo.

- Continue a história – Draco se intrometeu já impaciente.

- Depois de muitas pesquisas, muitos livros e pergaminhos consultados, acreditamos que tínhamos materiais suficientes para tentar construir um vira tempo. Começamos desde o zero. Quando finalmente conseguimos projetar a estrutura do vira tempo, os problemas começaram a aparecer.

- Problemas? - perguntou Neville – De que tipo?

- Quando voltávamos ao tempo, nunca era no horário que queríamos – Hermione viu Harry bufar e Draco revirar os olhos – O que houve? – perguntou irritada.

- O vira tempo estava dando problemas e você ainda trás para casa! – Draco se exasperou – Já imaginou que tivesse acontecido algum acidente? Ah, espere! Aconteceu um acidente! – Draco se afastou e sentou bruscamente num barril. Gina foi até o namorado e tentou acalma-lo.

- Draco tem razão, Hermione – concordou Harry hesitante pela reação que a morena podia ter – Por que você levou o vira tempo para casa?

- Porque eu precisava terminar um relatório para amanhã, mas algo deu muito errado! – explicou com lágrimas nos olhos – Nunca imaginei que nada disso iria acontecer!

- Como não? Se o vira tempo estava com problema, claro que algo assim tinha probabilidade de acontecer – zangou-se Rony.

- Não tinha como voltarmos tanto assim no tempo – afirmou Hermione.

- O vira tempo volta o quanto quiser Mione – falou Harry cautelosamente. A morena negou com a cabeça.

- Esse não pode, não conseguimos fazê-lo voltar mais que três dias e é fato que voltamos mais que isso.

- Então o que foi que aconteceu? – indagou Gina.

- Eu não sei – disse Hermione com a voz trêmula – Sinceramente não entendo o que aconteceu.

- Acreditamos em você, Mione – Luna se adiantou a abraçou a amiga – E é bom pararmos de acusar Hermione, porque ela não teve culpa de nada!

- Obrigada Luna – Hermione se afastou da loira e olhou para todos – Agora temos que descobrir onde paramos, para podermos voltar!

- Vamos sair daqui e ver onde estamos – sugeriu Draco. Todos concordaram.

Draco foi à frente para verificar se tinha alguém no lugar. Ele fez sinal para os outros o seguirem. Assim que subiu, viu que o local onde estavam parecia um depósito e tudo indicava que estava vazio. Mesmo assim, eles avançaram com cuidado, tentando não fazer barulho.Onde deveria ser a sala da casa de Hermione e Gina, havia mesas com lugar para quatro cadeiras cada uma e uma estante de bebidas que era separada do resto da sala por um balcão.

- Acho que estamos numa taberna – observou Neville.

- Também acho – concordou Gina.

Continuaram andando devagar até chegar na porta. Harry a abriu o suficiente para olhar a rua sem ser visto. Checou os dois lados e viu que não tinha ninguém passando por ali.

- Tudo limpo.

Foram para a rua, olhando curiosamente para as edificações ao redor. A fachada do lugar de onde tinham acabado de sair, estava envelhecida, como se ninguém morasse lá há muito tempo. Ali também tinha vários barris empilhados.

- Cara, temos que voltar para casa – disse Draco, desolado.

- E como vamos fazer isso? – perguntou Rony.

- Alguma idéia Mione? – perguntou o loiro.

- Eu ainda não sei. Mas uma coisa muito importante é que vamos ter que nos misturar com as pessoas e fingir que somos desta época!

- Por que?

- Você trouxe sua capa de invisibilidade, Harry?

- Não, mas...

- Nem se tivesse trago ela iria nos servir. Somos muitos aqui Harry! E também não podemos nos esconder aqui, porque em alguma hora alguém vai aparecer!

- Gente? – chamou Luna.

- O que foi agora? – perguntou Draco se virando para a mulher.

- Acho que nosso problema é maior do que imaginamos...

- Por que está falando isso? - Harry se encaminhou para Luna e ela lhe passou um jornal que segurava.

- Achei esse jornal aqui em cima – ela apontou para um barril.

- E o que tem de demais? – perguntou Rony.

- Acontece – começou Harry olhando para o ruivo – Que estamos em 1870!

