Saudades
Oii pessoal! Como vão vcs?? Espero que estejam bem! =) Bom, essa minha fic é nova e está em experiência... Isso quer dizer que ela pode "sair do ar". Mas, espero que não tenha que desistir dela! hehehe Isso é pedido implícito de comentários... Essa fic aqui, foi inspirada nos livros da Meg Cabot, mas está sob a forma de registros de diários e cartas... Eu espero, sinceramente que vcs gostem, mesmo. Eu quero também, dedicar essa fic à minha Mary, à Annie James e à Syl Potter, que estão sempre comigo!
Sem mais delongas, a fic!
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“Querida Lily,
Como vai o finalzinho das férias? Espero que tenha sobrevivido à sua irmã nesse verão!
Estou escrevendo para dizer que estou ansiosa para te ver amanhã. Faz mais de uma semana que você não me escreve e eu comecei a me perguntar se a Petúnia tinha te matado pelo simples fato de você ser uma bruxa – como ela diz mesmo? Ah é! Aberração! – de qualquer modo, queria dizer que eu sinto falta das suas cartas. E sim, concordo com você, as férias estão extremamente monótonas. Eu nunca pensei que diria isso, mas eu sinto falta até das aulas entediantes de História da Magia... Bom, por aqui, está tudo bem. E aí, teve notícias do seu amado nessas férias? Quero dizer, do “arrogante e egocêntrico” do Potter? Antes que você queira simplesmente me jogar do alto da Torre de Astronomia, eu só estou brincando. Por favor, não faz aquela cara de Eu Odeio O Potter E Se Você Fizer Mais Alguma Insinuação Absurda... Ah, e antes que eu me esqueça: você tem recebido alguma carta da Ash, ultimamente? Porque desde o começo das férias eu não recebo absolutamente nada dela. Será que Ashley Hill está ocupada demais para nos mandar cartas? Até imagino o que esteja tomando todo o tempo dela... Ah, não. O tipo de atividade que imagino que talvez Ash esteja praticando é quase impossível, porque você sabe que o coração dela é só do nosso Reminho! Bom, é só! Vejo você amanhã, minha ruivinha!
Com amor,
Mary P.”
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“Querida Lil,
Como você está? Faz muito tempo que nós não nos vemos! Ou melhor, muito tempo que nós não nos comunicamos! Nós só trocamos duas cartas nesse verão! Dá para acreditar? DUAS cartas! Bem diferente das últimas férias, na qual trocamos mais de 20 cartas... Bom, pelo menos conseguimos bater nosso recorde. Passei as férias inteiras em Paris, com os meus pais e a minha irmãzinha, a Jenny (disso você já sabe). Mas, eu realmente sinto muitas saudades de você e da Mary. Mas, me deixe falar da cidade, já que você me pediu um relatório completo pós-viagem. Então aí vai: Paris é, sinceramente, uma cidade linda. Um dia, nós – eu, você e a Mary – TEMOS que visitar essa capital, juntas! É minha impressão, ou as férias passaram extremamente rápido? Bem, não importa, porque eu estou com saudades de Hogwarts! Eu sei que a Mary já deve ter perguntado isso, mas... Recebeu notícias do seu amor, neste verão? Se você não está familiarizada com as palavras “seu amor”, eu quis dizer se você teve notícias do Tiago? Ei! Não fique brava, eu só estou brincando.
Mal posso esperar para te ver amanhã.
