Teto de Vidro
2- Teto de vidro
Ele deslizava nas brumas da inconsciência, mas sua mente, embalada por aquela música ouvida á tanto tempo, continuava a agir...
Quem não tem teto de vidro
Que atire a primeira pedra (Quem poderia julgá-lo?).
Quem não tem teto de vidro
Que atire a primeira pedra (Quem poderia julgá-lo?).
Andei, por tantas ruas e lugares (Nunca ficara em paz).
Passei, observando quase tudo (E vira mais do que devia ou gostaria).
Mudei, o mundo gira num segundo (E aos poucos, sequei).
Busquei dentro de mim os meus lares (e acabara se fechando p/ tudo e todos)
E aí, tantas pessoas querendo sentir
sangue correndo na veia (E ele sentira a vida pulsar e escorrer por suas mãos)
É bom assim, se o movimento tá vivo
Ouvir, milhões de vozes gritando!(E os gritos dos inocentes soariam p/ sempre em seus ouvidos)
Eu quero ver quem é capaz
De fechar os olhos e descansar
Em paz! (Se sentiria culpado e atormentado até a sua morte,e mesmo então achava que não iria descansar)
Quem não tem teto de vidro
Que atire a primeira pedra (Quem poderia ajudá-lo?)
Quem não tem teto de vidro
Que atire a primeira pedra (Quem poderia ajudá-lo?)
Na frente
vai um homem
Que se arrisca pela linha (A divisão bem/mal é estreita)
Não é tão diferente
Do que eu já fui um dia (Ele vivera essa divisão ao extremo)
Se vai ficar,
Se vai passar, não sei (Seu futuro sempre fora incerto)
E num piscar de olhos
Lembro tudo o q falei,
Pensei,falei (E quanto deveria ter falado)
Nunca me importei (Magoara pessoas amadas)
Mas não tem nada
Eu estava mesmo errado (E seus erros custavam vidas)
Cada um em seu casulo (Isolado)
Em sua direção (Só)
Vendo de camarote
A novela da vida alheia (Sempre fora um intruso em todos os seus ambientes)
Sugerindo soluções,
Discutindo relações (E procurando adaptar-se)
Tão certo q a verdade
Cabe na palma da Mão (Sempre prepotente)
Ma isso não é uma Questão de Opinião,
Ma isso não é uma Questão de Opinião,
E isso é só, uma Questão de opinião!
(E se ele quisesse ser feliz deveria mudar a sua)
Foi quando algo rompeu a muralha daquelas brumas, como um raio de sol numa geleira.Ele pode sentir o contato de pequenas mãos quentes segurando a sua,enquanto,quase automaticamente,sua mente buscava contanto com a da figura invasora.
Aos poucos uma imagem se formou p/ ele,que ñ acreditou no q via:a invasora era ninguém mais ninguém menos que Hermione Granger,a pessoa q ele mais queria e menos esperava ver ao seu lado. O q será q ela fazia ali?Será q era possível q ela o tivesse perdoado? Ou será q só sentia pena,por isso estava ali?
Sem agüentar a dúvida, juntou cada grama de energia de q podia dispor e invadiu a mente de hermione, acompanhando os pensamentos desta e vendo, com um crescente sentimento de felicidade, que os sentimentos dela por ele, se isso era possível, tinham aumentado.E começou a tentar acordar, enquanto flashes das situações q eles viveram e q lhe revelaram seus sentimentos se sucediam...
FLASHBACK
...Ñ sabia o q o irritava mais, se era ter q agüentar o idiota do Lockhart se exibindo na escola ou se era o olhar de admiração e devoção c/ q ela, justamente ela, sempre tão racional e certinha,acompanhava de perto cada movimento q aquele exibido fazia.Quando ela foi atacada ele pensou q, se Gilderoy falasse mais alguma coisa sobre ela ter sido burra de ficar andando sozinha,ele iria poupar o monstro de Slytherim do trabalho de eliminá-lo:faria isso c/ as próprias mãos!
Ainda ñ tinha reconhecido seus sentimentos,achava q o q sentia era o sentimento de animosidade comum entre os professores contra aquela figura pomposa q ficava se pavoneando na sala de aula e um pouco de sentimento de proteção q todos compartilhavam por uma aluna dedicada e inteligente como Hermione...
