Como tudo começou



Título: Sine qua non

Desafiada da vez: Yasmin (Mione-Potter-love)

Desafiante: Luma (Black)

Desafio / proposta da Luma: Pós-epílogo de Uti possidetis.

A fic vai se chamar: "Sine qua non". Trio adulto... Pós-hogwarts, obviamente.

Harry e Hermione juntos.

Pode ser drama, romance e/ou comédia.

você escolhe...

--

Nota da autora: viu? Eu tenho autorização de matar os personagens n.n

Brincadeira, gente. Acho...heuheuehuehe

--

Shipper: Harry e Hermione – (com outros shippers, sendo estes secundários)

Classificação: PG-13 (?)

Gênero: Romance / Humor (pitadas)

Spoilers: Do livro 1 ao 6; Uti Possidetis

Status: Em andamento

Idioma: Português

Observações: Longfic.

Sinopse: Agora como o ‘casal Potter’, Harry e Hermione, enfrentam uma crise. Uma situação repleta de suposições e ciúme. Harry não tem idéia do que está acontecendo, muito menos Hermione. Como Chloe poderia explicar que “não é nada disso que estão pensando”, quando cada um estava tão focado em suas próprias suposições?

Nota da desafiante:

Quanto ao seu nome. “Sine qua non”:

É também uma expressão em latim que diz o seguinte: “Sine qua non” ou condição sine qua non originou-se do termo legal em latim para “sem o qual não pode ser”.

Refere-se a uma ação, condição ou ingrediente indispensável e essencial. Em tempos recentes passou de um termo meramente usado nos meios legais para uma

expressão generalizada usada em várias línguas, incluindo o inglês, alemão, francês,

italiano, etc.

Conclusão: Mas eu achei essa expressão muuuuuuuuuuuito perfeita pra uma fic

e como você já tinha uma em latim.. por que não continuar? -

Nota da autora²: Indiscutível, eu também achei. Eu simplesmente enlouqueci com esse nome da fic, com a idéia da Luma. Eu até pulei o dois, para escrevê-la – pois é, apressadinha. E agora, finalmente, aqui está o resultado.

--

NA³.: Então, nem por assomo eu pensaria em fazer uma seqüência de Uti Possidetis - ou de qualquer fic longa minha, sendo franca.

Mas isto é um desafio, e como a Luma adora me lembrar, eu não decido (u.ú)... heuheuehuehe

Por esse motivo, esta fic se encontra aqui. Fui desafiada. E, sinceramente, me apaixonei pelo desafio no momento que me foi proposto. Acho que cheguei a deixar algumas fics de lado para ficar a pensar sobre esta.

--

III Proposta

Sine qua non


--

Capítulo 1 – Como tudo começou

Mamãe acha que papai a está traindo. Papai acha que mamãe o odeia. Bom, ela o odeia no momento.

Oh inferno!

Eles eram um para o outro - são um para o outro - Mesmo que quisessem ignorar isso.

Bem, eu gostaria de colocar isto na cabeça deles, mas eles são mais teimosos que duas mulas.

Devem saber: mamãe é a pessoa mais, hm... zelosa que eu conheço. Ela sequer pode sonhar que papai pensou em outra mulher... E agora ela pode sentir que ele está lhe escondendo algo, ou melhor: um alguém.

O que é, francamente, intragável. Quero dizer, deste de quando ela passou a sentir que algo estava errado?? E afinal, quando passou a acreditar que tinha poderes mediúnicos?

Pelo amor de Merlim! Ela sempre ridicularizou qualquer “poder” – ok, não posso conter um virar de olhos aqui. De fato, mamãe me impregnou com seu ceticismo. – sobrenatural.

E agora o quê? É a Madame eu-sei-o-que-você-fez-no-verão-passado? Há-há, faz-me rir – sinto muito, acho que você está provando um pouco do sarcasmo que papai aperfeiçoou por anos ao lidar com certas pessoas (lê-se: todos os repórteres idiotas, todos os seus inimigos estúpidos e mais um bando de fracassados que vivem o importunando – pois é, eu desprezo quem odeia meu pai, é mais forte que eu. Creio que seja mais um traço de personalidade que herdei de mamãe), sou uma aluna aplicada.

Mas isto não vem ao caso...

O que importa é que estou vendo a hora do casamento de meus pais desabar por um maldito equívoco.

Porque eu sei de tudo. Tudo. E apesar disto, não posso abrir a boca. Por quê?

Ora, porque a ‘senhorita inocência’ aqui foi “ludibriada” pelos pais, e antes que pudesse perceber, já havia prometido guardar segredo. De forma bruxa. Para ambos.

Oh sangrento inferno! – cortesia do tio Ron, a frase, digo; que simplesmente traduz à perfeição minha situação absurda.

Pobre papai... A culpa não é dele e eu me sinto tão mal por fazê-lo passar por isso – Mamãe me fez prometer (promessa bruxa, você sabe, não posso quebrá-la) que não contaria a ele o porquê dela estar “daquele jeito” com ele.

Coitada da mamãe... sofrendo à toa. Papai me fez prometer que não contaria a ela o que pretendia (como eu pude ser tão estúpida?)... E, cara, estou tão... ow, ele é tão fofo!

Por Merlim, que indelicadeza a minha, sequer me apresentei... Está bem, só, por favor, tratem de não me fitar com estupefação, certo? Obrigada.

Meu nome é Chloe Abigail G. Potter, tenho dezessete anos. E estou à beira de um ataque de nervos.

--

Às vezes, eu desejo ardentemente ter um ano novamente.

O que eu não faria por um desses novos vira-tempos...

