Capitulo II




Capitulo II


Narração: James Potter, 27 de setembro, sábado, 9:00h a.m.


Devido a tensão que se instalou no castelo durante os dias que se seguiram, setembro passou tão rápido que quando demos conta já estávamos em sua última semana. Na quarta-feira, primeiro de outubro não teríamos aula no período da tarde para a recepção das outras duas escolas participantes do torneio.

A ansiedade havia começado a surgir novamente e todas as conversas haviam repentinamente se voltado ao Torneio Tribruxo.

Estávamos no dormitório e discutíamos sobre o torneio em geral.

- Será que virão muitas gatas de Durmstrang e Beauxbatons? – Perguntou Sirius, é claro.

- Pra quê? Já temos tantas garotas bonitas aqui! – Interviu Remo com os olhos distantes, eu já tenho uma idéia de quem ele estava pensando...

- É verdade – Eu falei antes que Sirius pudesse dizer qualquer coisa – Eu nunca trocaria minha ruivinha por uma francesa ou uma búlgara. – As francesa até poderiam ser bonitas, mas uma búlgara? Ecaa.

- Pontas se eu fosse você eu desistia, sério cara, nem este ano ela está sendo legal com você, e olha que é o último que você tem pra tentar conquistá-la. – Aconselhou Sirius e pior de tudo: com razão. Se eu não fizesse a ruivinha gostar de mim esse ano, provavelmente nunca mais gostaria.

- Mas ela ainda vai ser minha, ou eu não me chamo James Alan Potter. – Eu disse tentando não deixar transparecer meu medo que no fundo me atingia.

- Se você continuar com essa tática de conquista... Pode ir escolhendo outro nome. – Foi a vez do Remo, o que é isso? Todos contra James?

- Hey, minha técnica não é ruim! – Eu me defendi.

- Então por que nunca deu certo? – Perguntou Peter, aquele rato ingrato se juntou com o cachorro e o lobo malvado -.-.

- Ok, vocês venceram, eu vou pensar em algo novo! – Eu disse me rendendo, eles sabem me monopolizar – Mas eu tenho certeza que nem vou precisar quando ela me ver sendo escolhido como o campeão de Hogwarts!

- Como se você fosse ser escolhido – Riu o cachorro malvado. – Você é veado demais para participar de uma competição dessas.

- Ah e você é pulguento demais! E não veado é cervo, cervo! – Eu quase soletrei.

- Tá eu sei que você me ama e é meu servo, mas entenda eu não te quero, Pontas. – Esse cachorro infeliz sabe me deixar irritado ¬¬.

- Chega vocês dois, já deu – interrompeu o Remo, e eu e o Sirius ficamos quietos por um segundo – Eu que vou ser escolhido e ponto final. – Eu nem sabia que ele pretendia se inscrever o.O

- Hahahahahahaha. – Eu e o Sirius começamos a rir, minha barriga até doía.

- Até parece, que o lobo mal vai ser escolhido! – Sirius riu.

- No way. – Eu conclui.

- Por que não? – O Remo perguntou.

- Eu também estava pensando em me inscrever... – Interrompeu o Rabicho e então ouve outra explosão de risadas.

- Vamos tomar café, caso contrário ficaremos sem. – Remo disse nos acordando para a realidade.

Nós concordamos e quando estávamos saindo eu murmurei para o Sirius:

- Mas é lógico que EU serei o campeão de Hogwarts, Almofadinhas.

- Hahaha, muito engraçado, você iria desistir na primeira prova, Pontas. – Ele retrucou no que eu fiz uma careta. Ele não desistiria disso, muito menos eu.

*



Narração: Marlene Mckinnon, 11:00h a.m, jardins do castelo


O fraco sol do outono nos banhava, enquanto víamos a magnífica visão das folhas abandonando as árvores e acomodando-se no gramado. Eu achava o outono incrível, apesar de não ser minha estação preferida. Estava eu, a Lily e a Ana observando toda aquela maravilha natural, quando ouvi quatro vozes familiares se aproximando. Ótimo, era o que faltava para essa paisagem ficar perfeita (6).

