A(s) Princesa(s) e a Ervilha

A(s) Princesa(s) e a Ervilha





- Que coisa, não acham? – comentou James, a caminho da biblioteca.

- O quê? – perguntou Sirius.

- Não... é só que... vocês dois estão namorando... e eu não!

- Ouun, o Prongs ta com ciúmes, ta? – disse Sirius, com voz de bebê.

- Não! Mas eu não vou ficar de vela...

- Calma, e o plano e o Pet...? – Remus não terminou, pois Sirius falou em tom displicente:

- Hum, você quer beijar uma garota, é esse o problema? DORCAS! HEY, DORCAS! - ele berrou em pleno corredor, e uma bela garota de cabelos castanhos se virou sorrindo para ele - VOCÊ ESTÁ OCUPADA AGORA?

- Chega, Sirius, não faz isso! – sibilou James, enquanto ele e Remus puxavam Sirius pela capa, para dentro da biblioteca.

- Mas você disse que...

- Eu seio que eu disse! Mas eu não quero beijar uma garota qualquer! Quero uma que eu possa chamar de “minha”!...

- James! – Sirius o fitou incrédulo - Que coisa mais gay!...

- SIRIUS BLACK! – berrou Malene, ao lado dela estavam Lily e Emmeline, chegando perto do namorado e dando um forte tapa na cara dele. – Porque diabos você estava chamando a Meadowes?

- Na-nada, Lene – respondeu ele, de mansinho, massageando o rosto. – foi o James, ele queria falar com ela.

- O que você queria com ela? – perguntou Lily à James, com uma sombrancelha erguida. Os outros quatro amigos abafaram risinhos.

- Nada! – ele respondeu, exasperado – O... O que vocês estão fazendo fora da cama? – retrucou, mudando totalmente a expressão e assustando a todos – São nove – consultou o relógio -, nove e cinqüenta e sete! Vão pra cama!

- Oras – Emmeline reclamou -, e o que vocês estão fazendo a essa hora, fora da cama?

- Nós...

- Vão dormir! – os três berraram para as garotas que, resmungando alto, rumaram para o salão comunal da Gryffindor.

- VÃO DORMIR VOCÊS! – berrou Madame Pince atrás deles, empurrando-os para fora e fechando a porta da biblioteca.

- Droga! – murmurou James. - Tomara que, ao menos, Peter tenha conseguido entrar no dormitório... – os amigos concordaram, enquanto rumaram corredor a fora. (?)


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Depois daquele dia exaustivo, as princesas só queriam ir para suas camas e dormir. Chegaram no dormitório e, com muito custo, elas colocaram os pijamas e foram, cada uma, para suas camas.

Emmeline, em menos de um minuto, caiu no sono. Marlene também. Só Lily que não dormiu de imediato.

Não era por causa do sono. Não, se dependesse dele, ela já estaria roncando a muito tempo. Mas tinha alguma coisa a incomodando. Alguma coisa no colchão que o deixava um pouco... alto? Sem falar que parecia se mecher. E se mecher muito. Lily já estava com a coluna doendo. Oras, será que aquela droga de colchão não podia parar de se mecher e deixa-la dormir?

- Lily, o que você tá fazendo? - perguntou uma voz sonolenta, da cama ao lado.

- Nada, Lene, mas eu acho que tem alguma coisa na minha cama - ela respondeu, com a voz misteriosa.

- Hum. - foi a única coisa que ouviu, antes de Marlene começar a soltar uns baixos roncos pelo nariz. Lily virou de lado, a dor na coluna só piorou. Ela virou para o outro lado, e ficou de bruços, e de frente, e até cobriu a cabeça com o travesseiro, mesmo que o problema não fosse algum barulho e, sim, aquele pontada na cama. Então ouviu a voz abafada de Marlene.

- QUER PARAR DE SE MECHER?

- Tem alguma coisa na minha cama! - a garota retrucou, mal-humorada.

- Então trate de tirar e voltar a dormir! - as duas bufaram.

Lily, chateada, cansada, estressada e irritada (?), resolveu ver o que realmente tinha naquela cama que não a deixava dormir. Ela se levantou e, com um gesto rápido, puxou o cobertor; a única coisa que viu foi a cama desarrumada. Então ela tirou o lençol que cobria a cama. Nada. Lily arrumou novamente a cama, e se deitou. De novo, aquela sensação de alguma coisa a incomodando.

- Droga - praguejou baixinho. - Lene - chamou, cutucando a amiga -, ainda tá acordada?

- E tem como dormir? - falou Marlene ríspida.

- Eu só quero a sua ajuda! Mas se você está muito cansada pra ajudar uma amiga, pode deixar, que eu acordo a Emmeline! - retrucou Lily. Num momento, pensou que dissera as palavras mágicas, já que Marlene deu um salto da cama. Porém a amiga, com a cara feia e amassada, foi até a cama da Lily, e se jogou lá.

- Dorme na minha cama - ela falou -, eu durmo aqui.