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Cho andava de um lado para o outro em seu quarto. Harry não podia ter feito aquilo com ela! Deveria ter ficado do seu lado ele não ter defendido a melhor amiga. Afinal, a namorada era ela! Agora estava angustiada em seu apartamento, a espera de um telefonema dele ou simplesmente a notícia do grande fracasso de Hermione Granger, o que, de certa forma, a faria bem mais feliz!

- Ela não devia ter entrado no meu caminho. – a oriental bufava de ansiedade.

Precisava de alguma maneira, ou, assunto que fosse urgente para poder falar com Harry. O moreno não dava noticia nem ligara pra ela, nada, ele não podia ter a esquecido tão rápido. Ele, com certeza, devia estar ocupado com alguma coisa, ou, pior, com alguém. A garota logo parou de andar pelo quarto, alarmada. E se ele estivesse nos braços de Granger?

- Oh, não! Isso não vai acontecer.

Cho pegou a bolsa rapidamente saiu do apartamento. Andou até um beco, perto de seu prédio, para que pudesse aparatar até a casa de Harry.

Chegando a casado moreno, ela bateu rapidamente na porta. Tinha que garantir de que ele estava ali, sozinho, e não nos braços de qualquer outra. Bateu de novo, há essa hora já era para Harry estar em casa.

- Harry? – ela chamou pelo moreno. Tornou a bater e dessa vez mais forte – Com certeza ele deve ter ficado no Ministério para resolver alguma coisa.

A oriental, em passos largos, logo venceu a distancia do prédio de Harry ao beco onde havia desaparatado.

Chegando a rua abandonada da cabine telefônica, Cho entrou rapidamente e logo estava dentro do ministério que já estava vazio. Passou como um furacão pela secretária, que nem deu chances a jovem de lhe falar. Ao chegar no elevador, apertou o botão para a divisão de aurores, bufando irritada com a demora do elevador em chegar onde queria. Mal a porta abriu, a oriental saiu quase correndo em direção a porta da sala de Harry. Em sua pressa, não percebeu a agitação que a divisão se encontrava.
Parou em frente a porta da sala de Harry e se forçou a bater. Sabia que ele odiava quando entravam em sua sala sem autorização.

- Harry! – ninguém respondeu – Harry! – chamou mais alto. Como não houve resposta, Cho abriu a porta num impulso.

A sala de Harry estava arrumada e vazia, as luzes estavam apagadas, indicando que o moreno há tempos tinha saído de lá. Olhou para a sala inteira, mas algo chamou a sua atenção. Sobre a mesa, estava um porta-retrato, mas o estranho era que Harry não tinha nenhum em sua mesa, todos ficavam na estante, logo atrás a mesa. Cho andou ate a mesa e pegou o retrato, olhou para a foto e sentiu os músculos de seu corpo enrijecerem. Era a foto dela, ele ficava o dia inteiro olhando a foto dela! Cho jogou o porta-retrato na parede. Os cacos estavam no chão, junto com a foto que amassara. Saiu da sala e foi em busca de alguém que lhe informasse onde seu namorado estava. Foi então que percebeu que o Departamento estava um caos. Vários aurores andavam de um lado para o outro, agitados e apressados. Alguns gritavam instruções aos colegas. O barulho era tanto que ela não conseguia entender o que falavam. Um auror passou por em sua frente e ela segurou seu braço.

- O que está acontecendo? – indagou para o auror.

- Aconteceu um incidente na casa de uma inominável – ele lhe informou.

- Qual deles? – perguntou já imaginando quem seria.

- Granger – ele respondeu simplesmente e saiu apressado.

Cho não pode deixar de evitar que um sorriso se formasse em seu rosto, mas logo ele murchou quando pensou na possibilidade de Harry estar na casa de Hermione na hora do acidente. Saiu correndo em direção ao elevador rapidamente, quase esbarrando com um auror que corria pra mesma direção. Fora do Ministério, ela aparatou sem preocupar se tinha algum trouxa por perto.

Quando chegou a casa de Hermione, a cena era da mais tenebrosa e talvez a mais apavorante que já vira. A casa estava em ruínas. Uma parte dela, parecia estar a ponto de desabar por conta da queimadura. Muitos aurores estavam no local. Alguns andavam ao redor da casa, outros tentavam entrar, mas evitavam usar qualquer equipamento bruxo que chamasse a atenção dos trouxas. Ela aproximou mais do local e reconheceu o colega de trabalho de Hermione e seu antigo namorado Johnny Foster.

