A tão sonhada humilhação



-Senhor Potter, aonde pensa que está indo? –Era Madame Pomfrey, ao pegar Harry no flagra tentando sair escondido da enfermaria.


 


   -Ahh Madame Pomfrey, para que eu preciso ficar aqui, as lágrimas de James curaram a minha cabeça, eu não sinto mais nada, por que não posso ir? –Harry estava indignado com aquilo, não agüentava mais a enfermaria.


 


   -Eu não disse que não podia ir, apenas queria lhe dar os parabéns pelo seu desempenho no combate de ontem e lhe fazer uma pequena recomendação: o Sr. só pode fazer esforços de um dia comum como um garoto comum, nada que envolva os poderes malucos que você tem, que apesar de eu nem saber quais, sei que são fortes, pois ninguém estaria tão bem depois de bater a cabeça numa pedra, você sabia que teve um traumatismo craniano? Você só deveria acordar em dois dias e cansado demais para qualquer coisa!!


 


   -Tudo bem Madame Pomfrey, apesar de a minha vida não ser muito normal, tentarei atender às recomendações e tratarei de não vir para cá nas próximas duas semanas.


 


   -Acho bom, agora vá!- Disse Madame Pomfrey ao ver que um aluno chegava vomitando apoiado num monitor da Lufa-Lufa.


 


   -Tchau -Disse Harry.


 


   Dali Harry seguiu para o lado de fora do castelo, numa parte mais longe e convocou baixinho:


 


   -Accio material! E nisso sua mochila, capa de invisibilidade e mapa do maroto vieram voando da janela do dormitório masculino,que estava bem acima de Harry.


 


   Ele pegou todos os materiais e abriu o pedaço de pergaminho velho dizendo:


 


   -Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.-Dali podia ver aonde estavam seus amigos, não os encontrou em lugar nenhum, então supôs que estivessem na sala precisa. Convocou sua Firebolt, dada por seu padrinho, o que lhe rendeu uma pontada de tristeza, e voou até as janelas mais altas de Hogwarts, no sétimo andar, e encontrou uma  janela aberta e dentro viu uma sala com uma arena de duelo, duas figuras ruivas treinando e uma figura castanha assistindo. Ele entrou de fininho pela janela e gritou:


 


   -Extuporem triplo.- Nisso, um raio prateado voou até Hermione, que estivera assistindo ao duelo do Rony e Gina, e até estes mesmos, surpreendo a todos e os deixando estuporados


 


   Após reanimá-los com um enervate, os três começaram a ralhar com ele:


 


   -Eu estava assistindo distraída, como pôde fazer..


   -No meio do duelo...


   -Eu estava quase ganhando...


 


   -Fiquem quietos -A voz de Harry reverberou pelo aposento- Eu fiz aquilo para lhes dar uma lição.Nem sempre vocês estarão duelando um contra um, muitas vezes haverão comensais tentando lhes acertar, e numa batalha campal, até mesmo o fogo amigo pode te atingir, vocês têm de estar prontos!


 


   -Mas Harry, eu estava só assistindo, por que me atacou também? – A dúvida era de Hermione.


 


   -Porque num duelo, do jeito que você estava, seria uma tocaia, e você numa tocaia tem que estar pronta para se defender de um ataque.


 


   -Mas, e aquele feitiço? Aquilo era magia avançada, o raio era fortíssimo, e ainda se dividiu em três, ficando com a mesma força! Você não podia ficar na mesma altura que a gente e lançar um estupiváris?


 


   -Não. Quanto mais forte o bruxo for, mágica ou fisicamente mais difícil o é de derrubá-lo,  e nas condições de  poder que vocês estão, apenas um feitiço daqueles para desacordá-los, ou então,uns 5 feitiços simples seguidos, mas eu achei o meu método mais eficiente.


 


   -Ah, entendi. Harry? -Hermione estranhou, pois Harry estava em uma espécie de transe, ele olhava para o nada, mas após alguns segundos, ele voltou ao normal e disse simplesmente:


 


   -Dumbledore quer falar comigo, disse que é importante, para eu ir ao escritório dele bem rápido.Até logo. Continuem treinando, eu volto logo – O menino que sobreviveu disse aquilo com uma seriedade pouco antes vista pelos amigos, e sabia que dali para frente veriam aquela faceta do amigo muito mais freqüentemente.