Começou a ficar desconfiado de q sentia no terceiro ano.Apesar de Lupim ter sido um dos Marotos, nunca implicara c/ ele e chegara, algumas vezes, a defendê-lo. Mesmo assim sentiras se incomodado c/ a sua presença, especialmente depois da primeira aula c/ a turma da Grifinória.Ñ era como tinham pensado, irritação pelo caso do Bicho-papão. Isso era só uma desculpa. Sua raiva,na verdade, era pelo fato de q ele,aquele maldito lobisomem, era exageradamente chegado a Hermione.
Mesmo sem querer,reconheceu aquele sentimento:ciúme.Mas, c/ um esforço sobre-humano,procurou sufocar o q sentia, afinal ele era um homem adulto e ela...era uma menina de 14 anos. Então,quando achou q tinha conseguido se controlar,veio a bomba:ao chegar à sala de Lupim, em plena lua cheia, encontrou-a vazia e viu, no Mapa do Maroto, q Remo se dirigia p/ a Casa dos Gritos e, c/ uma sensação gelada no peito,viu os nomes q se esgueiravam pelo túnel...o moleque Potter,sempre atrás de encrencas, e a Granger! Ele ficou tão cego de raiva q ñ raciocinou,agiu instintivamente, e seu ódio só cresceu ao ver a garota defendendo o lobisomem e o traidor, atacando-o junto c/ o Potter.Acordou furioso mas sentiu a raiva se transformar em pânico quando viu o lobisomem pronto p/ atacá-la,colocou-se na frente ,protegendo-a c/ o corpo, mesmo sabendo o quanto inútil isso seria.Ele só não viu o olhar de admiração q ela lhe lançou, c/ um brilho diferente no fundo de seus olhos.E nem ela notou q a única coisa que importava para ele era protegê-la...
Para ele realmente entender o q sentia pela ''sabe-tudo Granger'' tinha precisado ñ de um tijolo,mas de uma verdadeira ''marretada'' na cabeça,no 4° ano.E essa ''marreta'' era branco,bonito,rico,famoso e tinha nacionalidade búlgara!
Fora no baile de inverno.Ele ficou hipnotizado ao vê-la entrar no salão, e tarde demais notou o braço de quem ela segurava.Estava se sentindo tentado á lançar uma Cruciatus em Krum, e ñ era só nele. Os alunos estavam vidrados em Hermione, c/ Exceção do Potter.O Weasley, então,parecia q estava pronto p/ desabar. Percebeu então o olhar de Dumbledore sobre si e achou q era mais seguro ir p/ os jardins,só ñ esperava q Igor fosse atrás nem q, depois de topar com Potter e Weasley e finalmente conseguir se livrar do ex-comensal,surpreendesse Granger e Krum na beira do lago,conversando sentados na grama.
''Então, Vitor, ñ posso aceitar te namorar...''escutara Hermione dizendo, e surpreendeu-se c/ o tom triste em sua voz.
''Mas...Hermion! Se a pessoa que deveria te convidar-r nom falar-r nada!''
''O problema não é esse, Vitor! O caso é q eu gosto dele.''
''E eu poder-r saber-r quem é?''
Snape sentiu-se arder de ciúmes e curiosidade,aguardando a resposta,q não foi a q ele esperava...
''Sei o q você está pensando Vitor,e a resposta é ñ .Não sou apaixonada nem pelo Harry nem pelo Rony. Seria tão mais fácil...''
Nesse momento Krum levantou-se,como se ñ quisesse ouvir e falou,estendendo a mão p/ a jovem:
''Va-m-mos parra den-n-trro''
Ele afastou-se antes q os dois o vissem, e desde então a dúvida passou a atormentá-lo: quem seria o sortudo amado por Hermione Granger?Nos anos seguintes buscou afastar-se da aluna, evitando contato além do necessário.Durante todo o 5° ano isso deu certo, até receber a terrível missão q Dumbledore lhe confiou. E junto com essa Missão recebeu outra, mais simples e ao mesmo tempo,incrivelmente mais difícil: ensinar Oclumência para Hermione Granger. E, quando a garota foi fazer aula, viu-se aos poucos sendo envolvido por suas lembranças,seus medos e seus segredos. Entre estes segredos havia algo q ele ñ conseguia alcançar,mesmo depois de dois meses invadindo aquela mente uma vez por semana.