Lily sorriu e agradeceu a amiga, que ainda estava estressada. Marlene estava morrendo de sono, mas não pôde deixar de notar que a cama estava um pouco... alta? Realmente, alguma coisa tinha ali.

- Lily! Lily! Lily! - Marlene gritou.

- Que é? - Lily retrucou.

- Tem alguma coisa na sua cama. Mesmo.

Lily riu sarcástica e murmurou algo como eu não disse?, enquanto ajudava a amiga a levantar o colchão, do outro lado da cama. Viram, então, na armação (?) da cama, um horroroso rato amarelo tremendo, segurando um pedaço de papel.

- AAAAAHHHHH! - elas berraram e cada uma subiu e ficou dando pulinhos estéricos na cama mais próxima: Lily na de Marlene, e Marlene na de Emmeline, acordando a amiga, porque, sem querer, sapateou a barriga dela. O rato, trêmulo, largou a carta e, rapidamente, correu até a porta que estava fechada, e ficou a arranhando com as patinhas dianteiras.

- Acho q-que ele quer s-sair - disse Emmeline, entre uns bocejos, sem ao menos dar importância ao fato de ter um rato no quarto. - Abre a porta pra ele, Lily - a ruiva fez uma careta e soltou um muxoxo de indignação, enquanto Marlene abafava umas risadas -, e façam o favor de fazerem silêncio, uhn? Obrigada. - e puxou o cobertor para se cobrir, o que fez com que Marlene se desequilibrasse e caísse no chão.

- SAAAAI DO CHÃÃÃO! SAAAAI! SAAAI LOOOGO, QUE O RATO VAAI TE COMEEEER! - Lily berrou desesperada, com a voz esganiçada e os olhos arregalados. Marlene não tardou a levantar, se recompor e pular na sua cama, junto com Lily e, juntas, começaram a cochichar sobre como tirar o rato dali. - Você acerta ele com o rodo, mas tem que ser na cabeça, porque senão ele pode sobreviver, aí você abre a porta, aí você "varre" o rato pra's escadas e aí... - a ruiva ia dizendo.

- Só temos alguns problemas nesse seu plano, Lily, amiga querida. Um, que não tem rodo algum aqui. Dois, eu jamais mataria um animal, mesmo que eu os prefira a um metro da minha pessoa. Três, que eu não vou colocar os meus lindos pezinhos num chão usado por um rato amarelo, gordo e feio. E, quatro, porque você não faz isso tudo?

- Exatamente porque você tirou as palavras da minha boca. Mas, vamos dividir as tarefas. Você tá com a sua vassoura aqui? Ótimo. Pegue ela, que eu bato nele, e você abre a porta e a gente joga ele pra fora, pode ser?

- Tá, mas tente não mata-lo. - disse Marlene, fazendo Lily rir, maldosamente. - Sério.

Com um salto, Marlene abriu o malão e pegou sua Cleansweep (n/a: o nome é esse mesmo?) e entregou pra Lily. "No já!" ouviu Lily dizer, pegando a vassoura.

- JÁ! - e as duas pularam da cama, correndo em direção ao rato, que já tinha feito xixi aqui e ali. Lily o acertou na cabeça e o rato urrou de dor, mas a pancada foi bastante apenas para deixa-lo tonto. - ABRE A PORTA, DROGA!

Quando Marlene abriu a porta, Lily varreu o rato pra fora do quarto e as duas ficaram olhando ele rolar pela escada, guinchando de dor. Elas se entreolharam e...

- HAISFHISUDFHAISUDHFASIUDFHASDFHASIUDOFHADSOIFUHIDF!

- Vamos ver a carta - disse Marlene, cujo o sono havia a abandonado à muito. Lily fez que sim com a cabeça, e voltaram para a cama dela, que se encontrava sem colcha e sem colchão. Marlene pegou a carta e, com um sorriso maroto no canto da boca, anunciou: - É pra gente! - Lily estranhou, mas, foi ler junto com Marlene.

Emmeline, Marlene e Lily,
Nós (Remus, Sirius e James) pedimos, humildemente, por meio desta carta, e deste rato(?), que não vão embora depois do jogo de quadribol deste domingo, nos esperem na arquibancada, OK?
É só.
Boa noite e durmam com os anjos! - Mesmo que preferimos que seja com a gente.



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HIDOFUHASIDFHAOSIFHSIAUF, meninos safaaadxênhos :x
aaiai. tadinho do rato /mentira/. bem que a Lily podia ter quebrado a cabeça do Pettigrew de uma vez por todas; seria um favor à humanidade \õ
Esse N/A ta pequetitico(?) - que nem o conto :/ - mas eu realmente não sei o que falar e tô com dor de barriga (lê-se: morrendo). ¬¬
Enfinz, acho que é só. Beij:*.

ps: valeuzão(?) pelos comentários :D
ps²: gente, eu, com toda a minha antisse(?), acabei de reparar nesse treco brilhante aqui em baixo... ta escrito: Beijoquidas, mas é Beijoquildas, com L, tá!(?) ¬¬’ haushauisa, até :*

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