A descoberta...

Quando eu estudava em Hogwarts era normal eu ter que conviver com o indigente do Potter. Quem é ele? Eu digo quem é ele: Tiago Potter é o ser mais ignorantardado do mundo, frescoesta, palhaçota, chatículo e galináceo. Eu o odeio.

Mas agora eu estou com um baita de um problema. E bota “baita” e “problema” nisso! Toda vez que eu olho pela janela eu me sinto atormentada. E isso NÃO é perseguição! Realmente toda vez que olho pela janela eu vejo a casa vizinha.

A imagem daquela casa espaçosa de dois andares bem do lado da minha (não só minha, já que moro com uma garota louca, que se chama Mellany) faz com que todas as minhas noites de sono sejam assombradas e atormentadas por ele.

As mais ridículas cenas dele entrando pela minha janela, me agarrando e passando aquelas toneladas de germes que ele tem, para mim, me tira o sossego. E olha que eu já coloquei cerquinha de arame na janela.

É nessa hora que eu me pergunto: Desde quando uma cerquinha de arame detém algum bruxo? Lílian Evans, você anda mais danificada do que eu imaginava! Isso é só para terem uma noção do que o assombratasma do Potter faz comigo.

Querem uma prévia de como tudo começou? Bem, conheci o egotético (não se preocupem, no fim do capítulo terá um glossário) do Potter no dia 1º de setembro de 1971. Foi justamente nesse dia que minha sentença já tinha sido posta, que a macumba tava feita, que a praga tinha pegado, que a infelicidade me perseguiu, que o mundo me odiou, que o drama me dominou e etc, e etc...

Ele me perseguiu durante três longos, e coloca enormemente “longos” nisso, desde o meu quinto ano em Hogwarts ele vem com aquelas investidas retardotas dele. Ninguém merece... Não desejaria uma versão feminina do Potter nem pra dar pro Snape.

Calma aí... Hey, essa idéia não é tão mal... adoraria dar uma “Tiaga Potta” pro Snape. Mas isso não vem o caso. Pelo menos não vem ao caso agora...

Bem, nos formamos e parece que o alivio que eu tinha de uma possível distancia do desprecil do Potter durou muito pouco... muito pouco mesmo, menos que minimamente se você tem uma noção da quantia que pode ser “menos que minimamente”.

No dia em que percebi que o babarante morava do meu lado uma vontade descontroladamente incontrolável de me mandar para a Conchinchina invadiu meu corpo e minha mente. E só o pensamento “Eu vou até para o inferno, mas saio daqui de qualquer jeito!” prevalecia na minha cabeça. E qual é a novidade? Não fui para o inferno e muito menos saí daqui.

Na verdade, meu inferno foi criado aqui mesmo...

Eu estava me arrumando, em meu quarto, fazendo uma poção que funcionasse, porque nem voodoo deixava meu cabelo PERFEITAMENTE liso. Foi quando a campainha tocou. Mellany tinha saído e eu fui atender a porta, me arrependi completa, total, inteira e repletamente de fazer isso.

-Bom dia Lily! – o rapaz moreno de óculos idiotamente redondos me cumprimentou sorrindo. Eu o olhei querendo não acreditar no que eu via e primeiramente falei.

-Não é porque saímos de Hogwarts que eu deixei de ser Evans para você. O que faz aqui? – perguntei controlando minha vontade de dar uma “portada” na fuça dele. – Ou melhor... como me descobriu aqui, Potter?

-Não foi proposital! Eu estava na minha casa e te vi. – Justificou ele, passando a mão naqueles cabelos bagunceláveis dele.

-Como assim? – realmente não havia entendido mesmo.

-Oras, Lily, minha sacada dá de frente para a sacada do seu quarto. Te vi arrumando seu cabelo, que está lindos hoje... em perfeita harmonia com seus lindos olhos ver-... – tá, eu não iria ficar ouvindo ele falar, ia?

-Tá, tá, tá, Potter. – o interrompi mesmo, afinal por que vou ficar ouvindo um bando de babobesteira dele? Até aí eu não tinha assimilado a idéia direito, até que me deu o clique. – Potter, você é o meu vizinho? – eu soei tão espantada, mas tão espantada que eu pude imaginar o Potter se matando de rir na minha frente (o que seria bom, já que me poupava do trabalho de mata-lo).

-Vê se tem felicidade maior do mundo para mim! Minha ruivinha morando do meu lado... – ele sorriu. Eu ainda dou um jeito de acabar com aqueles dentes absurdamente brancos dele. Fico imaginando o quanto de poção branqueadora de dentes que aquele exibateta passa nos dentes.

-Não! Não! Isso não pode ter acontecido comigo! – eu nem me dei o trabalho de repetir “É Evans para você, Potter.” Porque eu sei que ele burrapado e não ia entender. E só para piorar, ele ainda diminui meu primeiro nome, de Lílian para Lily... Fiquei completamente desolada. Cadê a Mellany quando eu preciso dela? Ah é... ela me abandonou... que ótimo!

-Lily, já que estamos fora de Hogwarts, quer sair comigo? – não, eu não podia ter ouvido essa pergunta, não hoje, não desse jeito, não agora, não naquele lugar! Meu sangue ferveu.

-É EVANS PARA VOCÊ POTTER! NÃO EU NÃO VOU SAIR COM VOCÊ! AGORA ME ERRA SEU CHATO! – bati a porta na cara dele. Se ele estivesse um pouquinho mais perto, eu ia detonar aquele narizinho perfeitinho dele.

