Regresso



Capítulo 10 – Regresso


Uma coisa era certa, ele odiava despedidas. Via-se em sua face o quão triste ele estava por ter que sair do país, daquela cidade que o acolhera tão bem e na qual ele fez grandes amizades. Amizades essas que lhe foram úteis, pois sabia que sozinho não iria ser capaz de continuar morando ali. Não com tudo o que iria passar (e passou) por ali.

Mas, apesar dele odiar despedidas, era necessário fazê-las. A saudade que ele sentia de sua terra-natal era muito grande, e maior ainda era a saudade que sentia das pessoas que amava e que tinha deixado por lá. Em especial de sua noiva, que era a única razão dele ter viajado às pressas para o Canadá. Agora, poderia finalmente se casar com ela, após 3 anos de separação! Já não havia mais empecilho algum entre eles e a única preocupação que teriam era sobre a festa de casamento e com relação ao futuro...

E com este pensamento, Harry Potter encontrava-se ali, no portão de embarque do Aeroporto Internacional de Vancouver, despedindo-se dos dois únicos (mas sinceros) amigos que fizera enquanto vivera em Vancouver:

- Sentirei saudade de vocês.

- Também sentiremos saudades suas, Harry. Pode apostar. – Dissera Jason, um rapaz alto, muito robusto e bonito, também. Barba bem feita, cabelo bem cortado e penteado... E tinha nos olhos um azul tão límpido e claro, que daria para qualquer um que olhasse muito para ele se afogar naquele mar. Parecia triste com a ida de seu amigo inglês para Londres.

- Escreva parra nós contando sobre sua chegada em Londres, Arry! Querro saberr como você foi recebido! – Falava de um modo choroso e com o seu leve sotaque francês, Michelle. Era realmente uma mulher belíssima. De deixar até mesmo uma Angelina Jolie de queixo caído, tamanha era sua beleza: morena de belos cabelos lisos, dona de um olhar sedutor e de um sorriso cativante, envolto em lábios extremamente sedutores e carnudos. Faria qualquer homem ir à loucura. Mas, no momento, não tentava demonstrar sua beleza, e sim sua tristeza por ver Harry partir. – E volte o mais rápido que puderr parra cá!

- Eu irei escrever, Michelle, não se preocupe. Contarei tudo o que me ocorreu e tentarei vir aqui o mais rápido que puder. Mas quero que saibam: quando eu vir, estarei trazendo Gina comigo! – Respondera Harry, com um sorriso divertido passeando por seus lábios. Michelle corou quando ouviu o nome de Gina e Jason, sorrindo, afirmou:

- Ela irá adorar Vancouver! É a melhor cidade que se tem para viver no mundo todo! E linda e famosa do jeito que é, vai ser muito bem recebida e vai fazer sucesso por aqui!

- Assim espero Jason, assim espero! – Falara Harry, abrindo ainda mais o seu belo sorriso, que logo desapareceu ao ouvir uma voz tediosa e chata ao alto-falante:

- Última chamada para Londres, última chamada para Londres. O vôo irá sair em poucos instantes. Repito, o vôo irá sair em poucos instantes.

- ‘Cês ouviram, gente, é o meu vôo. Tenho de ir. – Dissera Harry, agora triste devido a sua partida. Jason, então, dera-lhe um abraço apertado e cochichara-lhe ao ouvido:

- Boa sorte, garoto! Que tudo dê certo por lá!

- Valeu, Jason! Obrigado por tudo! – E após sair do aperto de Jason, entrou no abraço carinhoso de Michelle, que também lhe sussurrara algo ao ouvido:

- Não se esqueça de me escreverr, Arry! Te adorro! – E deu-lhe um beijo rápido na bochecha, tentando esconder as lágrimas que insistiam em cair de seus olhos. Harry, sorrindo novamente, respondera:

- Também te adoro, Michelle. Até mais. – E emocionado, saiu dali, indo de encontro ao avião que lhe aguardava. E após ter finalmente embarcado e do avião ter saído do chão, Harry dissera quase que silenciosamente para si mesmo, olhando a janela:

- Até mais, Vancouver. Londres me espera.


