Namoro, escola e tristezas....
— Olha, que gatinho lindo... – disse uma menina morena, olhando para um garoto de olhos verdes.
Ao chegarem à casa da árvore naquela manhã de sábado, Harry e Hermione encontraram um gatinho deitado, dormindo.
— Será que ele está com fome? – perguntou, olhando para o menino.
— Não sei Mione. – respondeu Harry, se aproximando, para logo depois acariciar o gato. – Acho que ele ta todo machucado.
— E cheio de bichinhos também... – concluiu a menina, tocando no felino. – Será que se eu levar para a minha casa, a minha mãe cuida? – perguntou mais para si do que para o amigo.
— Não sei... – disse Harry, pegando o gato no colo. – Mas não custa nada perguntar-mos.
— Boa idéia, Harry! – exclamou a morena, animada. – Anda, vamos descer!
Meia hora depois, um olhava para o outro, desanimados.
— Poxa... A minha mãe não me deixou ficar com o gatinho... – contou a morena, sentando ao lado de Harry, na calçada.
— Nem a minha. – falou o garoto, acariciando o felino, que naquele momento bebia leite no chão, tudo que Lílian deixara o filho dar. – O que a gente faz agora? – perguntou, olhando triste para a amiga.
— Não sei. – respondeu, colocando a mão no queixo, logo depois foi imitada pelo amigo.
— Olá crianças! – cumprimentou a animada Srª. Garth para as crianças.
Evangeline Garth era a senhora mais animada da rua, sendo considerada a “avó” de todas as crianças desta. A considerava assim por ser carinhosa com eles e como algumas mães da rua diziam: “ela mima demais essas crianças...”. Cumprindo o papel de avó com louvor.
— Que carinhas desanimadas são essas? – perguntou olhando para as crianças.
Pode reparar que a tristeza devia-se a algum assunto referente ao bichano, que se encontrava naquele momento se lambendo. – E que gatinho lindo é esse?
— Nós o encontramos na nossa casa da árvore Line, mas nenhuma das nossas mães deixou a gente ficar com ele. – disse Hermione, com os olhos cheios de água.
— E ele não tem coleira nem nada. Não podemos devolvê-lo ao dono e nem podemos abandoná-lo na rua de novo, isso seria injusto! – protestou Harry, com um ar revoltado.
— Não precisam ficar tristinhos desse jeito, meus filhos! – disse, olhando com carinho para os dois. – Se vocês quiserem, eu posso dar um teto para o... Bem, qual vai ser o nome do gatinho? – perguntou, olhando curiosa do gato para as crianças.
—Bichento! – gritou Hermione, junto com Harry, que respondeu:
— Edwiges!
Logo em seguida começaram uma discussão, para saber qual seria o nome do gatinho.
— Tudo bem... Pode ser Bichento! – concordou Harry, alguns minutos depois, somente observando a morena comemorar. Evangeline os olhava, sorrindo.
— E então? Posso cuidar do Bichento? – perguntou, sorrindo.
— Claro que pode Line! – exclamou Hermione, lhe abraçando, fazendo com que o menino imitasse o seu gesto.
— Então por que vocês não me acompanham até a minha casa? Posso fazer biscoitos para vocês... – falou, pegando novamente o carrinho de compras, sendo seguida pelas crianças.
Os biscoitos de Line eram os melhores de todo o bairro. Com certeza ela era a melhor pessoa do mundo!
Ao acordar naquela manhã de segunda-feira, Harry só pensava em uma coisa: jogo de futebol.
Aquela semana seria a mais cansativa, pois os jogos inter-escolares começariam no final da semana, mais especificamente na sexta-feira. E ainda havia o trabalho de economia com a sua vizinha, o que não estava nada fácil.
Não somente pelo fato de odiar a matéria, mas pelas constantes brigas que tinha com a morena. Ainda não entendia o principal motivo para que a menina o odiasse tanto, mas aquilo seria resolvido rapidamente e voltariam a ser amigos logo, logo.
— Bom dia filho! Ansioso para o jogo de sexta-feira? – perguntou James, para o garoto, que acabara de chegar à cozinha para tomar o café.
— Muito! Mas ainda temos os treinos, o que é a parte mais complicada... Entretanto com certeza, vai dar tudo certo! – falou sentando-se a mesa. James somente observava o filho.
— Aconteceu alguma coisa Harry? – perguntou o pai, preocupado.
— Nada pai, por que a pergunta? – indagou encarando o homem a sua frente.
— Então, por que você está derramando café em cima da comida? – perguntou, fazendo o garoto olhar para baixo, vendo o que acabara de fazer: colocar café em cima do bacon.
— Isso com certeza, quer dizer que você está ótimo! – comentou mirando o filho praguejar e tentar salvar o seu café da manhã.
— Vai ficar debochando, é?! – questionou Harry, jogando as salsichas e o bacon no lixo.
— E o que você quer que eu faça? Chore? – perguntou sarcástico, comendo o seu bacon intacto. – Isso aqui está uma delícia filho. – emendou sabendo que não tinha mais a comida no lugar.
— Há, há, há... Muito engraçado! – disse Harry, mexendo na geladeira.
