A Reunião



Capítulo 1 – A reunião

A melhor segurança bruxa de toda a Inglaterra estava instalada naquele local, mas eles precisavam entrar. Para isso recrutaram os seis melhores homens de sua organização. A estratégia seria montada pelo melhor estrategista já conhecido pela comunidade bruxa. Tudo seria feita em sigilo, pois eles realmente precisavam do que os inimigos mantinham no local.

Um espião conseguira uma cópia das plantas do castelo. Feito na época medieval por um poderoso senhor feudal e seus descendentes, a obra durara 180 anos e cinco gerações de uma mesma família, tudo feito sem magia, pois eram trouxas. Alguns anos depois, fora vendido para uma rica família bruxa e hoje servia como um centro de concentração das forças inimigas.

Eram oito andares ao todo, tendo 25 passagens secretas espalhadas por toda a extensão, com cinco delas saindo da propriedade. O terreno ainda contava com a passagem de um rio e uma floresta, em que animais eram treinados para ajudá-los nesta guerra. O sofrimento só acabaria com a morte do líder de uma das partes.

Todas as passagens eram conhecidas pelo inimigo, e uma combinação de segurança trouxa e bruxa mantinha todas as passagens seguras. Se alguém entrasse um feitiço perceberia ao menor movimento e, automaticamente, armas de fogo apareciam da parede e atirariam no intruso. Ao mesmo tempo surgiam seguranças para recolher o corpo. Um feitiço poderia resolver o problema, mas não existia nenhum que conseguia proteger contra estas armas dos trouxas.

O terreno era protegido por anti-aparatação. Se alguém aparatasse e não tivesse a marca, não perceberia nada estranho, porém, ao primeiro passo, dragões domesticados apareciam e exterminavam o intruso.

A extensão do castelo também era protegida, caso alguém conseguisse a proeza de entrar na mansão. Câmeras foram espalhadas em pontos estratégicos do castelo, e sensores lazer identificavam o número de pessoas no castelo. Um homem sempre estava de prontidão para saber quantos homens deveriam estar no castelo e quantos estavam.

O chão do castelo era cheio de armadilhas e um passo em falso poderia levar o individuo a morte. Pisos falsos era uma morte desejável para quem caísse nessas armadilhas.

O castelo em si fora construído para ser um forte. Portanto, existiam as proteções feitas naquela época pelos que construíram. Todos os 8 andares eram labirintos e, se você não conhecesse o labirinto, o único jeito de sair eram as passagens secretas escondidas no castelo. Porém estas não estava nas plantas e nem mesmo o inimigo conhecia todas, somente algumas.

A propriedade era cercada por muros de 5 metros de altura e com um segurança a cada 2 metros. A parte em que passava o rio possuía uma segurança trouxa, com lasers que impediam a passagem de barcos, mergulhadores e submarinos. Nada poderia se mexer na água em um raio de 10 metros sem que eles soubessem.

As entradas possuíam uma porta de 3 metros de grossura protegidas por escudos de magia. Em cima das portas estavam 10 seguranças com varinhas e armas trouxas chamadas espadas.

As espadas se tornaram uma arma usada por todo aquele que participava da guerra. Um grande inventor bélico da Alemanha descobrira um jeito de canalizar todo o poder de uma pessoa na espada, tornando-se assim uma importante arma no desenvolver da guerra.

Há alguns dias fora seqüestrado um dos maiores fabricantes dessas espadas, e ele estava do nosso lado, chamava-se Jun Yang. No seu local de trabalho, protegido por dois aurores, estava a mais recente pesquisa sobre espadas. Desenvolvia uma maneira de conectar-se à espada fazendo-a se tornar uma varinha, pois até agora eles precisavam usá-la para canalizar o poder.

Este homem era um japonês que se mudou para Inglaterra aos 20 anos de idade. Tornara-se o maior fabricante das espadas para a guerra depois que matou um homem do lado das trevas para salvar um do lado da Luz. Dumbledore tornara-se seu amigo e depositava toda sua confiança nele, e isso não é pouco, pois ele nunca se enganara antes.

Por sorte um dos dois homens que faziam a sua proteção percebeu o movimento e desaparatou com os pergaminhos da pesquisa. Agora ele estava no QG da ordem de elite do Ministério. Ninguém mais entendia suas escritas, pois criara um código e somente ele sabia, portanto não iriam matá-lo.