* * * * * * * *


Quando Hermione acordara, tinha um sorriso no rosto. E uma cara alegre demais. Arrumou rapidamente a cama onde dormira e logo fora ao banheiro fazer sua higiene matinal. Mal via a hora de encontrar Rony novamente... Tinha tanta coisa para lhe contar! Mas existiam outras coisas que deveriam ser mantidas em segredo durante algum tempo... E que contaria no momento certo, quando tudo estivesse encaixado em seus devidos lugares. Resolveu parar de pensar nisso por um tempo e, após estar arrumada, desceu a escada aos pulos. E quando desceu o último degrau, recebeu um aperto inesperado de um homem bem forte, que lhe disse de um modo bastante sedutor, com uma voz rouca, ao ouvido:

- Bom dia. Dormiu bem?

- Melhor impossível. Ainda mais com seu beijo de boa noite... – Dissera ela quase que num sussurro, a três centímetros da boca de Rony, provocando-o. Mas antes que qualquer coisa ocorresse, uma pessoa no alto da escada pigarreou bem alto, chamando a atenção dos dois e tirando-os do “mundinho” onde se encontravam. Envergonhados com o olhar malicioso que Gina lhes lançava, Hermione saiu devagarzinho do abraço que Rony havia lhe dado e ele tirou rapidamente a mão da cintura dela. Gina, então, passou a descer vagarosamente a escada e dissera, com um sorriso maroto nos lábios:

- Pelo visto, o dia começou animado, não?

- Um bom dia pra você também, Gina. – Dissera Hermione, sarcástica, indo em direção à cozinha. Gina continuou com a “brincadeira”:

- Eu devo ser mesmo uma estraga-prazeres, não? Cheguei justamente no clímax do momento, interrompendo vocês dois... Ah, que maldade!

- Você não interrompeu nada, Gina. Deixa de inventar coisas. – Mentira Rony, vestindo uma camiseta que estava pendurada no sofá, fazendo uma Hermione se lamentar por perder uma visão tão agradável como a do corpo musculoso de Rony. E Gina prosseguiu com as provocações:

- Ah, tá, e eu sou a Rapunzel!

- Nossa, Gina! Não sabia que seu cabelo tinha crescido tanto! – Zombou Hermione, fazendo Rony sorrir.

- Há, Há, Há, muito engraçado, tou morrendo de rir! – Dissera Gina, fazendo Hermione lhe dar a língua e Rony sorrir ainda mais com tudo aquilo - E não adianta, que eu sei que se eu não tivesse chegado, você ia tascar um beijo de cinema no meu irmão!

- Eu? Tascar um beijo de cinema no seu irmão? Gina, acho que você ainda está dormindo e sonhando, é sério. Tá vendo coisas onde não existem. – Disfarçou Hermione.

- Já disse, não adianta. Pode admitir. Ninguém consegue resistir ao charme dos Weasley! – Respondera Gina, muito convencida, e fazendo Hermione rir e Rony corar. O ruivo, tentando mudar de assunto, entregou um enorme ramalhete de flores para Gina, falando:

- O entregador deixou aqui, pra você. Já deve saber de quem é. – Gina, então, olhou indiferente para aquelas margaridas amarelas e leu o cartão direcionado a ela. Após lê-lo, amassou e jogou no lixo. Depois, dissera de um jeito inexpressivo:

- Nem depois de todos esses anos ele sabe qual é a minha flor preferida. Odeio margaridas. Lembram-me enterro. – E já ia jogando as flores no lixo, quando Hermione falara:

- Não jogue no lixo, Gina! Que culpa tem as flores pelo o que essa pessoa lhe fez?