Amor,
Ash Hill”
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“Queridas Mary e Ash,
Estou encaminhando essa carta para as duas, porque eu realmente não quero escrever duas cartas, sendo que eu vou colocar a mesma coisa nas duas. E respondendo às perguntas, eu estou bem, obrigada. Ma, a Petúnia não me matou AINDA, mas não desperdiçou as oportunidades de me provocar e eu idem. Ela está toda metida, por causa do namorado novo, o Valter. Meu Merlim, eu nunca vi um cara mais chato do que ele – é extremamente porco – E feio. Bom, para falar a verdade ele e a Petúnia se merecem. Prefiro não ter namorado a ter de namorar com um cara daqueles. Bom, vamos falar de assuntos mais agradáveis, sim? As férias – como todas as outras anteriores – estão extremamente monótonas. Eu estou morrendo de saudades de vocês e de Hogwarts. Eu sei que as duas – pelo menos a loirinha – vão revirar os olhos quando eu escrever isso, mas... Eu realmente sinto falta da escola. Eu sei lá. Me sinto mais prestativa quando estou estudando ou lendo algo interessante e ah! Também sinto saudades de ficar conversando com vocês sobre vários assuntos, sendo eles interessantes ou não, inteligentes ou não e imbecis ou não, altas horas da noite no dormitório. E a propósito Ash, eu realmente desejaria passar o verão em Paris. A respeito do imaturo que AMBAS citaram nas respectivas cartas... NÃO, EU NÃO TIVE NOTÍCIAS DELE NESTE VERÃO. E dou graças à Merlim por não ter tido nenhuma informação relacionada ao ser que as duas mencionaram. Além de poder (em algumas ocasiões) viajar com vocês e descansar dos testes e lições, descobri uma outra vantagem das férias: Eu fico livre daquele arrogante por um longo período. Bom, eu preciso terminar de arrumar a mala. Estou muito feliz que poderei vê-las em breve.
Beijos e saudades,
Lily Evans”
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“Caros Pontas E Almofadinhas,
Imagino que esteja se hospedando na casa do Tiago neste verão, não é Sirius? Antes que perguntem, sim, eu estou bem. E como vão vocês? Estou enviando a resposta para a carta que me mandaram há algum tempo atrás e eu não a respondi de imediato, pois estava aproveitando as semanas antes de minha Transformação, com os meus pais nas ilhas gregas. E só Merlim sabe o quanto são bonitas. As ilhas, quero dizer. Não as garotas que vocês pensam que eu peguei durante as férias. Aliás, a lista de “pegadas” aumentou? Sei que vão me chamar de “a vergonha dos marotos”, mas eu sinto falta da escola. Até mesmo das detenções que aplico em vocês. E a propósito, Tiago, teve notícias da Lílian durante essas longas férias? Apesar de que elas se passaram muito rápido. Será que é porque esse é o nosso último ano naquela escola? O último ano das nossas – mais suas – marotagens e sacanagens com o Seboso? Parece que foi ontem que estávamos sendo selecionados por aquele chapéu caindo aos pedaços que fala. Parece até que foi ontem que a Lílian, vermelha de raiva, tava correndo atrás do Tiago, rindo que nem um louco, o Sirius na mesma situação que o citado anteriormente e eu apenas observando a cena, segurando o riso. Bom, é melhor eu parar de ficar relembrando. Até parece que nós temos 75 anos, lembrando dos tempos de escola.
Nós nos vemos amanhã. Não vou dizer que estou ansioso para vê-los porque posso ser taxado de gay.
Abraços,
Remo Aluado Lupin”
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“Caro Aluado,
Parece que só eu (Pontas) tenho a boa vontade de lhe responder. O Almofadinhas já está babando no travesseiro há horas e isso não é uma cena, digamos, bonita de se apreciar. Eu chamaria a cena de Inapreciável. Então, Ilhas gregas hein? E NENHUMA garota? Não é possível. Você deve estar nos escondendo alguma coisa, seu lobo desgraçado. Ah, a possibilidade de você ter pegado alguém é quase zero, porque o seu coração é só da srta. Hill, não é mesmo? Mas, voltando as ilhas gregas: ISSO é que são férias de verdade. Passei quase TODO o verão em casa. Meus pais estão – como sempre – trabalhando muito e ocupados demais para viajar. Bem, eu entendo, eles sempre estiveram ocupados com o Ministério, mas isso você já sabe. O fato é que não recebi NENHUMA notícia da minha ruivinha. N-E-N-H-U-M-A. Escrevi à Mary, mas ela não me revelou informações, digamos assim, interessantes. O que eu não consigo entender é: como eu consegui sobreviver essas férias, sem a minha Lily? Ok, eu paro com o drama. Mas, o caso é que eu PRECISO vê-la. Ainda bem que as aulas começam amanhã e eu vou poder vê-la no Expresso. Com será que ela está? Provavelmente linda, como sempre. Certas coisas nunca mudam. Aliás, essa é única vantagem da escola... Poder apreciar a ruiva todos os dias e bem, não posso esquecer de mencionar as marotagens com o Seboso e algumas aulas – excepcionais – não são tão chatas e entendiantes assim... Bom, eu realmente preciso terminar de socar as roupas na mala. Minha mãe não tá muito feliz com o fato de que eu não fechei o malão ainda.