 


   Harry correu pelos corredores e passagens as quais ele adquirira conhecimento através do mapa do maroto, e ia usando legilimência para ver se havia alguém vinco nos corredores pelos quais ele passava. Em um tempo recorde ele estava em frente à gárgula de pedra. Esta nem esperou pela senha, apenas saltou para o lado quando Harry chegou, e o mesmo subiu pela escada. Bateu na porta e ouviu a mesma voz cansada, mas ao mesmo tempo que exalava experiência e poder:


 


   -Entre Harry.


 


   -Olá professor- e ao perceber as outras pessoas na sala, completou- Profª McGonagall, profº Shacklebolt, Sn..profº Snape.


 


   -Olá Harry, devo supor que você esteja muito curioso para saber o assunto pelo qual eu o chamei aqui tão urgentemente, não? – O professor indagou sabiamente


 


   -Sim profº, gostaria de saber tudo logo,  meus amigos estão me esperando para treinar. Percebemos ontem que os comensais não são problema, mas os seres que Voldemort está mandando são um pouco mais chatos. Não gostei nada de saber que dois aldeões morreram ontem em Hogsmeade.- Harry disse tudo em tom normal, apenas deixando uma leve acusação no ar após a última frase


 


   -Acredite Harry, eu iria lhe contar agora e iria pedir para treinar com os seus amigos, mas estou vendo que você já está fazendo tudo isso. Você está se tornando um grande líder Harry, realmente grande.E não se preocupe, Harry, não cometerei os mesmos erros desta vez –Dumbledore terminou em tom de desculpas.


 


   -Tudo bem profº, agora, será que podemos ir ao assunto pelo qual eu fui chamado aqui?-Harry pediu aquilo, porém soou mais como uma ordem do que como um pedido


 


   -Sim Harry, vamos lá. 1° Eu gostaria de lhe convidar e aos seus amigos a entrar na Ordem, pois já vimos que vocês tem não só capacidade numa batalha, o que é obvio pelos seus poderes, assim como são muito inteligentes,de raciocínio rápido, e dentro da Ordem vocês poderão agir um pouco mais, o que eu sei que vocês querem muito.


 


   -Tudo bem profº, eu estava no aguardo da proposta já. Eu falo em nome de todos que entraremos na Ordem. –Harry disse aquilo com uma firmeza surpreendente.


 


   -Como pode ter tanta certeza Potter?-Snape mesmo em frente ao diretor não perdia uma chance de insultar ou desafiar o aluno, mesmo que indiretamente.


 


   -Entenda, caro profº Snape, que além de ser o....vamos dizer líder no grupo,  eu sei as opiniões deles quanto à entrada na Ordem, e também estou na mente deles no mesmo momento. –Harry respondera à Snape com uma frieza que vinha se tornando uma característica marcante no menino, mas por dentro, sorria como uma criança. Ele havia respondido à altura a um desafio de Snape e na frente da diretora da sua casa e na frente do diretor da escola! Ele ouvia Rony em sua mente gritando impropérios à Snape e rindo muito da cara que o mesmo fazia.


 


   -Ah sim, entendo Sr. Potter.-Snape terminou de forma simples deixando transparecer seu desagrado pela resposta do aluno.


 


   -Mais uma coisa Harry, a Ordem está encontrando dificuldades em encontrar pessoas que sejam ao mesmo tempo bons em DCAT e adepto aos nossos ideais, por isso, eu gostaria que você apresentasse os nossos ideais à AD e os convidasse a entrar na Ordem, e aqueles que não quisessem, você apaga o que você  vai falar da memória deles.


 


   -Tudo bem professor, agora que estou na Ordem, farei o necessário para acabar com Voldemort e seus comensais.


 


   -Bom Harry, agora nós vamos ao terceiro assunto que lhe traz aqui. Como sabe, eu estou tirando Fudge do governo usando a minha posição como cacique supremo da confederação internacional dos bruxos e Chefe da Suprema Corte dos Bruxos. E para isso, eu preciso de um candidato forte e que sirva  aos nossos propósitos...


 


   -Mas o que eu tenho a ver com isso profº?  - Harry perguntou confuso – Eu pretendo trabalhar no ministério, mas como auror, não como ministro – Harry terminou com ironia.


 


   -É claro que você não vai ser ministro Potter! De onde tirou esta idéia?- Snape pergunta com seu rancor habitual.


