Pesadelo



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Ele pisou decidido no chão coberto de poeira fofa, iluminando todo o corredor com a luz da varinha erguida. As vestes de Rony estavam sujas e amassadas, usava um grosso casaco, uma camiseta e uma calça jeans. Um filete de sangue escorria pelo canto do rosto; Ele afastou os cabelos ruivos do rosto numa tentativa de limpar um pouco o suor.
Passou a luz da varinha pelas paredes do túnel, era estreito, somente permitindo a passagem de uma única pessoa. Nas paredes diversos símbolos se iluminaram formando sombras grotescas projetadas pela luz que irradiava da varinha.


“Por que eu nunca aprendi a ler runas?”


Ele se perguntou enquanto prosseguiu pelo resto do caminho, afastando as teias de aranha com a mão livre. Prosseguiu por cerca de cinco minutos, até chegar ao fim do túnel. Um pesado bloqueio de pedra fechava a passagem, runas as quais ele não tinha a mínima idéia do que significavam estavam rabiscadas ao longo da pedra. Ele empurrou com força usando o ombro... Nada. A pedra não havia se movido nenhum centímetro.
Ele se afastou alguns passos e apontou a varinha para o centro do bloqueio.


- Defodio – Com um estampido que lembrava um tiro a pedra ruiu, num buraco do tamanho de um balaço.


Ele viu luz pelo buraco que acabara de produzir, suspirou cansado. Ele se afastou mais alguns passos para trás.


- Bombarda – Dessa vez uma explosão semelhante a um tiro de canhão acertou a porta em cheio com uma força devastadora, uma nuvem de fumaça branca se formou e pedaços de pedra voaram em todas as direções.


Satisfeito com o efeito que havia conseguido ele se adiantou para dentro da câmara que agora estava aberta.
Depois de dois passos ele sentiu a estabilidade do chão mudar. Em audível som estalado a cada passo. Ele parou onde estava, e deu um passo um pouco mais lento.


“crack”.


Novamente o som estalado que ele não conseguia definir.
Apontou a varinha para os próprios pés tentando ver algo por entre a fumaça branca que a explosão criara. Quando a fumaça foi se dissipando, ele se arrependeu de não ter sido mais paciente. Toda a cor no rosto dele sumiu imediatamente quando ele conseguiu divisar os pés: Aranhas cobriam totalmente o chão, algumas já tentavam escalar sua perna.


Num impulso chutou todas as direções, saltando o mais rápido que pode, seguiu em direção ao centro da câmara, agora era tarde para retornar. Conjurou labaredas de fogo ao redor de si mesmo, afastando as aranhas.


“Por que sempre aranhas? Por que não são borboletas só para variar?”


A poeira ia baixando, e ele pode ver melhor o lugar onde estava: era uma sala circular, havia aranhas por toda a extensão do chão, exceto pelo centro da sala. Num pedestal dourado, um quadradinho vermelho repousava iluminado por um único feixe de luz.
Usando as chamas ele afastou as aranhas e se aproximou do pedestal. Ele encarou o objeto por um instante.
Era uma caixinha pequena, cabia na palma da mão dele, era perfeitamente quadrada, e possuía runas gravadas na superfície plana de cima. Ele notou que o tom avermelhado possuía um motivo: era feita de rubi.


Ele sorriu aliviado. “Finalmente eu te encontrei”, foi o que ele pensou.


Ele se foi se aproximando aos poucos, sua mão cobriu a caixa e num puxão forte, ela se soltou do pedestal. Rony a observou reluzindo na luz da varinha, segura firmemente em sua mão.


“Até que não deu tanto trabalho assim...”.


Ele guardou a caixa no bolso da calça jeans. Já estava prestes a preparar as chamas para atravessar as aranhas quando sentiu uma vibração na sala. Aos poucos a vibração foi se tornando um tremor; e ele olhava em todas as direções a procura do motivo. Engolindo em seco ele percebeu que os tremores não vinham do chão ou das paredes.
Ele apontou a varinha para o teto do aposento: Era coberto com uma fibra esbranquiçada que ia se partindo aos poucos. Foi com horror que percebeu que a fibra nada mais era que uma gigantesca teia de aranha estendida por todo o teto. Através dos buracos que estavam se rompendo ele pode vê-la.


