Nada é o que parece
LUMUS!
N/A: Finalmente, depois de um bom tempo, só um comentário e do Daniel me perguntando quando eu ia colocar o resto do capítulo, aí está ele!
Bjinhos para vcs!!!!
NOX!
**********
Sim, ela realmente ouvira aquilo.
Mesmo depois de todos aqueles meses, a frase dele, “Só espero que seu amor por mim não passe.” Continuava em seus ouvidos.
Meses. Ele acordara no final de julho, e eles já estavam em setembro. Para ser mais exato, no dia 29 de setembro. Dali a alguns dias seria o baile de Halloween, não que ela se importasse com isso. Não fosse o fato de que era monitora-chefe, ela nem ao menos iria. Sabia que o baile era uma forma de comemorar o fim da guerra, mas ela não tinha motivos para comemorar. Mesmo que ele tenha sobrevivido, desde que acordara ela não o via. Tinha sido retirada do quarto quando ele acordou e mandada para casa, mas ela não tinha mais casa para onde voltar. Seus pais tinham escapado dos Comensais da Morte com a sua artimanha do feitiço de memória, somente para serem assassinados de forma estúpida por um assaltante trouxa, já na Austrália. Desde então ela estava sozinha no antigo apartamento, apesar de todos os pedidos da Sra. Weasley de que ela fosse para a Toca. Ela achara melhor não aceitar, pois Rony ainda achava que poderia conquistá-la e ela não queria magoar ainda mais o amigo. Ainda mais agora, que tinha certeza que era correspondida em seu amor.
Ao voltar para o Saint Mungus, no dia seguinte, soube da transferência dele para outro hospital, fora do país, ordenada por uma parente. Parente esta que ela veio a conhecer, tempos depois, e que a deixou novamente confusa.
Conforme o combinado, no dia 1º de setembro retornou a Hogwarts, ainda sem notícias e em profundo estado de depressão. Foi no banquete que uma peça do quebra-cabeças Severus Snape apareceu.
A mesa dos professores naquela noite estava mais vazia do que de costume. O professor Slughorn, aparentemente, deixara o cargo de Poções, e uma moça de longos cabelos negros cacheados se sentava em seu lugar ao lado da diretora. O lugar de Estudos dos Trouxas era ocupado por ninguém menos que Andrômeda Tonks, enquanto a cadeira tradicionalmente ocupada pela professora de Transfiguração e agora diretora Minerva Mac’Gonagall estava ocupada por uma ex-auror que ela conhecia de vista, do dia da batalha final. Os outros professores continuavam lá, mas Hermione deu por falta de uma cadeira: onde o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas ficaria? No entanto, antes que pudesse fazer esta pergunta a Harry, a cerimônia de Seleção, presidida este ano pelo professor Flitwick, se iniciou, com um número considerável de alunos, e a diretora se levantou.
Todos os alunos antigos estranharam afinal os avisos de início de ano sempre eram dados após o jantar, mas ficaram imediatamente em silêncio para ouvi-la.
- Caros alunos, este ano Hogwarts reabre trazendo ainda marcas profundas do fim desta guerra. Desejo informar a todos que, devido aos acontecimentos do último ano, todos os alunos irão repetir seu último período letivo, inclusive o sétimo ano. Muitos alunos foram impedidos por seus pais de freqüentar a escola, outros pelo Ministério e alguns, ainda (e nesse momento seus olhos faiscaram em direção a alguns alunos específicos), estiveram afastados por estarem envolvidos diretamente na guerra. Peço toda a compreensão e que não perturbem seus colegas com perguntas, eles responderão quando se sentirem prontos. -(dessa vez ela olhou diretamente para Hermione, que agradeceu com um pequeno sorriso) - E gostaria de apresentar agora os novos professores, pois desconfio que todos estão curiosos sobre isto.
O silêncio se tornou tão intenso no salão que, se um alfinete fosse derrubado, seria possível ouvi-lo bater no chão. Os poucos alunos que não prestavam atenção no discurso, nesse instante, ergueram seus olhos, atentos, esperando.
-Para professora de Estudos dos Trouxas, eu lhes apresento Andrômeda Tonks, mãe da heroína de guerra Ninfadora Tonks. – aplausos foram ouvidos, especialmente fortes na mesa da Grifinória, onde Tonks era muito querida. – Para Transfiguração, eu lhes apresento a professora americana Florentyna Kane (quem já leu A Filha Pródiga conhece esse nome), que foi tutelada por uma grande amiga minha e está plenamente qualificada a me substituir. – Mais aplausos, desta vez mais mornos. Afinal, para a diretora dizer aquilo, a mulher deveria ser bem exigente. – E para ocupar simultaneamente e de forma temporária os cargos de Poções e Defesa Contra as Artes das Trevas, eu lhes apresento a professora brasileira Patrícia Mendes Snape.
