Show de talentos
Amanda - Quero que você saiba que você é uma das pessoas que mais me estimula escrever. Fico até envergonhada com minha demora. Como prometi aqui está o capítulo! Fico muito feliz que goste da minha fic! Muitos beijinhos e obrigada!
Stela -Já te adicionei! Espero que possamos conversar muito no MSN e fico muito feliz que tenha gostado do capítulo. Aqui temos mais um com bastante Sirius, espero que goste. E eu terminei de ler o Código Da Vince, realmente muito bom! Muitos beijinhos e obrigada!
Sam-Que bom que você gostou! Fico realmente muito feliz, espero falar com você no MSN, já te adicionei. Temos mais uma cena Lily/James no fim desse capítulo. Espero que goste. Muitos beijinhos e obrigada!
Mari Black-Que bom que você gostou! Fico realmente muito feliz e aqui temos mais uma cena da Lily e do James e também muito do Sirius, afinal ele é um astro. Espero que goste. Ah! Feliz aniversário hiper- atrazado! Muitos beijinhos e obrigada!
Palas - Fico muito feliz que esteja gostando da minha fic. Espero que tenha conseguido ler todos os capítulos. Haja paciencia, não é? Muitos beijinhos e obrigada!
A Kellynha Potter - Que bom que gosta da minha fic! Realmente é muito bom saber disso. Muito mesmo! Me desculpa pela demora? E tenho de descordar, eu não escrevo bem , menina. Posso te adicionar no MSN?Muitos beijinhos e obrigada!
Usagi-chan- Desculpa a demora! Mas saiba que seu comentário me estimulou a escrever mais rápido! Que bom que você gostou do vale a pena, espero que goste desse também! Muitos beijinhos e obrigada.
Gente eu fiquei sabendo que quem não tem hotmail também pode ter MSN, então se vocês tiverem MSN e quiserem falar comigo(eu quero falar com vocês) então me falem o e-mail que eu adiciono ou então me adicionem. Muitos beijinhos e obrigada gente !
Ainda sem betar...Assim que a Babi me enviar o capítulo o corrigido, eu reedito!
Capítulo 15- Show de talentos
As cortinas se abriram revelando Lily Evans e James Potter:
-Estamos dando inicio ao concurso de talentos!-O garoto anunciou.
-Peço a atenção de todos para nossa primeira atração...-A ruiva falou - Vocês assistirão a uma Peça de um grande escritor trouxa. Fiquem com Hamlet de Willian Shaskespeare!
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Domingo já à noite no dormitório feminino.
-Lily por que você ta fugindo do James?-Perguntou Judie sentando-se do lado da amiga que lia um livro.
-Eu não sou uma fugitiva, Judie.-Lily falou calmamente sem nem olhar para a amiga.
-O que aconteceu ontem? - Judie indagou paciente.
-Engraçado você se preocupar agora - Lily falou encarando a amiga - Ninguém se mobilizou para me salvar do Potter ontem...
-Não me pareceu que você estivesse pedindo socorro, Lily - Judie falou sorrindo.-Então o James voltou a ser Potter?
-O James sempre foi Potter, Judie.-Lily voltou a ler o livro.
-Vocês brigaram?Discutiram?-Judie estava perdendo a paciência agora.
-Não, Judie...-Lily falou se levantando.-Ele não fez nada de errado dessa vez. Estou chateada comigo mesma, ok? Vou tomar banho agora...
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As cortinas se abrem novamente e no palco aparece um cenário de um enorme castelo de Pedra. Na frente dela Frank andava de um lado para outro vestindo roupas de Sentinelas do século XVII.
-Quem está aí?-Remus aparece no palco também com vestes de sentinela.
-Eu é que pergunto...-Retruca Frank interpretando o personagem Francisco.-Alto!Diz quem é ou...
-Viva o rei!- Saúda a Voz de Remus emprestada a Bernardo.
-Bernardo!Chegou bem na hora- No fundo ouvimos o som do badalar de um sino.-Já é meia-noite.
-Vai para cama, Francisco.Repousa esse corpo que deve estar cansado e doído de tanto frio.
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Segunda feira na sala comunal, antes das aulas começarem.
-Então chamei todos vocês aqui porque eu resolvi que vamos apresentar uma peça.-Sirius anunciou contente.-Ela se chama Hamlet.
-Como?-Perguntou Frank.
-Hamlet, o príncipe da Dinamarca.-Sirius explicou.-Eu estava tentando entender como a mente da Lily funciona e decidi ler um de seus livros, entre eles estava esse que originalmente é uma peça. No concurso de talentos, sábado, nós vamos apresentar essa peça.
-Isso não é uma tragédia?-Perguntou Judie se lembrando do que Lily havia lhe contado uma vez.
-Sim. Achei fantástica!-Sirius exclamou sorrindo.
-Nem adianta.-Informou James que foi completado por Remus - Ele não vai desistir.
-Já tenho personagens para todos.-Sirius foi distribuindo os papéis.-Alguns de vocês ficaram com mais de um papel.
-E se eu simplesmente me recusar?-Mell desafiou.-Eu não fui feita para atuar...
-Ah! Mell, eu separei o melhor papel para você...Quer dizer o segundo melhor.-Sirius se aproximou da garota com o papel que tinha suas falas.-Você vai recusar?
-Ela fica louca?-Indagou Mell.
-Ta vendo nem será difícil para você - Brincou Sirius.
-Tudo bem, mas teremos de ensaiar isso, não?-Alice indagou preocupada com os NIEM’S.
-Naturalmente.-James falou entregando a todos um papel com um horário.-Se é para fazermos isso, que seja bem feito.
-E por que a Lily não vai participar?-Indagou Ester.
-Ela não.-Sirius disse descontraído.-Ela já ta muito ocupada.
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-Auto quem está aí?-A voz de Frank volta a se fazer ouvir incorporando Francisco.
-Viva o rei!-Peter responde com a senha interpretando Marcelo.
-Horácio está contigo?-Pergunta Bernardo(Remus).
-Só um pedaço dele...-A voz divertida de James surge no palco.-O resto ainda dorme.
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Ainda segunda feira na aula de história da magia.
-E então?-Lily fala para Sirius que havia se sentado ao seu lado.
-Então?-Pergunta o maroto se fazendo de desentendido.
-O que você quer?-Lily falou impaciente.-Por que veio se sentar do meu lado?
-Pensei que fossemos amigos.-Sirius desconversou.
-Fiquei sabendo que vai interpretar Hamlet. - Lily falou irônica.-Se você tivesse me pedido emprestado, eu teria emprestado.Não sabia que amigos roubavam...
-Mas eu não roubei...-Falou Sirius remexendo a mochila e estendendo um livro para a ruiva.- Aqui está seu livro. Quem foi que te contou? Judie?
-Não. A Mell me falou da peça que você inventou e que por um belo acaso me deixou de fora.- Lily falou deixando completamente de lado a aula.
-A Mell anda falando de mim?-Sirius se interessou.-O que mais ela falou?
-Que você havia a chamado de louca ou algo parecido.-Lily riu do interesse do maroto.-Ah! E que disse que eu não poderia participar porque estava muito ocupada.Engraçado porque meu amigo nem me perguntou sobre a minha disponibilidade.
-Mas você está ocupada Lily.-Sirius persuadiu.-E se não está deveria estar...
-Como assim?-Lily falou confusa.-Está falando dos deveres da monitoria?
-Não, não...Estou falando do que está acontecendo na sua cabeça.-Vendo que a garota continuava sem entender continuou.-James, Lily. Estou falando sobre o porquê de você nem querer olhar para a cara do meu amigo...
-Quem te falou isso?-Lily falou já nervosa, sabia que James deveria ter contado tudo ao melhor amigo.-Eu não estou fazendo nada além do normal. Não mesmo Sirius.
-Olha eu sei alguma coisa sobre relacionamentos.-Sirius falou mais sério.-Beijar um cara e nem olhar para a cara dele depois com certeza não é uma das melhores atitudes.
-Olha quem fala!-Protegeu-se Lily já totalmente rubra.
-Eu já cometi alguns erros, minha cara.-Sirius sorriu.-Mas sinto que seus motivos são diferentes dos meus.
-Olha Sirius...-Lily calou-se. Definitivamente ele não era a melhor pessoa para discutir aquilo.-Eu tenho que ir...Ao banheiro...
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-Horácio diz que é fantasia nossa - Explica Marcelo(Peter), mostrando-se impressionado-Ele não acredita na horrenda visão que tivemos.
-Mas e se for de verdade? Que querem que eu faça?-James interpreta Horácio fazendo uma voz sonolenta.
-Que fale com ele.-Responde Bernardo com a voz decidida de Remus.
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Ainda na segunda feira, ainda na aula de história da Magia.
-Quem vem perturbar meu sono?-Pergunta Mell em tom divertido ainda sem levantar a cabeça, ouvindo que alguém se sentava ao seu lado.
-O cara mais lindo que você já teve o prazer de conhecer.-Sirius riu ao ver a careta da menina.
-O que faz numa aula de História da Magia?-Mell indagou surpresa.
-Preciso conversar com algumas pessoas...
-E não pretende conversar comigo, não é?-Disse a menina pegando um pergaminho.-Afinal tenho uma aula para assistir.
-Eu sei muito bem que você usa essas aulas para conversar via pergaminhos.-Sirius sorriu enquanto Mell ficava tímida.-Não me importa que falem de mim, mas prefiro que falem comigo.
-Entendo.-Mell disse irônica.-E então o que tem para me dizer?
-Eu? Nada...-Sirius sorriu novamente.-Eu vim à aula para conversar com a Lily, mas ela fugiu.
-Preciso tomar umas aulas com ela...-Mell brincou.-Ela realmente sabe se livrar das más companhias...
-Não reclame, estou te dando a honra de se sentar comigo...-Sirius fingiu seriedade.
-A que devo a honra?-Mell continuou irônica.
-Eu pensei em como você parecia entediada e vim alegrar seu dia...-Sirius disse divertido.-Acordei solidário hoje, primeiro tentei resolver os problemas mentais da Lily, como fracassei...Bom, pensei em resolver os seus.
-Eu acho que a caridade é toda minha de ainda perder tempo tentando entender sua cabecinha - Mell falou acabando por sorrir. – O que você falou para a Lily?Não deve ter sido algo muito bom, para ela ter fugido...