Uma aranha monstruosa, com cerca de cinco metros de diâmetro ia abrindo caminho pela teia. As pinças batiam freneticamente, Rony pensava em correr, mas o corpo não o obedecia, estava paralisado pelo medo.


A aranha se preparou para atacar, todos os brilhantes olhos voltados para Rony. Ela se afastou se preparando para desferir um único e mortal golpe contra o ruivo.





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- Não!


A garota de cabelos castanhos, muito cheios e fofos gritou para a noite, a respiração descompassada, os olhos ardiam e estavam úmidos – Constatou que devia estar chorando durante o sono.
Hermione acabara de acordar gritando de um pesadelo muito real, um pesadelo que envolvia Rony Weasley e aranhas. Ela passou a mão pelos cabelos grudados ao rosto devido ao suor. Com as mãos trêmulas ela afastou as cobertas, levantou-se e se dirigiu ao banheiro. Lavou o rosto na água fria e depois encarou o próprio reflexo no espelho.
Estava pálida e assustada. Tinha sido um sonho tão real... Ela não tinha um sonho desse tipo há muito tempo. Desde o fim da guerra.
Voldemort havia sido derrotado há cinco anos. Naquela época ela achou que as coisas iriam ficar bem, que teria uma vida feliz. Por certo tempo foi assim...


"Rony..."


Ela sabia que ele estava distante, e que de certa forma, a culpa era dela.
Ela foi à direção da cama, olhou o relógio que ficava na mesinha ao lado da cama, ainda faltava muito para o horário ao qual ela costumava sair para trabalhar, tentaria dormir novamente. Ela se deitou e refletiu sobre o sonho mais uma vez.
Morava em um apartamento pequeno numa rua trouxa. Não era confortável nem espaçoso, mas era perto do trabalho e ela morava sozinha... Não precisava de exageros.
Trabalhava no departamento de Execução de Leis Mágicas, no ministério. Jamais se interessara por uma carreira lá... Mas depois de vários convites do próprio ministro, Quim Shacklebolt, e muito pensar, constatou que era a melhor maneira de corrigir algumas leis e se criarem novas. Ela já havia ganhado dois prêmios por defender os direitos dos trouxas e dos “não-portadores-de-varinhas”.


Fazia quatro anos que não via Rony, e agora, esse sonho... Esse sonho extremamente real a fazia relembrar o antigo namorado.


Ela rolou de um lado para outro na espaçosa cama de casal. Bufou irritada... Uma cama grande com o espaço vazio só servia para lembrá-la que estava sozinha.
Lembrou-se com saudade dos amigos de escola...
Ela encontrava com Harry todos os dias, ele também trabalhava no ministério.
Harry agora era o chefe do departamento de Aurores, ele Rony trabalhavam juntos... Por assim dizer. Cerca de quatro anos atrás Rony simplesmente desapareceu... Pediu uma transferência, e Harry era o único que sabia onde o ruivo realmente estava. Sempre que qualquer um perguntava, o garoto dava sempre à mesma resposta:


“Rony está trabalhando em algo confidencial... Assunto do departamento de Aurores...”.


Ela sabia que os dois se correspondiam por cartas praticamente todos os dias. Rony também enviava cartas para os Weasley em datas especiais e aniversários. Ela nunca recebeu nenhuma carta dele.


“Talvez eu devesse escrever... Para saber se está tudo bem”. Afastou os pensamentos logo em seguida: “Ele provavelmente rasgaria a carta sem nem ao menos ler...”.


Ela havia tido alguns namorados durante esses quatro anos, mas nenhum deles tinha aquele jeito especial... Aquele espírito de criança que a encantava, os olhos azuis nos quais ela se perdia ao olhar. Nenhum deles a havia feito sorrir e se esquecer dos problemas como ele fazia... Ela sabia que ninguém jamais a faria sentir o que Rony fazia. Mas ela o havia afastado. E ele se quer imaginava o quanto ela sentia falta dele.