— O que aconteceu Harry? Estou preocupado com você... – insistiu, finalmente falando sério. – E nem me venha falar que não está acontecendo nada! Primeiro: ontem e hoje, você acordou cedo e a sua mãe nem precisou te chamar; Segundo: em menos de uma semana você bateu o recorde de brigas com a Hermione e; Terceiro: você decide não derrubar mais a casa da árvore!- expôs, recuperou o fôlego e continuou - Quê isso? Resolveu mudar de vida? Vai me dizer que decidiu mudar radicalmente o rumo dela? Meu Deus! Não me diga que você resolveu assumir para todo mundo que ama a louca da casa ao lado? – perguntou, observando o filho, que ao ouvir a ultima pergunta, derramou o leite no chão. – Então é isso mesmo?
— Pai! Se for para você ficar rindo da minha cara, é melhor encher o saco de outro. – resmungou tentando limpar o chão inutilmente.
— Olha filho, não quero te ver desse jeito, o.k? Você não é assim... Conta-me tudo, vai? – falou parando de comer e olhando para o moreno.
— Não sei o que estou sentindo, pai. – disse, sentando na cadeira. – Às vezes sinto raiva, vontade de matá-la, de abraçá-la, de xingá-la, de beijá-la... – contou suspirando. – Mas na verdade, eu sinto mais falta da amizade que eu tinha com ela, de tudo que aconteceu com a gente. Sabe do que eu sinto mais falta? – perguntou a esmo, olhando para o pai, que o encarava. – Sinto falta dela! Só isso... – terminou bebendo o suco que estava em cima da mesa.
— Você sabe que esse suco é da sua mãe não é? – perguntou apontando para o copo. – Mas não é só isso que te preocupa, estou certo?
— Por isso que está amargo! – reclamou engolindo com cara de nojo a bebida. – Não... Tem mais coisa... A Mione inventou agora uma história completamente maluca e impossível de acontecer, só para me assustar! – disse e jogou o suco fora. – Ela disse que está namorando. Vê se pode uma coisa dessas?! – indagou tentando achar graça da situação.
Sem sucesso.
— Está com medo de que seja verdade? – perguntou cruzando os braços.
— Eu, com medo? Há, há, há, há... Estou! – disse nervoso. – Mas sei que se for verdade, esse namoro termina rapidinho! Ela não pode ficar muito tempo com aquele loiro aguado de farmácia. – completou sentindo uma raiva enorme do outro.
— Esse loiro de que estamos falando... É aquele que beijou a Hermione em frente à casa da árvore naquele dia? – perguntou James, com uma louca vontade de rir da cara do filho.
— Sim, ele mesmo! Aquele repetente metido a gostosão do Draco Malfoy! – disse, respirando fundo. – É melhor, eu ir logo para a escola! – acrescentou pegando a mochila na cadeira.
— Harry, não fale das pessoas dessa forma, é grosseiro! Se acalme e não brigue com ninguém hoje, ‘tá legal? – aconselhou James, preocupado com o filho.
— Não se preocupe, não vou fazer nenhuma besteira. – afirmou colocando a mochila no ombro e andando em direção a sala.
— E filho... – falou James, fazendo com que o garoto olhasse para trás. – Hermione deve sentir raiva de você por alguma besteira do passado. Tente não repeti-la está bem? – acrescentou bebendo o café.
— Mas eu nem sei o que fiz! Como posso repetir? – indagou, saindo da cozinha, e deixando o pai sozinho, terminando de tomar o café e lendo o jornal.
— Olá morena! – exclamou Harry ao chegar ao lado de Hermione, que se assustou com a presença dele. – Ta viajando, é? – perguntou rindo.
— Duas coisinhas: nunca mais me chame de morena e se eu estivesse viajando, isso te importaria, por quê? – questionou com raiva do rapaz. – E nem tente estragar o meu dia hoje, por que felizmente você não vai conseguir! – bradou voltando a olhar para a rua.
— Por que não vou conseguir? Comeu bolo de chocolate no café da manhã por acaso? – perguntou cruzando os braços, com um sorriso no rosto.
— Deixa de ser fofoqueiro! – murmurou sem encará-lo.
— Só quero saber “morena”! – disse rindo.
Antes de a menina responder, no entanto, o ônibus acabara de chegar.
— Me esquece Potter! – exclamou logo subindo para o ônibus.
Ao entrar, vira Draco, seu namorado sorrir, retribuiu o gesto. Era estranho pensar que agora estava namorando aquele menino, o qual era apaixonada desde que o conhecera. Parecia que as coisas agora estavam boas para ela.
— Oi! – disse, sentando-se ao seu lado, sem nem ao menos perceber que Harry demorava mais que o normal para se dirigir aos fundos do ônibus.
— Oi Mione! – exclamou Draco, beijando-a em seguida.
O que deveria ser um beijo apaixonado, no entanto, acabou se tornando motivo de uma grande confusão.
— Nossa, olhem os pombinhos juntos, que lindo. – comentou Harry, sentando entre os dois. Abraçando-os, e fazendo todos no ônibus olharem com interesse.
“Desde quando Harry Potter puxava assunto com os excluídos?”
– Vocês não acham indecente ficarem se beijando no ônibus dessa forma?
— De que forma? – perguntou Draco, intrigado pelo comportamento do garoto.
— Cai fora Potter! Que eu saiba você se senta lá atrás, e não aqui na frente... – disse Hermione, com cara de poucos amigos.
