Chantagens e Cartas



No andar de cima, Druella Rosier e o sobrinho estavam em um quarto. Ela falava:
-... E Bella merece coisa melhor do que você! Um traidor do sangue, uma desonra para os pais! A começar pela Casa! Grifinória! – Sua voz era de nojo e desprezo. - A ovelha negra da família! Se eu pegar vocês dois de novo, mato você, e ela também! Não vou me preocupar se você é da minha família e ela minha filha! Estamos entendidos?

O resto do dia e da noite foi normal. Exceto que Sirius evitava olhar para Bellatrix.
Como estavam de férias, só voltariam a se ver no segundo semestre de aulas.

Foi num desses dias de verão, há duas semanas para o retorno à Hogwarts, que escondida, Bella consiguiu enviar uma coruja ao primo. Ela esperava ter feito a coruja entender que a carta deveria ser entregue pessoalmente, e só voltar com uma resposta decente.


Ele estava deitado em sua cama, de costas para janela. Tinha o pensamento distante.
Sorria levemente para o nada. Foi quando despertou de um salto, com uma coruja piando na sua janela. Trazia um pergaminho preso no pé.
Ele desamarrou o papel, mas a coruja continuava parada. Não sabia de quem era.
Começou a ler, a caligrafia era fina e artesanal:

Senti sua falta neste verão...
E daquele cão estúpido tentando pegar um pomo enfeitiçado também!
Até a Escola.
Bellatrix Black.

Ele não acreditava! O que ele diria? E se a carta não chegasse às mãos dela, e fosse lida por outra pessoa?

Bom, nos veremos de qualquer maneira.
Então, até.
Sirius.

Amarrou a carta ao pé da coruja, ela piou e partiu.

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