 


   -Se o Sr. tivesse a capacidade de rir, ou mesmo de sentir uma pequena mudança no meu tom de voz que declara ironia, você perceberia que eu estava brincando quanto ao fato de eu ser ministro, caro profº. – Harry desta vez quase perdeu o controle e caiu na risada ao ver a cara que Snape lhe fazia, o garoto sentia que na próxima, talvez ele risse.


 


   -Bom, vamos terminar logo com isso. Então Harry, respondendo à sua pergunta, você entra em duas  partes na questão da eleição ministerial. Para garantir mais votos, eu sei que você não gosta, mas é necessário, você terá de apoiar o candidato.


 


   -Dependendo de quem será o candidato. –Aquilo soou mais como uma pergunta do que como uma afirmação, e para a surpresa de Harry, quem respondeu não foi Dumbledore, e sim  Kingsley Shacklebolt:


 


   -Sou eu o candidato de Dumbledore.-Aquela voz retumbante ecoou pelo aposento


 


   -E é aí que você entra Harry. A vaga de profº de defesa contra as artes das trevas ficará livre, e como não há nenhum membro adulto da ordem que possa fazer isso, você é o meu indicado. Aceita? – Dumbledore indagou levantando uma sobrancelha com ironia.


 


   Harry estava eufórico, daquela forma, ele poderia ensinar a muitos mais alunos o que ele sabia, é claro que a AD saberia mais e estaria pronta para combate a qualquer momento, mas o que ele ensinaria ao resto dos alunos os daria alguma proteção caso fossem atacados.


 


   -É claro que aceito profº!-Harry respondeu rapidamente


 


   -Ótimo Harry, mas, tem uma outra coisa, você aceitaria montar um clube de duelos?-Dumbledore perguntou novamente sabendo a resposta.


 


   Harry apenas balançou a cabeça aceitando aquilo. Era fantástico. Naquele momento ele fechara a sua mente para não deixar os amigos e a namorada saberem da novidade, ele queria lhes fazer uma surpresa, e seria para a escola inteira.


 


   -Professor, será que o Sr. poderia apenas anunciar que o profº Shacklebolt vai se candidatar ao cargo de ministro, e não anunciar quem vai substituí-lo e dispensar as aulas de defesa contra as artes das trevas mos próximos dois dias?


 


   -Tudo bem Harry, suponho que você queira fazer uma surpresa, não?


 


   -Isso, vovô. Obrigado, se não houver mais nada a conversar, eu estou indo.


 


   -Apenas mais duas coisas, você tem total autonomia das aulas de DCAT,duelos e as aulas da AD e eu gostaria de pedir que você criasse uma  segunda AD, porém com alunos mais novos, do 1° ao 3° ano, apresentando também os ideais da Ordem. Faça isso do jeito que quiser, pelas aulas de DCAT, duelos, escolha os alunos sozinhos..enfim, você tem carta branca Harry. Agora pode ir.


 


   E assim o menino que sobreviveu deixou o gabinete do diretor e foi direto em direção à Sala Precisa.Chegando lá, lançou o mesmo feitiço que havia lançado mais cedo, mas desta vez, todos estavam preparados, e  então, eles se defenderam e pararam o duelo para saber porque Dumbledore havia o chamado à sala dele.


 


   -E então,Harry, por que Dumbledore te chamou lá? –Hermione traduziu em palavras a curiosidade de todos.


 


   -Acalmem-se, caso contrário eu não conto nada.-Após os três se acalmarem, o menino completou- Nós agora fazemos parte da Ordem da Fênix, Kingsley Shacklebolt vai se candidatar a ministro, e eu darei meu apoio a ele para ganhar mais votos. E a AD vai virar mais ou menos uma divisão de base da Ordem, nós vamos treinar o pessoal da AD para entrar na Ordem e haverá uma segunda AD, só que com alunos do 1° ao 3° ano que também vão entrar para a Ordem no futuro.


 


   Na mesma hora Hermione perguntou:


 


   -Mas e quem vai ser o professor de DCAT? –Hermione sempre preocupada com as aulas.Nisso Harry respondeu:


 


   -Eu perguntei a mesma coisa para Dumbledore, e ele me disse que estava procurando um substituto, e que não haveriam aulas de DCAT hoje.-Harry respondeu pensando já na surpresa que faria aos amigos.