- Bom dia garotas! - Saudaram os quatro, que quando percebemos já estavam acomodados ao nosso lado, para melhorar piorar, Sirius Black sentou ao meu lado. Estou vendo que isso não vai prestar é nada vai dar certo.

- Oi Lene, estava te procurando, não te vi no café.

- Talvez seja porque vocês foram os últimos a tomar café. – Eu falei de forma ironicamente obvia, ou ele é retardado ou quer um real. -.-‘

- Deve ser. – Ele disse fingindo estar lembrando, ele só pode estar fingindo, porque eu nunca vi o Sirius usando o cérebro na minha vida! – Mas então, quer ver o eclipse comigo essa noite? – Ah é claro, a escola inteira falou disso durante a semana, hoje às 23 horas haveria um eclipse e os alunos maiores de idade foram liberados para assisti-lo õ/.

Eu sorri abertamente.

- Err... Não. – Eu adoro fazer isso (6)

- Por que não? – Ele perguntou tristemente.

- Eu já tenho com quem ir. – Eu disse suavemente, mas esfregando cada sílaba na cara dele. Você não é o único que quer Marlene McKinnon, Sirius, acorda, para de ser lerdo; pensei já me estressando.

- Quem é o safado? – Ele perguntou ligeiramente irritado.

- Vamos meninas? – Eu perguntei me levantando e ignorando a pergunta que ele havia me feito. Então vi o que acontecia ao redor: a Lily estava emburrada a um canto, enquanto o James alisava a sua bochecha vermelha, coisa básica.

Ao meu chamado elas levantaram e me seguiram, e eu me senti a poderosa nessa hora, é claro, eu é que mando (H).


*



O céu mergulhava aos poucos na noite, enquanto eu me preparava para o eclipse daquela noite. A Lily iria com a Ana ver o eclipse do alto da torre de astronomia, o James e o Remo provavelmente iriam lá também para estarem perto das garotas. Agora o Peter, vendo eclipse? Só se fosse a eclipse da almôndega. E eu? Bem eu iria com o John McLauney da Corvinal, ele havia me chamado na semana anterior, e já que ele é muito lindo e doce eu aceitei. O John era alto loiro com cabelos levemente arrepiados e olhos castanhos.

- Lene, de que lugar você pretende ver o eclipse? – A Lily me perguntou calmamente, me despertando dos pensamentos.

- Acho que dos jardins, uma grande parte do pessoal vai para lá. – Eu respondi em um sorriso.

- Qualquer coisa suba lá para a torre, Ok? Uma grande parte do pessoal da grifinória vai estar lá. – Completou a Ana.

- Tudo bem meninas, juízo! – Eu aconselhei mandando um beijo de despedida.

Quando cheguei ao saguão, cinco minutos após o horário combinado, ele estava lá, com seus cabelos negros bagunçado e com algumas mechas caídas sobre aquele rosto perfeito, os olhos azuis brilhavam fortemente, e naquele momento eu me perguntei por que eu não aceitei sair com ele. Ele instantaneamente bloqueou minha passagem, e eu tentei desviar no que ele me segurou fortemente pela cintura.

- Me solte, Black – Eu pedi com sacrifício, pedindo mentalmente para ele nunca me largar.

- Com quem você vai sair? – Ele sussurrou de modo sedutor no meu ouvido, o que me deixou arrepiada.

- Eu já disse, não lhe interessa. Agora me solte, por favor. – Dei ênfase ao por favor, mas eu não queria que ele me soltasse, mas ele me soltou, e segundos depois eu entendi o motivo. John havia chegado ao saguão. - Hey Lene. – Ele me cumprimentou animadamente e eu o xinguei baixinho. - Oi Black – Ele disse secamente a Sirius, que o cumprimentou da mesma maneira. – Vamos?