- Nenhuma. Se quiser ficar com elas, fique. Pra mim, não fazem a menor importância. – Falara Gina, jogando a flores de qualquer jeito pro sofá.

- Nossa, Gi! Também não é pra tanto!

- Fale por você, Mione. Se você estivesse no meu lugar, já teria se enjoado de tudo isso. Ele está sempre me mimando, me bajulando... Que chega a ser irritante!

- E quem é esta pessoa tão irritante? – Indagara Hermione, curiosa. Rony pronunciou-se:

- Olha, é melhor você nem saber, também. Um dia te contamos isso em detalhes e com mais calma, numa outra hora.

- Ok, ok! Então... Vamos deixar de papo e tomar o café-da-manhã? Estou morrendo de fome!

- Nem precisa se preocupar com isso, Mione. Já havia preparado o seu café, quando você ainda estava dormindo.

- É, depois vem me dizer que não estava acontecendo nada entre vocês... Tá bom, que eu sei! – Brincara Gina, sorridente, fazendo os dois corarem. Mas ela parou com a provocação e os três passaram a tomar o café-da-manhã tranquilamente.


* * * * * * * *


Draco estava em seu escritório, tentando ler alguns contratos e relatórios, mas não conseguia. Estava com a cabeça em outro lugar, numa certa pessoa. Pessoa essa que era a mais importante em sua vida: Gina Weasley. Havia mandado flores a ela, tentando desculpar-se pelo mal entendido que ele mesmo ocasionou, num jantar que deveria ter sido inesquecível para a vida dos dois.

Impaciente, telefonou para a floricultura onde havia feito o pedido das flores:

- Alô, é da floricultura?

- É sim.

- Gostaria de saber se vocês já entregaram as flores que Draco Malfoy pediu à senhorita Gina Weasley.

- Oh, sim, já entregamos.

- Ainda bem.

- Senhor, desculpe a pergunta, mas...

- Mas? – Ajudou Malfoy.

- Alguém de sua família ou um conhecido seu morreu recentemente?

- Não! Por que a pergunta? – Estranhou Draco.

- Ah, para o senhor ter mandado margaridas amarelas... E em uma quantidade bem grande... Deve ser pra algum enterro. – Respondeu a atendente.

- Que burro que eu sou! Devia ter mandado rosas! Rosas! – Martirizou-se Draco, fazendo a atendente se espantar – Ainda assim, obrigado por tudo.

- De nada. Tenha um bom dia. – E desligou. Agora, Draco chutava uma cadeira que se encontrava em seu escritório, doido de raiva, gritando:

- Ela vai me odiar por isso! Me odiar! – E pegou um pequeno vaso que se encontrava na estante de seu escritório e arremessou-a contra a parede, quebrando-a, tentando aliviar a raiva que sentia. A sua secretária, ouvindo os gritos, foi até a sala dele, espantada:

- Senhor Malfoy? O senhor está se sentindo bem?

- Não, não tou nem um pouco bem! E vai embora daqui! – A secretária se espantou ainda mais com os gritos e continuou estática, para aumentar a raiva de Draco – Qual a parte do “ir embora daqui” você não entendeu, seu estrupício?! Me deixa em paz! Quer que eu lhe demita, idiota? – E fechou a porta na cara da secretária, fazendo-a ficar com medo de seu patrão.


* * * * * * * *


Gina, ao terminar o café, nem ao menos esperou Hermione. Dera uma desculpa de que sairia para fazer as compras de ontem, mas era somente para deixar os dois mais à vontade. Tinha estragado o clima romântico entre eles pela manhã, e resolveu deixá-los a sós para que eles pudessem dizer o que tinham a dizer um para o outro. E tinham mesmo: a conversa entre os dois no sofá da sala, que começara desde que Gina saíra, nunca acabara:

- Quer dizer que... Que... Você tava de porre... Pelado... No meio da rua? – Perguntava Hermione, às gargalhadas, dando pausas para tomar fôlego devido aos risos.