— Que eu saiba você não é dona dos ônibus da escola Hermione, então como você pode me mandar sair desse lugar? Tem o seu nome aqui? – disse, olhando diretamente para a morena, que começou a bufar.
— Por que você não faz o que você sempre fez por todos esses anos e continua me ignorando? – indagou cruzando os braços, numa tentativa frustrada de se acalmar.
— Por que você não tenta mudar as coisas de vez em quando? – perguntou Harry, se estressando. – As pessoas mudam você sabia disso?
— Isso pode acontecer, mas milagres? E em relação a você? Jamais! – concluiu a morena, olhando-o com raiva.
— Você não é uma pessoa de pouca fé! – disse Harry, sorrindo.
— Cara, você nem me conhece, como pode dizer se eu tenho fé ou não? – perguntou, se enfurecendo. – Na verdade, você nem deve saber o que é isso...
— É claro que eu sei o que é isso! Que coisa mais idiota de se dizer, Mione... – disse o rapaz, tentando irrita-la. – O que não entendo é por que você está namorando um cara pelo qual não está apaixonada!
— Eu não estou apaixonada pelo meu namorado? Então olha só o que é paixão Potter! – disse provocando-o.
Logo em seguida se jogou no colo do namorado e lhe deu um beijo apaixonante na frente de todos, que aplaudiam a cena, entusiasmados. Pois esta, mais parecia digna de grandes novelas. Na verdade, nem todos aplaudiam... Harry só sacudiu a cabeça, sendo logo chamado por sua amiga.
— Harry, vamos lá para trás, anda! – disse Gina, que olhava assustada a cena.
Já havia entrado no ônibus há algum tempo, mas não entendia o que estava acontecendo, até ouvir as palavras: namorada e apaixonada na mesma frase sendo pronunciadas por ninguém menos que Hermione Granger. Que naquele momento se encontrava ocupada nos braços do loiro, que pelo que escutara era seu namorado.
— Gina, espera, eu... O que foi? – perguntou, olhando assustado para a amiga, que começava a ficar pálida.
— Eu... – porém, antes de responder, Ronald já estava gritando.
— Aí... Até que fim os excluídos resolveram assumir que estão juntos! – disse rindo, fazendo todos rirem também. Naquele momento, Hermione se afastou do loiro, para responder a provocação. Mas antes que pudesse dizer algo, porém, a ruiva começou a falar.
— Ronald Weasley, cale esta tua boca que só sai besteira, agora! – ralhou Gina, fazendo com que todos no ônibus se assustassem. Mesmo que fosse Gina que sempre controlasse as besteiras que o irmão fazia, ela nunca tinha usado esse tom na frente dos outros – Você não tem nada haver com isso! Na verdade, nenhum de vocês tem! – disse, olhando para todos no ônibus, que olhavam intrigados. – Se eles estão juntos, qual o problema? O que vocês tem haver com isso? É da conta de vocês? Acho que não! Então que tal vocês calarem estas bocas e voltarem a fazer as mesmas idiotices que vocês faziam antes, hein?! – concluiu, andando em direção aos fundos do ônibus, sem olhar para ninguém.
— O que deu na Gina? – perguntou Rony ao amigo, assustado. – Ela chamou a gente de idiota?
— Não tenho a mínima idéia! – murmurou Harry, seguindo a ruiva. – Mas já vou descobrir o que ela tem... – acrescentou andando em direção ao banco da amiga, que naquele momento se encontrava de cabeça baixa. – O que aconteceu Gina, está tudo bem? – perguntou, preocupado. Levantando a cabeça, a ruiva somente lhe encarava, com raiva.
— Por que as pessoas têm essa mania horrível de se meterem na vida dos outros? – questionou, olhando nervosa para o amigo, que estava assustado com a atitude dela. – Odeio isso... – suspirou voltando a mexer na mochila.
— O que você está procurando Gina? – perguntou Harry, tentando desviar a atenção da menina, em vão.
— Não tenho a mínima idéia! – respondeu o encarando. – Mas sei que vou achar... – disse desviando novamente a atenção para a mochila.
— Deve ser TPM Harry, só pode! – comentou Rony, ao se aproximar dos amigos.
— Será? – perguntou o garoto, encarando o amigo.
— Normalmente quando ela dá esses ataques do nada é por que está com TPM! – confirmou como se fosse um especialista no assunto.
— Mas ela não teve TPM na semana passada? – perguntou, curioso.
— Não... Aquilo era por causa da Ashley que falou... – começou a explicar Rony, porém, fora interrompido pela ruiva.
— Se vocês vão ficar falando mal de mim como se eu não estivesse presente, sugiro que vocês se afastem, ou vão ver a ira de uma mulher com TPM avançar para cima dos dois! – disse, finalmente os encarando. – Entenderam? – perguntou gritando com eles.
— Sim senhora! – disseram, sentando no banco da frente logo em seguida.
— Menina! Ainda não acredito que aqueles esquisitos estão juntos... – comentou Ashley para Gina, na hora do almoço, observando o casal. – Olha como eles combinam, tipo: “somos anormais e devemos nos unir”! – emendou, rindo logo depois da própria piada. A ruiva bufou, voltando a se concentrar no macarrão a sua frente. – Nossa, como deve ser eles se beijando? – indagou a esmo, observando a morena sorrir para o loiro, logo depois abaixando a cabeça, parecendo estar envergonhada. – Ai que nojo! Não tenho nem coragem de pensar nisso...