-Juro que não foi nada de mal...-Sirius colocou estendeu a palma da mão em sinal de juramento.-Vou te contar a história...No sábado, quando eles tiveram de ficar juntos devido ao vale a pena ver de novo eles se beijaram. Finalmente devo acrescentar. Mas o grande problema é que a Lily mesmo tendo confessado gostar do beijo e o James ter jurado que não fez nada de errado e que os dois nem discutiram nem nada, nem olha para a cara do garoto.
-Esses dois são muito complicados!-Mell exclamou.-E o que você pretende fazer?
-Bom, o James não quer que eu faça nada...Diz ele que fará tudo sozinho.-Sirius fez uma cara de descrença e continuou.-A minha preocupação é que se não fosse por mim, pelo vale a pena, pelas minhas perguntas entre outras ajudinhas, nem ao beijo eles tinham chegado. O Pontas sabe ser muito lerdo quando quer...
-Eu posso tentar falar com a Lily...-Mell aderiu a causa.-Finalmente essa aula acabou!
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-Silêncio!Parem...Olhem, lá está ele de novo!-Anuncia a voz que Peter emprestou a Marcelo.
-E tem a aparência de nosso rei...Ou melhor:de nosso finado rei – Remus faz um tom de medo para interpretar o que Bernardo sentia.
-Incrível!-James atua muito bem mostrando a surpresa que Horácio deveria sentir.
Os três miravam Nick quase sem cabeça vestido dos pés a cabeça com uma armadura de guerra.
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Ainda na segunda, na parte da tarde na biblioteca.
-O que você acha? - Perguntou James a Remus. - Eu não sei o que pensar...
-Falei com a Judie e ela estava preocupada com a Lily. - Remus avaliou. – Ela não quis contar nada para ela...Quando eu disse a Judie o que havia acontecido, ela pareceu compreender.
-Quem sabe se eu perguntasse para a Judie?-James falou enquanto rabiscava um papel.
-Acho que isso tudo se deve ao fato de a Lily ter ido contra todos os ideais dela, James.-Remus falou francamente.-Todos esses anos dizendo, inclusive publicamente, que não queria nada com você e agora ela beija justamente você.
-Mas o que você acha?-James perguntou mais uma vez.- Eu tenho que saber o que fazer...
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-Acho que devemos comunicar o ocorrido ao jovem Hamlet, contar-lhe tudo o que aconteceu esta noite.Aposto que este espírito mudo para nós, irá falar com ele! E agora vamos...A manhã já se faz presente e temos muito o que fazer!- James fala antes das cortinas se fecharem.
Quando as cortinas abrem-se novamente aparece um grande salão de cerimônias. Ambiente que estaria no interior do castelo do cenário anterior.Trombetas soaram e assim entraram Frank agora vestido de Rei, já sem nenhum vestígio do outro personagem e Alice com os trajes da rainha.Em seguida vieram Peter agora caracterizado do Nobre Polônio e Remus com as roupas do filho de Polônio, Laertes. Depois destes entra Sirius vestido totalmente de preto, interpretando Hamlet.
-Embora a morte recente de meu querido irmão ainda esteja tão fresca em nossa memória e em nossos corações, precisamos agir com a razão.-Anuncia Frank dando voz ao rei Cláudio, enquanto Sirius mantinha-se sério interpretando Hamlet.-Todo o reino lamentou a perda de nosso rei, mas não podemos eternizar-nos no luto.Sempre o recordaremos, mas precisamos pensar em nossas vidas, que continuam!-Exclama o rei(Frank) e Hamlet(Sirius) ainda faz cara de desaprovação - Tomei por esposa quem minha cunhada, a rainha, a viúva de nossa guerreira nação...Dessa forma, tenho em mim uma alegria ensombrecida ou, como se diz, um olho radiante e outro lacrimoso.Creio que o resultado é justo e equilibrado: de um lado o prazer e de outro a mágoa.
A rainha Gertrudes(Alice) e Polônio(Peter) dão sinal de satisfação e compreensão com o discurso do Rei(Frank). O único que parece alheio a tudo é Hamlet(Sirius).Sendo assim a voz de Frank sai novamente da boca do rei.
-O jovem Fortimbrás, príncipe da Noruega, pensa que com a morte de meu irmão a Dinamarca está enfraquecida e desunida. Ele imagina estar em condição superior e quer a devolução das terras por seu pai ao nosso finado rei...Está muitíssimo enganado!Estou enviando uma carta ao seu tio a fim de evitar conflitos.
Dada a reunião por encerrada todos saem do palco só restando nele o rei(Frank), Polônio(Peter) e seu filho Laertes (Remus).
-Bem meu senhor - Diz Laertes(Remus) em tom respeitoso.-peço-lhe permissão e proteção para regressar à França, onde darei continuidade aos meus estudos na Universidade de Paris.
-Você tem a licença de seu pai?-Pergunta o rei(Frank) virando-se para Polônio(Peter)-O que você acha, meu caro?
-Eu concordo meu senhor...Dessa forma, suplico que o autorize a partir.
-Pois então escolha a melhor hora, Laertes. Você é jovem o tempo lhe pertence...
Ainda na segunda. No ensaio para a peça...
-Mais alguma pergunta?-Indaga Sirius aos demais.
-Por que você escolheu justamente essa peça?-Judie começa.
-Realmente, Almofadinhas, ela é muito...Sórdida – James avalia.
-Talvez ela só mostre de uma maneira mais real os sentimentos humanos.-Defende Mell.
-Justamente!-Sirius fala empolgado.-Todas as atitudes de Hamlet são justificadas pela traição. Seu próprio tio mata seu pai e ainda se casa com sua mãe, nem respeitando o luto. Seu amor lhe é negado e ainda descobre que seu pai aparece como fantasma para pedir vingança. É demais para qualquer pessoa...
-Só espero que toda essa complexidade não venha a complicar demais...-Alice fala e Frank completa.-Afinal, descordo completamente de meu personagem, somos jovens e ainda sim escravos do tempo...
-Para isso só uma solução...Ensaiarmos muito!-Sirius se empolga novamente - Afinal nas palavras do próprio Hamlet...”O objetivo do teatro, o intuito de sua representação em sua origem e nos dias de hoje era e ainda é o de exibir um espelho à natureza, à vida; era e é o de mostrar à virtude suas próprias feições, mostrar ao ridículo sua verdadeira imagem, e a cada época e a cada geração mostrar sua forma e característica.”
-Agora me animei também...Vamos começar logo esse ensaio.-Disse Remus se levantando.
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-E você meu querido Hamlet, meu sobrinho e filho...-O rei(Frank) dirigi-se ao príncipe.
-Algo mais que parente e muito menos do que filho!-Resmunga Hamlet(Sirius).
-Por que essas nuvens tão pesadas sobre o seu rosto, meu rapaz?
-Não são nuvens, senhor. É que estou me protegendo sol...-Diz Hamlet (Sirius) e depois fala baixo - Estou cansado de que me olhem tanto...
-Meu querido filho.-Intercede a rainha(Alice)-abra seu coração e olhe ao menos com amizade para o rei da Dinamarca!-Hamlet(Sirius) permaneceu em silêncio fazendo a rainha(Alice) perseguir.-Vai passar a vida toda procurando seu pai em meio ao pó?Aceite a morte como algo natural...Você fica se lamuriando pelos cantos, chamando a atenção de todos...Não sei,meu querido assim tem-se a impressão de que você só sofre, que a dor é só sua!
-A senhora não entende, minha mãe...Não é o meu luto, nem meus suspiros, nem as lágrimas que descem dos meus olhos...Essa é a minha dor, a minha verdade...Eu não interpreto nem represento nada!-Fala Sirius fazendo uma interpretação categórica.
Os reis(Alice e Frank) saem e em seguida chega Horácio(James).
-Salve meu bom amigo!
-Horácio que bom vê-lo ainda em Elsinor...E então, amigo, o que faz ainda nesta cidade?Por ora, terei de ficar por aqui...Mas você...O que está esperando para voltar a Winttenberg?
-Creio que é a minha inclinação a vadiagem.-Horácio(James) brinca - Como sabe, vim para assistir aos funerais de seu pai.
-Quer dizer assistir ao casamento de minha mãe!
-Bem isso é verdade...Um veio logo em seguida do outro.
-Foi por economia –Hamlet(Sirius) prossegue irônico.- Os assados do velório ainda puderam ser servidos como frios ao banquete nupcial.Preferia estar morto a tamanha infâmia!Estou vendo a cara do meu pai!
-Está vendo? Onde?-Assusta-se Horácio(James).
-Em meu pensamento...Ora, amigo, onde mais poderia vê-lo?
-Espantei-me porque eu realmente o vi, meu príncipe!
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Terça-feira muito cedo, no dormitório feminino.
-O que é isto?-Perguntou Alice dando um salto da cama com o barulho que vinha da janela.
-Não sei.-Confessou Judie que estava acordada, mas ainda deitada.-Estou com medo de abrir as cortinas.
-Melhor fingirmos que estamos dormindo...-Sugere Mell.
-Talvez devêssemos sair daqui...-Suplicou Ester
-Não deve ser nada.-Falou Lily levantando-se.-Somente o vento.
Mas quando a ruivinha abriu as cortinas, todas viram que não era vento coisa nenhuma. Tinha um coruja cinza fazendo um enorme esforço para carregar uma caixa enorme e cheia de pequenos furos. Acima desta a pequenina coruja de Lily, Misca, com um pequeno embrulho.A ruiva logo abriu a janela...
-Parece que a caixa é para você, Mell.-Disse Lily ajudando a coruja a carregar a caixa -Tem seu nome aqui...
-Abra!-Pediu Alice e todas as outras fizeram um circulo envolta da cama de Mell, enquanto Lily abria o embrulho que Misca trouxera.
Quando Mell abriu a caixa de madeira, todos viram sair de lá uma linda gata amarela. Os olhos dela eram totalmente azuis e ela possuía uma coleira em formato de coração.Nele a inscrição “Vênus”.
-Que linda!-Exclamaram Judie e Ester.
-Quem te mandou? - Perguntou Alice - Olha dentro da caixa pra ver se tem um bilhete...