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-Ah Lily, você não sabe o quanto eu te amo... – sussurrei de olhos fechados, não querendo que ela ouvisse, porém meu subconsciente clamava por ela ter ouvido.

É eu sou apaixonado por aquela deusa ruiva que todas as noites invade meus sonhos dizendo que me ama, o que certamente, sempre será só sonhos. Quando em sã consciência Lílian Evans apareceria do nada em meu quarto dizendo “Tiago, eu te amo!” e me beijaria em seguida. Primeiramente nem de Tiago ela me chama, quem dirá falar que me ama.

Meu amigão, Sirius Black já me disse que eu estou ficando meio pirado por causa da minha musa inspiradora, já o meu outro camarada, o Remo Lupin, já disse que estar apaixonado tem mesmo efeitos colaterais. Então cheguei numa conclusão: eu estou ficando pirado por causa dos efeitos colaterais da minha paixão por Lílian.

Até meu quinto ano, tive todas as garotas que me interessavam, mas nunca ela, minha musa, minha deusa, minha ruiva, meu amor. Foi quando me senti desafiado, e meu objetivo era sair com Lílian Evans. Mas conforme o tempo foi passando o que era só um objetivo, um desafio foi passando a ser amor. É, eu realmente me apaixonei por ela.

Mas creio que não demonstro direito o que sinto senão ela já tinha pelo menos me chamado de Tiago uma única vez na vida. Mas ela nunca o fez. Mas hoje não desisto dela, porque não vou desistir da mulher que eu amo, da mulher da minha vida.

Eu voltei para minha casa, subi para meu quarto. Ela havia fechado as cortinas do quarto dela, vai ver sabia que com certeza seria observada. Saí na sacada e sentei num banco que eu tinha lá. Suspirei, fitando abobalhadamente a cortina do quarto dela, na esperança que ela abrisse e viesse para mim. Eu sabia, era impossível.

A campainha tocou, eu levantei de súbito para atender. Desci as escadas animado, abri a porta.

-Pontas, meu caro amigo! – era Sirius, logo atrás dele estava meu outro amigo, o Remo.

-Oi Pontas! – Remo me cumprimentou.

-Almofadinhas, Aluado! Entrem, entrem! – eu falei dando espaço para que eles entrassem na sala. Sentamos no sofá e começamos a conversar sobre várias coisas, até que chegou no ponto...

-A questão é... podemos morar aqui só esse mês? – perguntou Sírius. Tá! Eles sabiam que eu não ia negar e, adoraria mesmo que eles viessem para cá. Afinal, não ficaria tanto tempo sozinho né? Além de tudo quem sabe eles... bem, deixa quieto...

-Mas é claro que podem, a casa é enorme e eu vivo sozinho aqui, vai ser bem animado...

-Com... – começou Sírius e eu sabia como ele ia terminar, então, falei mais alto:

-SEM mulheres aqui. – ah, sem mulher nenhuma é apelar, tratando-se do Sírius. – Ok, de vez em quando pode trazer algumas...

-Não sei porque eu acho que isso não vai prestar... – falou Remo. Pela primeira vez eu concordo com o meu caro amigo Aluado.

-Vamos conhecer a vizinhança? – sempre tem alguém que me faz lembrar dela, é impressionante.

-Vocês nem imaginam quem mora naquela casa. – apontei o sobrado vizinho ao meu pela janela.

-Quem? – perguntou Sírius – É Gata?

-Ela é simplesmente perfeita. – suspirei. Remo me olhou com cara de “será que é ela?” e um sorrisinho estampado na cara.

-Fala o nome dela seu veado levado! – ele bateu na minha cabeça, um dia eu desconto tudo isso no Sírius, ele vai ver.

-Descubram por vocês mesmos... – levantei. Agora eles iriam lá e iam ver que minha vizinha simplesmente perfeita era Lílian Evans. Daí todas as idéias obscuras e obscenas do Sírius iriam por água abaixo. Saímos e nos dirigimos para a porta da casa dela, Sírius fez pose de galã e esfregou as mãos, eu ri baixinho e balancei a cabeça negativamente, nisso Remo já devia ter adivinhado quem era a mulher, e também meneou a cabeça. Sírius se encostou ao batente da porta, Remo também, só que do outro lado. Eu fiquei mais para trás.

Eles tocaram a campainha, meu coração acelerou. Eu ouvi os passos dela se aproximando e o “clic” da maçaneta girando e recolhendo a lingüeta da fechadura. Fechei os olhos, não queria nem ver o que ia acontecer...

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Glossário:

ignorante + retardado = ignorantardado

fresco + besta = frescoesta

palhaço + idiota = palhaçota

chato + ridículo = chatículo

assombração + fantasma = assombratasma

egocetrico + patético = egotético

retardado + idiota = retardota

despresivel + imbecil = desprecil

babaca + ignorante = babarante

bagunçados + indomável = baguncelável

baboseira + besteira = babobesteira

exibido + pateta = exibateta

burro + tapado = burrapado


N/A: Oiiee gentee!!!

Aii essa fiic foi meio que uma idéeeia que surgiu qnd eu estava escrevendoo outraas fiics!!

Eu axo q a idéiaa ficou legal... mais eu quero saber de vcs...

Gostaram??

Pliixx eu preciso de coments, éah serioo!!

beijos!!

Lilah Evans

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