— Se você estivesse no ônibus hoje de manhã, teria visto... – disse Gina, colocando uma garfada de comida na boca. – Na verdade, acho que a escola toda ficou sabendo disso por causa da fofoqueira da Tifanny, que fez questão de contar para todo mundo. – falou engolindo a comida rapidamente, bebendo logo depois um gole de suco.
— Você sabe muito bem que eu não pego ônibus! – exclamou a loira, observando a unha. – E além do mais, se eu quisesse ver cena de terror, teria alugado um filme! – acrescentou rindo novamente, fazendo a garota se irritar profundamente. – E foi à própria Tifanny que veio falar comigo sobre esse assunto. Afinal... Como saber das fofocas sem uma fiel informante? – indagou mexendo logo depois no cabelo. - Gina, imagine só, aqueles dois juntos na cama? Com certeza a Granger nem deve saber o que é isso e além do mais, ela...
— Ashley chega! – bradou a ruiva, gritando com a garota. – Hoje eu não estou a fim de ouvir as suas besteiras, ‘tá legal? – empurrando o prato de comida para o lado, resolveu encarar a amiga. – Os dois estão juntos? E daí? Parabéns para eles! Eu não tenho nada haver com isso! Pare de falar deles... Não agüento mais esse assunto! – falou, deitando a cabeça a mesa, cansada daquele dia horrível.
Antes que a loira respondesse, porém, algo, ou melhor, um pedaço de alguma coisa com molho de tomate caiu em cima dela, fazendo a garota gritar desesperadamente.
— Tem macarrão no meu cabelo, que nojo! – exclamou tentando em vão limpar os cabelos. – Quem começou isso? – perguntou olhando irritada para os lados, tentando achar o culpado. Em vão, pois todo o refeitório estava jogando macarrão para todos os lados, e ninguém se importava com o ataque da loira, que inflava cada vez mais.
— Não tenho a mínima idéia, mas adorei! – respondeu pegando o macarrão no seu prato e jogando por aí, começando a participar da guerra. – Anda Ashley, deixa de ser chata e participa! – sugeriu, jogando a comida na roupa da loira, que gritou ainda mais.
— Gina, deixa de ser criança! – berrou, tentando se limpar. – Mas isso vai acabar já, já... Você vai ver! – terminou, saindo a passos firmes do local.
Gina ria, voltando a jogar comida nos outros. Mas quem será que havia começado a guerra?
Alguns minutos antes, Harry e Rony conversavam sobre o novo casal esquisito da escola, que naquele momento conversava animadamente.
— Cara, não dá para entender esses dois juntos. È muito estranho! – disse Harry, mais preocupado em brincar com a comida do que em comê-la. – Como a Hermione pode estar com alguém como Draco Malfoy? – indagou encarando o amigo, que estava mais preocupado em comer do que em conversar. – Você está escutando alguma coisa Ronald? – perguntou nervoso.
— Cara, que macarrão especial é esse? Ta ótimo! – exclamou colocando mais uma garfada na boca.
— Se colocarem pedra na sua frente você come Rony, e ainda fala que esta ótima. – comentou empurrando o prato para o lado, sem comer nenhuma parte. – Hermione não merece estar com ele... Ela é muito especial pra esse repetente! – argumentou olhando com nojo para o casal, que sorria naquele momento. – Ele deve ter feito alguma coisa com ela, só pode!
— Tipo o que? Ameaçado a família dela? – perguntou Rony, terminando de comer o macarrão. – Que eu saiba os Malfoy não possuem armas... Ou será que tem, e eu não sei? – refletiu curioso. Harry sacudiu a cabeça, não acreditando na idéia do ruivo. – Só sei que a irmã dele é muito gostosa, e louca também... Vai comer o seu macarrão? – perguntou, apontando para o prato do amigo.
— Não. Pode... Espera. – disse, quando o garoto esticava a mão para pegar o prato. – Tenho uma idéia melhor... – sorriu para o amigo, que não entendeu nada. – O que você acha de um pouco de ação nesse dia chato e monótono? – perguntou, com um sorriso maroto no rosto.
— Todos os dias na Liverpool School são chatos e monótonos, tirando o dia em que vi a Ashley nua... Mas isso não vem ao caso no momento. O que você pretende fazer? – perguntou curioso. Vendo o amigo levantar o prato, entendeu na hora a idéia. – Nem pensar! Isso é desperdício Harry! Sabe quantas crianças sofrem com a fome no mundo? – perguntou assustado.
— Pensei que você não se importasse com isso... – falou o encarando.
— Me importo sim! Principalmente por que essa comida poderia estar no meu estômago neste momento. – reclamou tentando pegar o prato das mãos do amigo.
— A comida é minha! Quem disse que ela estaria no seu estômago neste momento? – perguntou, tirando o garfo do prato e depositando no do ruivo, já vazio. – Aonde eu posso jogá-la primeiro? – murmurou, olhando para todos os lados, sorrindo logo depois para aonde se encontrava Draco, que acabara de levantar, andando em direção a sua mesa, que ficava próximo ao balcão do refeitório. - Já sei! – exclamou levantando-se.
