Trouxas e Bruxos



Harry estava trancafiado em seu quarto na casa dos tios durante três semanas seguintes, e o que vinha em sua cabeça era apenas em como conseguir destruir as horcruxes restantes. Dumbledore havia morrido, não havia mais ajuda, estava completamente perdido, teria de agir sozinho, não queria que seus melhores amigos Rony e Hermione se metessem, queria poupá-los a isso. Porém não tinha jeito de convencê-los.
Harry estava recebendo o Profeta Diário todo o dia, as notícias, do que menos se esperava, falavam apenas de Voldemort e seus Comensais da Morte. Acabara de receber a última edição do jornal.

NOVO DIRETOR DE HOGWARTS

Não se sabe ainda qual será o novo diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts depois da morte de Alvo Dumbledore. O cargo está sendo concorrido por Minerva McGonagall e Severo Snape. Por isso haverá uma votação no dia 14 de agosto pela Assistência Educacional das Escolas de Magia, participarão da reunião em média trezentos bruxos, sendo cem deles alunos maiores de idade. As expectativas são maiores para a Srta. McGonagall, porém nada se sabe. Pag. 12.


Harry torcia para que McGonagall ganhasse o cargo, porque seria o cumulo dos cúmulos terem Snape na direção da escola, ele sofreria mais do que só como um simples aluno de antes. Ele folheou o jornal e achou algo interessante:

ELE ESTÁ JUNTANDO MAIS SEGUIDORES

Conseguimos descobrir está semana três novos seguidores Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, eles são:

- Percy Weasley (seu pai diz que ele deve estar com a Maldição Império)
- Cornélio Fudge (que depois de sair do ministério, não conseguiu cuidar “sozinho” da sua vida, e para não “morrer”, ele preferiu se aliar a Você-Sabe-Quem)
- Xenofilio Lovegood (para quem era totalmente contra, agora quer proteger a pele, O Pasquim agora cai)

Sim, três nomes de abalar totalmente qualquer um, pessoas que nunca imaginaríamos estar do lado dele. Com certeza Percy Weasley se aliou a ele por causa de seu “amiguinho” Fudge, ou como Arthur disse: “Meu filho deve estar possuído pela maldição Império”. Voltamos com mais noticias amanhã, a cobertura completa da Segunda Guerra dos bruxos.


Harry estava boquiaberto agora, como estariam se sentindo a Sra. Weasley com isso? Ela devia estar muito abalada, e não devia parar de chorar também. E Fudge? Esse Harry pensou um pouco, e nem ficou tão surpreso, pois o homem só pensa na sua pele. E o pai de Luna? Coitado, como ela estaria? Ele que uma vez era totalmente contra, agora está a favor? Teria algo muito estranho por trás de tudo disso, ele não sabia o qual. Logo eu terei de encontrar cara a cara novamente com Voldemort, mais dessa vez não sairei como das outras vezes, eu terei de matá-lo agora.
Faltava uma semana para seu aniversário, e ele estava louco para sair da casa dos tios, queria ir para A Toca, ou para a casa do padrinho, Sirius. Seus tios estavam piores que nunca, Harry queria conversar com eles, falar sobre Voldemort, contar tudo, explicar tintim por tintim o que se passara, mais eles não queriam ouvi-lo. Mas a hora tinha que ser aquela, mesmo imaginando o que seus tios falariam. Mas antes de sair dali, teria de explicar e fazê-los entender as coisas. Harry levantou da cama, e foi em direção a porta, descendo as escadas, e indo até a sala da teve.
- Eu queria falar com vocês, é importante - ele falou parado no lugar, esperando claro uma resposta do tio.
- Desde quando você tem algo importante para falar com nós garoto? - o tio respondeu olhando secamente para trás.
- Sério, é importante, tenho que falar com vocês. - ele insistia, já esperando uma resposta negativa.
- Quieto garoto, estamos vendo teve, vá pro seu quarto. - foram às últimas palavras do tio, Harry deu de ombros e voltou pra monotonia do seu quarto.

Mesmo com a derrota de não conseguir a tão importante conversa, ele ainda não havia desistido, queria falar com os tios ainda, para Harry isso era uma obrigação. Ele pegou outra vez o jornal e ficou lendo maneiras para se cuidar nos dias de hoje com você-sabe-quem de volta, como descobrir a maldição Império em alguém e outras coisas que ajudam a prevenir que sejam mortas pessoas por causa de Voldemort.
Harry relia as cartas dos amigos, umas três vezes por dia cada uma, de tanto tédio, as cartas não informavam tanta coisa, porque as corujas estavam sendo fiscalizadas. Ele lia agora a de Rony, que continha duas linhas: Mamãe disse para não sair de casa, estará segudo só nela, não sei por quê.
Harry também não sabia por que, Voldemort o atacaria mesmo estando trancafiado ali, não ligaria em matar, uma, duas ou três pessoas para chegar até ele. E agora lia a de Hermione, que era um pouco mais extensa.