Snape????? A pergunta correu o salão como fogo em rastilho de pólvora, e imediatamente os alunos esqueceram que a diretora ainda estava de pé, até ela restabelecer o silencio. Mas Hermione já não prestava mais atenção, ela analisava a jovem Patrícia. Jovem, sim, pois ela não devia ter mais de vinte e quatro anos, mas já possuía o nível necessário para ser admitida como professora em Hogwarts. E aquele sobrenome... Será que fora ela quem ordenara a transferência dele do hospital? Se fora, qual o seu parentesco com ele? E como, se ela era brasileira? No entanto, procurando com atenção, ela tinha traços dele... Seu rosto era claro, somente levemente bronzeado pelo sol, seus cabelos eram negros como a noite, apesar de cacheados. E os olhos eram tão negros... Foi aí que ela notou que a professora a encarava com um leve sorriso, e fez sinal de que queria falar com ela depois do jantar. Com um ligeiro aceno ela concordou, e começou a pensar o que a nova professora queria lhe dizer.
*****
Ela estava nervosa. Mantinha o semblante calmo, conforme ele lhe ensinara, mas estava se retorcendo por dentro. Não podia acreditar que aquele momento, com o qual sonhara tantas vezes, tinha finalmente chegado: ela conheceria Hogwarts, e ainda por cima como professora!
Patrícia Mendes Snape. Seu sobrenome vinha chamando atenção no mundo bruxo inglês, e não era para menos, sendo filha do maior herói da Grande Guerra depois do Trio De Ouro, como eram chamados Harry, Rony e Hermione: Severus Prince Snape (sim, mantive o nome original em inglês, tem mais estilo!), o espião. Sabia que isto aconteceria assim que revelasse sua identidade, pois ele avisara. Justamente por isso fora mantida afastada, sem poder vê-lo, até o fim da guerra. Ele quisera manter sua segurança, pois ambos os lados poderiam usá-la para atingi-lo e ele não admitiria isso. Não queria pô-la em risco, não mais do que ela já estava por carregar seu sobrenome. Mas ela se orgulhava disso, mesmo quando todos achavam que ele era um traidor. Isso não lhe trouxe problemas, não naquele fim de mundo onde ela vivia no Brasil, pois lá só chegavam rumores sobre a guerra inglesa, ninguém em Saquarema (gente, esse é o nome da minha cidade, ok?) se preocupava com os rumos que ela tomava além dela, e ninguém sabia o nome de seu pai além de uns poucos amigos. E nem estes sabiam do envolvimento dele na guerra.
Agora, lá estava ela, ocupando o lugar que já fora dele. Assim que a diretora falou seu nome, sentiu centenas de pares de olhos a encarando, mas um a fixava com especial atenção. Ela sorriu por dentro. Sabia quem a moça era, seu pai tinha lhe falado dela, e mesmo se não tivesse, ela já a tinha visto cuidando dele no hospital. Inclusive tentara, certa vez, penetrar sua mente (claro que ela sabia Legilimência, e aprendera sozinha!), mesmo sabendo que seu pai a mataria se soubesse, mas não conseguira ver nada! A jovem realmente se protegia bem, mesmo depois da guerra. E naquele momento encarava seus olhos, obviamente procurando similaridades dela com o pai. Iriam ter uma pequena conversa para que ela não criasse idéias erradas a seu respeito, ou então seu sobrenome não era Snape!
*****
Hermione estava imersa nos seus pensamentos quando sentiu tocarem seu ombro.
- Mione, vem comigo guiar os alunos do primeiro ano? - era Rony, que sorria esperançoso.
- Desculpe, Rony, tenho que resolver outro assunto, além disso esse é o dever dos monitores, quem tem que fazer isso com você são os outros, eu agora sou monitora-chefe, lembra? - Não queria parecer arrogante, mas a atitude infantil dele, cercando-a, estava cansando.
-"Resolver outros assuntos"? Não seria correr atrás de algum professor para garantir suas notas, e depois fazer papel de viúva inconsolável na beira da cama dele não? - ele perguntou, e o salão todo só não ouviu por causa do barulho que os alunos faziam na saída.
-Rony, chega! - falou Harry, temendo que o amigo dissesse mais alguma besteira.