— Harry, o que você vai fazer? – perguntou Rony, olhando com pena para o macarrão.
— Cara, relaxa! Depois eu pago um hambúrguer completo para você! – disse, pegando a comida com a mão.
— Então pode deixar que eu ajudo! – falou pegando o macarrão do prato e gritando. – Guerra de comida!
No exato momento em que Harry jogou a comida na cara do loiro, que olhando para os lados, tentou descobrir que começara a guerra, sem sucesso, pois todos no refeitório começaram uma guerra acirrada, com molho de tomate para todos os lados.
— Gente, quem começou com tudo isso? – perguntou Gina, pegando macarrão do prato de um garoto que nem conhecia e jogando para qualquer lado, encarando os garotos. – Foram vocês não é? – concluiu rindo, logo depois de perceber que tinha macarrão nos cabelos.
— Potter, foi você, não foi? – perguntou Hermione, com a cara toda suja de vermelho, com uma Luna lhe seguindo, com os cabelos igualmente cheios de macarrão. – Só um idiota para pensar em uma coisa tão estúpida! – bradou, bufando.
Harry começou a rir, jogando um prato cheio de espaguete em cima da morena, que ficou mais irritada.
— Isso sim é uma coisa idiota de se fazer! – falou rindo mais ainda da cara da morena.
— Nossa loira! Agora sim você está mais gostosa do que já é! – comentou Rony, olhando para Luna, que ficou vermelha pelo comentário, porém, passou despercebido, já que estava toda vermelha de qualquer forma. – Será que eu posso comer essa delícia? – perguntou, se aproximando, fazendo com que a garota se afastasse assustada.
— Vai ser nojento se você comer o macarrão que está no meu cabelo! – exclamou nervosa pela atitude do ruivo.
— E quem disse que eu quero o macarrão? – perguntou se aproximando cada vez mais da menina, que nervosa, pegou o primeiro prato de macarrão pela frente.
— Não se aproxime de mim! – disse, levantando o prato.
— O que você vai fazer se eu não parar? – indagou levantando as mãos para segurar a sua cintura. A garota jogou o prato, fazendo com que o ruivo se abaixasse. – Mas o que...? – antes que dissesse mais alguma coisa, porém, fora interrompido por um grito.
— O que significa isso? – todos pararam o que estavam fazendo e olharam para o local de onde vinha o barulho: Gregory Smith, o diretor, que estava com a cara cheia de macarrão e molho de tomate, com Ashley ao seu lado, furiosa. – Que bagunça é essa?! – perguntou, olhando para os alunos, que estavam calados. – Quem começou com essa brincadeira de mau gosto? – perguntou, olhando para todos os alunos, que permaneceram calados. – Respondam!
— Acho que eu sei quem começou diretor... – disse Ashley, virando-se para encará-lo. – Foi aquela maluca que jogou o macarrão em cima de você, então eu acho que foi ela junto com os amiguinhos... – emendou apontando para Luna, Draco e Hermione.
— Espera aí, nós não começamos nada! – resmungou Hermione, tentando se defender. – Quem começou foi o Potter junto com o amiguinho dele, o Weasley. – acusou apontando o dedo para os dois.
— Você tem provas de que eu fiz alguma coisa sua nerd? – perguntou Ronald, praticamente gritando.
— Chega! – cessou o diretor. – Quero Potter, Granger, os Malfoy e os Weasley na minha sala, agora!
— Mas o meu nome nem foi citado diretor. – disse Gina, abismada.
— Srta. Weasley, para a minha sala, junto com os seus amigos, agora! – falou firme o diretor, fazendo com que todos saíssem de cabeça baixa do refeitório, em direção a diretoria.
— Expliquem-se! – ordenou Gregory para os seis, ao entrar na sala, fazendo com que olhassem para o diretor, sem pronunciar uma palavra. – Ninguém vai falar quem começou esta confusão? – indagou, fazendo com que um olhasse para o outro, sem saber o que fazer. Até que Hermione decidira se pronunciar.
— Ninguém sabe ao certo quem começou essa confusão, diretor. – falou e todos lhe olharam espantados. – Só sei que em menos de um minuto, todos no refeitório estavam participando disso. – contou encolhendo-se logo em seguida na cadeira, deixando todos, mas principalmente Harry, surpresos pela sua atitude.
— Mas a senhorita não disse que quem havia começado foi o Sr. Potter juntamente com o Sr. Weasley? – perguntou encarando a aluna.
— Não sei quem começou senhor. Só sei que eles jogaram macarrão em cima de mim e...
— Está certo Srtª. Granger... Vou tentar acreditar nessa história. – disse, olhando para a garota, que não tinha coragem de lhe olhar. – Mas de qualquer forma, todos vocês irão cumprir detenção hoje, logo depois as aulas. – ao dizer isso, todos, sem exceção começaram a reclamar. Alguns falando que haveria treino de futebol (como Harry e Rony), outros justificando as aulas de xadrez (como Hermione e Draco), Gina reclamando que o nome dela nem fora citado e Luna se desculpando por ter jogado o macarrão no rosto do diretor. – Chega! – berrou fazendo com que todos se calassem, assustados. – Eu não quero saber sobre as atividades de vocês depois da aula! Não tenho nada a ver com isso! – reparou que todos estavam doidos para reclamar e prosseguiu. –Irão cumprir hoje, limpando o refeitório! Alguma dúvida? – perguntou, encarando-os. – Podem se retirar então. – concluiu mexendo no computador.