-Tem um envelope...-Mell falou e começou a ler o pequeno bilhete sem assinatura.
“Resolvido o problema de Adones. Cuide bem dela já que ela é prometida ao gato mais perfeito, que, aliás, pertence ao dono igualmente perfeito.”
-Então de quem é?-Perguntaram as três.
-Sirius...-Respondeu Mell relendo o bilhete e rindo.
Um novo cenário é mostrado com o abrir das cortinas. Uma sala de estar digna de uma família nobre é mostrada. Nela Ofélia (Mell) e Laertes (Remus) encenam.
-Minha bagagem já está a bordo...Adeus irmã!Sempre que puder envie-me notícias suas, assim passarei meus dias mais feliz.
-Claro, meu irmão!
-Queria lhe dizer algo mais - anuncia Laertes(Remus) –É sobre Hamlet e sua insistência em vê-la....Não o leve tão a sério, ele a corteja porque fica bem agradar uma donzela tão linda.Suas intenções são fugazes, um mero passatempo.
-Somente passatempo?
-Não quero dizer que ele seja falso, não é isso.Talvez ele até a ame, mas não tem sanidade para saber realmente o que sente.Por ser filho do velho rei, ele não pode fazer o que quer da vida e perde-se em meio a questões de Estado.Seja cautelosa com Hamlet, ele é perigoso!
-Entendo bem suas palavras, meu irmão...Mas será que você também não age da mesma forma que o príncipe?-Desafia Ofélia (Mell).
-Não se preocupe comigo!-Corta Laertes (Remus).
Ainda na terça feira de manhã. Na cozinha.
-Ainda não acredito que vocês me convenceram a matar aula...-Remus proferia nervoso.-Temos a=os NIEN’S semana que vem!
-É por uma boa causa...-James disse pegando um bolinho de chocolate.
-Escuta o que temos mesmo de fazer?-Perguntou Peter já querendo comer o bolinho que James pegara.
-Controle-se Rabicho.-Falou Sirius.-Vou cumprir uma promessa...
-Deixa que eu coloco a poção dentro do bolinho.-Disse James.
-Só quero ver o que acontecerá quando virem o Snape na forma de um sapo...-Remus tentou fazer com que os amigos pensassem.
-Gargalhar?-James sugeriu.
-Nos agradecer!-Sirius falou pegando o bolinho já com a poção colocada por James.-A idéia nem foi minha, apesar de ser digna de um Maroto.
-Como vamos fazer com que ele coma?-Peter ainda parecia insatisfeito com o desperdiço de comida.
-Vamos mandar uma carta...-Sirius explicou.-Alguém apaixonado pelo nosso sapinho.
-Aluado, você escreve a carta...Sua letra é melhor.-James deu um pergaminho ao amigo.
-Agora é só colocar o bolinho junto com a carta num pacote.-Sirius falou animado.
-Ao corujal!-Disse Remus já se animando com a brincadeira.
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-Meu senhor- Diz Polônio(Peter)ao rei(Frank).-trago boas notícias.
-Muito me agrada, caro Polônio.E quais são?
-A primeira é que penso ter encontrado a verdadeira causa da loucura de Hamlet.Creio saber o motivo pelo qual anda lunático por aí.
-Você ouviu Gertrudes?-o rei(Frank) dirige-se a rainha(Alice)-Ele diz ter descoberto a fonte e a origem da perturbação de seu filho.
-Duvido que haja outra causa além da morte do pai e de nosso apressado matrimônio.-Diz a rainha(Alice).
-Mas quero saber de suas novidades, Polônio.O que tem a nos contar?-Solicita o rei(Frank).
-Bem, digo que está louco, e isso é tudo, pois seria insano querer definir a loucura.-Fala Polônio(Peter).
-Paremos por aí.-diz a rainha(Alice)-Vamos direto ao assunto!
-Desculpe-me senhora...O fato é que lamentavelmente Hamlet está louco.E vou lhes mostrar um prova de sua loucura – Anuncia Polônio(Peter) pegando uma carta.
-O que é isso? Uma carta?-Pergunta o rei(Frank) pegando o envelope.
-Exatamente, senhor...Uma carta entregue por minha obediente filha, Ofélia.Rogo que leiam e tirem suas conclusões...Como percebi o que acontecia antes mesmo que minha filha revelasse, ordenei à minha donzela que pusesse fim às intenções do príncipe, que se afastasse dele, e que não recebesse mais suas mensagens, procurando esquece-lo. O que ela logo fez, naturalmente.
Enquanto Polônio(Peter) falava, Hamlet(Sirius) entra e fica escutando o que é dito nas sombras.
-E Hamlet, como reagiu?-Pergunta o rei (Frank).
-Foi tomada por profunda melancolia, insônia, franqueza e, por fim, passou ao delírio. Agora refugia-se na loucura, nesta condição que todos deploramos.
-Mas, olha, aí vem ele- Alerta a rainha(Alice).-Veja como está triste o meu pobre coitado...
Hamlet (Sirius) caminha lentamente com um livro nas mãos fingindo não tê-los visto.Sendo assim Polônio (Peter) pede ao rei (Frank) e a rainha (Alice) que o deixe a sós com o príncipe.
-Ora, vejam, como está meu bom príncipe!-Hamlet(Sirius) propositalmente o olha de esguelha.-O que foi, não me reconhece?
-Claro, você é um rufião, um cafetão...-Hamlet(Sirius) se finge de louco.
-Não meu senhor! O que é isso?
-O senhor tem uma filha, não tem?Tome cuidado com ela...Não deixe que ela se exponha as tentações da carne.-Hamlet(Sirius) e finge voltar a leitura.
-O que está lendo meu príncipe?
-Palavras, palavras, palavras...
-E de que se tratam essas palavras?
-Calúnias meu amigo!
-O Senhor precisa evitar o vento frio, não pode ficar ao relento...
-Refere-se a quando eu estiver na sepultura, não?- ironiza Hamlet(Sirius).
-Esta seria realmente a melhor proteção.Bem, meu humorado príncipe não quero mais roubar seu tempo...
-Não há nada que possa roubar de mim e que me faça falta.Exceto minha vida, naturalmente.
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Na terça-feira, aula de adivinhação.
-Quero que vocês vejam nas bolas de cristal. É a parte em que vocês mais erram nos exames...-Disse a professora dividindo a turma em duplas.
-Eu começo –Disse Judie para Lily e puxando a bola de cristal para perto.-Hum...Eu vejo alguém...Um garoto de óculos...
-Pode parando, Judie.-Lily logo percebeu as intenções da amiga.-Já tem muito dele no meu presente, deixe meu futuro em paz.
-Tem muito dele no seu presente?-Judie fingiu-se de desentendida.
-Ah! Judie, eu não queria falar sobre isso...
-Engraçado porque até outro dia esse era o seu assunto preferido.-Judie disse sorrindo.-Eu tinha até que pedir para você parar com o seu discurso de como o James atrapalhava sua vida.
-Mudei de tática...
-O que foi que a sua coruja trouxe hoje de manhã?
-Um bilhete dele.
-O que dizia?
-Falava que nós tínhamos que arrumar as coisas para o concurso de talentos.-Lily fez uma pausa.-Ele também parece achar que eu estou fugindo dele...
-E não está?
-Não. Não dele...
-De quem então?
-De mim...-Lily fez outra pausa e suspirou.-Olha eu estou indo contra tudo que acredito te contando isso, mas eu não agüento mais.No sábado passado, antes de eu subir para o vestiário, eu acabei por ser beijada por ele. E não foi forçado nem nada, eu deixei, entendeu?
-Finalmente!-Judie fingiu surpresa.-Agora qual o grande problema?
-Ah, Judie! Eu gosto dele...Gosto mesmo...Já tem um tempo que gosto, mas sei que não posso gostar e por isso não permitia que nada acontecesse.-Lily suspirou.-No entanto agora eu acabei por beijá-lo e, bem, não vou conseguir ficar perto dele como antes...
-Não precisa ser como antes...
-Você realmente acha que uma relação com James Potter tem algum futuro?-Lily falou perturbada.-Não quero ser nenhum tipo de brinquedo, Judie. Eu quero esquecer isso tudo e esquece-lo também, por isso nem devia ter falado nada pra você...
-Ele gosta de você, Lily.-Judie falou enquanto a professora chegava por trás das meninas e mandava que elas revelassem suas visões.
-Eu vejo a Judie em um prédio.-Mentiu Lily.-Acho que é o ministério da magia...Ou talvez algum outro lugar...
-Hum...Interessante.-Disse a professora.-E a senhorita?
-Vejo uma grande festa...-Brinca Judie.-Estão todos lá....Todos muito bem vestidos....É um casamento....O casamento da Lily....
-E a senhorita vê quem é o noivo?-Empolga-se a professora.
-Não está muito nítido...-Continua Judie fingindo e se aproximando da bola como que para enxergar melhor.- Oh...Sim...James...James Potter.
-Muito bem!-Disse a professor entusiasmada.-As duas jovens estão liberadas, e futura senhora Potter quero um convite para quando essa grande festa acontecer!
-Ok.-Disse Lily com um fraco sorriso não tendo forças para discussões.
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-Salve meu Honrado príncipe!-Ouve-se a voz de Ester magicamente engrossada e ela aparece ao lado de Judie, ambas caracterizadas de homens amigos de infância de Hamlet(Sirius), Rosencratz e Guildenstern respectivamente.
-Meu caríssimo príncipe - Saúda Rosencratz(Judie) e Hamlet(Sirius) que estava sentado lendo um livro, levanta-se.
-Meus grandes amigos! Que surpresa!- a voz de Sirius é escutada em tom entusiasmado.-O que houve com vocês, para virem parar nesta prisão?
-Prisão, senhor?-Indaga Guildenstern(Ester).
-A Dinamarca é uma prisão!-Afirma Hamlet(Sirius).
-Então o mundo inteiro também é!-Diz Rosencrantz(Judie).
-Exatamente, senhores.Uma enorme prisão, cheia de clausuras, celas e calabouços...Mas a Dinamarca é das piores!
-Não pensamos assim, meu príncipe.-Rosencrantz(Judie) mantém-se discordante.-Talvez a Dinamarca é que seja pequena demais para o seu espírito.
