A Bela e a Fera





- Lily, você, que é trouxa, sabe o que são ou foram(?) os Contos de Fada? - perguntou Remus, franzindo a testa, após engolir um bocado de arroz.

- Pra que você quer saber? - perguntou Marlene, com um sombrancelha erguida.

- Pro trabalho de estudo dos trouxas, que temos que fazer. - Sirius respondeu de boca cheia.

- Vocês fazem estudo dos trouxas? - Emmeline gritou, e todos na mesa da Gryffindor se viraram para eles, com os olhos arregalados.

- Coloque no jornal de uma vez! - sibilou Sirius, irritado.

- Não mude o rumo da conversa... - falou James ficando levemente vermelho - Fale sobre uns tais de irmãos Grimm, Lily?

- Ah, sim, foram dois irmãos que criaram contos de fada... - ela respondeu - mas, alguns, eles apenas arrumaram... ah, não sei não.

- Mas e os contos de fada...?

- São histórias que os trouxas inventaram, sabe, com fadas, bruxas e bruxos, princesas, prícipeis e reis, magos, sapos, fada-madrinha, madrastas...

- Uou! Já entendemos... mas os trouxas não sabem da existência de bruxos, né, como eles podem fazer histórias com a gente?

- E não sabem. Os contos são apenas, hum, ah, historinhas inventadas. Sabe, faz-de-conta.

- Hum.

E, depois do almoço, Remus, Sirius e James foram para a biblioteca, pesquisar mais, sobre os tais irmãos Grimm, e os contos de fada.

- Que tal se a gente fizesse os nossos próprios contos? - propôs Sirius, folheando um enorme livro, empoeirado.

- Quê? Sirius, isso é coisa de trouxa desocupado, se quer saber... - James disse.

- Deixa de ser chato, Prongs! Qualquer um pode fazê-lo!

- E pra quê nós vamos escrever? - Remus interpôs.

Sirius bateu na cabeça do amigo: - Não vamos!


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Eram seis horas da tarde quando James e Sirius decidiram ir treinar quadribol, até porque, era sexta-feira e eles teriam a tarde livre. Remus, porém, continuou na biblioteca. Ele sabia que, daqui a pouco, ela iria chegar e ele sabia, também, que tomara sua decisão. Falaria a verdade.

Cinco minutos depois, ela chegou. Os fios loiros esvoaçando pelo rosto e uns livros na mão, que ela logo entregou para Madame Pince. Rapidamente, Remus conjurou uma rosa. Ele observou a garota ir sentar em uma mesa mais afastada e, guardando a rosa num bolso da capa, ele rumou para perto dela.

- Hey, Emmy - ele cumprimentou, sorrindo, e se sentando em frente à ela.

- Oi! - Emmeline respondeu, com um sorriso tímido. - Fazendo o quê aqui? - ela perguntou, desviando o olhar e abrindo um livro.

- Eu... queria conversar. - ela deu uma rápida olhada nele.

- Sobre o que? - e voltou a olhar para o livro.

- Hum... - ele sentiu o estômago revirar. - Err... Nada, esquece...

- Ta... - murmurou desconfiada, se arrumando na cadeira.

Emmeline levantou o livro e Remus pôde ver a capa, Lobisomens: Tudo o Que Você Precisa Saber.

- Emmy, porque esse livro?

- Como?

- Pra que você ta lendo esse livro? - ele perguntou de novo, veemente. Ela corou.

- Ah, bom... é porque... porque eu tenho um trabalho pra fazer. - disse com um sorriso amarelo.

- É? - ele resmungou, sem se dar por convencido - De que matéria?

- Hum... Defesa Contra as Artes das Trevas! Porque, Remus?

- Mesmo? E porque você tem um trabalho de DCAT e eu não? - ele retrucou, com uma sombrancelha erguida.

- Oras! - ela se revoltou.

- SHH! - resmunfou a Madame Pince, com um dedo na boca (em sinal de silêncio) e a outra mão apontada para um enorme quadro de uma mulher de boca fechada e a varinha em frente à boca, como se fosse o dedo indicador, (em sinal de silêncio) [2].

- Porque... porque... Ah, Remus, porque você quer saber, hein? - Emmeline sussurou.

Ele suspirou derrotado. - Nada - respondeu - Nada, só queria saber. - e, colocando os cotovelos na mesa, ele apoiou a cabeça nas mãos.

Emmeline deu de ombros e voltou a ler o livro. De vez em quando, arriscava dar uma olhada em Remus, que continuava com a cabeça abaixada. Ela deu um longo suspiro, e riu quando viu que não foi a única a suspirar naquele momento.