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Os olhos verdes muito vivos piscaram preguiçosamente. Harry esticou o braço até a mesinha ao lado da cama e buscou os óculos, depois, ainda sonolento, olhou pra o relógio de pulso que tinha desde os dezessete anos de idade.
Bufou contrariado enquanto ia se sentando na beirada da cama. Ele olhou para a esposa por um momento.
Gina tinha os cabelos ruivos soltos esparramados pelo travesseiro e pelo lençol branco, a camisola de seda tinha uma das alças caídas para fora de um dos ombros, revelando varias sardas. Ele ficou contemplando a beleza dela por alguns instantes antes de se levantar e ir à direção ao banheiro.
Estavam casados há dois anos. Logo após a guerra começaram um namoro, mas decidiram casar-se somente depois que os dois tivessem uma carreira firmada. Gina era dona de uma loja de artigos para quadribol no Beco Diagonal, ao lado da loja de Gemialidades Weasley do irmão.
Como ela possuía vários funcionários, Gina só precisava visitar a loja duas vezes por semana para ter certeza de que estava tudo bem.


Ele entrou no banheiro, despiu-se e entrou num banho quente. Outro dia de trabalho...
Pensou durante tanto tempo em se tornar Auror, mas agora ocupando o mais alto cargo entre os aurores, ele se sentia entediado. Durante todo o período em que trabalhara no ministério, somente quando dividia o escritório com Rony pareceu realmente gostar do serviço.
Sentia falta das piadas descontraídas do melhor amigo...


Ele terminou o banho e cobrindo-se com uma toalha, observou o próprio reflexo no espelho: Havia uma queimadura arredondada no meio do peito, cicatrizes diversas no ombro esquerdo, e é claro, a famosa cicatriz em forma de raio.


“Marcas de batalha” - Pensou com sigo mesmo enquanto vestia-se e terminava a higiene matinal.


Desceu as escadas sem pressa, somente para encontrar Gina já acordada, tomando café da manha. Monstro servia torradas com geléia, quando Harry entrou na cozinha o Elfo fez uma longa reverencia:


- Meu senhor, o jornal já está em cima da mesa.


- Obrigado Monstro. – Ele falou, deu um selinho em Gina, se sentou abrindo o Profeta Diário.
Gina que havia acabado de comer, levantou-se e abraçou o marido por trás, dando um beijo no pescoço dele. Ele puxou a mão dela e de maneira gentil a beijou.


- Tenha um bom dia no trabalho ta? – Ela sussurrou ao ouvido dele.


- Pode deixar. – Ele foi virando-se para Gina, em busca de mais um beijo.


Antes que ela saísse da cozinha, pareceu se lembrar de algo:


- Monstro... – Ela parou na porta para falar – Hoje não precisa preparar nenhum almoço para mim e Harry, só faça algo gostoso para você...


- Sim senhora... – Monstro fez outra reverencia.


Harry virou-se encarando a ruiva, uma das sobrancelhas erguidas – Vamos almoçar fora hoje?


- Não acredito que você esqueceu! – ela cruzou os braços lembrando imediatamente a Senhora Weasley – É aniversario do papai! Todos vão almoçar n’A Toca hoje!


- Eu não me esqueci! – Harry apressou se em dizer – Eu só estava com o pensamento distante...


Ela sorriu – E posso saber no que você estava pensando senhor Potter?


- Em você senhora Potter. – Ele disse rindo, encarando os olhos castanhos de Gina.


- Você vai ter que aprender a mentir melhor Harry... – Ela falou enquanto cruzava o arco e deixava a cozinha, a camisola esvoaçando para trás foi a ultima coisa que Harry viu antes dela subir as escadas.


- Monstro... – Harry se dirigiu a elfo – Da próxima vez... Não me deixe esquecer desse tipo de compromisso...


- Certamente senhor! – O elfo sorriu enquanto colocava torradas com geléia no prato de Harry.