-Bem eu poderia viver recluso em uma casca de noz, e me achar o rei do espaço infinito, mas...-Hamlet(Sirius) interrompe seus desvarios.-Melhor irmos à corte, já não consigo raciocinar.
-Estamos às suas ordens...-todos escutaram as vozes de Ester e Judie ambas engrossadas fazerem coro.
-Não, nada disso...-Hamlet(Sirius) muda de idéia –Antes quero saber uma coisa...Já que somos velhos amigos, sejam francos: O que vieram fazer aqui em Elsinor?
-Visitá-lo, senhor. Nenhum outro motivo- Rosencrantz(Judie) gagueja ao responder.
-Digam de uma vez por todas: Vocês foram chamados ou vieram por vontade própria?-Rosencrantz(Judie) e Guildentern(Ester) apenas se entreolharam.- Vocês foram convidados, posso ver a confissão nos seus olhos.Eu sei que o bom rei e a rainha os chamaram.Eu lhes suplico, pelos laços de nossa juventude, pelas obrigações de nossa amizade, sejam francos e sem rodeios:Foram ou não foram chamados?
-Sim, meu príncipe, fomos chamados!-Admite Guildenstern(Ester).
-Ah...Eu já adivinhava!Querem investigar a causa de minha tristeza, não?Que obra-prima é o homem!Como é nobre em sua razão! Que capacidade infinita!Como é preciso e bem-feito em sua forma e movimento!É um anjo em ação, um Deus no entendimento, o paradigma dos animais, a maravilha do mundo!-A voz de Sirius cheia de sarcasmo enche o aposento - Salão principal – Contudo, para mim é apenas a quintessência do pó, não vale nada! O homem não me satisfaz e a mulher também não, embora seu sorriso pareça dizer que sim.
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Ainda na terça-feira, na aula de feitiços.
-Mell!-James chamou a amiga que estava sentada na carteira à frente com Lily que nem ao menos olhava para trás. Ao lado de James, Sirius.-Como está Vênus?
-Espero que bem, no último intervalo fui levar comida para ela.-Explicou a garota virando-se para Sirius.-A propósito, obrigada Sirius, sei que o presente na verdade é para Adones, mas realmente fiquei feliz de saber que Vênus será bem cuidada.
-Está insinuando que Adones não é?-Sirius perguntou indignado.-Você realmente tem de agradecer, Mell, eu te dei a honra de cuidar da esposa de meu gato. Grande responsabilidade essa...
-Oh sim...-Mell falou irônica e lançando um olhar para Lily que ainda estava incrivelmente compenetrada na aula perguntou.-James, você já se resolveu?
-Não...Ainda não - James falou lançando um olhar de censura a Sirius por ele ter contado a amiga.
-Vou tentar te dar uma ajudinha.-Mell falou simpática e antes de ser repreendida pelo professor ainda acrescentou.-Falando sério, Sirius, obrigada! Eu adorei...
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Escondidos na sombra o rei(Frank) e Polônio(Peter), na frente Ofélia(Mell) rezava e sem ver nenhum deles Hamlet(Sirius) aparece refletindo em voz alta.
-Ser ou não ser, eis a questão!-Hamlet(Sirius) divaga.-Será mais nobre sofrer na alma pedradas e flechadas de um destino enfurecido, ou pegar em armas contra o mar de angústias, contra suas ondas infindáveis, combatendo-o até não mais suportar?-Sirius interpreta cada palavra mostrando a dor que o príncipe Hamlet deveria sentir.-Morrer...Dormir:Só isso e nada mais!Dizem que o sono apaga as dores do coração...Se assim, quero dormir!Morrer...dormir!Talvez sonhar:aí está o obstáculoVirão sonhos no sono da morte, depois de haver escapado ao tumulto da existência...E quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, prepotência do mundo?Quem suportaria tudo isso, podendo encontrar o seu repouso em um simples punhal?Essa reflexão faz de todos nós uns covardes! Ter de tomar uma decisão me faz mais doente e melancólico.Preciso refletir menos, ganhar coragem e agir mais - Finalmente vendo Ofélia (Mell) ele fala-Bela, Ofélia, tomara que em suas orações sejam lembrados todos os meus pecados!
-Como tem passado todos esses dias, meu senhor?-Levanta-se Ofélia(Mell).
-Bem, bem, bem...Obrigado.
-Meu senhor tenho comigo algumas lembranças suas que desejava devolver.Por favor aceite-as agora...-Ela estende as mãos com algumas jóias.-Seus presentes vieram acompanhados de palavras doces que os tornaram muito preciosos. Mas o perfume se acabou, por isso aceite-os de volta. Estão aqui...
-Você é honesta, Ofélia?-Pergunta Hamlet(Sirius) percebendo que o rei e Polônio estavam por detrás daquilo.
-Que pergunta!
-E bonita, também é?
-O que quer dizer com isso, Alteza?
-Quero dizer que uma moça honesta não poderia agir com tanta intimidade, como age comigo!-explica Hamlet - O poder da beleza corrompe a honestidade mais depressa do que a honestidade contamina a beleza. Quero dizer que ante eu a amava, mas agora...
-Realmente cheguei a acreditar!
-Pois não devia....Na verdade, eu nunca a amei!-Mente Hamlet(Sirius).
-Maior ainda meu engano!
-Você deveria ir para um convento!-Diz Hamlet(Sirius) com raiva e apontava para o crucifixo.-Ou pretende ter filhos pecadores? Não vou queimar a língua, não: preferia que minha mãe não tivesse dado a luz...Sou arrogante, vingativo, ambicioso...Que fazem os indivíduos como eu engatinhando entre o céu e a Terra?Somos todos uns canalhas!
Saindo do palco. Ofélia(Mell) lamentava enquanto Polônio(Peter) e o rei(Frank) saiam das sombras...
-Ele tinha os olhos de um cortesão, a língua de um sábio e a espada de um guerreiro...-A voz de Mell cheia de emoção preenche o aposento.-Era a melhor flor deste reino, espelho e modelo dos bons costumes, admirado por todos, e agora está assim caído e destruído!E eu, a mais aflita e infeliz das mulheres, que suguei o mel de suas promessas, vejo agora minha juventude queimada no delírio! Ter visto o que já vi e amargar essa dor cruel...
Alheios ao que a menina fala, Peter e Frank iniciam outra cena enquanto Mell se retira do palco.
-Há nele muita melancolia-o rei(Frank) fala para Polônio(Peter).-, que ao sair de sua alma poderá tornar-se muito perigosa! E para evitar esse perigo, determino que o príncipe seja levado imediatamente para a Inglaterra, a fim de reclamar nossos tributos atrazados.Talvez os mares, um país diferente, outras paiaagens expulsem a ira enraizada no coração do príncipe, o que acha Polônio?
-Uma boa solução...Hoje à noite após a apresentação da peça . A rainha deverá receber o príncipe em seus aposentos. Sozinha com ele deverá discutir a angústia e ser franca.
-E de que isso adianta?
-Calma, senhor...Se me permitir, estarei presente e oculto, atento a tudo que se dirá. Se não der certo, envie-o então à Inglaterra.
-Muito bem: quando os adultos se mostram alienados, devem ser vigiados.
Quarta-feira no café da manhã, na cozinha.
-E então Sirius?-Remus perguntou ao amigo.
-Então?-Sirius falou entre um e outro biscoito de chocolate.-Será que pode ser mais direto, Aluado?
-Já admite que gosta da Mell?-Remus indagou enquanto pegava pães na bandeja que um elfo trazia.
-Assuntos complexos logo pela manhã...-Reclamou James mal-humorado.
-Não sabia que Sirius estava gostando da Mell.-Declarou Rabicho com a boca cheia de torrada.
-Acho que ninguém sabe ao certo, meras suposições, meu caro amigo - Fala Sirius agora bebendo sua vitamina.
-Almofadinhas...Você não é o Hamlet, ok?- James falou impaciente.
-Exatamente, Almofadinhas!-Remus riu do mau-humor de James.-Agora sou eu quem pede para você ser mais direto.
-Digamos que eu estou investindo na Mell e digamos que talvez eu esteja querendo um relacionamento menos instável para a minha vida nessa época de incertezas-Saída de Hogwarts e a guerra que nos espera.-Disse Sirius ainda bebendo a vitamina.-Pontas, você nunca soube que nós atores aprendemos com nossos personagens?
-Olha se você não for falar que nem gente normal...Tudo bem...Mas não me obrigue a escutar.-James falou rapidamente.
-Calma, Pontas, eu traduzo.-Remus brincou.-Eu sei que você não está nos seus melhores dias, mas o que o Sirius falou é relevante! Ele acabou de falar que gosta da Mell.
-Ele disse?-Perguntou Peter.
-Eu sei, Aluado.-James falou –Mas custa ele falar normalmente?
-Fazer o que se sou um príncipe, meu caro?-Sirius provoca.
-Horácio, você é a pessoa mais equilibrada com quem convivi durante a minha vida.
-Que é isso, meu caro príncipe...
-Não se trata de bajulação, isso não é necessário entre nós...É que , em você, a paixão e a razão convivem em perfeita harmonia.Agora, preste atenção: uma das cenas da representação desta noite lembra as circunstâncias de que lhe falei, da morte de meu pai. Peço que observe meu tio atentamente durante a apresentação. Se suas feições não denunciarem qualquer culpa, saberemos que o que vimos era um espírito do inferno. Eu também não tirarei os olhos de cima dele.
-Fique tranqüilo, meu senhor, nada escapará à minha observação.
-Obrigado, Horácio. Depois juntaremos nossas impressões para avaliar a situação.Estão chegando para o espetáculo...Devo fazer-me de louco! Vai Horácio, escolha um bom lugar.
James sai de cena e entram Frank, Alice, Peter e Mell. Todos se dirigem a uns baquinhos colocados no palco.
-Como tem passado nosso sobrinho Hamlet?-Pergunta o rei(Frank).
-Passo bem, bem alimentado de ar e promessas...
-Não entendo sua resposta...Suas palavras me escapam.
-Não, senhor, elas escapam de mim, uma vez que eu as pronunciei- e Hamlet(Sirius) se dirige a Polônio(Peter)-É verdade que o senhor representou também na Universidade?-Dando a entender que ele representava na vida real.