Na sala só havia as seis pessoas que entrariam na mansão, a chefe de pesquisas de novos feitiços (chamada de a Mulher), o Estrategista, o Chefe e o principal envolvido nessa guerra, Harry Potter.

Harry Potter estava passando por um momento difícil de sua vida. Começara a receber treinamento no seu sexto ano em Hogwarts e terminara no final do ano anterior. Teve o privilégio de ser treinado por dois dos bruxos mais poderosos que já existiram. Um deles é Alvo Dumbledore e o outro... Bem... Sobre o outro pouco se sabe. É chamado de Chefe por todos. Mas não devemos falar dele agora. Após o termino de seu treinamento Harry não saiu à caça de Voldemort, um confronto direto seria muito arriscado. Preferiu confiar na cabeça do Estrategista.

O Estrategista, assim chamado por todos naquela sala, estudara em Hogwarts. Após terminar a escola fez um curso na França de estratégias de guerra e fora responsável pela vitória nas duas últimas batalhas entre o Bem e o Mal. Conseguiu que somente 10 aurores da Luz derrotassem 25 comensais, apenas com sua mente. Infelizmente fora gravemente ferido na segunda destas batalhas e agora estava na sala com uma perna engessada. Sua verdadeira identidade só era conhecida pelos membros da Corte Suprema e a única coisa que se sabe sobre ele é que ele conheceu Harry Potter. Um capuz semi-aberto sempre escondia o seu rosto. No momento conversava com a Mulher.

Pouco se sabe sobra a Mulher. Simplesmente que também estudara em Hogwarts na época de Harry Potter. Terminara a escola com o mérito de ter tirado as melhores notas já existentes na história de Hogwarts, mas seu nome não era divulgado. Estudara nos Estados Unidos, em uma faculdade bruxa posteriormente destruída por Voldemort. Sua verdadeira identidade só era conhecida pelos membros da Corte Suprema. Seu rosto estava sempre escondido por uma máscara que a deixava muito sexy. Inventara um feitiço capaz de neutralizar a maldição Cruciatus no momento em que ela está sendo lançada, o que salvou muitos guerreiros da luz. No momento conversava com o Chefe.

As seis pessoas selecionadas passaram por um rigoroso treinamento na ultima semana. Foram escolhidas por características individuais. Cada um era especialista na sua área e o melhor do mundo naquilo que fazia. O treinamento era simplesmente uma simulação da mansão. O que mais preocupou foi que ninguém conseguiu, na simulação, entrar na casa com êxito.

O primeiro escolhido era um espião. Seu nome? Draco Malfoy. Acreditem se quiser, mas Draco escolheu o lado da Luz nessa guerra. Continua a mesma pessoa arrogante e fria dos tempos de escola. Seus únicos amigos eram dois espiões que trabalhavam com ele. Era especialista em desarmamento de feitiços e também possuía uma grande capacidade de se esconder. Fazia parte do Departamento de Mistérios e ninguém sabia exatamente o que fazia, a não ser o Chefe. Seu codinome é Cobra. Conversava nessa hora com Moreno

Moreno, o segundo escolhido, era um estrangeiro, o único da turma. Pouco sabia do inglês e pouco se sabia sobre ele. Era brasileiro e somente o Chefe sabia que fora chamado, pois para os outros seriam somente cinco. Em suas conversas com o resto da turma descobriram ser um homem de personalidade forte e especializado em confronto direto. Era um dos poucos do seu estilo no mundo, um Handmagic. Só havia registro de dois deles no mundo atual, e não se sabia desse homem. Um Handmagic é capaz de lançar feitiços sem a varinha. Era preciso no caso de serem pegos e necessitassem fugir. Estava entretido na conversa com Cobra.

A primeira mulher sobra a qual falarei chamava-se Lisa. Ninguém sabia seu sobrenome. Não gostava de seu codinome, porque achava que seu nome era bonito demais para ser substituído. De qualquer forma, era chamada de Lady, porém isto é só uma parte de seu codinome, Black Lady. Era especialista em lábia e sedução. Conseguira informações úteis ao lado da Luz que espiões muito bem treinados não conseguiram. Formara-se em Beauxbeatons, apesar de ser inglesa, e conhecera Hogwarts através do Torneio Tribruxo. Não gostava do Cobra, porém era muito amiga do Camaleão.

