O Vulto






O calor excessivo ainda predominava, apesar da forte chuva que caíra durante todo o dia. Harry se escorava à janela, observando as gotas de chuva escorregarem preguiçosamente pelas folhas das árvores, até que caíssem na terra encharcada da praça. Finalmente uma chuva naquele verão sufocante e seco. Verão! Férias! É... Conseguira descansar com um merecido mês de férias. Sete anos desde a batalha final. Sua vida nunca estivera tão tranqüila. Nenhum pensamento ruim habitava sua mente, nenhum futuro nebuloso e cinzento o esperava. Azkaban estava cheia, mais uma vez.


Ele respirou fundo o ar úmido daquela noite, se sentindo estranhamente relaxado. Observou a rua em frente, analisando o asfalto ainda molhado que, estranhamente, parecia dourado ao refletir as luzes dos postes. O Largo Grimmauld se encontrava totalmente deserto àquela hora da madrugada. Nem uma única brisa balançava as folhas das árvores. Tudo quieto. Apenas a respiração leve de sua mulher, adormecida na cama, dominava o ar. Harry se virou, escorando os cotovelos no parapeito da janela e um pé na parede, para observar a forma delicada de Gina.


Ela tomava praticamente toda a cama, deitada na diagonal, uma mão perto do rosto, a outra sobre a barriga. Nenhum lençol a cobria, só a camisola cor de pérola. Os cabelos vermelhos se espalhavam pelo travesseiro, emoldurando o rosto de pele clara e coalhada de sardas. Ele se sentiu mergulhado no amor que tinha por ela. Ter Gina ao seu lado era a maior prova da felicidade que sentia, do rumo bom que sua vida tomava... Podia fazer planos agora, imaginar uma vida inteira. Harry velho, imagine só?! Isso o fez soltar uma risada curta.


Um sopro inesperado de vento gelado adentrou o quarto pela janela as suas costas, sacudindo as cortinas de veludo pesado e vermelho. Ele sentiu os pelos dos braços e da nuca se eriçarem e virou rápido, sacando a varinha do cós da calça de moletom. Olhou atentamente pela janela. Um vulto encapuzado se mexeu por entre as árvores da praça. Quem quer que fosse, estava coberto por uma longa capa pesada, e começou a baixar o capuz lentamente com as mãos de dedos compridos e brancos. Harry sentiu o coração saltar até a garganta e bater freneticamente, quase perdendo o ar. Apertou os olhos, tentando ver melhor. Um rosto de maxilares marcados, emoldurado por cabelos negros e compridos, apareceu por debaixo do tecido. “Sirius!”.


Antes que Harry conseguisse olhar melhor, o choro de um bebê chegou aos seus ouvidos, vindo do quarto ao lado. Ele se virou, atordoado, observando o aposento em que estava, e vendo Gina se mexer em seu sono. Quando se voltou para a praça mais uma vez, o lugar se encontrava deserto novamente.


- Olhe o James pra mim, Harry – ele ouviu a voz sonolenta da esposa, que ainda mantinha os olhos fechados – Ele deve estar com fome.


Obedecendo ao pedido sem hesitar, ainda atordoado pela estranha visão, ele saiu para o corredor, guardando a varinha novamente no bolso e abrindo a porta do quarto do filho. Devia estar imaginando coisas...


James se encontrava sentado no berço, os olhinhos cheios de água, a boca trêmula de choro. Estendeu os bracinhos, ao ver Harry, e voltou a chorar. Harry tirou-o do berço com cuidado.


- Acho que está na hora de pegar sua mamadeira na cozinha – disse de maneira carinhosa, enquanto recostava a cabeça pequena e cheia de cabelos ruivos do filho no ombro – Sua mãe não levantaria da cama nem que um gigante urrasse no ouvido dela.


James se acalmou aos poucos, enquanto Harry descia as escadas devagar. Era um hábito inevitável, mas, toda vez que andava por aquela casa, não podia deixar de se lembrar do lugar sombrio e opressivo que fora um dia. Gina havia comandado pessoalmente uma reforma completa, que fora desde as cortinas ao papel de parede de todos os cômodos, passando pelos móveis, lustres e escadas. Agora tudo ali era aconchegante, com cores claras e agradáveis. Realmente teria sido um desperdício vender uma casa tão grande... A casa de Sirius.