-É verdade.-Confirma Polônio(Peter).-E era até considerado bom ator.
-E representou o quê?
-Representei Júlio César, o imperador romano.Brutus me assassinou no Capitólio.
-Mas que brutalidade!-Hamlet(Sirius) brinca.-Como pôde matar um carneirão tão capital?
Todos sentaram-se, menos Sirius.
-Venha cá, querido Hamlet, sente-se ao meu lado- Pede a rainha(Alice)
-Perdão minha mãe, tenho um imã mais atraente-fala Hamlet(Sirius) apontando para Ofélia(Mell).O lugar em que a garota sentava era perfeito para vigiar o rei(Frank).Então dirigiu-se a Ofélia(Mell).-Senhora, posso me enfiar no seu colo?
-Claro que não!-Diz ela espantada.
-Calma!Quero dizer: posso repousar minha cabeça em seu colo?
-Isso sim, meu senhor.
-Achou que estava dizendo alguma grosseria?-Pergunta Hamlet(Sirius) sentando-se aos pés de Ofélia(Mell).
-Não penso nada.
-Embora seja uma boa idéia repousar entre as pernas de uma donzela...
-O que disse, senhor?
-Nada, nada....
-O senhor está alegre hoje!
-Quem eu? É que sou um farsante...O que faria o homem se não risse?
Na quarta-feira, no ensaio.
-Peter um cara morto não se mexe!-James interferiu na cena.
-Quem morre é o Polônio e não eu...-Peter se justifica.-Eu preciso respirar...
-Se você quiser, eu te mato de verdade...-Sirius propõe.
-A cena já é muito violenta.-Fala Alice.-Nada de discussões.
-Hamlet não é violento.-Sirius defende seu personagem.-Ele acaba de descobrir pela reação do tio durante a peça que ele é o assassino do pai. Transtornado vai ao encontro da mãe, quando Polônio se mexe ele se assusta pensando ser um rato, ou quem sabe o tio traidor e lança a estaca.
-Certamente nada violento.-Avalia James.-Almofadinhas, Rabicho, agora temos de ir encontrar o Aluado. Não se esqueçam que aquela história do Seboso nos rendeu uma detenção...
-Como esquecer?-Sirius disse irado.-Ainda não sei como a McGonagall descobriu tudo e ainda o transformou novamente na sua real e cruel natureza humana.
No palco Alice e Frank, e em cena entra Remus.Laertes havia voltado da França.
-Onde está meu pai?-Pergunta Laertes(Remus) já sabendo a resposta.
-Morto!-Responde o rei(Frank).
-Mas não pelas mãos do rei.-Completa a rainha(Alice).
-Como foi que meu pai morreu?-Indaga Laertes(Remus)-Não pensem que me enganam!Eu desafio a todos, nada temo! Cheguei ao extremo em que já não me importa esse ou outro mundo...Aconteça o que acontecer, quero vingar meu pai!
-Muito bem meu caro jovem, guarde essa espada.-Pede o rei (Frank) calmamente e Laertes(Remus) acata a solicitação.-Meu jovem, eu o entendo...Se deseja conhecer a verdade sobre a morte de seu caro pai, terá de jogar todas as fichas nesse jogo, arrastando com você amigos e inimigos, vencedores e vencidos!Está preparado?
-Para os bons amigos, abrirei meus braços e sacrificarei minha vida!
-Eu sinto a dor mais profunda pelo ocorrido e isso ficará claro em seu julgamento, estou certo disso!
Ofélia(Mell) aparece no palco totalmente descabelada e com flores nas mãos.Visivelmente enlouquecera após a morte do pai.
-Esta é um rosmaninho, que serve para a lembrança.-Entrega a flor para Laertes(Remus).-Não esqueça, irmão...Ah, esta também é sua: amores-perfeitos, para o pensamento e para a melancolia...
-Uma lição na loucura. - Comenta Laertes (Remus) emocionado - Pensamentos e recordações se harmonizam!
-Esta erva-doce é para o senhor.-Ofélia(Mell) entrega ao rei(Frank).-É excelente para a Hipocrisia.-Volta-se para a rainha(Alice) e diz.-Essas aquilégias são suas, minha senhora...Servem para a ingratidão e infidelidade.-Além destas entrega uma margarida, acrescentando.-É muito boa para o fingimento e falsas juras de amor!
-Pobre Ofélia-Lamenta-se Laertes(Remus)- Consegue transformar o inferno em graça e encanto...
Pedindo para que a rainha(Alice) os deixasse a sós o rei(Frank) e Laertes(Remus) começaram outra conversa em que o primeiro contava todo o ocorrido ao segundo.
-Não posso acreditar...Hamlet fez isso?-Surpreendeu-se Laertes(Remus).
-Agora sua consciência deve selar minha absolvição- Pede o rei (Frank).- E coloque-me em seu coração como um amigo, meu bom Laertes.
-Mas por que Hamlet tirou a vida de meu pai?
-Na realidade, o assassino de seu nobre pai atentava contra mim, queria acabar com a vida do rei da Dinamarca!-O rei (Frank) dá a sua versão dos fatos.
-Não pude agir contra o ato criminoso do príncipe por dois motivos.O primeiro é a rainha que ama seu filho acima de tudo...
-E o outro motivo?-pergunta Laertes (Remus).
-O grande amor que as pessoas comuns têm pelo príncipe.Não poderia arriscar um confronto público, pois o povo o endeusaria, transformando-o em herói.Minhas flechas, de hastes muito leves para vento tão forte, não atingiriam o alvo e voltariam contra mim!-O rei(Frank) fez uma pausa-Não pense que somos insensíveis, Laertes ...Em breve saberá mais sobre o destino do príncipe.Eu o mandei a Inglaterra e enviei uma carta por meio de Rosencrantz e Guildentern. Nela peço a morte de Hamlet ao rei inglês.
Quando o rei(Frank) acaba de falar, entra um mensageiro (Peter) com cartas.
-O que foi? Alguma notícia?
-Sim meu senhor. Cartas do príncipe, entregues a pouco por dois marujos.Esta é para Sua Majestade e esta para a rainha.
Frank pôs-se a ler a carta em voz alta.
-“Alta e Poderosa Magestade, Saiba que que fui fui deixado nu em seu reino. Amanhã pedirei permissão para estar ante seus olhos reais, ocasião em que eu, desde já pedindo-lhe perdão, narrarei os motivos de meu estranho e inesperado regresso. Hamlet.”-O rei(Frank) suspira e diz.-O que quer dizer isso?E os outros?E Rosencrantz e Guildenstern estão voltando ou não?Será um truque, uma impostura de meu sobrinho?Será tudo falso?
-O senhor reconhece a letra?-Pergunta Laertes(Remus).
- Sim é a caligrafia de Hamlet!
-Estou perdido , senhor, mas não importa:deixe que ele venha!Isso tudo apenas reaquece meu coração sofrido!Estou louco para lhe dizer cara a cara: “Assassino!Como teve a coragem de matar meu pai?”.
-Sendo assim, Laertes, e não poderia ser diferente, deixará que eu lhe guie e diga que passos deve dar?
-Sim, meu senhor, desde que não me conduza à conciliação e à paz.
-Eu o conduzirei à sua própria paz. Se Hamlet realmente voltou, já sei o que fazer.Ele não escapará à morte!E não haverá sopro de suspeita. Até mesmo a mãe dele, minha querida Gertrudes, pensará que se tratou de um acidente. Laertes se você amava seu pai...
-Claro que amava, senhor!
-Eu lhe proponho um entrevero entre você e Hamlet na esgrima. Na hora do embate, Hamlet sendo generoso e negligente nem examinará as armas.Sendo assim poderá escolher um florete sem botões, podendo assim feri-lo. Aí, Laertes, num gole traiçoeiro, você o acerta e o príncipe pagará a vida de seu pai com a vida dele!
-Assim farei!Mas ainda posso melhorar...Untarei minha espada com veneno! Um charlatão me vendeu um certo ungüento, tão mortal que basta mergulhar nele uma lâmina para, ao entrar em contato com o sangue, matar o mais poderoso dos homens.Composto de todas as ervas que a lua alimenta de virtudes, Hamlet não se livrará da morte se vier a sofrer um misero arranhão!
-Então oferecerei também um brinde ao príncipe em caso de vitória. Colocarei veneno.-Anima-se o rei(Frank).-Bastará um simples tocar de lábios para coroar nosso plano. Assim poderemos nos ver seguros da morte do príncipe
Quarta-feira já à noite, Sala comunal.
Lily estava sentada entre Judie e Mell fazendo o trabalho de transfigurações para o dia seguinte. Inevitavelmente a ruiva se distraia olhando para o quadro de Vivian - vulgo Mulher gorda.
-Não adianta...-Disse Mell
-O quê?-Perguntou Lily, enquanto Judie se mantinha alheia a conversa ainda fazendo seu trabalho.
-O James não vai aparecer. Os Marotos levaram detenção...-Mell informou com um sorriso.
-Deveria imaginar...-Disse Lily confessando distraidamente que estava a procura de James.
-Lily por que você simplesmente não o deixa falar com você?-Mell perguntou casualmente.
-Você também sabe, não é?-Lily se encolheu e deixou as costas baterem no sofá atrás de si.-Foi só ele conseguir o que tanto queria para sair espalhando para todo mundo.
-Foi o Sirius que me contou...-Mell falou arrependida de ter sido tão direta.
-Ele também ajuda muito.-Lily riu e olhou para a amiga.-Cuidado com ele, Mell.Dá pra perceber que você é a próxima vitima...
-Lily, os Marotos não são um grupo de extermínio e você sabe disso tão bem quanto eu, ou talvez saiba até melhor do que eu.-Mell suspirou.-Se alguém tem se preocupar, sou eu que estou me deixando envolver pelo mais perigoso do grupo, e nem adianta discutir que em matéria de perigo o Sirius vence o James fácil, fácil.
-Isso é porque você ainda não conheceu os perigos do James...Sério, você acaba sempre aceitando tudo que ele diz...-Lily falou irritada.-Não posso ser controlada assim...
-Lily, ta mais pra você controlar o James do que pra ele te controlar...-Mell falou rindo.-Ah! Vocês se completam...