Harry, por favor, não saia de casa, não queremos que nada aconteça a você, o pai de Rony e algumas outras pessoas da Ordem da Fênix passaram ai dia 1º de agosto, no seu aniversário você NÃO PODE sair de casa de jeito nenhum, fique no seu quarto, não saia, por favor, explicamos a você quando chegar aqui.

Cuide-se, Hermione Granger.

P.S. Torcemos que nada de ruim aconteça a você.

Harry não entendia mesmo, mais o tédio era tanto, que só queria mesmo dormir e chegar o dia primeiro de agosto para poder ir para A Toca, ou seja, lá onde fosse que ele iria. E uma breve animação percorreu seu corpo quando se lembrou do casamento de Gui e Fleur, algum momento feliz ele passaria com os amigos, talvez pela última vez antes de sua batalha contra Voldemort.
Em cima da mesa, haviam vários rascunhos de Harry em pergaminhos, com hipóteses de horcruxes, e onde estariam, e também havia o medalhão de Salazar Slytherin, Dumbledore havia destruído o anel, Harry o diário de Riddle fora destruído por ele mesmo com o dente de basilisco, ele e Dumbledore acharam o medalhão, porém era uma horcrux falsa, e dentro dela um bilhete, com a assinatura R.A.B., que ele também estava tentando descobrir. Ou seja, faltavam quatro horcruxes para achar, sendo uma delas ele sabia qual era, uma tarefa praticamente impossível sem a ajuda de Dumbledore. Harry não tinha medo de morrer, mais sim não matar Voldemort, ele poderia até morrer, mais queria matar ele primeiro.
Harry levantou-se novamente, e pegou um pergaminho em branco, e pena. Queria escrever para Sr. Weasley, não agüentava mais ficar ali, iria pedir para que viesse buscá-lo no dia seguinte à noite, para que ele pudesse pelo menos conversar com os Dursleys. Terminou a carta, e pegou Edwiges, amarrou-a na pequena pata da coruja, e soltou-a. Ele ficou olhando na janela, até vê-la desaparecer de vez, quando ele então saiu novamente do quarto, estava disposto a conversar com os tios finalmente, sem ligar se eles não iriam querer, teria de falar e ponto final. Chegou na sala, e desligou a teve do nada, o que já foi um mau começo, pois os tios ficaram enfurecidos, e Duda já estava levantando para dar-lhe um soco, ele apenas puxou a varinha do bolso.
- Encoste em mim e verá - Harry falou mirando-o tensamente. - Quero, alias, TENHO que conversar com vocês, e é agora.
- O que você tem de tão importante assim que não pode ser falado depois? - seu tio falou em um tom de voz praticamente desprezível, como se Harry fosse algo que pudesse ser amassado e jogado no lixo, que não havia nada de interessante.
- Se me ouvirem acho que ai vão saber. É sobre eu completar a maioridade...
- Onde já se viu, ninguém com dezessete anos tem miolos o suficiente na cabeça para ser adulto...
- Pelo menos eles têm algum - Harry disse calando a boca do tio. - Eu irei para a casa de Rony, ou para o Largo Grimmauld. E Como vocês já sabem, aquele... bruxo que matou meus pais, ele voltou, e agora quer fazer o que não havia conseguido, me matar.
- Então ele compactua com a gente. - o tio falou em tom serio e irônico.
- Irá compactuar com vocês só depois que matá-los.
- Nos matar? - Duda perguntou já segundo o braço da mãe. - Mas por quê?
- Ele virá aqui, era vai querer saber onde eu estou, e vocês dizendo ou não, ele não se importa de matar um trouxa, pra ela tanto faz um a mais, um a menos.
- Mas pra que ele vai querer vir aqui? Seu mundo é lá. - disse tio Valter preocupado.
- Voldemort não se importa isso, ele virá aqui, ou mandará algum dos seus seguidores para cá. Estou contando isso porque vocês têm que sair daqui, o mais rápido possível.
- Não vamos sair da nossa casa coisa alguma. Ela é nossa, quero ver algum da sua laia pisar aqui, eu acabo com ele. - ele já estava enfurecido e ficava de pé.
