O Cemitério
Capitulo 8:
O Cemitério
Lilly e Hermione estavam indo para o campo de Quadribol para poderem assistir a terceira tarefa. As duas estavam conversando animadamente sobre o que iria acontecer na última tarefa. Um labirinto era mesmo uma coisa curiosa.
As duas chegaram ao assunto de que criaturas iam ter lá dentro quando viram uma garota andar na direção oposta ao campo de Quadribol.
-Hermione! – chamou Lilly – Vamos ver quem é...
A garota estava encapuzada, mas quando baixara o capuz, Hermione e Lilly viram Kate entrando dentro do labirinto por uma das entradas externas.
-Meio estranho, não é mesmo? – perguntou Lilly, observando Kate desaparecer nos corredores escuros do labirinto. - O que será que ela está fazendo?
-Não sei, mas acho que não está fazendo nada de bom. – disse Hermione, andando em direção ao campo – Vamos, senão chegaremos atrasadas!
Mas Hermione estava falando com o nada. Lilly havia abandonado Hermione e havia entrado no labirinto, seguindo Kate.
-Que idiota! – disse Hermione, olhando para o labirinto, e depois saiu.
~~*~~
Lilly estava seguindo Kate, se escondendo atrás dos arbustos quando a garota olhava para trás. Kate caminhou durante muito tempo, e Lilly começou a recear que houvesse a seguido.
Kate parou abruptamente e se escondeu. Viktor Krum apareceu, meio desorientado, e levou um susto quando viu Kate.
-O que você está fazendo aqui? – perguntou quando a garota se levantou, apontando a varinha para ele.
-Imperio! - exclamou ela, pelo espanto de Lilly.
Viktor ficou rígido, imóvel, com o olhar vago. Kate riu, e Lilly se arrepiou quando ouviu aquela risada fria e maliciosa.
-Livre-se de Digorry e Delacour. Faça o que quiser, mas deixe Potter em paz.
Atrapalhe os outros, e NÃO pegue a taça. Entendeu-me?
Krum assentiu com a cabeça, e saiu da visão delas. Lilly continuou imóvel, aterrorizada. Se Kate era capaz de produzir uma das maldições imperdoáveis, era capaz de fazer coisa pior...
Lilly agora estava bem próxima de Kate, e temia fazer algum barulho muito alto. Kate se abaixou e pegou um sapato velho no chão, e ao mesmo tempo, atrapalhada como era, Lilly tropeçou em um graveto e caiu no chão, segurando acidentalmente a ponta da barra da capa de Kate. Ela começou a rodar e rodar, sentindo um puxão forte, e depois caiu num chão coberto de grama.
Kate não pareceu notar que ela estava ali. Lilly rapidamente viu que as duas se apresentavam num cemitério, e com certeza deveria ser bem longe de Hogwarts. Ela se escondeu atrás de uma lápida e agradeceu que Kate não a havia reparado.
Kate entrou dentro de uma casa, e Lilly ficou parada, se autoxingando mentalmente por ter sido tão idiota e curiosa. Agora ela estava presa num cemitério no meio do nada, com uma garota sinistra que mandara matar Cedric e Fleur... Certamente deveria ter ficado com Hermione.
Ela esperou, e passando uns instantes, ela ouviu um barulho de duas pessoas caindo no chão e um jato de luz azul. Ela espiou pela lápide e viu Harry e Cedric, os dois segurando a Taça do Torneio Tribruxo. Ela queria avisar aos dois que estavam em perigo, mas Kate apareceu, seguida por um homem que Lilly não reconhecia.
A cicatriz de Harry começara a arder como nunca. Ele viu uma garota encapuzada e Rabicho segurando um embrulho nas mãos caminhando na direção deles. Harry tinha um péssimo pressentimento sobre aquilo...
-Mate...Mate o outro... – sibilou uma voz aguda, fria e cruel.
-Avada kedavra! - exclamou a garota, mirando em Cedric.
O capuz dela havia caído, mas Harry não conseguia ver nada... A dor em sua cicatriz era enorme, e dificultava sua visão. Ele ouviu uma risada feminina, e viu Cedric cair no chão, morto.
A garota apontou a varinha para Harry, e ele sentiu-se sendo jogado para trás, e preso por cordas em uma estátua. Rabicho havia posto um caldeirão em sua frente, e havia jogado a criatura que estava no embrulho de roupas no caldeirão.
-Osso do pai, doado à contra-gosto... – murmurava Rabicho, apontando a varinha para o tumulo ao lado de Harry, aonde saiu um osso e caiu no caldeirão. – Carne do servo...Dado a sacrifício... – ele pegou uma faca em um bolso de suas vestes e cortara sua mão – E sangue do inimigo...Roubado a contra gosto... – com a mesma faca, Rabicho cortara o braço de Harry e havia pingado o sangue no caldeirão... –...O Lord das Trevas deverá renascer!
A dor na cicatriz de Harry havia aumentado. O caldeirão começou a se dissolver e a borbulhar, lançando faíscas. Foi pouco a pouco se transformando em névoa, até que um vulto começou a se formar no meio das névoas.
Com a pele mais branca que um crânio, os olhos vermelhos injetados como de um gato, e narinas semelhantes a uma cobra, Lord Voldemort havia renascido.
A dor na cicatriz havia diminuído, e Harry já conseguia ver melhor. Na sua frente, com um olhar maligno e malicioso e de olhos vermelhos, estava Kate, e Harry podia ver claramente sua Marca Negra no braço esquerdo.
-Kate...? – sussurrou Harry, mas Kate não o ouviu.