Dois aurores pararam na frente dela, e ela pode escutar a conversa.

- Quem estava na casa? – perguntou o mais alto.

- A casa era de Granger e Weasley, mas temos provas de que tinha mais gente em casa. Provavelmente todos os amigos, Ronald Weasley e sua namorada, Luna Lovegood, Malfoy, Longbottom e Potter também.

Cho arregalou os olhos e sentiu as lágrimas chegarem e um nó se formando em sua garganta.

- Não... Harry!


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Todos ficaram boquiabertos com as palavras de Harry. Estavam muito tempo atrás da época deles. Hermione sentou-se no chão e abraçou os joelhos.

- É pior do que eu imaginava... – gemeu.

- O que você quer dizer? – perguntou Draco.

- Alguém... não sei quem, mas tenho certeza que mudaram o vira tempo.

- Como pode ter tanta certeza, Mione? – perguntou Harry.

- Olha, eu trabalhei durante muito tempo neste vira tempo. Sei tudo que pode acontecer com ele: quanto tempo voltar, a margem de erro quando retornamos ao presente, até quantos giros tem que se dar para voltar cerca de seis horas. Ele não foi construído para voltar mais de centro e trinta anos! Ele foi adulterado, sei que foi!

- Mione... Será que vocês não podem... hum... ter cometido... um erro? – perguntou Gina, hesitante.

Hermione a olhou depois se voltou para seus outros amigos. Todos a encaravam desconfortavelmente, como se estivessem esperando que ela explodisse de indignação sobre a hipótese que Gina levantou. Respirou fundo e ergueu o queixo orgulhosamente.

- Eu cometi um erro sim Gina. Mas não foi na construção do vira tempo. Errei ao levá-lo para casa.

- Mas Hermione...

- Não. Sei que acham que é prepotência minha e que simplesmente não quero admitir um erro. Estão enganados! Não trabalhei todos esses meses com tanta dedicação para cometer um engano dessa proporção. O vira tempo foi testado incontáveis vezes e de todas as formas disponíveis. Quando digo que ele só volta três dias, falo com propriedade de quem participou, coordenou e comandou esse projeto!

- E então o que foi que aconteceu? – indagou Draco.

- Eu já disse. Alteraram o vira tempo! Creio que amplificaram o tempo que ele retorna ao passado.

- Quem faria uma coisa dessas? – quis saber Luna.

- Não faço idéia, mas tem que ser alguém ligado ao Ministério e ao Departamento de Mistério.

- Se amplificaram o poder de votar no tempo, devem ter aumentado o poder de retornar não é? – perguntou Rony esperançoso. Hermione negou.

- Não é seguro. Já não o era em relação ao três dias, quem dirá a mais de cem anos!

- O que vamos fazer então? – perguntou Neville falando pela primeira vez e fazendo com que todos o olhassem.

- Preciso de tempo para analisar o vira tempo e descobrir é capaz de nos fazer voltar sem maiores problemas. Rony, você ta com o vira tempo não é?

- Estou sim - ele levantou a mão e mostrou o objeto a amiga.

- Enquanto isso, o que faremos? – Gina preocupou-se.

- Creio que temos duas opções. A primeira é achar um lugar para ficarmos e nos escondermos. Talvez não seja recomendável que nós sejamos vistos. Lembrem-se que uma das regras de se usar o vira tempo é não ser visto – explicou Harry.

- Qual é a segunda opção Harry? – Luna ficou curiosa.

- Podemos arrumar algumas roupas e nos misturar com o pessoal.

- Mas como se nós não podemos ser vistos? – Neville ficou confuso.

- Não sabemos quanto tempo Hermione vai levar para consertar o vira tempo. Poderíamos tentar conviver com as pessoas dessa época enquanto isso, como a Mione falou.

- Creio que seja uma boa idéia. Mas tenho medo de acabar alterando a vida dessas pessoas e consequentemente o futuro – argumentou Hermione.