- Você não entende não é? Ele vai matá-los.
- Valter, acho melhor fazermos isso. Saímos de casa por uns tempos. - ela falou puxando o marido para sentar e olhando em seus olhos.
- Não me diga que esta com medo Petúnia?
- Ele matou Lilian e Tiago, que eram bruxos, imagina nós que não pertencemos a essa laia? Não temos chance contra eles, você sabe muito bem. - ela alterava a voz.
- Eu também acho que devemos fazer o que Harry está dizendo papai... - Duda abria a boca, estava com tanto medo que a idéia de morar longe do seu conforto na Rua dos Alfeneiros nem lhe interessava mais, queria manter a pele a salvo, e seu coração pulsando sempre devagar (?).
- Okay, vamos, mais se alguém tocar na minha casa eu mato.
- Ah, sim, prepare um colete anti-avada pra todo o corpo antes ta?
- QUÊ? - os três perguntaram sem entender nada do que Harry havia falado.
- E quando que vamos sair da nossa casa? - Petúnia perguntou apertando as duas mãos uma na outra.
- Amanhã a noite provavelmente. Pedi para que viessem me buscar, e pedirei que vejam o que fazer com vocês. Se não vocês até podem comprar uma passagem de avião para algum lugar não é?
- Você está é querendo nos tirar desta casa para fazer disto aqui um bordel da sua laia né?
- Não, imagina, o pessoal da MINHA laia não tem bordel, é Casa dos Bruxos, nem te conto o que acontece nelas.
- Você já foi? - o tio perguntou acreditando no que o sobrinho falava.
- Ah, claro, toda semana os professores nos levam lá. O diretor costumava dançar naqueles canos. - cada palavra que falava os tios ficavam mais boquiabertos. - Como são idiotas...
- Como se atreve moleque? Fica falando besteiras, e nos chama de idiota?
- Claro, não foi eu que acreditei certo?
- Oras, se eu te pego...
- Bom - ele pegou a varinha e começou a alisá-la com os dedos - já sabe? - e deu um sorriso sarcástico.
- Você está muito mudado depois que começou a andar com aquelas pessoas.
- Ele sempre foi assim Valter. Mais ficou pior desde quando voltou pela primeira vez daquela escola. - ela olhou com desprezo pro sobrinho.
- Eu pior? Ah, conta outra vai - ele estava morrendo e rir por dentro por estar sacaneando os tios, mas voltou à seriedade, tinha vindo ali para conversar sobre problemas. - Ta, mas falando sério. Voldemort vai querer vir aqui, e VAI vir, é só por isso que quero que saiam, depois de um tempo, podem voltar, a casa estará aqui - ou não, ele pensou.
- Espero que não esteja mentindo menino, porque senão, você vai se arrepender de ter nascido... - ele falava apontando o dedo na cara de Harry com sua voz aguda e rouca mais alterada ainda.
- Juro que algumas vezes eu já me arrependi, então não seria novidade pra mim, e se arrependimento matasse, aposto que vocês estariam mortos a tempo.
- Vá para seu quarto. Amanhã conversamos mais sobre isso. Quero saber o que esse tal de Vó-da-morte tem de tão assustador.
- De repente é porque ele é mais experiente. - Harry disse isso e se direcionou para escada, mas parou ao ouvir novamente a voz do tio.
- Escute aqui, se isso for mais uma das suas tramas...
- Okay, fiquem aqui e morram. - foi então sua última palavra, ele subiu e foi pro quarto. Deitou-se na cama, e ficou pensando durante horas como seria sua luta final com Voldemort, Harry não queria morrer, mais mesmo assim não tinha medo desta hipótese. Depois percorreram pela sua cabeça a chegada da Ordem para lhe pegarem. Só que o sono foi mais forte, ele adormeceu.
A claridade entrava pela janela, Harry acordou com sua coruja, Edwiges, lhe dando bicadinhas no cabelo, ela voltava com uma carta, Harry estava apertando os olhos, mas logo se despertou, colocou os óculos e pegou a carta.