 


   Era a vez de Rony perguntar:


 


   -Mas e quem não quiser entrar para a Ordem?


 


   -Eu vou falar da Ordem depois de amanhã, ou seja, na próxima aula. Quem não quiser entrar, vai esquecer tudo que ouviu com um feitiço da memória que eu vou fazer.


 


   -Se for só isso, é melhor nós irmos logo para a aula, é poções com a Sonserina, como sempre. Gina, toma a minha vassoura, eu sei que você tem Trato das Criaturas Mágicas agora, então vai para a aula assim, você está com seu material aí?


 


   -Estou, te devolvo mais tarde.Beijo.-Gina se despediu e saiu voando pela janela.


 


   -Rony, Hermione, eu estou disposto a me vingar do Snape por tudo que ele vem fazendo com a Grifinória por todos esses anos, e vou fazer isso de duas formas, a primeira, começa hoje, eu vou atormentar ele, mas vou responder a todas as perguntas, e assim, ele não via poder reclamar de mim.Vamos lá, você vão ver.


 


   E assim Rony e Hermione foram para a aula na frente, pois Harry disse que a primeira coisa que iria fazer era chegar atrasado, mas que não ia perder pontos nem levar detenção. Esta ultima parte ele disse para acalmar Hermione.


 


   Chegando na aula, Rony e Mione tomaram seus lugares e ficaram esperando Harry. Tocou o sinal, Snape chegou e o garoto não chegava. Ao fazer a chamada, percebeu que o menino que sobreviveu não estava e logo começou.


 


   -Ora, ora, ora, então a nossa celebridade não veio, e olha que eu me encontrei com ele há alguns minutos, e doente ele não estava, então, supomos, está matando aula...


 


   -Na verdade não profº, eu estou aqui.-Harry chegara e interrompera o profº.


 


   -Ótimo Potter, 5 minutos de atraso, na verdade eu realmente espero que você não tenha uma desculpa, mas vamos lá, qual a história desta vez? –Snape esta com um sorriso macabro no rosto, com certeza iria tirar uns cinqüenta pontos da Grifinória.


 


   -Ora profº, eu estava cuidando do meu cabelo.-Harry respondeu confundindo a todos na sala


 


   -Então o Sr. admite que resolveu assumir seu posto de celebridade.


 


   -Não profº, é que eu estava cuidando para ele não ficar cheio de sebo....


 


   -O que? Mas ora essa Potter, como ousa..-Snape estava irado agora.


 


   -Se o Sr. me deixar terminar, profº, eu estava cuidando para ele não ficar cheio de sebo....


e também, quando eu estava vindo para cá, haviam dois alunos Lufa-Lufa brigando, então eu os separei e vim para cá, até porque os monitores já estão todos em aula.


 


   Harry novamente interrompeu Snape, dando uma desculpa ótima, humilhando o professor,e sem tomar detenção ou perder pontos.


 


   -Ahh, ótimo, então...vá sentar _Snape estava completamente confuso nesta ora, não sabia mais o que dizer, então, para se vingar, decidiu mudar a aula que daria naquele dia


 


   -Senhor Potter, o que é,como se faz, quais são os ingredientes e qual o efeito de uma poção Veritavivum? –Snape sabia que aquela pergunta nem mesmo a sabe-tudo Granger saberia responder, e um sorriso malvado já se formava na sua cara quando ele ouviu a irritante voz do menino que sobreviveu.


 


   -A poção veritavivum é uma poção ensinada no último ano da especialização em poções, tem seu uso rigorosamente controlado pelo Ministério da Magia, e é uma mistura da poção do morto-vivo com a veritaserum. Tem como efeito transformar a pessoa em um zumbi e esta pessoa seguir os seus mais profundos desejos secretos sem ligar para mais nada, além de fazer com que a pessoa desista de viver, pois também faz com que a pessoa perca toda a esperança e desista de seus sonhos. Seu efeito é comparado a um dementador nesta parte. Os ingredientes são penas-de-dedo-duro, raiz de asfódelo em pó, infusão de losna, raízes de valeriana, vagem soporífera, sangue de testrálio e veneno de acromântula. Para fazer é necessário colher as raízes ao meio-dia do equinócio de inverno, e como as raízes tem tempo de crescimento diferente, têm de ser plantadas em épocas diferentes também. E além de colher no momento certo, é preciso cortar as penas, as raízes e a vagem soporífera em cubinhos de no máximo um centímetro quadrado e jogá-los na infusão de losna e no sangue de testrálio na temperatura exata de 43 graus e meio, meio grau a mais ou a menos faz a poção explodir, e após isto, mexer 13 vezes no sentido horário para cada 8 no sentido anti-horário até que a poção adquira um tom cristalino e solte uma fumaça verde clara, se apagar o fogo antes da poção soltar a fumaça verde-clara, estará tudo perdido, depois disso, é necessário deixa-la madurando por três meses. AHH, e é proibido ensinar esta poção à alunos e ou falar dela em Hogwarts.


