A Magnífica Rua



The Future Awaits
Capítulo 11: A Magnífica Rua




Harry e Ron tiveram a liberdade de pedir para sair mais cedo na terça-feira, sem que Hermione soubesse. Já faltavam dois dias para o aniversário de Hermione. A tarefa de perguntar a Hermione era uma batalha perdida para Harry. Assim como para Ron, os seus nervos estavam a levar a melhor de dia para dia.


“Então é assim. Acabei de ligar para a mãe da Hermione e disse-lhe que estariamos em casa dela pelo meio dia,” anunciou o Harry.


“Telefonaste? Quando?” perguntou o seu padrinho.


Harry não lhe respondeu. Em vez disso, ele tirou um pequeno objecto com aspeto metálico do seu bolso e mostrou-lhe.


“O que é isso?”


“Chama-se um telemovel, Sirius.”


“Telemovel? Só conheço um fel-hum... telimovel?” perguntou confuso Ron.


Harry suspirou, abanando um pouco a cabeça. “Acho que podes deixar isso para a Hermione explicar. Agora, essa não é a questão. Ela disse que preferia que nós fizessemos a nossa entrada como trouxas normais. Por isso...”


Os dois sangue-puros confirmaram compreensivamente. Tinham discutido com os pais da Hemione através de corujas que queriam fazer a festa na casa deles, no que eles concordaram completamente.


Era o dia em que eles começaria a ajudar na decoração e arranjar o local. Tudo ia como planeado. A Sra. Granger com a encomenda do bolo. Molly com os pratos e petiscos. Harry e Ron com os convidados, Remus e Sirius com o financiamento, Artur com o teletransporte, e Fred e Jorge que se ofereceram para a surpresa, por cima do desagrado de Molly dizendo-lhes que os Grangers não iriam ficar contentes com isso.


Os três estavam muito contentes de ir a casa de Hermione. Nenhum deles lá tinha ido antes, à excepção de Ron no 4º ano.


“Bem, eu fui. Mas não visitámos a casa. Ficamos numa pequena sala de estudo onde Hermione nos esperava com a sua bagagem.” Explicou Ron.


“Vamos, vamos apanhar um taxi. Já há muito que não apanho esse transporte trouxa,” disse Harry.


Os três dirigiram-se à Londres trouxa, quando Sirius tirou cuidadosamente a varinha...”Accion Tax-“


“Sirius!” Harry gritou, freneticamente baixando a mão do padrinho, “essa não é a maneira certa de conseguir um taxi!”


“Então?”


“Tens de esperar que eles apareçam e fazes sinal assim,” disse, estendendo um braço, acenando um pouco.


Ron, que estava bastante habituado a transportes trouxa, graças à sua futura noiva, gargalhou. Sirius lançou-lhe um olhar irritado, obviamente aborreciso e insultado.


Cinco minutos depois e nenhum taxi vago à vista. De repente, uma voz de mulher soou na direção deles. Por um momento, Harry temeu que fosse Hermione. Era Ginny. Correndo na sua direção, inspirando prufundamente. “Espero que não se importem que me junte a vocês. Acho que a Sra. Granger vai adorar ter pelo menos uma companhia feminina com ela. Além disso estava aborrecida em casa.”


Logo que Harry olhou outra vez para a rua, um carro esperava por eles. Olhou para Sirius que sorria luminosamente. Harry lançou-lhe um olhar impressionado. Os quatro finalmente entraram no carro, com Ginny no lugar da frente.


“8 Westbury Grove, por favor,” Harry disse ao condutor, olhando para um pequeno papel que trazia


Foi uma longa viagem. Passaram cerca de 55 minutos antes que eles vissem uma placa co as palavras ‘Westbury Grove’. Os quatro miravam de olhos abertos todas as grandes casas... mais mansões que outra coisa, por onde passavam. Até o motorista olhava em volta para as redondezas. Ron engoliu sonoramente. Hermione nunca lhe tinha dito que ela era assim tão acomodada. Naquele momente estava aterrorizado com os seus planos para o aniversário dela.


Passaram pela 6º e 7º Westbury Grove. Ginny carregava uma expressão de profunda confusão. Onde estava a 8? Como que em resposta, o carro entrou numa rua secundária entrando numa magnífica rua circular decorada com flores, plantas e fontes. O taxi finalmente parou em frente da entrada da mansão. “Aqui estão, 8 Westbury Grove. 23 libras, por favour.” Disse o conductor.


Mas o conductor obteve apenas silêncio dos seus passageiros que olhavam de boca aberta para a enormissíma, rica e extensa mansão à sua frente.


“Harry tens a certeza de que esta é a casa da Hermione?” perguntou timidamente Ginny Weasley.

