Onde está a Chapeuzinho Vermel
Capitulo I
Onde está a Chapeuzinho Vermelho?
Carro dos Weasley’s
Milhares de copinhos de café já habitavam o painel do carro, além dos milhares de salgadinhos espalhados no chão por conta das freadas bruscas que com certeza ficariam marcadas no asfalto.
Não se iluda, não era um adolescente voltando para a casa depois de uma bela noite de festa, era apenas a família Weasley indo passar um final de semana em Londres.
Na verdade todos estavam dormindo e o cérebro de Arthur funcionava na base do café expresso.
Casa dos Black
-Anelise Healy Corrins Black!!! Pra que essa saia tão curta? – perguntou Thomas enquanto colocava o capuz vermelho de seu casaco com um ar de deboche.
-É para você ver melhor minhas varizes!! – Anne puxou a saia um pouco mais para cima e fez uma pose estranha.
-E pra que tanto rímel nesses lindos olhinhos azuis? – Ele começou a se aproximar da menina.
-É pra dar uma corzinha a essa sua cara pálida, querido Thomas. – Ela começou a passar pó de arroz nas bochechas do irmão enquanto o mesmo apenas fechou os olhos e “respirava” profundamente, não muito porque todo aquele pó estava fazendo mal a seus sensíveis pulmões.
-Tommie!! Você virou gay e nem me contou! Que falta de consideração! Seu..seu...seu HOMOSSEXUAL!! –Marie começou a rir, Thomas abriu os olhos devagar e fez uma cara de maníaco para a irmã .
-Você tem 3 segundos pra sair correndo imediatamente! Umdoistrês! – Ele contou rapidamente e antes que a morena pudesse se locomover 1cm, ele saiu correndo atrás dela, que subiu as escadas rapidamente.
-Vocês estavam brincando de “Chapeuzinho Vermelho”. – Teddy respirou fundo com ar de deboche, desviou o olhar e ficou de costas para Thomas e Anne. – Depois eu é que sou o anormal...- O moreno falou antes de soltar uma sonora gargalhada, preenchendo toda a sala da casa dos Black.
-Acho que você preza pela sua vida,não é Lupin? – Anne subiu em cima do sofá. – Então...se você preza. PARE! – Ela cruzou os braços e fez cara de má, mas o garoto não conseguia parar de rir. Anne deu um sorriso travesso e pulou em cima dele, que despreparado caiu no chão, com ela em cima de si.
-Eu sei que você me ama e tals, mas dá pra sair de cima de mim? Você não é tão leve assim... – Ele ficou sério, olho nós olhos dela e deu um sorriso de canto. Thomas não estava entendendo nada, mas dependendo do que Teddy fizesse com sua irmãzinha... ele poderia até morrer, mas o garoto apenas colocou suas mãos nas costas de Anne e girou seu corpo, ficando por cima.
-O que tu pensa que ta fazendo? Seu depravado de 5° categoria! – Thomas já estava ficando vermelho de raiva, afinal, aquele garotinho não tinha noção do perigo?
-Eu não penso...apenas estou fazendo,Sacas? – Teddy olhou para Thomas com um sorriso travesso, deu um beijo na bochecha da menina, se levantou e saiu andando alegremente.
-Mais que grande filho da p...
-AHHH!! UMA ANACONDA!!! MATAAAAAAAAAAAA!!!!!! – Anne berrou se levantando rapidamente e pulou em cima do irmão com medo da minhoca.
-Anne? – Remus perguntou calmo entrando no quarto da afilhada.
-Nem pense! – Disse a garota antes que o padrinho perguntasse algo.
-Qual o problema Anne? Você sabe que o Teddy fez aquilo só de brincadeira! Não acredito que você realmente se importe com isso! Onde está a Anne que eu conheço? Aquela que não se abala por nada, é doida e...
-‘Tá! Pode parando por ai... Eu sei que não sou a pessoa mais normal do mundo e também sei que não estou nem um pouco perto! Mas o seu querido filhinho é pior que todos nós juntos! – Remus sorriu, estava conseguindo. Adorava a afilhada, mas ela era uma cabeça dura feito Sirius, mas estava acostumado, afinal, Dora e Teddy também eram assim. –Você deixaria eu e o Teddy... – a morena deu um sorriso safado ao padrinho que arregalo os olhos. – Conversar, seu depravado! – Completou a garota sorrindo.
-Ahh...claro! E eu não sou depravado! O seu pai é que é! – Ele fez uma cara de emburrado, mas logo começou a rir com a garota. – Almoço?
-Claro, chuchu! – Disse Anne sorrindo.
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