Ele mastigou tudo apressado, Monstro lhe entregou uma pasta e um casaco, se ajeitou dentro da lareira. – Ministério da Magia – Ele disse claramente antes de ser engolfado pelas chamas verdes.
Variam lareiras passaram diante dos olhos de Harry enquanto ele rodopiava, ele fechou os olhos instintivamente. Mesmo após todos os anos em que passara usando pó de flu para chegar ao trabalho ainda não se acostumara em viajar dessa maneira. Quando sentiu o giro do corpo parar lentamente e os pés se firmarem no chão sólido, ele abriu os olhos se viu o grande átrio do Ministério.
As estatuas de ‘Magia é Poder’ foram retiradas; Agora havia estatuas de mármore: Bruxos, elfos, duendes e centauros estavam postados unidos, como numa estranha foto de família, abaixo os dizeres:


“União e Igualdade”


Harry mal havia dado dois passos para sair de dentro da lareira e mais chamas verdes irromperam, no segundo seguinte uma garota de cabelos castanhos muito cheios e fofos se materializou na lareira.


- Acho que é a primeira vez que eu chego antes de você... – Ele disse abraçando a amiga.


Ela devolveu o abraço e beijou a bochecha do moreno – Não consegui dormir muito bem essa noite... Acabei me atrasando. – Hermione decididamente parecia desleixada... O cabelo havia sido arrumado de qualquer maneira e as roupas estava meio amassadas.


Os dois se afastaram e ela pode ver um traço de preocupação no rosto dele, conhecia bem esse lado de Harry, vira muito o rosto dele se contorcer em preocupação durante a guerra.


- Foi só um pesadelo – Ela completou – Não foi nada de mais...


Ele sorriu corado e os dois seguiram em direção do elevador que os levaria aos seus respectivos departamentos, dando vários ‘bom dia’ para os funcionários que encontravam no caminho.


- Você vai ao almoço n’A Toca hoje? – Ele perguntou quando vários aviõezinhos de papel entraram e ficaram flutuando sobre a cabeça dos dois.


- Vou... A Senhora Weasley me enviou uma coruja convidando semana passada. – Ela sorriu para o amigo, sabendo que agora ela era a única “intrusa” na família de ruivos.


- Me encontra no átrio no horário do almoço... Vamos juntos ok?


Ela assentiu com a cabeça. Harry chegou ao andar em que ele trabalhava logo em seguida. Os dois se despediram com um “até o almoço”.


Quando Harry chegou ao escritório jogou a pasta e o casaco de qualquer jeito em cima da mesa vazia que um dia pertencera a Rony. Como o ruivo ainda era tecnicamente um funcionário, sua mesa havia sido mantida.
Harry notou uma coruja parda em cima da mesa, ela aguardava com uma carta. Assim que ele puxou a carta, ela abriu as asas e cruzou a janela para o céu da manhã.


Quando Harry terminou de ler não pode deixar de sorrir.





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Já era quase horário de almoço, Hermione esfregou os olhos cansados. Havia lido vários documentos e assinado outros tantos. O escritório era escuro e abafado, as janelas estavam sempre fechadas. A decoração era simples: Vários livros nas prateleiras instaladas nas paredes, Algumas flores e uma foto em cima da mesa. Na foto em questão, Ela ainda muito jovem e com os cabelos mais indomáveis que nunca, estava postada ao centro, Harry a sua direita sorridente, e a esquerda, estava Rony Weasley.
Ela encarou os olhos azuis dele na foto... Isso a fez lembrar do sonho.


Ela tentou afastar os pensamentos. Levantou-se dando por encerrado o trabalho; Não era de adiar coisas importantes, mas estava cansada... Pegou sua bolsa e seu casaco e seguiu até o átrio a procura de Harry.


Demoraram quinze minutos, Harry apareceu passando apressado.


- Mione... – ele falava enquanto colocava o casaco de viajem – Recebi uma coruja urgente... Você pode me fazer um favor?


Ela olhou confusa para o amigo – Claro... O que é?


- Diz pra Gina e pra todo mundo n’A Toca que eu vou me atrasar? Tenho um problema pra resolver...


- Sim... Claro... – Ela assentiu com certa curiosidade sobre qual problema seria esse...


- Obrigado! – Ele mal se despedira, entrou apressado numa lareira e desapareceu nas chamas verdes.


Hermione rolou os olhos. Imaginou que fosse se sentir deslocada lá, sem o amigo por perto. “Ao menos Gina vai estar lá”. Foi no que ela pensou quando entrou na lareira e disse audivelmente – A Toca! – Ela foi engolfada pelas chamas, e no segundo seguinte estava dentro de outra lareira, vários Weasleys a sua frente.