Não foi Harry que lhe respondeu, mas um aborrecido conductor, “Claro que é! Olhem para aquilo!”Ele apontou para uma elegante placa de madeira que estava posta na entrada do endifício: “8 Westbury Grove – Os Grangers


Só depois, um homem de idade saiu das traseiras do edifício. Harry pagou rapidamente ao condutor com o dinhero trouxa que tinha. Uma vez que os quatro sairam do carro. O homem de idade deu-lhes as boas vindas e apresentou-se como sendo o mordomo da casa. Subitamente, ouviu-se um barulho de dentro da mansão. As portas da frente abriram-se completamente e Wylona Granger apareceu, uma bonita senhora de meia idade, cabelos encaracolados, mais conhecida como Sra.Granger. Logo atrás dela vinha uma homem que parecia estar na casa dos 40 anos. Era Karl Granger, o pai de Hermione. A mãe de Hermione desceu os degraus antes de abraçar os três adultos parados na frente dela.


“Ron!Harry!Ginny! É tão bom ver-vos!”


Eles viram muito dos Grangers nuns últimos anos, mas nunca a sua casa. Sempre os encontraram na Toca quando lá deixavam Hermione no verão ou na estação. Eles até fizeram algumas rápidas visitas ao seu apartamento, de vez em quando. Os três sorriram felizes à figura maternal. A Sra. Granger correspondeu sorrindo afectivamente aos amigos da filha, “Olá a toda a gente!”


‘Vocês são verdadeiramente humildes para que é tão abastado,’Harry pensou, ‘E os Dursleys é que são tão snobs?’ Ele torceu o nariz mentalmente com o pensamento. Finalmente ele reparou em Sirius, que se mecheu silenciosamente. “Oh! Que falha minha. Um… Sr e Sra Granger, este é o meu padrinho, Sirius Black. Foi ele que planeou tudo isto.”


“Oh! Obrigado Sr. Black. Que simpatico da sua parte. Sou Karl e esta é a minha mulher, Wylona,” Sr Granger sorriu, apertando-lhe a mão. De repente parou, e mirou Sirius, “Lembro-me de ouvir o seu nome el algum sítio...”Sirius apenas sorriu nervosamente.


“Bem, venham vocês todos. Entrem, sintam-se em casa,” disse uma sorridente Sra. Granger.  “O que querem para beber?” perguntou docemente Wylona aos quatro.


Sirius falou primeiro, “C-Coco-Lala.”


Tanto Ron como Harry riram tanto que começaram a tossir. A Sra. Granger, no entanto apenas ergueu uma das sobrancelhas para Sirius, mas rapidamente sorriu-lhe. Sirius foi rapidamente lembrado do sorriso brilhante de Hermione. Então foi aqui que Hermione veio buscar o sorriso dela...


“Ah! Quer dizer, Coca-Cola?”


Sirius sorriu acanhado, profundamente embaraçado. Sirius olhou para a senhora e viu que também ela tentava esconder o riso.


“Também vou querer isso.” Disse Ron.


Wylona sorriu para o namorado da filha e depois olhou para os outros dois amigos que olharam um para o outro. “Bem, traga  quatro Coca Colas com gelo, por favor,” Disse Harry educadamente para a empregada. Rapidamente reclamou das suas próprias palavras, não muito habituado a andar a dar ordens a outras pessoas. Ah, porra! Soei como se tivesse a pedir comida num restaurante!


A empregada sorriu e desapareceu dentro de um dos quartos. Voltou alguns momentos mais tarde com seis copos com um liquido castanho e borbulhante. Os Grangers e os  quatro falaram por algum tempo antes que Karl Granger dissesse, “Vocês podem chamar qualquer empregado se precisarem de ajuda.


Depressa, os quatro trabalhavam pela casa. “Não percebo o porquê de quererem fazer os arranjos quando têm os empregados da casa para os fazer.” Reclamou Ginny.


Os três começaram instantaniamente a tentar imaginar como se sentia Hermione em relação aos empregados. Não parecia ter problemas em relação aos empregados em casa dos pais...


Nesse momento, um dos empregados surgio e aproximou-se de Ron, “O Sr. e Sra. Granger desejam falar consigo.”




N/A: Não conheço muito Londres. Então, se as taxas de taxi são muito altas ou baixas, eu não sei. Pensei em por toda a ideia neste capítulo. Mas faria com que ficasse muito grande e acho que não faria diferença separar a próxima parte do capítulo num capítulo diferente. Mas não temam, o próximo capítulo deve estar aí rapidamente.

N/T: Depois de bem mais de um ano, aqui está o capítulo 11. Não tenho como me desculpar pela ausência e completo abandono da fic. Muita coisa aconteceu, a minha mãe adoeceu, conheci 'O' homem, comecei o meu curso... Enfim. Mas voltei cheia de vontade. Enjoy!

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