- Ah, claro. – Eu suspirei, lançando um ultimo olhar na direção da minha perdição (?). Eu não queria que o John tivesse aparecido naquele momento, eu preferia estar sendo agarrada por Sirius Black, eu queria que ele tivesse me beijado ou me arrastado dali. Melhor, eu queria chorar, mas o orgulho e a companhia me impediram.

O John se aproximou, segurou minha mão e me encaminhou para os jardins e eu percebi que ele havia preparado uma espécie de piquenique para nós dois. Ok, agora eu realmente queria chorar.

Ele abriu uma cerveja amanteigada e ele nós ficamos conversando. Eu só respondia as perguntas com ‘sim’ e ‘não’ ou ‘não sei’ e ‘talvez’. Minha cabeça girava e só conseguia pensar em Sirius Black.



Narração: Sirius Black, saguão de entrada, 5 minutos antes da chegada de Marlene.



Ainda era inacreditável para mim, que a Marlene não tivesse aceitado meu convite, mas eu pretendi insistir e descobrir se ela realmente saíria com alguém, por isso resolvi ficar esperando-a no saguão, o lugar que eu a ouvi comentar com a Lily de que o esperaria.

Eu cheguei ao local exatamente no horário que eu a ouvi falar, não tive que esperar muito tempo, cinco minutos depois ela se encontrava lá, encantadoramente linda, seus cabelos soltos caiam delicadamente pelas costas. O tal garoto ainda não havia chego, talvez sequer existisse. Eu impedi a passagem dela e antes que ela pudesse contestar eu a puxei pela cintura para mais perto, mas eu continuei displicente e tentei me controlar a cada vez que eu me aproximava um pouco mais dela e me embargava daquele perfume maravilhoso que ela exalava.

- Me solte, Black – Ela pediu secamente, mas eu via a ardência no fundo daqueles lindos olhos castanhos.

- Com quem você vai sair? – Eu lhe perguntei, eu queria que ela me dissesse que com ninguém, que ela inventara tudo aquilo e descera até ali para me encontrar.

- Eu já disse, não lhe interessa. Agora me solte, por favor. – Ela ordenou de forma ainda mais seca e ouvi alguém se aproximar, então a soltei, mesmo não querendo fazê-lo.

Ele estava lá, o cara que encontraria a minha morena, John McLauney, um idiota da Corvinal, não sei o que ela viu naquele otário, pensei com raiva.

Ela me lançou um olhar triste antes de sair lá acompanhada por ele, eu até pensaria alguma coisa bem narcisista por causa daquele olhar, mas meu orgulho estava ferido. E por algum motivo que eu desconhecia. Eu queria chorar ou quebrar alguma coisa próxima ou ir até lá e quebrar a cara dele mesmo ou... Por não saber o que fazer resolvi ficar ali parado na minha, pensando no que faria.

Até que a solução dos meus problemas passou bem a minha frente, e era loira. Eu me lembrava dela de vista, Carolina Mennezes da Grifinória mesmo, sextanista.

Ela estava passando avoada em direção aos jardins no que eu a interceptei.

- Olá Carolina. – Saudei sorrindo

- Carol – Ela me corrigiu retribuindo o sorrindo e corando, cara, eu já disse, quem resiste a Sirius Black?

- Então Carol, tem companhia para ver o eclipse? – Eu disse piscando.

- Na verdade não. – Ela respondeu corando ainda mais.

- Então vamos, já vai começar. – Eu completei a levando pela mão, agora você se pergunta: Nossa você nem perguntou se ela quer te acompanhar? E eu respondo: É claro que ela quer. Todas as garotas aceitariam, quer dizer, menos uma, eu conclui enquanto passava pelo lugar em que a Lene se instalara com o McLauney.