--

Encontrei mamãe às lágrimas no quarto das lembranças.

Normalmente, ela fica meio nostálgica ao entrar aqui e nem é preciso procurar muito para saber o porquê... Há fotos minhas, dos gêmeos e da Cathy – das mais antigas às mais atuais – espalhadas pelo quarto, assim como de mamãe e papai – dia da formatura, com tio Ron, no casamento...

Todos (Todos! Pode imaginar dezenove anos de pergaminhos e mais pergaminhos repletos de conversas?, eu costumava vir até aqui quando aprendi a ler, só para ler e reler os “contos de fadas estranhos”) os diários que eles escreveram estão em estantes postados em pares (o dela e o dele) – datados e conservados.

As paredes daquele quarto transpiram histórias felizes, divertidas, os choros, os problemas, as brigas e as pazes... era a nossa vida toda ali. Eu amava profundamente aquele lugar. Todos nós amávamos.

Especialmente mamãe.

Eu esperava que ela me olhasse, sorrisse e secasse as lágrimas, então me abraçando, meio me puxando, sairíamos dali para preparar o jantar, como sempre fazia quando era flagrada por mim chorando naquele quarto.

Mas quando ela se voltou pra mim, só por um instante, ela me pareceu... – odeio lembrar daquilo – frágil, deprimida, sem rumo, mais velha – mamãe era a altivez e força em pessoa, então, eu me choquei.

Mas então aquele tom morto havia sumido do rosto dela e uma rajada perpassou por ele, tornando-o impassível e com esse mesmo ar, ela me fitou e, jogando um diário no chão como se não se importasse – meus olhos estavam horrorizados; ela nunca, nunca havia feito isto com um livro sequer, muito menos com o diário. Nós (meus irmãos e eu) zombamos que ela parecia amar mais os diários que a nós -, ela disse, sem emoção:

-Acho que seu pai está me traindo.

Foi como se uma bomba houvesse estourado bem atrás de mim, houve silêncio por exatos quatro segundos, tempo que levei para assimilar a informação que mamãe me passava e sair do choque de tê-la ouvido dizer tamanha blasfêmia. Por Circe, papai era louco por ela, em todos esses anos (quase 20. Vinte anos!) ele nunca olhou pra ninguém além dela, agora que estava um velho ele ia o fazer?

Ha-ha, eu só podia rir.

--

Abre parênteses.

Quanto ao “velho”: ok, essa parte cruel eu adquiri com o tempo. Quando fingia ser uma rebelde sem causa, aos 15... Mas meus pais – como eles puderam fazer isso? E se eu tivesse injetado drogas no meu organismo? – ignoraram toda e qualquer tentativa minha de “rebeldia”, eles zombavam de mim, brincavam com meus modos “rebeldes”.

Eu nunca consegui enganá-los. Mas também, como eu queria obter o título de rebelde da casa se nem ao menos tinha certeza se queria esse título?

Só estava chateada porque enquanto eu era a melhor aluna da minha casa (Grifinória), monitora e presidente do grupo de estudos (que eu criei) entre casas, eles estavam mais preocupados com a terceira detenção em dois dias que Marcus e Anthony receberam.

Eles, meus pais, diziam que confiavam plenamente em mim. E hoje eu sei, mas... poxa, será que não havia um tempinho para olhar a senhorita-certinha-nerd aqui não? Se eu tivesse um namorado naquela época isso não teria acontecido... Papai ia ficar careca de preocupação... - na verdade, eu temo que ele tenha um ataque quando descobrir com quem estou saindo. Não é nada sério e eu nem pretendo que seja, mas...

Papai só tem 38 anos. Digo sempre pra ele que é um coroa enxuto. E ele finge que está ofendido com o “coroa”. Nosso ritual.

Ele não se importa muito com a idade. Acho que “não se importa nem um pouquinho” se enquadra melhor. Diz ele que está na “flor da idade” – tem coisa mais brega? Eu sei.

Mas esta é a verdade, papai e mamãe aproveitam a vida muito mais que certas pessoas da minha idade.


Fecha parênteses.

--

Então meus ombros tremeram violentamente, nem reparei que havia levado as mãos à boca, mas não adiantou muito... e eu gargalhei, como uma louca.

Mamãe ainda me fitava séria, eu só não podia acreditar que ela estava falando a verdade.

-Mãe... Mamãe... O-do que está falando?

-Você vai me prometer, Chloe, que não dirá nada a seu pai.

Eu assenti sem nem pensar e depois do voto cumprido, ela me contou todas suas suposições.

E, por Merlim, tinham lógica. Muita. Mas é claro, estamos falando de Hermione J. G. Potter.

Mamãe sempre estava certa. Bem, quase sempre.

--

(continua)

--

Nota da parte desafiante: woow! Finalmente a continuação de uma das minhas fics favoritas começa com grande estilo x)

Confesso que ao ter que pensar nos desafios para a Yasmin, Sine qua non não tinha sequer passado pela minha cabeça... Coloco a culpa no momento em que eu estava à toa na internet vagando pelos muitos dicionários de latim, livros e afins. Me deparei com a expressão e as idéias começaram a brotar (porque idéias eu tenho aos montes, ainda que eu ache que a maior parte delas irrelevantes e horríveis), esse desafio nasceu de uma das que eu mais tenho orgulho!!

Divirtam-se!

Na⁴: E então a Luma descobriu essa minha queda (um abismo) por Latim, e já viu... rsrsrsrs

E (suspiro) eu me apaixonei pela idéia, como já disse. Eu espero que curtam essa estória, que se divirtam. E que comentem. Muito, muito, muito. xD

O crédito é todo da dona moça Luma! xD

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.