Ele alcançou a porta da cozinha e abriu-a para encontrar Monstro já de pé, perto do fogão, preparando a mamadeira de James.


- Monstro ouviu o pequeno senhor chorar – disse ele se apressando a encher a mamadeira com o leite misturado com algum tipo de suplemento que Gina dizia ser importante para o crescimento da criança – Monstro já preparou a mamadeira, Mestre, aqui está.


O elfo parecia mais velho e mais enrugado do que nunca, mas estava muito mais feliz e bem disposto também. Desde que James nascera ele fazia de tudo pelo bebê e tratava Gina como uma rainha digna de veneração. Vivia para agradar sua senhora e a criança.


- Obrigado Monstro – disse Harry se sentando em uma cadeira, aconchegando o filho numa posição melhor no colo e pegando a mamadeira.


Antes que Harry colocasse a mamadeira em sua boca, James puxou-a com as duas mãos e começou a sugar esfomeado.


- Sua mãe tem razão, sabia? Você é idêntico ao seu padrinho – disse Harry, rindo, enquanto observava o filho.


- Monstro vai preparar um chá meu senhor – disse o elfo se virando e voltando até o fogão.


- Monstro?


- Sim, senhor?


- Posso te perguntar uma coisa?


- Tudo que quiser senhor. Qualquer coisa. Monstro responde tudo – disse ele voltando a se aproximar de Harry, solícito.


- Você tem percebido alguma coisa estranha por aqui? – Harry perguntou receoso, enquanto sentia as mãos do filho puxarem a mamadeira com mais força para dentro da boca – Quero dizer... Alguém estranho andando pela vizinhança...


As orelhas do elfo murcharam e seus olhos se arregalaram de medo. Instintivamente, Harry se inclinou mais perto dele o máximo que pôde, sem incomodar o filho, que se alimentava absorto.


- Diga Monstro. Você viu alguém?


- Monstro não tem certeza, senhor – respondeu o elfo olhando para o chão – Monstro sabe que o último senhor Black está morto.


- O que isso tem a ver com Sirius? – perguntou Harry sentindo as batidas do próprio coração acelerarem. O elfo parecia definitivamente apavorado agora, torcendo uma mão na outra e evitando olhar diretamente para Harry.


- Um... Um vulto me-meu senhor – respondeu ele com a voz trêmula – Monstro já o viu du-duas vezes perto da porta.


- Ele se parece com Sirius? – perguntou Harry num sussurro desesperado.


O elfo se encolheu de medo no mesmo momento em que James cuspia o bico da mamadeira e começava a tossir, na tentativa de lembrar ao pai de que ainda estava ali. Harry puxou a mamadeira, deixando o filho respirar. Isso sempre acontecia: James ficava tão desesperado para mamar que não parava para respirar e acabava se engasgando. Assim que parou de tossir, James puxou a mamadeira novamente e voltou a sugar seu conteúdo. Harry encarou Monstro mais uma vez.


- Responda Monstro – disse desesperado – Ele se parece com Sirius?


- Monstro não pode responder senhor – disse o elfo agarrando as orelhas em agonia – Monstro não sabe, não viu direito.


- Ele estava usando capuz?


- Estava sim senhor. E uma capa até os pés. Mas monstro jura que não viu nada. Nada, nada além dos cabelos compridos, senhor.


O elfo realmente parecia apavorado e provavelmente não sabia de mais nada mesmo. Mas aquilo definitivamente significava que Harry não estivera imaginando coisas... E Monstro havia reconhecido a semelhança com Sirius também, ele tinha certeza disso.


- Tudo bem Monstro. Tudo bem – disse Harry voltando a se aconchegar na cadeira – Não se preocupe com isso. Pode voltar a preparar o chá.