- Remus - Emmeline o chamou docemente, depois de terem dado umas boas risadas -, tem alguma coisa que você quer me falar, não?

- Talvez... - ele disse estalando os dedos.

- Bom... então quando você quiser falar, eu estarei aqui, ta bom? - ele sorriu, nervoso, como resposta.

Emmeline voltou a ler o livro, e Remus enterrou a cabeça nos braços (?). De vez em quando, ele levantava um pouco a cabeça para observar a loira, que de vez em quando soltava exclamações, como Oh!, ou um Ham!, ou até um Não!.

- Emmeline - disse Remus, finalmente, levantando a cabeça, e a encarando. - Eu tenho que te falar uma coisa...

- Ah, disso eu sei - ela riu sarcástica, mas parou ao ver a expressão séria no rosto dele.

- Hum... eu não sei como te dizer isso.

- Tenta!

- Não é tão fácil assim! - ele resmungou, mais pra si mesmo, e coçou a cabeça, bagunçando os cabelos.

- Que gesto mais... Potter! - ela falou, e logo riu. Remus, sem se conter, riu também. Até que Madame Pince fez um longo Shh!, e eles se calaram. O garoto ficou sério, novamente.

- Pra você - ele remexeu os bolsos, e tirou a rosa, entregando-a à garota.

- Ah, é linda! - disse Emmeline, encantada, cheirando a rosa.

- Que nem você. - ele disse, fazendo a menina corar.

- Remus, eu já to curiosa! Fala logo!

- É só que... de uns tempos pra cá, eu... eu não consigo parar de pensar em você e... eu.. - Remus suspirou de novo.

- Você?...

- Não sei! - ele explodiu, assustando-a. - Emmy... Desculpa, Emmy...

- Uhum. :)

- É que...

- Que? - ela perguntou, encorajando-o.

- Eu sou uma fera.

Remus moveu o olhar para os sapatos, encarando-os. Emmeline, aturdida, ficou um tempo em silêncio. Ela voltou a atenção para a rosa na mão e depois voltou a olhar para Remus. E, com um sorriso no rosto, e num tom doce e um pouco divertido, ela falou:

- E daí? Você é um lobisomem... e daí?

- E daí? Oras, Emmy, você não entende? - ela balançou a cabeça, num gesto infantil, as sombrancelhas erguidas.

- Não, Remus, eu entendo. Quem não entende é você. - e dizendo isso, Emmeline jogou a rosa na mesa e suas mãos foram para o pescoço de Remus, num longo beijo.

- MAS O QUE É ISSO? FORA! FOORA! - berrou Madame Pince, assustando-os.

Emmeline gargalhou alto, enquanto era puxada por Remus para fora da biblioteca.


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antes de tudo, NÃOMEMATEM D: não, MENTIRA, podem me matar, mas façam o favor de fazer isso três vezes. Gentem(?) do céu, euqueromorrerTRÊSVEZES:
1: eu vi umas duas ou três fics com esse mesmo nome x.x' - mas os conteúdos(?) eram diferentes :D
2: esse capítulo ficou horrível, pequeno e eu odiei ele :D, mas eu tive que fazê-lo com pressa, porque amanhã não vai dá pra escrever, porque eu tenho prova oral do inglês ¬¬', e, talvez, na quarta eu vou pra fazenda e nem sei quando volto, por isso postei logo.
e o terceiro motivo, mas não o menos importante(?).
3: meu pai não quer deixar eu ir no show do McFly D: oras, só porque eu moro em goiânia, e não tenho parentes no Rio ou Curitiba? - só em São Paulo.
mas, de todo jeito, eu continuo na mesma situação de antes,
planejandofugirdecasaparaSP/RJ/MSpravereapertarodanny/tom/dougie/harry:)

gente, a propósito, os contos todos têm menos de quatro páginas no Word, então eles serão pequenos mesmo, oka? Porque, tipo, contos não são grandes, né? (?)
enfins, MUITO obrigada a todos os comentários, amei toodos :) espero que gostem desse capítulo, o que será bem difícil; mas olhem, o próximo, eu não posso dizer se ta legal... mas o terceiro conto - A Princesa e a Ervilha - haha, esse ficou, hum, malvado(?). ah, sei não, mas, por enquanto, foi o meu favorito, e foi o primeiro que eu escrevi, mas, mudando de assunto, olha só o tamanho desse N/A! vou me embora, oka?
Mas antes... vocês viram como a capa combinou com os, hum, separadores-de-páginas? :D

Próximo Conto: A Branca de Neve, estrelando Marlene McKinnon - Branca - e Sirius Black - Príncipe(?). :}


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