Camaleão, como vocês podem adivinhar, era um metamorfomago. Era o palhaço da turma e também o mais novo. Formara-se em Hogwarts há dois meses e já participara de quatro missões do lado da Luz. Suas principais características eram a coragem e a força de vontade. Andava sempre de vermelho e dourado, cores da sua antiga casa em Hogwarts. Tinha uma namorada, mas ninguém sabia quem era. Seu nome era Denis Creevey.

A outra mulher da turma chamava-se Mary Sharpes. Sua especialidade era contorcionismo. Trabalhava em um circo trouxa antes de começar a guerra, porém quando teve noticias da volta de Voldemort procurou Dumbledore e juntou-se a ele nesta guerra. Era a mais velha da turma, possuindo 34 anos. Tinha 15 quando Harry derrotou Voldemort pela primeira vez. Precisavam dela para passar pelos raios trouxas e desligar os alarmes. Era a que mais conhecia os trouxas e, portanto era útil na hora de desvencilhar-se das armadilhas. Todos a chamavam de Elástica.

O último dos escolhidos era o único que ainda não chegara. Era o mais misterioso daqueles que iriam entrar na mansão. Seu codinome é Japanese e sua especialidade são as espadas. Estava protegendo Yang quando fora seqüestrado e salvou o pergaminho das pesquisas.

O único homem que não foi apresentado por mim foi o Chefe. Sobre ele pouco se sabe. As únicas informações são que ele foi importante no desfecho da primeira guerra e que julgavam ele morto. Até Dumbledore chegou a achar que ele estava realmente morto, mas agora ele retornara. Controlava tudo no lado da Luz, nada era feito sem que ele soubesse. Era o cabeça, quase tão importante quanto Harry Potter, com quem conversava neste momento. Trajava sempre preto e um capuz cobria o seu rosto.

Vinte minutos de espera se passaram até que Japanese chegou. Desculpou-se com todos e explicou o motivo da demora. Guerreiros do lado das trevas tentaram mata-lo, mas matara todos.

No momento em que o Chefe se levantou todos se calaram e prestaram atenção nele. Com uma voz imponente ele anunciou:

- Estamos aqui reunidos para decidirmos como entraremos na mansão. Como todos aqui devem saber isto é uma missão impossível. E é por este motivo que vocês foram selecionados. Há uma chance grande que a maioria de vocês morra na missão. Mas eu quero que Yang esteja nesta sala, mesmo que apenas um de vocês retorne. A estratégia já foi montada. Mas tivemos alguns imprevistos e uma sétima pessoa que iria a esta missão foi morta pelas forças das trevas. Seu nome era Rubeo Hagrid e seria o especialista em animais. Nosso espião infiltrado acaba de descobrir que há animais ferozes em algumas passagens da mansão. – Neste momento Dumbledore se levanta e toma a palavra.

- Muitos de vocês conheceram Hagrid durante a estada de vocês na escola e não gostaram da morte dele. – Esta última frase foi feita durante alguns resmungos de Harry em que ele dizia algo como “Eu vou te vingar, Hagrid” – Espero que isto não afete a missão de vocês. Agora vou ter que me retirar para cuidar da escola.

Dumbledore se levantou e se despediu de um a um naquela sala. Quando chegou em Harry cochichou algo imperceptível no seu ouvido e depositou-lhe um beijo paternal na testa. Harry esboçou um sorriso, mas depois voltou a sua cara séria de sempre.

- Vocês partirão amanha às 11h da manha, de avião. – Disse o Chefe. Muitos dos presentes na sala eram bruxos puro-sangue e não conheciam o mundo trouxa e estranharam a palavra avião. – A estratégia será passada para vocês agora pelo estrategista e eu também terei de me ausentar da sala. Um grupo de guerreiros acabou de partir para um confronto direto. Alguma pergunta?

- O que é este Avitão? – Perguntou Lady Black. Gargalhadas foram ouvidas na sala. Todos que conheciam o avião não conseguiam parar de rir. Moreno explicou:

- É um meio de transporte trouxa. Vamos voando para o nosso destino. Mas em vez de montarmos como fazemos em vassouras, entramos no avião e um piloto controla ele.

O Chefe saiu da sala e o Estrategista se levantou:

- Muito bem, é simples o que vocês farão na mansão, mas exigirá muita corajem. Vocês simplesmente terão que...


N/A: Muito obrigado por lerem a fic, em breve novos capitulos. Deixem comentarios pelo amor do bom Merlim!

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