Harry voltou a observar James, que agora fechara os olhos e parecia tranqüilo, já na metade da mamadeira. Tentou abaixar os cabelos do filho com uma mão, mas, como os seus, eles também espetavam pra todo lado, como se o couro cabeludo os repelisse. Tentou se lembrar exatamente da figura que vira no escuro. Infelizmente a visão não era seu ponto forte... Mas ele tinha certeza de que Sirius teria exatamente aquela altura e formato de rosto nas sombras, com seus cabelos ondulados chegando aos ombros. E ainda tinha aquele jeito único... Aquela pessoa definitivamente parecia ter o charme e a elegância de Sirius enquanto abaixava o capuz e olhava diretamente para Harry. Se não estivesse tão escuro! Se ele não estivesse tão longe emaranhado nas árvores da praça! Mas aquela idéia era ridícula! Sirius estava morto! Harry o vira tombar para dentro daquele maldito arco. Droga! Não iria conseguir descansar enquanto não descobrisse!


Finalmente, com o barulho de uma pia sendo desentupida, James largou a mamadeira, que não tinha mais nenhuma gota de leite dentro. Harry colocou-a na mesa, enquanto o filho se virava, para se aconchegar melhor em seu colo, sonolento.


- Vamos voltar para o berço então – sussurrou acomodando o James nos braços e se levantando.


- O senhor não vai querer o chá, meu senhor? – Monstro se apressou a dizer vendo Harry se levantar para deixar a cozinha.


- É... Talvez um chá fosse bom – disse ele, distraído – Coloque em uma caneca que eu levo pra beber lá encima.


Monstro prontamente encheu uma caneca grande até o topo com chá fumegante e entregou a ele.


- Obrigado – disse Harry.


Antes que alcançasse a porta, ele se virou, lembrando algo importante que tinha a falar.


- Monstro?


- Sim meu senhor.


- Se você vir esse homem de novo, me avise imediatamente, ok?


- Sim senhor.


- Certo.


Harry voltou até as escadas, sentindo a pequena mãozinha de James agarrada na gola de sua blusa, enquanto o filho adormecia. Mas seus pensamentos continuavam a mil... Lembrou-se do vento enregelante que entrara pelo quarto bem na hora em que aquele homem apareceu. Seus instintos gritavam que havia algo de muito estranho nisso tudo.