 


   -Mas, mas...como?! Você nunca soube nada!Como pode saber da poção mais difícil do mundo???


 


   -Professor, eu apenas respondi a uma pergunta, por mais que isso seja diferente, não é sinal de tanta surpresa.-Harry respondeu com ironia humilhando ainda mais o professor.


 


   Snape recuperou a calma e disse:


 


   -Estão dispensados por hoje.


 


   Todos então saíram e os grifinórios começaram a parabenizar Harry pela humilhação ao professor, e ainda prometendo uma festa, ao que Harry negou veementemente...dizendo que nos próximos dias, eles teriam uma coisa ainda maior para comemorar.


 


   As fofocas correram rápidas como sempre em Hogwarts, e já no almoço após a famigerada aula de poções, todos estavam comentando o ocorrido. O trio de amigos partiu para uma aula dupla de transfiguração, e como de costume, cada um ganhou uns cinqüenta pontos pelas transfigurações perfeitas. Como a aula após aquela era livre, eles foram para o salão comunal jogar xadrez.


 


   Na noite do mesmo dia, no salão comunal, como Harry não tinha sossego, pois todos queriam lhe dar os parabéns,disse aos amigos que iria se deitar, mas na verdade, não foi. Ele subiu ao dormitório, pegou sua varinha (mais por costume do que por necessidade) e fez uma projeção sua deitado na cama, fechou o cortinado, pegou a sua vassoura e saiu voando pela janela e subiu até o sétimo andar, aonde ficou procurando uma janela aberta. Quando a encontrou, entrou pela mesma, andou pelo corredor até o trecho de parede em frente a tapeçaria de Barnabás, o Amalucado e passou três vezes por ali pensando: preciso de um lugar para treinar magia avançada, preciso de um lugar para treinar magia avançada, preciso de um lugar para treinar magia avançada. E a porta apareceu, uma porta de carvalho alta e imponente, que Harry nunca tinha visto.


 


   A sala por dentro estava diferente, havia uma bancada para estudos, caldeirões de poções, ingredientes, livros e no fundo da sala, vários bonecos imitando inimigos. Quando Harry pensou em lutar com eles, eles já lhe atacavam, lançando jatos rosados, azuis, negros e brancos. Harry se defendeu de alguns, desviou de outros, e rapidamente com uns três feitiços, despedaçou os bonecos, que se refizeram, mas não mais atacaram.


 


   -Tenho que aumentar a dificuldade, assim está muito fácil...-Disse Harry para si mesmo.


 


   E na mesma hora em que o menino que sobreviveu falou isso, jatos começaram a ser lançados, mas desta vez, eram todos negros e de um verde ofuscante, e Harry sabia que se fossem jatos de feitiços reais, ele morreria se um atingisse ele, mas aqueles ali eram apenas para estuporar, apesar de vir na velocidade de um feitiço da morte. O garoto treinou por duas horas e quando viu que estava quase passando de meia-noite, ele pegou a vassoura, voltou para o dormitório, tomou um banho, conferiu se seu amigo estava dormindo, e quando descobriu que sim, foi fazer o mesmo, pois afinal, amanhã o dia seria cheio.


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N/A: Bom meu povo, ta ai o novo cap, vcs não sabem o quanto eu fiquei feliz ao ver que tinha 25 comentários, eu agradeço muito, e vou aproveitar agora que eu to de férias para escrever mais, pois idéias nem faltavam tantas, o meu problema era passar estas idéias para a fic, não conseguia colocar isso em palavras, mas agora foi, aproveitem o cap, e em breve tem mais! continuem comentando e votem um pouquinho mais, nem da trabalho, votem nem que seja pra dar zero, e mais uma vez  COMENTEM PLEASE

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