Harry,
Papai disse que sim, mais terá de ser feito com muita cautela, e com cuidado, podem tem Comensais vigiando vocês, mamãe disse que enquanto você não completa dezessete anos e continue ai com os trouxas, estará protegido. Papai e o resto da Ordem da Fênix estão planejando algo para irem ai sem serem visto, querem aparatar direto ai dentro, mas mesmo assim continuam pensando em sua segurança, e tem medo que você se perca enquanto aparata. Espere até a noite, irão aí Lupin, Tonks, papai, Olho-Tonto e Gido, ele é novo na Ordem, vai conhecer ele, é bem legal. Ah, papai não queria que eu avisasse tudo isso na carta, tem medo que ela seja capturada, mais eu não ligo.

Boa Sorte, abraços.

Seu estomago esquentou de alegria, um sorriso se estendeu em seu rosto, e ele já partiu para arrumar a mala e tudo. Estava louco para chegar na Toca ou seja lá onde fosse, pelo menos estaria em seu mundo agora. Harry apenas pegou outro pergaminho e escreveu: E meus tios? Harry tinha certeza que saberiam quando lessem isso.
Deu a carta para Edwiges, que o bicou forte, ela estava com fome.
- Quando você voltar, agora pode indo, vai, vai. - a ave foi, ele percebeu que ela ficará brava com ele.
Pronto, talvez receberia a respostas ainda naquela manhã, olhou no relógio sujo que ficava embaixo de sua cama, eram sete e quarenta e um da manhã, ele iria arrumar a mala mais tarde, agora estava com fome e ansioso. Dez minutos depois sua tia batia na porta.
- Café da manhã. E não demore, porque não esperaremos por você. - ela falou dando três socozinhos na porta e logo descendo as escadas. Harry se espreguiçou, levantou de vez, e foi até o banheiro. Lavou o rosto e desceu, com os seus cabelos arrepiados como sempre. Desceu as escadas.
Duda estava na sua poltrona vendo teve, comendo biscoitos e tomando chá. O Sr. Durleys estava arrumado para ir pro trabalho, e beliscou um último pedaço de bacon, se despediu da esposa e do filho, e foi pra fora de casa. Harry se sentou.
- Pode sair. - a tia falou de repente. - Eu disse pra não demorar.
- Estou com fome, quero comer.
- Pegue alguma coisa rápido, e vá para seu quarto. Devia ter vindo a hora que eu chamei. - Petúnia falou secamente.
- É hoje à noite.
- O que é hoje à noite? - ela perguntou disfarçadamente, estava com medo.
- O pessoal da minha laia virá aqui me buscar.
- Mas... - ela não terminou a frase e foi correndo para o telefone. - Valter... - e Harry não ouviu mais nada, apenas subiu as escadas com um prato de bacon na mão. Trancou a porta do quarto, e ficou ali deitado, comendo e pensando novamente em Voldemort, e o que aconteceria. Nenhum poderá viver, enquanto o outro sobreviver. Como seria a sua última batalha com o Lorde das Trevas? Ele, Harry, iria morrer ou viver? Se sobrevivesse continuaria sendo o famoso Harry Potter, que sobreviveu a Você-Sabe-Quem duas vezes, um quando ainda era bebê, sem nenhum poder, e outra quando a profecia se cumpriu. Mais se morresse, a ascensão do bruxo iria subir ainda mais, ninguém se empunharia a ele, Dumbledore estava morto, e mais ninguém poderia lhe deter, e então novas horcruxes, muitas mortes, o mundo bruxo, e talvez até o dos trouxas estariam num covil, seria pior que uma terceira guerra mundial, o mundo estaria perdido. As trevas então abraçariam o mundo, e tomaria conta dele.
Harry balançou a cabeça, o mundo já estava muito perdido, preferia não pensar. Decidiu levantar e arrumar sua mala, afinal, não havia nada melhor do que isso na casa dos Durleys, talvez teria, ler as cartas dos amigos, mais nada melhor do que arrumar as malas para sair daquele lugar, ainda mais quando era pra ir junto de seus amigos.
Começou esvaziando a mala, ia colocando os lixos todos perto da porta. Havia criado um montinho só com pergaminhos amassados, penas inutilizáveis, e outras coisas. Na mala agora tinha uma pequena pilha de roupas de bruxos, ele foi embaixo de sua cama e pegou algumas roupas que se encontravam ali, as dobrou de qualquer jeito, e foi colocando tudo dentro da mala. Suas roupas de bruxo davam quase a metade da bagagem, colocou então suas poucas roupas de trouxa. Sua lista de materiais ainda não tinha chego, o que era bom, a mala ficaria mais vazia. Ele então colocou uns quatro livros que ainda usaria nesse último ano e fechou a mala, o resto ele iria comprar tudo no Beco Diagonal.
Ele foi até o armário em baixo da escada, onde há seis anos antes ele dormia, antes de descobrir que era um bruxo. Abriu o armário para pegar sua vassoura, quando estava subindo as escadas, a tia viu, e correu fechar as janelas, que logo depois ela abriu, fizera isso para nenhum vizinho ver tamanha aberração. Harry deixou a vassoura do lado da mala. Antes que pudesse deitar na cama, ele ouviu o carro do tio chegar.
A porta da entrada batera com força na parede. E Harry então só ouviu os passos do tio vindo até seu quarto, e abrir a porta.
- Esse pessoal aí não pode esperar não? Eu tenho um negocio importante pra fechar amanhã. Não posso me distanciar assim de repente. Eu obrigo que venham amanhã. - o tio falava nervoso e rouco.
- Não da, eles já confirmaram que virão hoje à noite. Agora só esperem. Vão arrumar suas coisas. - Harry falou em um tom de voz como se fosse pai do Sr. Durleys e olhou pela janela. Edwiges estava vindo. Ele sorriu. A ave pousou no seu ombro, ele pegou o pergaminho que ela trazia.
- O que é isso? - o tio perguntou. No mesmo instante chegaram Petúnia e Duda para ver o que acontecia.
- Meu amigo me respondendo sobre o que farão com vocês. - Harry disse com um sorriso perverso, e começou a ler em voz alta. - “Eles virão para cá com a gente.” Resposta curta e direta. Vocês ficarão com o pessoal da minha laia. Não vai ser ótimo? - ele deu outro riso perverso para provocar os tios.
Petúnia não falara nada, apenas ficou incrédula, e colocou a mão na boca, como se tivessem dito pra ela quando o mundo iria acabar. Valter estava com a cara parecendo que tinham lhe dado um soco no rosto de tão nervoso. Duda estava segurando os braços da mão, a pele muito pálida, morria de medo da varinha de Harry, e pra ele se imaginar no meio de outros bruxos com outras varinhas que nem o primo era a mesma coisa que morrer.
- Não quero ir mamãe. - Duda sussurrou no ouvido de Petúnia.
- Eu também não Duduzinho. - ela falou aflita para o filho e com o olhar em Harry.
- Pois não vamos coisa nenhuma, ficaremos aqui. E se algum da sua laia vier aqui eu mato, não importa quem ele for. - O tio disse empurrando o filho e a esposa para fora do quarto, e batendo a porta. Harry sabia que poderiam dizer o que fosse, mais no final acabariam indo. Ele deitou na cama, e ficou ali pensando na sua vida, nos seus problemas, nos seus amigos, nos seus pais, em Voldemort. Ele adormecera.