- Ué, tinha feito uma aposta com Harry e Simas! E perdi! Tive que dar duas voltas na rua, pelado, no fim de tarde! Ainda bem que não tinha ninguém naquela hora passeando pela rua, senão... – Respondia Rony, risonho.

- Nessa época, Harry ainda namorava Gina? – Perguntara Hermione, já menos risonha e tornando as suas feições mais sérias. Rony surpreendeu-se com a pergunta, e respondeu-a, triste:

- Sim. Isso foi há 4 anos, um ano antes daquele mal-entendido entre eles...

- Por que mal-entendido?

- Porque, na realidade, foi isso: um mal-entendido.

- Como assim? Vai me dizer que Harry não a abandonou no altar porque quis? – Interrogou Hermione, incrédula com o que acabara de ouvir.

- Sim, Harry não a abandonou no altar porque quis. Pra ser sincero, ele não a abandonou, Hermione. Nem iria ter casamento, para ser mais sincero ainda. – Confessou Rony, sério. Hermione duvidara:

- ‘Cê tá brincando comigo, não tá?

- Não tou não! Nunca falei tão sério em toda a minha vida! – Esta resposta fizera Hermione se impressionar. Então, quer dizer que havia muita coisa por trás daquela história tão mal-contada? Ela tinha que saber mais:

- E Gina? Ela não...

- Ela ainda não sabe de nada. Ninguém sabe de nada disso que estou te falando. Bem... Ninguém fora eu, Harry e... E agora você, Hermione! – E após ouvir estas palavras da boca de Rony, sua curiosidade aguçou-se:

- Ainda assim, não estou conseguindo entender muita coisa, Rony! Conte-me mais!

- Olha, Mi, bem que gostaria... Mas isto não cabe a mim, e sim a Harry. E você já está sabendo demais! – Hermione já ia lhe obrigar a contar o que estava acontecendo, falando naquele tom autoritário e firme que sempre tivera e que fazia Rony obedecê-la. Mas o celular dele tocou e ele teve de atendê-lo:

- Alô? Quem é? – E Hermione notou, Rony pareceu muito surpreso ao ouvir o nome da pessoa – É... É você mesmo?! – E logo a expressão de surpresa tomou conta da de alegria – Caramba, cara! Chegou há muito tempo? Meia hora? Calma aí que tou indo te buscar! – E após desligar o telefone celular, Rony pegou Hermione pela cintura e a girou no ar, gritando pela casa:

- Ele voltou, Mione! Ele voltou! – E logo Hermione contagiou-se com a alegria de Rony, que ria e continuava a girá-la no ar:

- Ele quem, Rony?

Após ouvir a pergunta, Rony parou de girá-la e colocou-a lentamente no chão; os dois olharam bem fundo um nos olhos do outro. O castanho misturado no azul. Ele respondeu, suavemente e alegre:

- ELE! – E abraçou-a fortemente – Venha, vamos buscá-lo!

- Quem? – Mas Hermione desistiu das perguntas, e somente seguiu-o. Não era todo dia que Rony Weasley estava ali, ao seu lado, pegando em sua mão, chamando-a para sair.


* * * * * * * *


Gina chegara cansada em casa. Havia feito muitas compras ao lado de Luna e conversara horrores com ela. Afinal, tinha de aproveitar que estava de férias do seu trabalho exaustivo de jogadora de futebol (Ainda assim, ela amava o emprego). Chegou animada, tinha recebido uma ótima notícia de Luna, e estava doida para contar à Hermione e Rony:

- Rony! Hermione! Vocês não vão acreditar no que aconteceu! – E já estava indo em direção à cozinha quando ouviu risadas altas. Viu Rony, em pé, de braços cruzados, dando aquele sorriso tão grande e cativante; Hermione estava sentada, de pernas cruzadas, com o seu famoso sorriso torto e olhar vigilante; e um homem, alto e forte, de cabelos pretos um pouco grandes e um tanto quanto desalinhados. Estava de costas para ela. Falou, enfim:

- Qual foi a piada?