-Claro!-Lily sorriu.-Eu nem sei se ele quer alguma coisa comigo mesmo, quer dizer eu já o beijei...Não era isso que ele queria?
-Vai por mim, Lily, deixa o garoto falar com você...-Mell disse sorrindo.-Todo mundo sabe que ele é apaixonado por você, pensei que você também soubesse...Não foi essa a pergunta que te deu a vitória do vale a pena?
-Não pensei na verdade, pura e simples.-Lily explicou rindo.-Pensei na verdade do Sirius, Como eu te disse o Sirius “ajuda” muito...
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-Ela se afogou meu jovem! Ofélia se afogou!- a voz de Alice é escutada.
-Afogou-se? Onde?-Aflige-se Laertes(Remus).
-Ofélia foi até o riacho próximo ao castelo, levando consigo estranhas grinaldas de botões-de-ouro, urtigas, margaridas e compridas orquídeas encarnadas. Ao tentar subir nos galhos inclinados de um salgueiro que se projetava sobre o rio, tentando neles pendurar as coroas de flores, um maldito galho se quebrou:Ofélia e seus troféus floridos despencaram nas corredeiras de águas soluçantes.Suas roupas inflaram e, tal qual uma sereia, manteve-se boiando por certo tempo.Enquanto boiava Ofélia cantava fragmentos de antigas canções, inconsciente da própria desgraça, como se fosse uma criatura nascida e criada nas águas...Mas logo, suas roupas, encharcadas, arrastaram a infeliz para uma morte lamacenta.
As cortinas se fecham e abrem-se novamente mostrando um cemitério. Caminhando sobre ele Hamlet(Sirius) e Horacio(James).
-A caminho do porto, meu caro Horácio,avistei uma tropa numerosíssima, centenas de homens marchando sobre a bandeira da Noruega!
-Intentavam contra nosso reino?
-Não,não...Encontrei um capitão de nosso exército que pôs a par da situação.Contou-me que o jovem Fortimbrás, príncipe norueguês, estava com seus homens a caminho da Polônia, a fim de conquistar um pedaço de terra, que mais valeria comprado do que conquistado a força...Sabe-se lá quantos homens não morreram nessa empreitada!
-Mas o nosso capitão não os impediu? Afinal, estavam em solo dinamarquês, não?
-Ele tinha autorização de nosso rei, cunhado e marido de minha mãe...Fiquei pensando Horácio: O que é a vida? De que vale vive-la?Pa Morrer? Para dormir? Se num exército morrem milhares, apenas pelo capricho de um príncipe, por que eu não arriscaria mais no intento de minha vingança?O que tenho a perder, se não, simplesmente a vida?Daí por diante Horácio méis pensamentos sã tão-somente sangrentos...Ou não serão nada!
-Mas, meu príncipe, ainda não me falou sobre o destino de Rosencrantz e Guildentern.
-Era justamente o que pensava em fazer...Amigo, em meu coração havia uma espécie de luta que me impedia de dormir naquele navio. Sentia-me pior do que um amotinado preso no porão de uma embarcação...No meio da noite, sai de minha cabine enrolado numa manta, tateei no escuro até encontrar o lugar onde Rosencrantz e Guildenstern dormiam.Silenciosamente encontrei as cartas que ambos deveriam entregar ao rei Inglês. Levei-a até minha cabine e em minha cama, dominado pelo medo e não tendo mais escrúpulos, abri o envelope.-Hamlet(Sirius) fez uma pausa- Você não acredita o que encontrei Horácio...Oh, canalhice real!Havia uma ordem precisa, justificada em inúmeras espécies de razões, todas elas concernentes à segurança dos reis da Dinamarca e da Inglaterra...Enfim, falava dos horrores e fantasmas que surgiriam se eu continuasse vivo. Em resumo, pedia que, assim que a ordem fosse lida, e sem preda de tempo, nem mesmo o de afiar o machado, deviam cortar minha cabeça!
-Não é possível!-Choca-se Horácio(James).
-Quer saber que fiz?
-Claro! Pelo amor de Deus, conte-me!
-Escrevi uma nova mensagem e nela o rei da Dinamarca fazia um apelo urgente-já que o rei da Inglaterra é seu fiel tributário, e já que paz deve sempre trazer uma coroa dourada, e muitas outras justificativas-, um apelo para que , sem qualquer outra deliberação, fosse dada a morte aos portadores da carta, não lhes concedendo nem tempo para confissão.
-Quer dizer que o senhor...Ou melhor:quer dizer que o rei da Dinamarca ordenava a morte imediata de Rosencrantz e Guildenstern?
-Exatamente!
-E como selou o escrito, senhor?
-Eu tinha na bolsa o sinete de meu pai, cópia fiel do selo da Dinamarca!No dia seguinte fomos abordados pelos piratas e eu consegui sair do navio...
E então entraram um cortejo. Um caixão trazido por alguns terceiro-anistas, Alice e Frank, Remus e Peter como sacerdote.Na mesma hora Hamlet e Horácio passaram a prestar atenção.
Num buraco no palco jogaram o caixão.Logo em seguida Laertes(Remus) jogou-se também.
-Agora, cubram o pó o vivo e a morta,até que essa planície se transforme num monte mais alto que o Pélion, ou do que o pico azulado do Olimpo que penetra o firmamento-Diz Laertes(Remus).
Então Hamlet(Sirius) se anuncia avançando em direção ao cortejo.
-Quem é esse homem cuja a mágoa se adorna com veemência ?Cujo grito de dor enfeitiça as estrelas errantes, detendo-as no céu, como se estivessem petrificadas a nos ouvir? Quem?-Pergunta Hamlet(Sirius) e responde a si mesmo.-Esse sou eu:Hamlet, o dinamarquês!
Hamlet(Sirius) também se joga dentro do buraco que seria a cova.
-Que o demônio carregue sua alma!-Grita Laertes(Remus), e eles se atracam lá mesmo.
-Péssimo modo de rezar, meu caro. Tire seus dedos de minha garganta! Cuidado comigo, pois trago em mim uma força muito perigosa...E você a conhece bem, Laertes!
-Separem-nos!-Ordena o rei (Frank).
-Hamlet! Hamlet!-Suplica a rainha (Alice).
Horácio (James) tenta conter Hamlet (Sirius).
-Calma, meu bom senhor...Acalme-se, por favor!-Pede Horácio(James).
-Por esta causa lutarei com ele até que minhas pálpebras parem de pestanejar!-Diz Hamlet(Sirius).
-Oh, filho meu, que causa é essa?-Pergunta a rainha(Alice).
-Eu amava Ofélia!-revela o príncipe- Quarenta mil irmãos não poderiam, somando seu amor, equipará-lo ao meu!O que você fará por ela? O quê?
-Ele está mesmo louco!-Grita o rei(Frank).
-O que pretende fazer? Vai chorar, lutar, jejuar? Vai se partir em pedaços?Beber um rio? Comer um crocodilo?-Hamlet(Sirius) desafia.-Eu farei isso! Você veio aqui para choramingar? Para desafiar saltando à sepultura? Mande que o enterrem vivo,junto dela, eu farei o mesmo!
Até que finalmente ambos são contidos!
Quinta-feira na aula História da magia.
-O que está acontecendo? Um milagre?-Perguntou Frank a Sirius. O Maroto estava sentado a sua frente e Alice ao seu lado.- Você está presente a duas aulas seguidas de História da Magia? Quem sabe o Bins ressuscite e resolva curtir mais a vida...
-Na verdade eu vim falar com a sua namorada...-Falou Sirius com um sorriso Maroto.
-Comigo?-Perguntou Alice curiosa.
-Tudo bem eu deixo, mas só lhe concedo três minutos se não sabe como é eu posso envenenar sua bebida.-Brinca Frank se referindo a peça.
-O veneno atinge os dois lados, meu caro.-Sirius entra na brincadeira.-Alice, eu queria uma informação sobre a Mell.
-Ah! Sim a Mell!-Disse a menina com um grande sorriso.
-Ela já tem par para festa a formatura?-Sirius questionou rindo do olhar insinuante da amiga.
-Não.-Disse Alice ainda sorrindo e Frank completou- Está esperando o que para convida-la?
-A oportunidade certa, meu amigo.-Sirius falou rindo.- Um convite de Sirius Black, não pode ser simples, tem de ser o convite...Entendem?
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O rei (Frank), a rainha (Alice), Horácio(James) estavam sentados num banco quando as cortinas se abriram. Logo após entraram Hamlet(Sirius) e Laertes(Remus), vestidos para um combate de esgrima. Peter entrou logo depois agora interpretando um nobre bajulador chamado Osric.
Laertes (Remus) e Hamlet (Sirius) se cumprimentam com um aperto de mãos.
-Dê-me seu perdão, senhor, pois o ofendi-diz o príncipe ao filho de Polônio.-Seja cavalheiro e me perdoe.Toda a corte aqui presente sabe que fui atacado por cruel insânia. Se o agredi, senhor, foi devido a loucura.Quem o ofendeu não foi eu, sim minha demência , que é inimiga e, portanto, também me ofende...Dessa forma, diante dessa audiência, garanto-lhe que não tive más intenções, nunca desejei ferir um irmão!
-Agradeço, aceito sua amizade e prometo respeita-lo. No entanto meus sentimentos de filho me impelem a resgatar a honra de meu pai.Por isso, pela minha honra, não aceito, nem desejo reconciliação.-Diz Laertes(Remus).-Só poderei falar em paz quando os juízes aqui presentes me autorizarem a fazê-lo!
Hamlet(Sirius) faz aceita o desafio, entendendo-o como um encontro amistoso e não como um desafio de morte.
-Serei o floreado de seu hábil florete – Hamlet(Sirius) diz a Laertes(Remus).
-Está zombando de mim!-Reclama Laertes(Remus).
-Juro que não!
Osric(Peter) traz os floretes, Hamlet (Sirius) pega o primeiro que vê, já Laertes prefere pegar um já anteriormente separado.o rei(Frank) pede então a palavra.