Acordou enfim, de noite, rodeado por duas pessoas conhecidas, não eram seus tios, eram, Lupin e Tonks, logo seu coração começou a bater mais forte, não acreditava, iria sair dali, estava tão feliz, sabendo que teria pelo menos algumas semanas de felicidade com as pessoas que mais gostava, sem saber o que viria pela frente, mas agora ele não queria pensar em Voldemort, e no que teria de fazer, ou o que iria acontecer, apenas queria levantar, conversar com aquelas pessoas, e aproveitar ao Maximo seus amigos quando chegassem.
- Olá Harry. Beleza? - Tonks perguntou assim que ele abriu os olhos. - Chegamos faz meia hora. Resolvemos acordar você quando convencêssemos seus tios de virem com a gente, e o perigo que teriam aqui.
- Enfim os convencemos, foi um pouco difícil, e eles não falaram muito, principalmente seu primo gordinho, ele ficou agarrado no braço da mãe o tempo todo. Eles estão arrumando as coisas. Vão ficar no Largo com a gente.
- Coitados, Monstro vai esculachá-los - Harry disse e os três riram. - Eles estão preocupados não estão? Morrem de medo de bruxos.
- Por quê? Não fazemos nada com trouxas. - disse Tonks sem entender o medo dos tios de Harry.
- Temos uma varinha, isso basta. Eles pensam que vamos sair por ai lançando feitiços e fazendo aberrações, como dizem, eles não suportam nada que fuja da normalidade imposta por eles.
- Harry, não sei se sabe. Creio que sim, Dumbledore deve ter falado. Sobre você ter de ficar na casa dos seus tios até completar dezessete anos, pois aqui foi lançada uma proteção, e você também tem a proteção de Lilian feita quando Voldemort tentou matá-lo. A sua retirada daqui é muito perigosa, pois estamos desfazendo essa proteção. - Lupin começou a falar seriamente.
- Sim, eu sei, mais então porque Rony dizia nas cartas que eu NÃO PODIA sair de casa. Voldemort não virá aqui antes de meu aniversário.
- Mas NESTA casa você está cem por cento seguro.
- Mais porque não posso sair se falta tão pouco tempo? E o número 12 é bem mais seguro. Ninguém além do pessoal da Ordem sabe onde fica.
- Você só sobreviveu por causa da proteção de sua mãe, é ela que o deixou vivo, é por ela que você está aqui hoje, Harry. E ela se rompe quando você completar a idade adulta, daqui a alguns dias. E estando aqui na casa dos seus tios, você estará totalmente seguro contra Voldemort até a meia-noite do seu aniversário, quando as duas proteções vão se romper, ai é você apenas que terá de se cuidar. E esperar à hora em que travara o duelo contra Voldemort. - Lupin tentou explicar a Harry.
- Só que do mesmo jeito, Voldemort não conseguiria entrar no Largo.
- Harry, o Largo Grimmauld não é mais tão seguro assim depois da morte de Dumbledore, ele era o fiel do segredo, passando a mim agora, mais tem Snape, não sabemos que lado ele está, ficaremos lá por umas semanas, até vermos um local mais seguro para ficarmos. Estamos pensando em não deixar você ir para Hogwarts esse ano.
- Isso não. Eu quero ir para Hogwarts, não tenho medo.
- Sabemos que não tem Harry. Mais é perigoso, Hogwarts já não é tão segura assim. - disse Tonks tentando convencê-lo.
- Eu vou e ninguém vai me impedir. - Harry deu sua palavra final sobre o assunto.
- Eu sabia que você não aceitaria ficar longe de Hogwarts, teremos que reforçar ainda mais a segurança por lá. Iríamos mandar cem aurores, acho que esse número terá de aumentar para duzentos.
- Mas Remo... O ministério não vai mandar tantos assim. E também é perigoso, Voldemort está tomando o Ministério aos poucos. - Tonks olhava para Lupin aflita.
- O.k. Vamos resolver isso lá. Viemos para buscar Harry.
- Ah, como iremos para lá?
- Pensamos em aparatar, mais você é menor de idade...
- Mais eu sei aparatar - falou Harry cortando Lupin.
- Eu sei que você sabe. Mais você só vai poder quando completar dezessete anos. E seus tios não vão conseguir aparatar, e mesmo que o façam terão uma sensação muito ruim, e pode fazer mal a eles por serem trouxas. - explicou Lupin. - Vamos do jeito mais trouxa possível. De carro. - o estomago de Harry afundou no chão, de carro. E isso que querem que eu esteja seguro. Ele pensou.