Voldemort caminhou até Rabicho, e encostou sua varinha na Marca Negra do homem. Harry viu um símbolo parecido com um crânio e uma cobra saindo de sua boca se formar no céu. Várias sombras aparataram, todos encapuzados e mascarados.
-Treze anos se passaram, e vocês se apresentam aqui como se fosse ontem... – disse Voldemort, numa falsa voz de alegria – Eu me confesso desapontado. Nenhum de vocês retornaram ao seu mestre!
-Mestre, se ouvisse algum rumor... – começou o Comensal à esquerda de Harry.
-Houve rumores, e até mais que sussurros e sinais, Lucius. – disse Voldemort, arrancando sua máscara, e revelando Lucius Malfoy.
-Eu retornei! - falou Rabicho, com a voz rouca.
-Por medo, e não por lealdade! - comentou Voldemort, com um tom zombateiro
– Mas mesmo assim, você demonstrou ser bastante útil...
Voldemort apontou sua varinha para braço direito de Rabicho, e um liquido prateado tomou a forma de uma mão, e se encaixou no braço de Peter Pettigrew.
-Apenas dois Comensais de Morte se mostraram fiéis ao seu Lord – continuou Voldemort, ainda com um tom de desgosto – Um deles está presente em Hogwarts, e graças a ele, consegui completar meu plano de renascimento... E outro, está presente agora.
Voldemort apontou para Kate, que imediatamente fez uma mesura ao Lorde das Trevas. Harry não conseguia entender o que estava acontecendo, aquela não deveria ser a Kate que ele conhecia... E ele não conseguia acreditar que ele havia gostado de uma Comensal da Morte, seguidora do homem que havia matado os seus pais...
Lilly estava de olhos arregalados. Ela queria ir ajudar Harry, mas ela parecia estar presa ao chão, não conseguia se mexer. Ela viu as varinhas de Harry e Voldemort fazerem uma coisa engraçada; as duas pareciam estar conectadas, e formas estavam saindo da varinha de Voldemort... Ela reconheceu apenas a forma de Cedric; havia a forma de dois homens e também de duas mulheres.
Ela havia piscado, e a conexão entre as varinhas havia se extinguido, e ela viu Harry correndo na direção dela. Harry não entendeu o que ela estava fazendo ali, mas puxou ela pela mão, e segurou a camisa de Cedric e conjurou a Taça do Torneio Tribruxo. Lilly sentiu de novo a sensação de estar girando, e a sensação de estar sendo arrancada, e no meio de barulhos, gritos e risadas, eles voltaram ao Campo de Quadribol.
~~*~~
-O que aconteceu? – perguntou Ron, quando viu Lilly aparecer, tremendo.
Hermione se juntou aos dois. Eles saíram do Campo de Quadribol e de perto da multidão, e se sentaram recostados num tronco de uma árvore. Lilly estava respirando com dificuldade, ainda trêmula.
-Ele...ele voltou! – disse Lilly.
-Ele? Quem é “ele”? – perguntou Ron, preocupado. Lilly geralmente não se assustava tão facilmente assim.
-Voldemort! – disse Lilly, e Hermione e Ron se chocaram.
Hermione levou a mão para a boca, e Ron pareceu se desequilibrar.
-Eu não...não acredito... – disse Hermione – Mas como...?
-Não sei. Não consegui entender direito. Mas uma coisa eu tenho certeza, não devemos confiar na Kate. Ela estava lá! Como uma Comensal da Morte! - disse Lilly, observando a movimentação da multidão.
Eles ouviram passos. Os três ficaram quietos, esperando pelo pior. Das sombras, surgiu três vultos; o primeiro era um alto e magro, com os oclinhos de meia lua brilhando sobre o luar, que reconheceram como Dumbledore. O segundo eles reconheceram como Christopher, segurando Kate, que estava desmaiada, nos braços.
-Christopher, preste atenção. – disse Dumbledore – Deixe Kate na Enfermaria, e depois mande uma carta para os membros restantes da Ordem. Diga-os a verdade; Voldemort voltou e precisamos lutar. Não converse com ninguém no caminho, está bem?
Christopher assentiu e foi para o castelo. Dumbledore suspirou, parecendo sem respostas para tudo, e percebeu que estava sendo observado. Ron, Hermione e Lilly recearam que Dumbledore os fosse repreender, mas Dumbledore deu um vago sorriso.
-Vamos voltar para o castelo, sim?
~~*~~
Harry acordou com barulho de passos. Ele estava na Ala da Enfermaria, e ele viu Dumbledore se aproximar com Lilly, Ron e Hermione. Eles pareciam confusos, e não faziam idéia do que estava acontecendo ali.
-Me perdoe por acordá-lo, Harry, mas há algo para ser esclarecido aqui. – Dumbledore sentou numa cadeira ao lado da cama de Harry, e Lilly, Ron e Hermione sentaram na cama ao lado da de Harry.
Dumbledore se virou para a cama que estava fechada com a cortina ao lado oposto da de Harry. Havia uma pessoa dormindo ali, e Harry havia chegado muito cansado para ver quem era.
-Kate, você poderia abrir sua cortina, por favor? Está na hora de contarmos a verdade. – disse Dumbledore, calmamente.
**
Penúltimo capitulo da primeira parte! =}
Cynthia: LILLY ROCKS! Ameeei! *-*
Bem, espero que esteja gostando da fic!
Beijos!
K.
Bom, eu nunca digo alguma coisa no final dos capítulos mas enfim! Que bom que estão gostando *-*
Eu sei que sou foda, ok ? (LILLY ROCKS, by Cynthia)
hahahahaah!
zoei, eu sei que é qa personagem, tá ? :)
Enfim!
beijões, Lilly.
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