-Se Hamlet der o primeiro ou o segundo toque, quero que os canhões disparem de todas as ameias!Se assim for o rei beberá a saúde de Hamlet e jogará nesta taça uma pérola como a que tenho em minhas mãos-mostra a grande pedra-mais preciosa que a usada por quatro reis sucessivos na coroa deste reino!E diga o tímpano à trombeta, e diga a trombeta ao artilheiro que se encontra em seu posto, e digam os canhões ao céus, e o céu à terra:”O rei está brindando a Hamlet”-Finaliza o rei(Frank)-E agora vamos, comecem!
-Em guarda, senhor!-Diz Hamlet(Sirius)
-Em guarda,Alteza.-responde Laertes(Remus).
E os dois esgrimem. O primeiro toque é dado por Hamlet(Sirius) que grita:
-Um!
-Muito bem-Saúda o rei(Frank ), levantando-se do trono e pegando a taça cheia de vinho.-Hamlet essa pérola é sua.-Dá um gole e depois coloca pérola dentro da taça.-Agora é sua vez-Diz para Hamlet(Sirius).
-Agora não, senhor. Antes mais um assalto. Deixe a taça aí por um momento.-Diz Hamlet(Sirius).
A luta recomeça e os dois esgrimem com habilidade. Hamlet(Sirius) acaba por conseguir logo outro toque.
A rainha(Alice) chama pelo filho e enxuga o seu suor. Após isso pega a taça de vinho e a ergue falando:
-Um brinde a sua sorte, Hamlet!
-Muita gentileza...-Hamlet(Sirius) agradece.
-Gertrudes, não beba!-Avisa o rei(Frank).
-Eu vou beber, meu senhor, perdoe-me...
Hamlet(Sirius) recusa a taça mais um vez e volta para o centro.
-Vamos, Laertes, ao terceiro assalto!Ataque-me com toda a sua força. Receio que não esteja me levando a sério.
-Acha mesmo? Então verá!
Se inicia então o terceiro assalto!Os dois se engalfinham e são separados por Osric(Peter).
-Nada, nenhum toque de ambos os lados...-Anuncia.
Hamlet(Sirius) dá as costas a Laertes para falar com Horácio(James) sobre sua tática.Laertes(Remus) traiçoeiramente desfecha um golpe contra o ombro de Hamlet, ferindo-o o suficiente para tirar-lhe sangue- Remus fez surgir usando sua varinha com a outra mão.
Hamlet(Sirius) se volta novamente para Laertes(Remus) e parte para cima deste. Os dois duelam violentamente, trocando golpes fortes e perigosos. No auge da luta Hamlet(Sirius) aplica um golpe sublime, acabando por arrancar a espada de Laertes(Remus).O principe num gesto de gentileza oferece a sua própria espada para o rival que acaba por aceita-la. Agora com a espada de Laertes(Remus), Hamlet(Sirius) acerta um golpe ferindo gravemente o oponente.Antes que se pronunciasse qualquer palavra porém ouviram um grito.
-Socorram a rainha!-Osric(Peter) gritava e apontava para a rainha(Alice) desfalecida no chão.
-Fui lançado em minha própria armadilha-Fala Laertes(Remus).-Morrerei, com toda a justiça desse mundo cruel, por culpa da minha infame traição!
-Como está a rainha?-Pergunta Hamlet(Sirius).
-Ela está bem-O rei(Frank) mente.-Desmaiou quando os viu ensangüentados...
-Não, não foi isso...-Fala a rainha(Alice) com esforço.-Foi a bebida!Oh, meu querido Hamlet, o vinho...Fui envenenada!
-Infâmia!-Grita Hamlet(Sirius).-Tranquem as portas!Traição! Traição! Procurem o traidor!
-Hamlet, Hamlet.-Laertes(Remus) se arrasta até o príncipe- Você está morto, Hamlet!Nenhum remédio no mundo poderá salva-lo...Não lhe resta meia hora de vida!O instrumento da traição está em suas mãos, agudo e envenenado - Laertes(Remus) aponta para o florete.- A infame maquinação voltou-se contra mim! Olhe-me aqui caído...Para jamais me levantar!Sua mãe foi mesmo envenenada e o culpado leva a coroa na cabeça! O rei é culpado!
-Veneno - Vocifera Hamlet(Sirius) partindo para cima do tio com a espada.-termina sua obra!-E fere o rei(Frank), tirando dele também sangue.Depois força o tio a beber o resto do vinho envenenado.-Engula sua pérula!-E por fim fere novamente o rei(Frank) com a espada envenenada.
-Teve o que merecia...Morreu com o veneno que ele mesmo preparou! Vamos nos perdoar mutuamente, meu caro príncipe...Troque o seu perdão com o meu!Que a minha morte e de meu pai não caiam sobre você...E nem recaia a sua sobre mim!-Profere Laertes(Remus).
Laertes(Remus) morre.Hamlet (Sirius)se senta e chama Horácio(James).
-Meu caro amigo, estou morto, mas você vive...Conte ao mundo, ou a quem duvide, quem fui eu e qual foi minha causa.Seja-me fiel, meu bom Horácio!
-Não poderei, meu príncipe!-Horácio(James) pega o cálice, mas Hamlet(Sirius) o impede de beber do veneno derrubando-o no chão.
-Oh, Horácio, se um dia me teve em seu coração, por favor, renuncie por mais algum tempo à felicidade de morrer neste mundo cruel e cheio de dor...Faça isso ao menos para contar a minha história!-Nesse instante ouve-se uns barulhos.-O que é isso?
-O jovem príncipe Fortinbrás da Noruega acaba de chegar vitorioso da Polônia – Anuncia Osric(Peter).-Os embaixadores do rei inglês também chegaram, para falar que cumpriram sua missão.
-Ai, Horácio, estou morrendo...O poderoso vento domina o meu espírito e triunfa sobre minha vida-Fala Hamlet (Sirius)-Não viverei para ouvir as notícias da Inglaterra, mas profetizo que Fortimbrás será o novo rei.Fortimbrás tem meu voto agonizante - Hamlet (Sirius) orienta seu amigo.-Conte isso a esse jovem que , como eu, também busca vingar seu pai...Oh cruel destino!Relate a ele todas as ocorrências, sem exceção, tudo que me impulsionou...-Hamlet(Sirius) suspira e dá suas últimas palavras.-O resto é silêncio!
As cortinas se fecharam e quando se abriram novamente lá estavam todos de mãos dadas. Sirius, Remus, James, Peter, Frank, Alice, Mell, Judie e Ester. Foram muito aplaudidos e agradeceram os aplausos com acenos e sorrisos.
Quinta-feira no ensaio.
-Se você não gravar as falas, rabicho, vai ficar difícil!-Explode Sirius quando Peter erra pela décima vez.
-Eu estou com fome!-Peter se altera.
-Almofadinhas, já viu quantos personagens você deu para o garoto?- Perguntou Remus.-Natural que ele erre algumas vezes.
-Mas a apresentação é no sábado!-Sirius exclamou.-Tudo bem Rabicho pode ir comer...
-Vamos também?-Perguntou Remus que também tinha fome.
-Não.-Disse Sirius , apontando para James que estava sentado a um canto.-Antes vamos falar com o James, ele ta me preocupando.
-Ok.-Falou Remus e ambos se aproximaram do amigo.
-O ensaio acabou?-Perguntou James a eles.
-Por motivo de força maior...-Remus disse.
-Ou seja...O Rabicho ficou com fome...-Sirius explicou.
-Claro...-James disse desanimado.
-Você tem que tomar uma atitude, James...-Falou Remus se referindo a Lily.
-Ou seja,...-Explicou Sirius.-Se a Lily exige atitudes extremas, vá fundo...
-Vocês acham?-James falou esperançoso.
-Claro.-Disseram Sirius e Remus ao mesmo tempo.
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As cortinas se abriram novamente , mostrando mais uma vez James e Lily.
-Agora teremos a nossa terceira apresentação!-Informa Lily com a voz ampliada.
-Um grupo do segundo ano da corvinal decidiu montar um coral, cantando para nós uma música estrelada por Perry Como...-Anunciou James.
-Fiquem com Cach a Falling Star!
As cortinas se fecharam e abriram-se novamente mostrando um grupo de dez segundo-anistas da corvinal. As meninas com vestidos azuis, e os meninos com calça branca e blusa azul.
Então eles começaram a cantar.
“Catch a falling star and put it in your pocket,
Never let it fade away!
Catch a falling star and put it in your pocket,
Save it for a rainy day!
For love may come and tap you on the shoulder,
Some star-less night!
Just in case you feel you wanna’ hold her,
You’ll have a pocketful of starlight!”
Sexta-feira, na hora do almoço.
-Mell, você viu isso?-Perguntou Alice.
-Pior que vi.-Mell riu.-Não é que eles se gostam?
Adones e Vênus estavam brincando no Salão comunal.
-Sirius sabe o que faz...-Alice concluiu.
-Mas o que você tinha pra me contar?-Mell estava curiosa.
-O Sirius vai te chamar pra ir ao baile de formatura.-Alice disse empolgada e ordenou.-Não aceite o convite de mais ninguém.
-E quem te falou que eu quero ir com ele?-Mell riu da careta da amiga.
-Apesar de não me falarem eu sei.-Alice falou –E se prepare porque o convite vem em grande estilo.
-Ai meu Pai, no que eu fui me meter...-Mell falou nervosa.- O que será grande estilo para Sirius Black?
-Eu não sei, Mell.-Disse Alice rindo.-Agora vamos que ainda tenho ir para a rádio.
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As cortinas se abrem novamente mostrando Lily e James.
-Agora vamos para a nossa sétima apresentação!-Diz James animando a platéia.
-Trata-se de uma apresentação de trapezistas.-Explica Lily- Peço muitos aplausos para esses dois Lufa-lufas que não tem medo de quase voar pelos ares.
-Muito melhor um vassoura, não Lily?-Indaga James divertido.
-Talvez um pouco mais seguro.-Fala a ruiva tímida.-Mas não é um lema Maroto de que o risco vale a pena?
-Sendo assim.-Anuncia James.-Fiquem com os trapezistas!
Tarde da noite na sexta-feira, dormitório feminino.
I can show you the world
Shining, shimmering, splendid
Tell me, princess, now when did
You last let your heart desire?
Lily estava deitada, mas não conseguia dormir. Pensava em tudo que haviam lhe dito durante aquela semana. Mell, Sirius e Judie, os três pareciam achar que ela deveria falar com James. Talvez fosse falar com ele no dia seguinte já que iam ter de apresentar o concurso de talentos juntos.