— Diretor? – perguntou Luna, antes de se retirar.
O homem a encarou.
– Aonde vamos nos limpar? – perguntou, sendo puxada logo em seguida por Draco, sem ao menos ouvir a resposta.
— Hermione, espera. – disse Harry, correndo em direção a morena, que nem olhara para trás. – Por favor, pare. – pediu segurando em seu braço. A morena olhara para a mão dele, logo depois para o seu rosto. Harry lhe soltou, sem graça.
— O que você quer Potter? – perguntou, cruzando os braços. – Já fugiu de uma detenção, o que mais você quer por hoje, milagre? – perguntou, com raiva.
— Quero entender por que você não contou a verdade para o diretor. – falou olhando-a ansioso. A garota suspirou, sem saber o que responder. – Você sabe que fui eu quem começou a guerra. Por que não contou a verdade? – perguntou intrigado. Hermione somente o encarava em silêncio.
— Era o que você queria que eu dissesse. A verdade? Queria que isso fosse para a sua ficha, que deve ser tão limpa quanto o meu cabelo cheio de molho de tomate? – perguntou com raiva, logo depois suspirando. Harry aguardava a resposta certa. – Sinceramente, não sei por que eu fiz isso! Eu tava doida pra te entregar, mas na hora... Não consegui! – explicou, logo depois olhando para o garoto. – Então digamos que estou te devendo uma... Sei lá. – disse, mexendo com os ombros. – Não sei por que eu fiz isso! Acho que tentei te ajudar por alguma coisa, não sei... – Estava mais confusa do que realmente aparentava estar. O garoto a encarava, sorrindo. – Que sorriso é esse no rosto Potter? – perguntou começando a se assustar. – Pode parando com isso ‘tá legal? – disse, lhe apontando o dedo.
— Sabe o que significa isso Granger: você se importa comigo! – falou cruzando os braços. Antes de a garota dizer algo, porém, Harry continuou falando. – Você não quer admitir, mas ainda se importa com qualquer coisa que aconteça comigo! É fato! – acrescentou olhando para a garota, que parecia mais confusa a cada minuto. – Não sei por que você tem essa vontade louca de me odiar, porém não consegue! – sorriu mais ainda. - Então eu só tenho duas coisas a dizer: obrigado e te devo uma! – concluiu logo depois se afastou.
Voltando a razão, Hermione não soube o que fazer, reparando que o menino começava a se afastar cada vez mais.
— Eu ainda te odeio Potter! – gritou para o garoto, no meio de um corredor totalmente vazio. Este somente gritou “eu sei” em resposta, sem ao menos encará-la. – Odeio certo? – indagou para si mesma, e andou em direção ao banheiro, para tentar se limpar.
— Eu odeio detenções... – disse Gina, jogando água no chão do refeitório, e esfregando pela vigésima vez em menos de uma hora.
— Me fala quem gosta... – ironizou Luna, lhe ajudando. – Mas pelo menos a gente limpa e tenta se limpar ao mesmo tempo... – falou jogando sabão no chão. Gina a olhou, e riu logo em seguida. – E além do mais é bom por que nos ajuda a fazer exercícios e...
— Você é sempre assim? – perguntou, lhe encarando.
— Assim como? – indagou intrigada.
— Tenta enxergar as coisas boas em tudo? – expôs sorrindo.
— Olha, quando se tem um irmão como Draco Malfoy que sempre briga com os pais, e uma amiga como Hermione Granger, geniosa, a gente tem que pensar em algo positivo para animá-los. – respondeu sem para de esfregar o chão.
— E quem te anima quando você briga com alguém? – perguntou, ajudando a loira.
— Às vezes meu irmão, às vezes a Mione... Depende muito do assunto. – disse, secando a testa, que estava cheia de suor. – Mas normalmente eu não preciso ser consolada! – comentou fazendo a ruiva rir.
Ao levantar o corpo, Gina vira Draco beijar Hermione, voltando logo em seguida a limpar as mesas. Gina suspirou, voltando a limpar o chão. Luna olhava a ruiva, tentando entender o que estava acontecendo.
— Qual o problema? – perguntou intrigada.
— Problema? Não... Não tem problema nenhum... – contou voltando a se concentrar na limpeza. Luna então sorriu, esfregando o chão logo.
— Cara que coisa chata! – reclamou Rony, limpando as cadeiras. – Isso não é serviço para gente... Devíamos estar treinando. O campeonato vai começar nesse final de semana! Quero ver, se o time perder o que vão falar... – refletiu colocando uma cadeira no chão e começando a limpar a mesa. – Se colocarem a culpa na gente e não nesse diretor maluco, eu juro que...
— Ronald cala a boca! – mandou Harry, com raiva. – Não agüento mais você reclamando... ‘Tá parecendo uma velha!