 


~~~~ §§ ~~~~




- Ronald Weasley! Levante dessa cama agora!


Rony sentiu suas cobertas sumindo de cima dele, enquanto Hermione gritava enfurecida. Por que, diabos, tinha que acordar cedo se estava de férias?! Encolheu as pernas, com frio, e enfiou a cabeça embaixo do travesseiro, decidido a dormir pelo menos mais uma hora.


- Muito bem então – disse ela – Eu vou sozinha! Faça o que quiser.


“Ela não vai... Sempre diz isso pra me ameaçar” pensou ele voltando a puxar a coberta sobre si sem nem abrir os olhos. Assim que ele se quietou novamente, o quarto se tornou silencioso. “Ela deve ter desistido de tentar... Ótimo”. Ele se esforçou para relaxar e dormir nos próximos dois minutos... “Já estou acordado demais”. O silêncio começou a incomodá-lo. “Ela não pode ter ido! Ou pode?!”. Silêncio total. Nada se movia dentro da casa. Finalmente dando o braço a torcer, Rony se sentou, jogando o travesseiro longe.


- MIONE!


Nenhuma resposta.


“Droga!” pensou enquanto se levantava e procurava sua calça jeans, para colocá-la de qualquer jeito.


- Merda! – xingou enquanto enfiava uma camiseta pela cabeça e procurava os sapatos – Não posso nem dormir!


Ele pegou a varinha na mesinha de cabeceira e saiu do quarto correndo e resmungando imprecações. Aparatou com um giro rápido, sem olhar para trás. Assim que a porta do número doze se materializou na sua frente, ele alcançou a campainha, apertando-a com força, quase a afundando com o dedo. Não demorou nem um minuto para Harry abri-la, com um olhar de espanto no rosto.


- Calma cara! – disse ele, se afastando para que Rony passasse – Não precisa deixar todo mundo surdo.


- Odeio quando a Hermione faz isso! – disse Rony respirando fundo e passando a mão pelos cabelos enquanto entrava no hall.


- Ela está lá encima com a Gina e o James – disse Harry fechando a porta – E é melhor você não se estressar, porque só tende a piorar meu amigo... Ela ainda está no quarto mês. Suponho que você vai precisar de bastante paciência.


Rony bufou, meio contrariado, meio arrependido, como se as palavras do amigo o tivessem lembrado de alguma coisa, e começou a subir as escadas. Mas não precisou subir muito para encontrar a esposa. Hermione vinha descendo na frente de Gina, com James nos braços. Assim que viram Rony, Hermione fechou a cara, empinando o nariz, e James bateu palminhas animadas, sorrindo banguela para o padrinho, que se apressou a pegá-lo no colo.


- Por que você tem sempre que tirar ele de mim? – perguntou Hermione, irritada.


- Não é minha culpa se ele gosta de mim! – disse Rony enquanto ela passava por ele e continuava descendo as escadas, sem olhar para trás.


- Só um minuto Gina! – disse Rony entregando James à irmã, que não conseguiu segurar o riso, e dando um beijo no rosto de cada um. Ele voltou a descer as escadas, correndo, atrás da mulher.


- MIONE! Espera! – disse alcançando-a no patamar da sala de estar, onde ela parou e se virou para encará-lo, cruzando os braços acima da barriga que começava a despontar.


Ele parou de frente pra ela, encarando os olhos castanhos cheios de fúria e impaciência. O rosto dela era pura raiva.


- Vamos conversar na sala, ok? – disse ele com cuidado, guiando-a na direção da porta da sala de estar. Ela não fez objeção. Parou no meio do aposento, sem descruzar os braços e voltou a encará-lo.


- O que você quer Ronald? Eu estou com pressa, se é que você ainda não percebeu.


Gina e James apareceram na porta por um instante


- Te espero na cozinha, Mione – avisou ela, mal contendo um sorriso, antes de apressar sua descida pelas escadas.


- Você está sendo injusta comigo, amor – disse Rony estendendo uma mão para tocar o rosto de Hermione – Me desculpe, ok? Eu só estava cansado.


Ela pareceu derreter um pouco com as palavras e o tom de voz dele, relaxando os braços. Esse espertinho sabia exatamente o que fazer para amolecê-la. “Você joga baixo Ronald Weasley!” pensou. Ele se aproximou um pouco mais.


- Eu já ando com os nervos à flor da pele Ron – disse ela exausta – Você poderia cooperar um pouquinho comigo.


- Você tem razão. Me desculpe – disse ele envolvendo os ombros dela num abraço e beijando-lhe o topo da cabeça – Mas você também podia cooperar um pouquinho comigo. São as primeiras férias que eu consigo...


Os dois ficaram em silêncio por um momento, enquanto Hermione pensava, e decidia que estava realmente pegando pesado. Vinha perdendo a paciência constantemente esses dias.


- Certo – disse ela abraçando-o também e depois se afastando para beijá-lo de leve nos lábios – Agora vamos. A Gina está me esperando.