Abraços,
Tiago Pontas Potter”
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Domingo, 31 de agosto, no meu quarto.
Querido diário,
Há quanto tempo eu não escrevo, não é mesmo? Já faz... Quatro anos? Tudo isso? Bem, o motivo de eu querer escrever novamente, é simplesmente a necessidade disso. Bem, caso você não se lembre – já que faz tanto tempo que não escrevo – sou Lílian Evans e da última vez que escrevi, tinha 13 anos! Como eu disse, se passaram quatro anos desde a minha última declaração nessas páginas e durante esse tempo muita coisa mudou. Não só as coisas, mas também as pessoas. Será que você se lembra do Potter? É claro que lembra... Eu só falava mal dele e dizia que o odiava. Bom, AINDA odeio, mas não tanto quanto antes... Ele continua o arrogante, egocêntrico, metido e galinha de sempre... Ou quase. Bom, é que... Er... Eu não pude deixar de notar que ele mudou também: o Potter cresceu, se tornou um gost... Homem. Pelo menos, fisicamente (eu ainda acho que, apesar de ter o físico de um garoto de 17 anos, continua com o cérebro de 13). Até o meu terceiro ano em Hogwarts, ele se ocupava em me irritar todos os dias, me azarar – não que eu deixasse de dar o “troco” – e me provocar. Porém, no ano seguinte (quando eu parei de lhe escrever) Potter começou a me chamar para sair! Lembro-me perfeitamente do dia em que o ‘engraçadinho’ veio me perguntar se eu queria ir à Hogsmeade com ele... Há! Foi mesmo hilário ver a cara de surpresa e irritação dele... Desde então ele vem me perturbando com os pedidos para sair, as cantadas sem graça e brincadeiras estúpidas. Bom, eu relatei todos os acontecimentos “importantes”, só para te manter a par dos fatos.
Ah! Mas vamos parar de falar do Potter, além do mais, temos coisas mais importantes para falar... Se quer saber, minhas melhores amigas – Mary Parker e Ashley Hill – também mudaram muito! Elas simplesmente se tornaram as garotas mais lindas de toda Hogwarts e os garotos “babam” por elas... A Mary: sempre com aquele ânimo inesgotável. Às vezes, eu queria que ela me emprestasse um pouco dessa animação contínua. Os olhos castanhos dela completam os cabelos loiros, e não é à toa que ela é... “Disputada”. O que dizer sobre a Ashley? A combinação perfeita de inteligência e beleza... A timidez dela se torna apenas mais um charme.
É incrível como as férias se passaram rápido! Amanhã vou acordar cedo para pegar o Expresso Hogwarts. Eu estou muito, muito feliz mesmo com a volta às aulas. Sei que é estranho alguém dizer que está feliz por voltar à rotina da escola: assistir àquelas aulas de matérias entediantes, ter de fazer as lições no prazo para garantir boas notas e ainda tem aquela pressão durante e antes dos testes finais. Mas, apesar de tudo isso eu gosto de Hogwarts, gosto de estudar lá. E é realmente muito bom permanecer o maior período possível longe de Petúnia. Ela é extremamente irritante, quando quer. Na verdade, quando quer e quando NÃO quer.
Agora é melhor eu ir dormir... Não quero acordar muito tarde, muito menos perder o trem! Mal posso esperar para rever minhas amigas.
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Domingo, 31 de agosto, às 23:30
Oi diário – é assim que se começa um diário? Ah, não importa mesmo!