Narração: Marlene McKinnon



Eu estava quietinha na minha vendo o eclipse começar, quando o cara-de-pau, imbecil e ridículo do Sirius Black passa na minha frente acompanhado da oxigenada da Carolina Mennezes. E o pior é que ele fez isso dez minutos depois de quase me beijar. Eu odeio esse cachorro.

Eles se sentaram a cerca de quatro metros da onde estávamos. John estava me abraçando pelos ombros, bem próximo, e quando Sirius me olhou pelo canto dos olhos, eu beijei aquele garoto ao meu lado ardentemente, puxando-o para mais perto pela nuca no que ele me retribui o beijo com a mesma intensidade.

Quando nós separamos para respirar, (que beijo!) o Sirius estava nos fuzilando e se segurava para não vir até aqui bater no John ou me beijar, vai que ele ficou com vontade. :P , mas que seja eu não vou me abalar.

O eclipse se completava no topo do céu, era lindo ver a união do sol e da lua em um só, era uma beleza única indescritível, eu nunca havia visto um eclipse antes, era tão perfeito, e tudo que eu queria neste momento era estar abraçada a alguém que eu realmente gostasse. É claro que o John se encaixa ao posto de alguém um ET ele não é! Ou é?, mas não desse alguém ao meu lado, a pessoa no qual eu vos cito está sentada a poucos metros ao meu lado agarrado a outra garota. Eu mergulhei nos meus pensamentos, desligando-me do mundo lá fora.

- Obrigado pela companhia – Agradeceu o John ao meu ouvido e quando eu olhei para o céu o eclipse já havia terminado e todos estavam retornando para seus respectivos dormitórios.

Eu me levantei e quando olhei o Sirius não estava mais ali, para minha completa infelicidade, pelo menos próximo eu podia ver o que ele fazia de errado, já agora...

- John eu vou indo, não estou muito bem – Eu menti, muito bem por sinal, e ele me olhou preocupado.

- Quer que eu te acompanhe?

- Não, obrigada – Tudo que eu queria era me livrar dele!

- Nós vamos marcar de sair de novo? – Ele perguntou ansioso, eu sei que você gostou, baby, mas nem estou afim.

- Claro, agente se fala. – Eu menti novamente, você não achou que eu diria aquilo não é? E então rumei para o castelo.

Eu caminhei rapidamente pelos corredores e quando estava a apenas um andar do salão comunal da grifinória, um braço forte me puxou para uma passagem secreta.

- Precisamos conversar. – Anunciou uma voz familiar bem próxima de mim.


*




N/b: aiiiii jé, Tu quase me matou nesse capítulo! Ficou simplesmente P.E.R.F.E.I.T.O!
Eu amei demais mesmo... tô amando betar. oiasueioaueoiase ;x. aaaah, Six me pega chega na Lene logo! que liinda a Lene xonada *-* saeoiuaoseasoieapo. agora é isso aê.
a minha chefa merece coment's.
Beijão, e até o próximo! *-*
Lê Grint ;**



N/a: Aiin gente eu adorei escrever esse capitulo, adoro essa situação Sirius/Marlene. Eu já comecei o capitulo 3 *-*

Eu acho que vou colocar uma prévia do três amanhã, é que hoje eu não vou poder ficar muito.
Eu amei todos os comentários, cara vocês são demais. Não vou responde-los mas quero agradecer especialmente a *Lari Forrester Black* (me avise quando voltar de viagem. Ok?) Mrs. ߣä¢k ; *Rosana* ; Gabriel Black/- Jim Potter (;( é ahsuashux a Durmstrang agora é na Russia! Huahuahuahshau); e principalmente a - juuuliαnαbrαndαo. que está sempre por aqui, brigada por tudo Jú.

Ah e claro a Lê, minha beta :).

Espero que tenham gostado da capa nova, eu adoro cinza *-*. Eu também aceito capas viu gente? Ahsuahxus

Beijoos e nessa semana tem capitulo 3 não esqueçam.

Ps: Comentem.

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