- Hermione! Ainda bem que você veio! – Gina disse enquanto a ajudava a sair da lareira.


Dentro da sala ela viu as pessoas reunidas. Percy conversava com o pai sorrindo, Gui e Fleur estavam sentados num sofá assistindo Carlinhos brincando com sua Victorie (Que era uma copia miniatura perfeita de Fleur). Ela acenou tímida para todos, e tirou da bolsa um presente para o senhor Weasley, que ela entregou um tanto ruborizada.


Ferramentas trouxas. “Isso era justamente o que eu precisava para terminar os ajustes na velha moto do Sirius!” Foi o que ele disse enquanto dava um abraço paternal na garota.


- Onde está o Harry? – Gina perguntou quando Hermione se separou do abraço.


- Recebeu uma coruja urgente... Vai se atrasar...


Gina suspirou desanimada, e se preparou para dizer alguma coisa... Mas foi interrompida quando algo que Hermione não conseguiu identificar de imediato passou voando pela sala. Demoraram alguns segundos enquanto o borrão rodopiava em todas as direções, Jorge e a antiga artilheira da Grifinória Angelina Johnson entraram sem fôlego na sala:


- Fred Weasley desça já daí! – Jorge gritou autoritário.


Só então Hermione percebeu que o borrão era na verdade uma criança ruiva montada numa vassoura. Ela se soltou caindo no colo do Senhor Wealsey.


- Oi vovô! – A criança disse gargalhando no colo do avô.


Jorge se aproximou e tirou o filho do colo do senhor Weasley, colocando-o no chão.


- Quantas vezes eu já te disse pra não subir nessa vassoura sem a minha permissão rapazinho? – Jorge continuou com a bronca por mais alguns minutos, Fred, apenas balançava pra frente e para trás no mesmo lugar enquanto olhava em todas as direções exceto para o pai.


Fred havia nascido exatamente um ano após fim da guerra, e Angelina, a esposa de Jorge concordou em batizar o garoto de Fred em homenagem ao irmão e companheiro que o gêmeo havia perdido.


- Desculpa pai... – Começou Jorge depois que Angelina puxou o pequeno Fred pela mão – Ele anda impossível ultimamente...


- Não se preocupe... Você e seu irmão me deixaram acostumado com esse tipo de coisa – Ele falou com um sorriso feliz no rosto.


A Senhora Weasley chamou todos na cozinha, um almoço completo feito com as mais diversas coisas estava postado na mesa. Todos comeram e conversaram durante um bom tempo. Já estava escurecendo quando a Senhora Weasley falou:


- Bom... Não podemos esperar mais pelo Harry... Uma pena que ele tenha de trabalhar... – Com um aceno da varinha um grande bolo feito de chocolate flutuou pelo ar e caiu graciosamente na mesa.


O senhor Weasley abraçou a esposa pela cintura enquanto todos cantavam um “Parabéns-pra-Você”. Quinze minutos depois estavam todos conversando alegremente enquanto Victorie e Fred corriam pela casa, lambuzados de chocolate.


- O Harry chegou! – Todos olharam quando Gui avisou olhando pela janela – Acabou de passar pelo portão... – Ele franziu a testa em sinal de confusão – Acho que está trazendo alguém...


A porta se abriu lentamente e todos olharam curiosos para ver quem era essa pessoa que acompanhava Harry.


- Feliz aniversario senhor Weasley. – Harry disse arrastando uma pesada mala de viagem para dentro da casa.


Mas todos os olhares estavam voltados para o acompanhante de Harry. Usando uma grossa capa de viagem e uma mala na mão, com o braço enfaixado e uma pequena cicatriz na sobrancelha, estava Rony Weasley.


- Feliz aniversario papai...


O ar pareceu faltar aos pulmões de Hermione, ela se sentiu zonza e os olhos marejaram imediatamente. Lá estava o ruivo sorrindo após quatro anos de separação.



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NA: espero que gostem ok?
comentem por favor! quero saber a opinao de vcs!


agradeço desde já a todos que lerem a Fic!
=D



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Comentários (1)

  • Sheilinha Araujo

    Muito bom, este pesadelo foi de tirar o folego estou louca para saber o que acontece a seguir

    2013-06-01
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