— Há... Há... há... Muito engraçado Harry... – falou olhando para a irmã, que conversava com Luna. – Já reparou cara, como a Luna Malfoy é gostosinha? – perguntou olhando para a garota, que sorria. – Se ela não fosse tão esquisita eu já teria pedido pra ficar com ela há muito tempo... – contou sorrindo maliciosamente. Harry olhava para o amigo, e logo depois riu. – Que foi? – perguntou, lhe encarando.
— Você está afim da Luna Malfoy? – perguntou encarando-o espantado. Vendo o amigo ficar mais vermelho ainda, caiu na gargalhada. – Não acredito que Ronald Weasley está afim de uma excluída! – disse, colocando as mãos nos joelhos, rindo mais ainda.
— Olha quem fala... Acha que eu não percebi a forma que você anda olhando para a CDF da Granger? – defendeu-se fazendo o amigo parar de rir. – Presta atenção que ela tem namorado hein... – voltando a se concentrar nas cadeiras, nem reparou no amigo olhando para a morena, que não parava de sorrir para o namorado.
— Eu sei que ela tem namorado... Mas você não acha estranho um namoro começar dessa forma? Do nada? – perguntou olhando para o casal, que mais namorava do que limpava as mesas. – Hei, não era para vocês estarem ajudando a gente ao invés de estar se beijando por ai? – gritou, chamando a atenção tanto do casal quanto das meninas. – Tive uma idéia! – disse se aproximando tanto do casal quanto das meninas. – Por que não aproveitamos essa detenção para tentar conversar com nossas duplas sobre o trabalho de economia hein?! – perguntou, olhando para todos, principalmente para Hermione, que não soube o que responder.
— Eu acho uma boa idéia, e vocês? – perguntou Gina, encarando cada um.
— Por mim tudo bem... – concordou Draco, dando de ombros. – E você Mione, o que diz? – perguntou, olhando para a namorada, que encarava Harry.
— Tudo bem... – disse, sem desviar o olhar. – Eu e Potter limpamos as cadeiras. – falou desviando o olhar de Harry e andando em direção as mesas.
— Ninguém pergunta a minha opinião? – perguntou Luna, assustada. Rony sorria, lhe segurando a mão.
— Anda loira, prometo não te atacar. A menos que você queira, é claro! – respondeu sorrindo marotamente para ela. A garota o encarou, andando logo em seguida em direção as mesas.
— Parece que nos sobrou o chão, não é? – disse Gina, encarando o loiro, que sorria.
— Pelo jeito... Sim. – falou concordando, andando em direção as vassouras.
Meia hora depois, todos estavam terminando seus trabalhos em perfeita harmonia.
Nem todos...
— Amor, você não pode pegar tanto peso assim... Você pode ficar muito cansada para mais tarde! – disse, tirando as cadeiras da mão da morena.
— Você está falando comigo Potter? – perguntou, colocando a mão na cintura. – Desde quando eu sou seu amor?
— Desde o início do nosso trabalho de economia, coisa linda! – respondeu Harry, com um ar maroto no rosto. – Por quê? Quer que eu te chame de coração, morena? – indagou lhe encarando. A garota bufou, andando em direção ao resto das cadeiras. – Não pega peso querida, pode fazer mal ao bebê! – exclamou o garoto, fazendo a garota derrubar as cadeiras no chão, chamando a atenção de todos.
— Bebê? Que bebê, Potter? – perguntou, lhe olhando espantada. Harry sorria, se aproximando.
— Nosso futuro filho, Mione! Você não leu as novidades do trabalho? – vendo que a morena lhe encarava estática, foi logo dizendo. – Segundo os relatórios você está grávida, meu bem... O que com certeza vai salvar o nosso casamento! – acrescentou retirando a cadeira das mãos da morena, que não sabia o que dizer.
— Espera, por que eu não recebi esse relatório? Está mentindo Potter? – perguntou, cruzando os braços. O garoto sorria.
— Bem que podia ser verdade não é, amor? – perguntou, tentando lhe abraçar. Hermione bufou, virando de costas para o garoto. – Não seja tão mal humorada Mione... – disse sorrindo. A menina lhe ignorou, cuidando das cadeiras. – Vai ficar muda até quando? – perguntou, cruzando os braços. – Se você não falar nada, significa que você me ama! – falava ele, porém fora ignorado totalmente. – Viu como é verdade! – concluiu sentando em uma delas. A garota jogou as cadeiras no chão, olhando ameaçadoramente para o garoto.
— Será que você pode me deixar em paz? – perguntou, praticamente gritando. Harry sorria, irritando-a ainda mais. – Qual o seu problema, Potter? – indagou em um tom de voz choroso.
O garoto levantou, lhe encarando sério.
— Você sabe qual o meu problema! – falou cruzando os braços. A menina lhe ignorou, voltando a cuidar das cadeiras. Parecia que aquele problema estava difícil de ser resolvido...
Ao chegar em casa naquela tarde, Hermione queria somente uma coisa: dormir. Após sair da detenção, Harry lhe acompanhara até em casa, falando sem parar no ouvido dela. Não agüentava mais tudo aquilo, principalmente o fato de estar em dúvida sobre os seus sentimentos com relação ao ódio que sentia pelo garoto.
Não queria perdoá-lo, mas parecia que seu coração dizia outra coisa.
— Mãe? Cadê você? – perguntou, procurando Rosely por toda a parte. Até que a mãe apareceu, pálida. – Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada.