- Mas se vocês querem segurança, me levarão de carro?
- Está de noite, ninguém vai ver. Vamos até a rua de trás do Largo. E lá você vai escondido na capa da invisibilidade, e pronto.
- A capa! - Harry disse, levantando e indo em direção do armário, abriu e pegou uma capa escura. - Quase que a deixou aqui.
- Isso! Parece um plano idiota. Mais creio que seja mais segura do que usarmos magia. E sem contar que um carro em meio de muitos outros seria difícil de saber qual é. Tonks sabe dirigir, ela nos levara.
- Poderíamos ir de vassoura com o feitiço da desilusão, igual aquela vez que a Ordem fez.
- Não! Seria arriscado demais. Os comensais poderiam estar por ai espionando, e eles tem jeitos de descobrirem as coisas...
- Então, se eles podem estar por ai espionando porque vamos de carro? Eles vão ver.
- Harry. Nós vamos lançar um feitiço da desilusão temporário no carro, ele só aparecera quando estivermos no centro de Londres, junto com outros carros. - disse Tonks tentando fazer com que Harry compreendesse tudo.
- Um carro estilo o Largo Grimmauld?
- É! Se arrume Harry.
- Como vocês vieram até aqui? Aparataram?
- Não, de carro, dããã. - disse Tonks rindo para Harry.
- Ah... - ele riu também. - Não tenho o que me arrumar. Vou assim mesmo. Onde está o Olho-Tonto, Sr. Weasley e o tal de Gido que o Rony disse?
- Lá em baixo, Harry. Locomotor malão. - disse Tonks apontando a varinha par ao malão que agora flutuava. - Vamos então Harry.
Os três desceram as escadas, e o malão atrás vindo a poucos centímetros do chão. Estavam sentados no sofá Olho-Tonto, Sr. Weasley e o tal de Gido. Os Durleys deviam estar lá em cima arrumando suas malas, ou conversando, aflitos e pálidos.
- Vou lá em cima dizer para eles se apressarem, temos que sair em dez minutos. - disse Olho-Tonto se levantando e mexendo seu olho mágico de um lado pro outro.
- Olá Harry, tudo bem? - Sr. Weasley o complementou com um sorriso no rosto, ele estava olhando toda a casa, achava magnífica. - Este é Gido, é novo na Ordem.
- Prazer, é um prazer conhecer o senhor. - o tal homem estendeu a mão para um aperto.
- Prazer é meu - disse Harry se sentando ao lado do Sr. Weasley. - Hermione também está lá no Largo? - Harry perguntou para Tonks.
- Claro, está sim. Ela está super preocupado com você. Queria ficar mandando cartas toda hora para saber como você estava mais não permitimos. Estão interceptando muito as corujas hoje em dia.
- Harry, por favor, você pode me mostrar o banheiro? Eu sempre quis saber como era o banheiro dos trouxas. - perguntou o Sr. Weasley animado.
- Bom, é igual ao banheiro dos bruxos, só que tem algumas sofisticações, se quiser dar uma olhada - disse Harry rindo. Os dois levantaram e Harry levou ele até o corredor onde ficava o armário em baixo da escada, a sua frente havia uma porta, era o banheiro, Harry abriu a porta.
- Impressionante! - ele falou observando tudo. - É tão limpo, é mais claro. Gelado, a descarga, é diferente também - ele correu pra ver, e apertou umas três vezes. - Nossa! Muito bom Harry, adorei, os trouxas devem adorar seus banheiros não é?
-Ah, sim, claro. Você quer conhecer mais alguma parte da casa? - perguntou Harry sendo gentil e ao mesmo tempo debochando.
- A legadeira, aquela que se põe coisa dentro. - Sr. Weasley pergunto entusiasmado.
- Geladeira! - corrigiu Harry indo para cozinha e abrindo o objeto. - Pode olhar a vontade.
- Nossa! Eles colocam tanta coisa aqui por quê? E é tão gelado não é?
- Ah, por isso, como é gelado, ajuda a manter os alimentos num grau certo para não estragarem. Mas não são todos os tipos que vão ai dentro.
- Eu já vi umas, só que nunca cheguei a abrir. Um instrumento bem engenhoso dos trouxas. Posso fazer uma ligação do ?
- Não é assim, você tem que ter um número de alguém para ligar.
- Que número? - ele perguntou sem entender nada? - Ah, são tipo senhas que nós apertamos nesses botões e ai a pessoa que for daquela senha vai falar comigo?
- É! Mas só que não tem ninguém para você ligar. Mais pode colocar ele no ouvido.