Hermione e Rony, que não haviam percebido a presença da ruiva, se assustaram. Já o rapaz que estava sentado virou-se vagarosamente em direção à Gina. E abrira um sorriso tão lindo, mostrando os dentes perfeitos e o rosto tão anguloso... Feito a pincel! Mas os óculos escuros que ele usava não a permitiam ver seus olhos. Mas aquele rosto lhe era familiar, a não ser pelo fato dele parecer-se com Kurt Cobain (tirando a cor dos cabelos). Ela continuou, perguntando a Rony:

- Não sabia que traria visitas, Rony. Amigo do trabalho?

- Não, Gina. Amigo de longa data. – Respondera Rony, com uma firmeza desnecessária.

- E quem seria? – Gina continuara com as perguntas, achando que o clima tinha se tornado bastante pesado de uma hora para outra. O homem, então, levantou-se, para espanto de Gina. E falou, enfim:

- Permita-me que eu mesmo o diga. – Aquela voz tão encantadora e grave lhe era muito conhecida. Mas não podia ser ele... Não podia... Não podia... – Potter. Harry Potter. – Sim. Podia. E ao ouvir o nome e ver os tão profundos e belos olhos verdes que ali se mostravam para ela, Gina teve a mesma reação que tivera no dia do casamento: Os olhos pareciam que iriam saltar das órbitas, o ar à sua volta parecia ter acabado e uma sensação de assombro, uma frieza, percorreu-lhe o corpo. Novamente a asma voltava a lhe atacar, assustando a todos que ali se encontravam:

- Oh, meu Deus, é a asma de novo! – Exclamara Rony, alarmado, enquanto via Harry segurar Gina, que estava assustada e (pode parecer exagero de minha parte, mas é verdade), se não fizessem algo logo, poderia ocorrer algo muito mais grave com a ruiva. Poderia morrer até.

- Não sabia que Gina tinha asma! – Impressionou-se Harry, ao ouvir o diagnóstico correto de Rony.

- Poucos sabem disso! Hermione, faça alguma coisa, pelo amor de Deus! Você é médica ou não? – Falava Rony, exasperado. Ela, agoniada respondeu:

- Mas do cérebro, não dos pulmões, Rony! Vocês não têm um refil... Ou uma sacola, saco, qualquer coisa do tipo aqui?

- Oh, temos sim. – E Rony procurou uma bombinha de ar que costumava ficar guardada numa das gavetas da cozinha. E achou. Um refil novinho, para alívio dele – Aqui! Harry, põe na boca dela! – E passou o refil à ele, que conseguiu usá-lo a tempo e logo Gina respirava normalmente. Mas ao ver quem lhe segurava, assustou-se e desvencilhou-se rapidamente dos braços que a cercavam. Aos gritos, e com uma raiva notável no olhar, dissera:

- Saia de minha casa AGORA!




* * * * * * * *




N/A: Acho que não devo mais chamar vocês de caramelos, e sim de limões... Putz, eu me dedico tanto pra fazer a história, tiro um tempo pra escrever e fazer minha imaginação funcionar, fico feito besta procurando uma música boa pra dar um clima melhor à uma cena, tento achar as melhores palavras pra botar numa cena... E vocês nem comentam! Olhem, eu não vou desistir desta fic. Mas se continuar deste jeito, os capítulos demorarão muito pra sair. E quando eu digo muito, é muito mesmo! Só vou agradecer à Didi (menina, meu e-mail tá com vírus. Vou te passar outro pra gente conversar melhor, porque acho que você não recebeu meu outro recado) e à Patty (garota, valeu pelos seus coments! Seis coments que eu A-D-O-R-E-I!).

Um beijo na careca e comentem muuuuuuuuuito!

Carpe Diem

Hannah B. Cintra

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