— Acho melhor você se sentar minha filha... – falou indicando o banco para a morena, que mesmo relutante, se sentou. – Você sabe que a Srª Garth andava meio doente nesses últimos dias e...
— O que você quer dizer com isso? – perguntou, levantando-se de súbito. – O que aconteceu com Line? – indagou preocupada.
— Infelizmente meu anjo a srª Garth faleceu hoje pela manhã e... Hermione espera! – tentou interromper a filha, porém a morena saíra correndo da casa.
Batendo apressada em uma porta, esperava que ele desmentisse tudo, falando que tudo aquilo não passava de um sonho. Mas quando ele abriu a porta, ao olhar para os seus olhos cheios de lágrimas, começou a chorar, lhe abraçando.
— Me diga que é mentira Harry, diz... – começou a dizer Hermione, apertando a camisa do garoto com força, lhe deixando todo molhado.
— Eu também queria que fosse Mione... – falou o garoto com pesar, tentando conforta-la. – Line morreu... – ao dizer essas palavras, a morena o apertou com mais força, chorando mais ainda.
Permaneceram um bom tempo naquela porta, abraçados, esperando que um fosse a força do outro para aliviar a dor que sentiam por ter perdido alguém tão importante como Evangeline Garth.
— Você vai querer ir ao enterro? – perguntou. A morena somente sacudiu a cabeça, em sinal de negativo. – Quer ir para casa da árvore? – perguntou novamente, apertando a sua mão. A garota confirmou, fazendo com que Harry fechasse a porta da casa, e andasse em direção a casa da árvore.
Algum tempo depois, com os dois deitados no chão da casa, um ao lado do outro, finalmente alguém dissera algo.
— Não acredito que ela morreu... – disse Hermione, finalmente.
— Nem eu... – suspirou Harry, sem deixar de olhar para o teto.
Sentando-se, a morena olhou para ele, que não parava de olhar para o teto.
— O que foi? – perguntou, tocando em sua mão, chamando a sua atenção.
— Nada... – respondeu olhando e sorrindo pra ela, logo depois olhou para o teto novamente.
— Tem alguma coisa sim... Quando éramos crianças você olhava para o teto, quando não sabia o que fazer. – falou acariciando a mão do moreno. – Como se esperasse que ele respondesse a todas as suas dúvidas. – emendou fazendo Harry rir, ela também rira em seguida.
— Só estava me perguntando: por que essas coisas acontecem? – constatou finalmente lhe olhando.
A garota suspirou, deitando ao seu lado novamente.
— Não sei... – murmurou olhando para o teto.
Harry lhe deu a mão, que sem estranhar nem nada aceitou, lhe abraçando. E assim eles passaram aquela noite, como se nada tivesse mudado desde a infância, como uma despedida para Evangeline Garth, ou simplesmente Line...
N/A: Gente... Ate q fim acabei esse cap... hehehe olha.... Esse tem 12 pags hein... ufa... Podem me perdoar a demora???? (olha a chantagem.. kkkk) sinceramente??axo q nunca pedi tanta ajuda qnto esse cap... mas axo q consegui o que queria??? E ai? Gostaram da detenção??? Ou ficou peeessima??? Gostaram da conversa Pai e filho entre o Harry e o James??? Kkkkk E o Rony falando da Gina??? Loucura neh!??!?! Hihihihi Dessa vez teve mais momentos H/Hr neh!??!?! E o final?? Ficou taum fofo neh!??!?! Kkkk (mania de Paulinha... kkkkkk)
Agradecimentos especiais p/:
Jessy_Potter Betaaaaaaaaaa…. Hehhee gostou desse cap??? Ql a graça d naum ser precoce??? Kkkk zoa... vc sabe como eu sou neh!??! Adoooooooro conselhos,.. e como estou com problemas p/entrar no msn e vc naum entra no gt, acaba q eu naum t mostro 1º o cap.. mas td bem... hehehe
Serena Denouement Será q tem haver com o bjo a briga serena???? Ih,... sei naum hein.. heehehe vamos ver...Ah Judy eh mto fofa neh!?!??! Ai eu adoooooooro ela.. e o Harry tbm.. uhauahuah no cap anterior eu tava inspirada p/escrever a infância.. dessa vez naum.. desculpe tah!?!??!
Shammy Ai esta Shammy… oh obrigada… autora mto vermelha.. hehehe
Angélica Granger Potter Claro q a fic eh H/Hr…kkkkkkk vai demorar um pouco p/ Harry conquistar a Mione.. mas jah deu p/perceber q a Mione ta começando a ficar balançada neh!?!? Heehehe
James V Potter Sera q demorei mto Joao??? Axo q naum.. sei la.. kkkkk mas comsegui.. doze pags dpois e saiu.. kkkk
PAULA POTTER***Lokinha*** Vc sabe q eu sou humilde neh Paulinha.. heheheh mto obrigada pela ajuda.. vc eh d++++++
***Angel*** Biby...Gaby_Potter Ai q bom q vc gostou da fic... demorei mto??? Hehehhee
Entaum eh isso gnte... axo q eh so... comntem.. digam o q v6 axaram e pergunta principal: Qual o motivo da briga de Harry Potter e Hermione Granger??? Alguém tem alguma dica?? Kkkkkk
Bjoks e ate +
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