No natal viu-se obrigado a ir à festa de Horácio, onde esperava ver aquela q desejava como seu par divertindo-se novamente c/ outra pessoa.Mas logo notou que,apesar da máscara de sorriso q ela usava,ela estava louca p/ sair de perto de seu par, o incômodo Mac'Lagen, q parecia estar muito interessado na mesa de bebidas. Ao aproximar-se da referida mesa p/ se servir,viu q Córmaco tentava beijar Hermione á força,aproveitando a presença do visgo sobre sua cabeças e a semi-escuridão da sala. Sentindo-se como um cão raivoso,viu, no entanto, q a jovem tinha de desvencilhado do rapaz, mas como ele tornou a agarrá-la pelo braço, ela tropeçou e Snape, sem se conter,avançou e amparou-a em seus braços. Quando o aluno olhou-o ele pode acessar a estúpida mente á sua frente e viu o seu plano:a bebida de Hermione tinha recebido,lentamente,pequenas doses de wisk de fogo,por isso ela ñ notara a sua intenção de agarrá-la (se ela estivesse lúcida o bastante p/ usar a pouca legilimência que aprendera,Córmaco iria desejar estar dormindo na toca de um explosivim!) e ele mantivera-a afastada do Potter para evitar q ele notasse algo. Snape usou a varinha p/ desfazer o efeito do álcool da mente da jovem, e tarde demais notou q ainda estava abraçando-a.Soltou a jovem e voltou-se p/ o infrator ,dando graças á Merlim pela escuridão da sala esconder o quanto ele ficara vermelho,sentindo ainda a raiva da mente de Hermione.Estendeu a Mão e segurou-lhe o pulso,impedindo-a de azarar o garoto e puxando-a atrás dele p/ afastá-la do rapaz,lançando p/ ele um aviso gelado _''Amanhã,onze da Manhã,na minha sala.''Antes de recuar para um local mais discreto, deixando atrás de si um aluno ao mesmo tempo aliviado com o fato de ñ ter sido azarado e raivoso c/ a resistência do seu par.
''A senhorita está bem?''_perguntara,sentindo-se um perfeito idiota.Afinal, do jeito q ela estava tremendo como poderia estar bem? Esperara, no entanto, que ela tentasse se mostrar forte como sempre, e ñ q ela se desfizesse em lágrimas, apoiada na parede por trás da tenda que fora magicamente montada na sala p/ a festa.Ñ conseguira resistir e, num movimento fluido e inconsciente, puxou-a p/ seus braços,aninhando-a em seu peito e sentindo, no contato entre as suas mentes, a estranha sensação de segurança q ela sentia junto dele.Isso só fez com que ,dali para frente,se sentisse mais raivoso com a missão principal q recebera de Dumbledore,pois esta o afastaria dela provavelmente para sempre, mesmo q ele conseguisse provar a sua inocência, e por isso implorava a Merlim que nunca precisasse entrar em Ação.
Mas precisara...
Naquela noite ele estivera alerta,pois Alvo avisara q iria sair p/ realizar uma Missão e q, provavelmente, voltaria ferido. Só ñ poderia esperar q, de repente,Filío entrasse nos seus aposentos desesperado, anunciando a invasão da escola por comensais da morte.Sentira como se suas entranhas tivessem congelado,pois sabia q a hora tinha chagado.
Ao sair, depois de estuporar Filio p/ mantê-lo seguro,recebeu um novo choque ao esbarrar com Hermione e Luna Lovegood,q obviamente estavam vigiando-o. Confirmou essa suspeita ao olhar nos olhos de Hermione, mas mandou Luna entrar e,antes q a outra a seguisse,colocara-se na sua frente.
Sem coragem para falar nada,puxou-a para seus braços e, antes q ela pudesse reagir,beijou-a.Em seguida,saiu correndo,sabendo q provavelmente nunca mais teria chance de chegar tão perto dela outra vez...
Aquele beijo o sustentava até hoje, e só a chance de vê-la novamente o mantinha vivo,lutando para voltar.
E ele ia voltar...
N/A:Pessoal,demorou mas o cap. saiu. E vocês tem que agradecer á Chelly,ela q digitou e colocou isso aqui no ar.BjÓks p/ todos.
N/B:Oi galera^^
Hoje dia 05/06 é niver da Thais...
E alem d colocar a fic dela no ar vim deixar um PARABÉÉÉNS!!!
Tudo d bom pra você lindona....t dolo muitão
bjinhuuus...
n/a²: Fic devidamente corrigida (esqueci que a Chelly tem mania de internetês) e, assim que eu tiver tempo, cap 3: Afinal, falta o 7° ano aí, não é?
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