Para começo de conversa, eu nem sei por que eu tô escrevendo nessa droga de caderno! Eu NUNCA tive um diário antes. Bom, não que eu já não tenha tentado ter um – o Almofadinhas riu e destruiu todas as minhas tentativas – mas, eu não sei porque diabos eu decidi ter um diário agora, justo quando a minha vida tá complicada. Bom, me deixe continuar (depois eu volto ao fato “minha vida tá complicada”) Será que as pessoas se apresentam para um caderno? Quer dizer, um diário? Nesse caso, quem está escrevendo é o Tiago Potter. Meu Merlim, essa foi a idéia mais estúpida que eu já tive... Mas, por que eu tô escrevendo um diário mesmo? Ah é! Porque eu quero... – como se diz mesmo? – extravasar minhas emoções. É, é isso aí. Extravasar minhas emoções. Ah, isso é ridículo.
De qualquer forma, vamos voltar ao fato que mencionei há pouco: que minha vida tá complicada. Em qualquer lugar em que eu fosse escrever sobre mim, eu teria de mencionar a garota da minha vida: Lílian Evans. Como eu poderia esquecer esse nome? Mas, se eu começar a falar sobre a Lily, esse diário não vai entender nada – se é que diário entende alguma coisa – então, vamos começar do início.
Eu conheci essa ruivinha – é como eu a apelidei – no meu primeiro ano em Hogwarts (E não, não vou explicar o que é Hogwarts). Entre o primeiro e o terceiro ano, nós só brigávamos e ela dizia incansavelmente que me odiava (e ainda odeia) e eu, como o maroto que sou, fazia pirraça, também respondia que a odiava interminavelmente. Mas, esse ódio mudou do terceiro para o quarto ano. Eu percebi que ela havia mudado. Ela ficou simplesmente linda, não que ela já não fosse, mas eu era idiota demais para perceber. Bem, eu comecei a chamá-la para sair. Lembro perfeitamente do meu primeiro fora. Desde então, eu venho convidando-a para sair comigo, mas ela recusa, invariavelmente. No início, eu não me importava muito com os foras que ela me dava. Eu “ficava” com outras garotas e não me importava com que Lílian Evans pensava de mim. E foi aí que a minha vida começou a complicar. Eu ficava irritado e tentava não deixar transparecer minha decepção ou suposta tristeza, por causa dos não’s dela. Meus amigos começaram a perceber isso e insinuavam que eu tinha me apaixonado por ela. Eu, logicamente, negava as afirmações deles e dizia que ela era só mais um desafio. Mas, eu acabei descobrindo que ela era diferente: Lily não se jogava encima de mim, muito pelo contrário, ela me esnobava (ainda esnoba), ela NUNCA, JAMAIS nesses sete anos em que eu a conheço, aceitou um convite meu para sair. E ela INSISTE em me chamar pelo sobrenome. É difícil lidar com essa garota. Eu simplesmente não a entendo. Eu só sei – a única coisa de que eu tenho certeza é que – eu a amo. Descobri que a amava tão inesperadamente, que eu levei semanas para me acostumar com a idéia de estar “apaixonado”. Meu orgulho não me deixava, literalmente, confessar isso aos marotos. Mas, quando se tem Sirius Black curioso ao seu lado, é impossível escapar da verdade. Agora, eu simplesmente não tenho idéia do que fazer. Já a chamei para sair, mas ela não aceita. Digamos, só a chamar para sair não é realmente tentar. Acho que sei o por quê de Lily nunca aceitar meus convites: ela não confia em mim. Plantei essa desconfiança nos nossos primeiros anos “juntos”. Eu não posso culpá-la, porque de certa forma, ela está certa. Em desconfiar de mim, quer dizer. Eu era mesmo muito imaturo – pelo menos é isso o que ela vive dizendo – mas, acho que Lily não percebeu que eu mudei do primeiro ano para o sexto (o ano passado). Minha “missão” esse ano, é fazer com que ela perceba essa mudança E se apaixone por mim. Nossa, isso não vai ser nada fácil. Nossa, tá longe, muito longe de ser fácil. Na verdade, quase impossível. Mas, o que é a vida sem alguns riscos e algumas tentativas? E afinal, eu sou um grifinório ou não sou? Ou melhor, eu não sou um maroto?
Agora chega de escrever em um diário – já fui sentimental demais por hoje – e além do mais, preciso terminar de arrumar minhas malas para pegar o Expresso amanhã. Finalmente, vou poder rever a minha ruivinha.
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