O Sr. Weasley pegou o telefone e colocou-o de cabeça para baixo no seu ouvido, Harry arrumou para ele, que ficou ouvindo o tu, tu, tu, tu por um bom tempo, admirado e sorrindo.
- Música legal essa, Harry. Quer dizer que os trouxas podem falar com os outros por isso, e ainda ouvirem música? Bastante utilidade. Como conseguem se virar sem magia, hein.
- Vamos, Tonks, o carro ainda está com o feitiço da desilusão? Vamos colocá-los eles sobre nós para entrarmos no carro sem sermos visto. Alias, vocês; eu, Lupin e Arthur vamos aparatar para os trouxas irem no carro, já que dois deles são bem grandes.
- Claro. Harry Você vai com a capa até o carro, pode ser? - Tonks disse gentilmente a ele.
- Aham. Está aberto? - ele falava isto e os Durleys vinham descendo a escada, amedrontados, super assustados. - Não acha melhor deixar com que eles vão com a capa? Não vão gostar serem tocados por uma varinha.
- Ah, é melhor mesmo, eu os levo pro carro disfarçando que vou colocar algo nele por três vezes - ela riu. - Ele está aberto sim. Eu mudei meu visual pra morena, estilo brasileira para entrar sem deixar vestígios. Os outros saíram pela mesma porta que eu, não puderam demorar muito. - ela e Harry riram.
- Durleys, Harry colocara a capa da invisibilidade dele em vocês, e Tonks os levarão um por um até o carro. - disse Olho-Tonto.
- Capa da o quê? - perguntou Valter.
- Da invisibilidade, ela o deixará invisível enquanto a veste, se isso deixa mais claro - ele falou.
- Eu não vou usar coisas de gente da sua laia. - Valter falou rispidamente.
- Me chame assim de novo que você vai ver o que eu vou fazer com essa varinha - Moody se enraivecera. Duda outra vez estava agarrado aos braços de sua mãe, que olhava arregalada e pálida. - Coloque a capa no seu primo Harry. - Duda gelou.
- Vai acontecer alguma coisa em mim? - ele tremia dos pés a cabeça.
- Vai, você vai desaparecer, e seus paizinhos nunca mais irão lhe ver na vida, e você terá de viver na amargura, mais pense bem, poderá roubar as comidas e tudo, ninguém vai te ver. - Olho-Tonto falou ironicamente e irritado. - Harry colocou a capa sobre o primo, que tremia mais do que se houvesse acontecido um terremoto.
- Onde está meu filho? - Sr. Durleys olhava para os lados assustado e nervoso.
- Foi engolido pelo chão. - Moody tornou com sua ironia irritativa.
Harry que segura nos ombros do primo, passou o posto para Tonks, que fingia carregar alguma coisa, foi até a rua, abriu a porta do carro, e deixou Duda encostado na janela do outro lado, voltou com a capa na mão, e a porta aberta. Harry colocou a capa sobre Petúnia, e o mesmo fez Tonks, por último Valter.
- Agora só falta você, Harry. Ah, as malas aparatarão com eles o.k.?
- Aham. - falou ele pondo a capa, e deixando a cabeça de fora.
- Vamos agora. - Lupin falou com o malão de Harry encostado nele, Moody levaria as malas dos Durleys. - Adeus, Tonks, adeus, Harry, até o Largo.
- Vamos também, vocês fecham a porta para dar a impressão que os trouxas fecharam, e levem a chave. - disse Tonks.
- O.k. - respondeu Lupin. Harry pôs a capa e Tonks o levou pra fora, Moody fechou a porta. - Já. - os três deram um pequeno giro e aparataram. Na rua, Tonks ligara o carro, e partiu.
- Harry. Quando estivermos em meio de mais movimento eu deixou o carro voltar ao normal o.k.?
- Tonks, se você não percebeu o carro não está com o feitiço da desilusão.
- Meu Deus! Como eu posso ser tão idiota? E se alguém percebeu? - ela estava roendo as unhas.
- Bom, se nem você percebeu, quem estava mais longe então. - ele riu da cara de Tonks. - Não tem ninguém olhando Tonks, pode por o feitiço da desilusão.
- Ta bem! - ela pegou a varinha e encostou-a em uma parte do carro, que logo começou a ir desaparecendo, em menos de meio minuto ele estava completamente invisível, e claro, não deixava ninguém nem nada de dentro dele aparecer também. - Espero que ninguém tenha percebido.
- Eu também. - os Durleys olhavam arregalados e com medo.
- Harry, põe a capa.
- Por quê? - ele não entendeu se já estavam invisíveis.
- Pra quando eu tirar o feitiço, ninguém pode saber que aqui tem um bruxo.
- E quem que vai saber?