- Aonde vocês vão? – perguntou Rony seguindo-a de volta a escada.


- Ao Beco Diagonal comprar algumas coisas pro quarto do bebê – disse ela, voltando ao seu tom de voz normal – E você e Harry vão lá pra casa pintar o quarto. Você tem que terminar isso hoje Ron. Por favor! Já está me enrolando há semanas.


- Eu vou. Não se preocupe. Quando eu e Harry terminarmos vamos até o Beco Diagonal buscar vocês.


- Certo.


Os dois entraram pela porta da cozinha, onde Harry e Gina já se encontravam sentados, tomando café, e James esperneava em sua cadeirinha, espalhando a papinha, que Gina tentava lhe dar, pra todos os lados.


- Eu ainda não consigo entender a capacidade que vocês têm de brigar e fazer as pazes tão rápido – disse Harry rindo – Gina geralmente fica dias sem falar comigo e me lança uma maldição a cada vez que me aproximo.


- Não é verdade! – disse a ruiva contrariada.


- Nós não brigamos! – disse Hermione se sentando – Só... Discutimos de vez em quando.


- Quase sempre, você quis dizer – disse Rony ao se sentar ao lado dela.


Todos riram, menos Hermione, que lhe lançou um olhar zangado. Rony atacou as torradas, ignorando-a, e encheu um copo de leite para depois tomá-lo de um gole só. Monstro derramou uma montanha de panquecas em frente ao ruivo, parecendo satisfeito em ter alguém para alimentar. Hermione sacudiu a cabeça, conformada, enquanto se servia de um pouco de chá e bolo.


- Quando eu estava grávida também ficava assim – disse Gina – Mamãe me disse para tomar chá de camomila. Ajudou bastante.


- É... Acho que vou precisar – disse Hermione num suspiro, depois se voltando para encarar Harry – E você trate de ajudar o Rony hoje. Aquele quarto precisa ser pintado!


- Ok, ok. Já disse que vou ajudar. Mas só porque é meu afilhado aí – ele disse apontando para a barriga de Hermione – Falando em afilhado... Nós temos que pegar o Ted hoje, Gina. Prometi a ele.


Gina acenou com a cabeça, enquanto engolia um pedaço de bolo – Vamos levar ele à Toca amanhã. Ele pode brincar com a Victoire, ela está passando uns dias lá com a mamãe. Agora vamos Hermione, porque até a hora almoço aquele lugar vai estar lotado de estudantes comprando material escolar.


- Ai! Essa é a pior parte de estar grávida – reclamou Hermione, olhando para a lareira no canto da cozinha – Não poder aparatar.


Gina se levantou, tirou James de sua cadeirinha e colocou-o num carrinho de bebê de cor azul escura, onde ele se esparramou satisfeito. Hermione virou o resto do chá que tomava e se virou para dar um selinho em Rony, enquanto a cunhada fazia o mesmo com Harry. Hermione viu os olhos do marido ainda lhe lançarem um último pedido mudo de desculpas enquanto se afastava. As duas se apressaram na direção da lareira. Empurrando o carrinho de James, Gina pegou um pouco de pó de flu e jogou nas chamas, antes de entrar e dizer – Beco Diagonal!


- Hermione! – gritou Harry antes que ela pudesse fazer o mesmo.


- Sim?


- Você e Rony podem jantar aqui hoje? Eu, hum... Preciso conversar com vocês.


Ele viu a preocupação aflorar pelos olhos da amiga, formando uma ruga de confusão em sua testa. “Harry esperou que a Gina não estivesse aqui pra me falar isso” pensou Hermione, enquanto encarava o amigo


– Claro. Nós estaremos aqui.


E mesmo morrendo de vontade de ficar e tirar isso a limpo naquele mesmo instante, ela se virou e entrou na lareira, perdida em pensamentos – Beco Diagonal!


 


~~~~ §§ ~~~~




N/A: Bem vindos!


Queria que soubessem que essa fic está encubada há vários meses, maturando na minha cabeça e no meu caderno. É um prazer imensurável criá-la e escrevê-la.


Acho que alguns aí já estão com uma pulguinha atrás da orelha com essa estória de vulto... E eu, particularmente, amei escrever o pequeno James! Assim como a cena R/H! Estou me esforçando para repassar para vocês como eu imagino toda essa turma alguns anos depois. Vários dos personagens queridos e importantes serão introduzidos no decorrer. Assim como alguns poucos de minha própria invenção.


Será uma fic bastante longa, e, como eu espero que vocês tenham notado, cheia de mistério, aventura, comédia e romance. Conto com a opinião de vocês! Críticas serão sempre bem-vindas! Me ajudem, ok? Preciso saber o que estão achando!  


COMENTEM!


Muito obrigada pelo voto de confiança das pessoas que aguardaram. E um agradecimento especial à todos que leram antes e me estimularam a continuar.


Lots of love!


Ana Fuchs


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