- Gente, vocês estão escutando? – interrompeu Draco. Todos ficaram quietos e tentaram ouvir.

Um som abafado de cavalos galopando foi ouvido. Pelo ruído que causavam eram muitos. Os jovens bruxos tentaram definir de onde o som vinha.

- Estão vindo de lá! – apontou Neville.

- Escondam-se, depressa! – ordenou Hermione.

- Mas onde? – Gina ficou nervosa.

- Atrás dos barris, vamos! – falou Harry agitado.

Todos correram agitados para trás dos barris. Hermione tentou espiar enquanto o barulho dos cavalos se tornava cada vez mais audível e perto. Ela pode ver cerca de dez cavalos montados por imponentes senhores bem vestidos se aproximando cada vez mais. Ela se abaixou quando eles estavam prestes a passar em sua frente. Assim que os cavaleiros passaram, os jovens saíram de seus esconderijos.

- Eles estavam com pressa, não é mesmo? – Draco observou.

- Muita. Só não entendo o porque – comentou Rony.

- Deve ser temporada de caça. Era um costume muito popular nesta época – informou Hermione, andando para o outro lado da rua se afastando dos demais, pensando no que fazer.

- Vem mais alguém! – falou Harry com urgência.

Eles correram para se esconder atrás dos barris, mas Hermione estava mais distante do que eles.

- Depressa Mione! – falou Harry, preocupado.

Ela tentou ser rápida, mas quando estava a alguns passos do barril onde se esconderia uma voz grossa lhe falou.

- O que a senhorita faz aqui?



CONTINUA...



N/A (Nick): Oi gente!
Mais um capítulo para vocês! E novamente foi escrito pelas três!
O próximo provavelmente é da Nety! Dessa vez eles estão realmente ferrados!
Voltaram mais de 130 anos! Quero só ver como eles vão sair dessa!
O que vocês estão achando da fic?
Estão gostando?
Odiando?
Acham que pode melhorar?
Precisamos muito da opinião de vocês, então COMENTEM, por favor!
Abraço a todos.


N/A (Binks): E ai? Gostaram desse capítulo?!?
Ficaram surpresos com a confusão que deu? Rony também, né? O vira tempo estava lá, sem fazer mal a ninguém! Por que ele tinha que enfiar o dedo enxerido onde não foi chamado?!?
Enfim... Como a Nick já contou, nós três escrevemos esse capítulo. Ninguém está curioso em saber que parte eu escrevi??? Poxa... Magoei...
Hey, para nossos leitores de plantão, não se desesperem! Postamos IPOF de duas em duas semanas! Evitamos ao máximo de atrasar esse prazo! Claro que eventualmente acontece alguns desencontros, como ocorreu no ultimo capítulo, que só foi postado depois, porque eu tinha esquecido de escrever minha N/A. =D
Mas relevem! Afinal eu moro no Rio de Janeiro, cidade maravilhosa (sem querer me gabar, é claro!), Nety mora em Sampa, terra da garoa (que por acaso não chove há mais de 1 mês! Milagre!) e Nick mora láááááá em Pernambuco (cidade da... er... bem... eu não conheço nada de Pernambuco! Sorry amiga! É daí que vem o frevo, certo?)
Enfim, vou parando por aqui, antes que eu seja expulsa dessa fic pelas duas! Rsrsrsrsrs
Beijinhos para todos que comentaram e para os preguiçosos também!
Binks


N/A (Nety): Invadindo a N/A da nety. Por questões de segurança, não vou me identificar! Assim ela nunca vai saber quem veio aqui! Rsrsrs
Nety passa aqui depois para postar a N/A dela, mas por enquanto, venho lhes entreter com singelas palavras!

“Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão...
AI MEU DEUS! VOU TER QUE CATAR TUDO DE NOVO!?!”


Gostaram?
Irmãs Granger são de uma criatividade...
Não deixem de comentar!


OBS. (Nick): O Recife é a terra do frevo, do carnaval, de praia, calor, gente simpática, assim como EU!kkkkkkk Amo a cidade que estou morando! Amo meu estado! \o/\o/\o/

Obrigada pelos comentários:
Andréa Pismel, Mione03, Bia Luz, Jéssy Neterfari, telmie, Gina Lu, Hermione.Potter e Josy.



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