- Eu receio que Comensais possam ter visto nós, e percebido, e se você não aparecer, vai ser melhor.
- Quem são Comensais? - perguntou tio Valter rouco e grosso.
- Servos de Voldemort. - respondeu Harry colocando a capa.
Tonks teve uma idéia para melhor esconde-los quando o carro voltasse a ficar visível, pegou a varinha e colocou na perna de cada um dos Durleys deixando-os invisíveis, eles gelaram, Duda estava gemendo e se abraçava novamente com a mãe, e nisso Tonks bateu num carro a frente, que amassou a traseira, e quebrou os vidros do carro. O dono dele saiu e foi olhar, ficou abismado, não via ninguém, ficaria louco.
- Pelas barbas de Merlin. Vou sair daqui e deixar assim mesmo. - ela ficara corada. - Eu sabia, eu sabia, sempre faço coisas assim.
- Continua! Só presta mais atenção. - ele disse para Tonks.
- Esse é o problema, eu não consigo. - disse ela triste.
Já estavam no centro de Londres, metade do caminho. Tonks então iria fazer a visibilidade do carro voltar, teria de tomar bastante cuidado. Havia um carro na sua frente, e outro atrás. Eles não percebiam isto. Ela fechou os olhos, colocou a varinha sobre o carro, e pronto, ele aparecera. Buzinas, batidas, gente saindo de seus carros gritando, a maior confusão.
- Torna a deixá-lo invisível, Tonks. Ninguém mais vai ligar por deixarmos os trouxas loucos. - Harry disse aflito.
- O.k., O.k - ela o tornou invisível mais uma vez. Alguns começaram a gritar, outros olhavam boquiabertos, alguns corriam... Em meia hora o transito estava quase normal de novo, ainda havia algumas pessoas indignadas com aquilo, quero dizer, todos estavam, mais os que embarcaram nos seus carros de novo preferiam pensar em isso em casa.
- Se esse carro fosse igual do Sr. Weasley. - Harry falou batendo os pés sem parar da impaciência.
- O tal que voava? - perguntou Tonks.
- Esse mesmo. Não tem algum jeito de irmos mais rápido?
- Ter tem, só não sei se posso.
- Eu digo que sim. Agora vai, por favor, não agüento ficar aqui esperando. Quais são as possibilidades?
- Eu aparato com o carro, mais é perigoso, eu posso morrer com ele em cima de mim quando chegarmos. E outra que é fazer que nem o nôitibus andante, só que os seus tios vão estranhar muito.
- Faça então. Eu também acho bem estranho o que ele faz. Mais faça também. Ah, e onde você aprendeu a dirigir?
- Meu pai quis que eu aprendesse, e eu aceitei. - ela disse apertando um botão, e logo, outro, e mais outro, e outro. - Se preparem, vamos voar. - ao disse isso o carro se encolheu, ficando bem magricela, e andando nos corredores vazios entre os carros, que só as motos passavam, e estavam a quase cento e cinqüenta quilômetros por hora, aumentando a velocidade a cada dez segundos.
- Tonks, você sabe dirigir bem? Porque vamos precisar em curvas, e na hora de frear principalmente, vamos sair voando pela janela.
- Pra ser sincera, eu não sou tão boa não, sou é bem atrapalhada, como pode perceber, mais de qualquer jeito vamos chegar mais rápido agora.
- Nunca imaginei você dirigindo, Tonks. - ele riu mais logo voltou a sua cara assustada de antes.
Finalmente vinte minutos depois eles chegaram ao destino, na hora que Tonks freou parando totalmente o carro num simples toque de pé no freio, Duda deu um impulso, e voou contra o teto do carro, que quase quebrou, ele resmungava.
- Harry, Você vai com sua capa, e eu vou com o feitiço da desilusão, e não falem nada, absolutamente nada, entenderam? - ela disse para os Durleys e para Harry ao mesmo tempo em que tocava a varinha em sua mão para ficar invisível. Saíram do carro, e foram até o outro lado da rua, onde se encontrava o Largo, os Durleys puderam ver porque o segredo já lhes tinha sido revelado, Tonks tocou a campainha.


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Fim de Capitulo! Gente, leiammm e comentemm, por favor... muito obrigado...
Esperem o proximo capitulo ^^
Bjs

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Comentários (1)

  • Lya Lain

     muito legal. lê a minha se chama Auréola Negra só tem um capitulo, mas já estou elaborando o segundo

    2011-03-28
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