Ela estava pensando nisso quando ouviu um barulho vindo da janela. Pensando que seria uma nova coruja, ela foi até a janela e levou um grande susto ao abrir as cortinas do quarto. Do lado de fora acenando para ela estava ninguém menos que James Potter!
A whole new world
A new fantastic point of view
No one to tell us no
Or where to go
Or say we're only dreaming
Ainda pensando que provavelmente aquilo era uma visão, ela abriu a janela. Então James subiu um pouco mais com a vassoura ficou em pé e estendeu a mão para ela.
-Você enlouqueceu?-Lily falou baixo para não acordar as amigas.
-Você exigia uma atitude extremada.-Falou James ainda com a mão estendida.-Não vai vir?
-Eu não vôo, não nesta altura, James.-Lily falou recuando.
-Então, o que vai ser?-James falou descontraído.-Ou você sobe nesta vassoura, ou eu entro no seu quarto.
-Não!-Exclamou Lily se aproximando da janela.
-Você confia em mim?-James perguntou e estendeu a mão.
-Não tenho muitas opções, não é?-Disse Lily aceitando a mão do garoto e subindo na vassoura.
A whole new world
A dazzling place I never knew
But when I'm way up here
It's crystal clear
That now I'm in a whole new world with you
Now I'm in a whole new world with you
-James voe mais devagar!-Lily falou se agarrando na cintura do Maroto!
-Só mais um pouco Lily, já estamos chegando!-James falou.
-Posso saber ao menos para onde estamos indo?-Lily falou nervosa.-Olhe é proibido sair dos terrenos de Hogwarts.
-Também é proibido está fora do dormitório a esta hora.-James falou divertido.-Mas fique tranqüila ficaremos no castelo.
-Ficar tranqüila?-Lily olhou para baixo.-Não dá, não mesmo.
Unbelievable sights
Indescribable feeling
Soaring, tumbling, freewheeling
Through an endless diamond sky
-James se vai ficar aqui no castelo, por que estamos demorando tanto?-Lily questionou ainda abraçada ao Maroto.-Me parece que estamos dando voltas.
-Voar é tão emocionante, Lily...-James falou olhando para trás.-Abra os olhos, e veja a paisagem...Olhe o lago aqui de cima...As coisas do alto ficam mais bonitas.
-Mais bonitas e mais perigosas...-Lily abriu os olhos e James começou a voar mais devagar.
-Por que me evitou a semana toda?-James falou calmamente.
-James...-Lily fez uma pausa e falou baixo.-Procuro evitar coisas bonitas e perigosas...
-Isso foi um elogio ou uma ofensa?-Disse James finalmente parando a vassoura.
A whole new world
Don't you dare close your eyes
A hundred thousand things to see
Hold your breath - it gets better
I'm like a shooting star
I've come so far
I can't go back to where I used to be
Eles haviam parado encima do telhado, na parte mais alta do castelo. Enfrente ao grande lago, as estrelas pareciam estar tão perto naquela noite que se poderia tentar contá-las uma a uma incansavelmente. A vista era incrivelmente linda dali...
-E então?Um elogio ou uma ofensa?-Lily sentou-se no telhado e James fez o mesmo ao seu lado.-Creio que dizer que meus beijos são melhores que chocolate, seja um elogio.
-Digamos que você interpreta bem as coisas...-Lily falou divertida, mas sem encarar o maroto apenas apreciando a paisagem fascinante que tinham diante deles.
-Não tão bem...-James contrapôs.-Eu sou perigoso?
-Falei sobre a sua capacidade de ser perigoso outro dia mesmo.-Lily encarou o Maroto e não conseguiu mais parar de mirar os olhos brilhantes dele.
A whole new world
Every turn a surprise
With new horizons to pursue
Every moment gets better
I'll chase them anywhere
There's time to spare
Let me share this whole new world with you
-Sério, Lily, eu acho que já deixei bem claro, mas vou falar só para garantir que seja de seu conhecimento.-Ele não conseguia parar de olhar o intenso verde dos olhos da garota, nenhuma estrela lhe atraia mais a atenção por mais bela que fosse.-Eu te amo muito e quando eu digo muito, é muito mesmo.
-James...Eu também te amo muito-Ela falou com olhos brilhantes-Só que eu tenho muito medo disso...
-Medo?-James riu.- Eu tenho medo do que vai ser de mim se eu continuar assim sem você, Lily.
-Eu tenho medo de te perder...Não ter é melhor que perder...
-Eu posso assinar um contrato ou algo parecido dizendo que você me terá para sempre...Assim você me aceita?
-Como se eu tivesse muita escolha...Se não consigo resistir nem a chocolate...
As cabeças de ambos foram se aproximando. James envolveu a ruivinha pela cintura e ela fez o mesmo com o pescoço dele.E eles sentiram novamente aquele mundo de sensações, sejam elas gastronômicas ou não, que já tinham conhecimento só que agora com a certeza de que repetiriam o beijo muitas e muitas vezes.
A whole new world
That's where we'll be
A thrilling chase
A wondrous place
For you and me
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As cortinas abriram-se novamente mostrando James e Lily.
-Foi uma noite maravilhosa!-Lily saúda a platéia.-Espero que tenham se divertido tanto quanto eu.
-Uma noite em que todos venceram seus próprios desafios.-James salienta.
-Por achar que cada apresentação que foi feita aqui hoje especial, o nosso jure decidiu premiar a todos!-Lily explica.-Todas as casas terão o direito a festejar até meia noite dentro de seus salões comunais.
-Acho que realmente estamos de parabéns!-James conclui e é aplaudido.-Mas ninguém mais do que eu! Não pela minha interpretação como Horácio...
-James, todos estão querendo festejar...Seja rápido - Lily interrompeu.
-Vocês estão vendo!-James apontou para a ruiva.- O maior desafio foi o meu e comunico a vocês que finalmente James Potter e Lily Evans estão namorando.
-Nesse momento eu não teria tanta certeza assim...-Avisa a ruivinha totalmente vermelha.
-Então era isso!-James finaliza rindo.-Boa festa para vocês!
Nota da autora:O que exatamente foi esse capítulo? Bom sabe como é, eu queria colocar Hamlet. Deixando claro que a história não é minha e sim de Shakespeare(oh!) e que eu peguei as falas e ações de uma tradução e adaptação de Leonardo Chinaca. Como eu não podia escrever o livro todo(eu quase fiz isso, né?), eu mudei algumas poucas coisas e fiz algumas reduções e alteração de ordem.
A última cena, a da Lily e do James é baseada em Alladim, desenho animado da Disney e foi de lá que eu tirei também a música “A whole new world” que em português fica sendo “Um mundo ideal”.
Agora quero dedicar este capítulo ao aniversário de duas pessoas muito, mas muito legais.Rachel(Rach Black) para quem eu fiz especialmente a cena do plano maroto de transformar o seboso em sapo. E Gabi (Gabizinha Blcak) a quem dedico todas as cenas Mell e Sirius de todos os capítulos, ela é a fundadora do SMJJ! Meninas eu adoro vocês, meus Parabéns!
Eu sinceramente espero que gostem desse capítulo porque fiquei ontem até três horas da manhã escrevendo. Mas acho que ele está meio que louco demais. Mas temos alguns avanços nos relacionamentos, não?
Me desculpem pela demora! Eu realmente me envergonho com tudo isso, mas é que eu estava meio que desanimada com a vida, fiquei doente algumas vezes e ainda tive que ler os cinco livros do Diário da Princesa(era uma questão de necessidade, mesmo).Eu finalmente terminei de ler o Código Da Vince( acho que fui o único ser que chorou lendo este livro), completei minha coleção de Hello Kittys, dei um novo passo para uma vida saudável(parei de comer carne, só como peixe que nem a minha irmã) e estou mais feliz agora.
Sábado foi a casamento da irmã mais velha da Gaby(lembram da nota da vizinha da autora?). Foi muito legal, tinha muitos docinhos gostosos. Uma pena que Domingo eu estivesse com bronquite e tive que desmarcar o cinema. Mas na sexta-feira é aniversário da minha prima, Sandra e no sábado de uma outra priminha , Carine. Sabe qual vai ser o tema do aniversário dela? Da Hello Kity! Ebaaaaaaaaaaaaaa
Mas acima de tudo estou feliz porque eu finalmente aprendi a fazer Baliza! Meu instrutor falou que agora é só eu aprender a ficar longe d meio-fio! Estou evoluindo, ele até marcou a prova! Mas ele podia está querendo só se livrar de mim, que nem no desenho do Bob Esponja.
Queria também agradecer porque vocês fizeram do meu aniversário um dia muito feliz!Muito obrigada de verdade! Eu queria fazer mais vezes aniversário, vocês são tão boazinhas!
Quanto a este capítulo acho que não deveria ter colocado tanto Shakespeare, mas não deu. Eu não consigo controlar minha mão, ou os personagens, ou algo assim.
Era isso. Muitos beijinhos a todos, amo muito, mas muito vocês! Obrigada por tudo e espero reviews(mesmo que eu não mereça).
Juliana Montez
Nota da irmã da autora: Você(s) que conseguiu /conseguiram chegar até aqui, meus parabéns pela sua paciência!
Como se não bastasse as quarenta páginas do Word (uma inteira ocupada pela nota elefantal da Ju esponja calça quadrada) tive que vir aqui deixar meu comunicado:
- Pequena pausa para comunicado da autora desta fic que me deixa me meter aqui e então tem TODO o direito de ter uma pausa para comunicado na minha nota: este é o penúltimo capítulo. –
Foi a Ju esponja calça quadrada quem me imitou com o Negócio de Não Comer Carne e não o inverso.
Obrigada pela atenção, isto era realmente importante para mim.
Beijinhuxxx
Carolzinha.
Obs da ju: Isso é realmente importante, não o negócio de quem imitou quem, mas a parada de ser o penúltimo capítulo! Até a próxima quarta-feira estaremos com Formandos de 1977 em seu baile de formatura, ou assim espero. Era isso. Beijinhos novamente e tchauzinho.
OBS da Carol: Há-Há, eu dei a última palavra. Obrigada novamente pela antenção.
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