-Chega? Dá um tempo, Harry, você mesmo viu como ela ficou como um cachorrinho na beira da cama daquele bastardo...
PAFT...
- NUNCA - MAIS - CHAME-O - ASSIM!!! - rosnou Hermione, sua mão ardendo do tapa desferido no rosto de Rony. Sentiu então uma mão pousar em seu ombro e, ao voltar-se, encarou a professora Snape, cujos olhos faiscavam em direção de Rony.
- Sr. Weasley, não é? Bem, não vou descontar pontos da Grifinória por sua causa pois o ano letivo nem começou ainda, mas o senhor está de detenção.
- E eu posso saber por que? Afinal, quem me deu um tapa foi ela! - e apontou o dedo acusadoramente para Hermione.
- Para o seu imenso azar, sr. Weasley, eu estava observando toda a discussão e, se o senhor ofender sua colega não fosse motivo suficiente - sua voz se tornou subtamente gelada - chamar meu pai de bastardo com cereteza foi.
Rony ficou com o rosto ligeiramente esverdeado ao se dar conta da sua situação, enquanto todos os que presenciavam a discussão (Harry, Gina, Neville e, obviamente, Hermione) olhavam para a professora estupefatos.
- Agora, aconselho a todos que vão para o seu salão comunal, menos a senhorita, senhorita Granger. Os outros podem ir.
*************
Enquanto se afastava do salão principal. acompanhando a professora em direção ao escritório, Hermione tentava digerir aquela informação. "Filha". fora isso que ela ouvira, Severus Snape tinha uma filha mais velha que ela. Será que esse era o segredo que ela nunca conseguira acessar em sua mente, mesmo depois de meses de treinamento? Embora sua mente estivesse um turbilhão, seu rosto se mantinha impassível, por isso se espantou quando a professora lhe disse, já na porta do escritório:
- Imagino que esteja sendo complicado para você assimilar isso tudo, mas vou procurar lhe dar algumas respostas... E desculpe, ainda não me habituei ao costume inglês de chamar as pessoas pelo sobrenome, por isso peço que, enquanto conversamos, me chame de Patricia.
- Imagino que irei receber também uma punição pelo que aconteceu no salão, não é?
- Não, não receberá. Mas não foi por isso que lhe chamei aqui, entre e sente-se, por favor.
Hermione já havia reparado que elas estavam na antiga sala de Defesa, não nas masmorras, mas se espantou com a decoração. Em todas as paredes, estantes cobertas de livros (isso é meu sonho de consumo), pelo que ela podia ver não só livros bruxos como alguns trouxas também, entremeados por porta-retratos e pequenos frascos de poções. Sobre a mesa, diante da qual ela se sentou, um conjunto variado de canetas trouxas e, para seu espanto, um dos novos modelos de laptops adaptados para funcionarem com magia (assaltei essa idéia da Nath, não estranhem).
- Vejo que esperava algo mais... bruxo, não é mesmo? - perguntou Patricia, sorrindo.
-Na verdade, sua sala é incrível! - os olhos de Hermione brilhavam em direção dos livros, alguns daqueles títulos trouxas ela não via desde sua chegada à Hogwarts.
- Sou apaixonada por literatura, e os trouxas possuem uma literatura bem mais rica do que a maioria dos bruxos imagina... Mas não foi por isso que lhe chamei aqui, Hermione. Mas para lhe transmitir um recado.
- Um recado? - o coração dela disparou. Somente uma pessoa poderia lhe mandar um recado pela nova professora.- Que recado?
- Ele mandou dizer que, não importa o quanto custe, ele vai voltar. É uma promessa. E que você não deve se descuidar dos estudos, pois não vai receber nenhuma facilidade.
- Isso eu já imaginava mas... - de repente, ela se dá conta do que tinha ouvido. - Ele vai voltar? Ele está bem? Onde ele está?
- Calma, uma coisa de cada vez. Primeiro, eu sei que foi uma surpresa saber que o Severus tinha uma filha mas acredite, para ele foi uma grande surpresa quando ele descobriu também, à 13 anos. E não, ele não sabia da minha existência antes disso, minha mãe escondeu a gravidez no último mês de escola depois voltou para o Brasil, onde eu nasci...
- Mas por que está me contando isso tudo?
- Porque sei que você ama meu pai. - notando o olhar inquisidor e espantado de sua aluna, ela se apressa em dizer.- Não usei legilimência em você para saber, nem precisaria, te vi cuidando dele no hospital e vi o amor nos seus olhos. Gosto muito do meu pai, apesar dele ser um bocado exigente comigo, e fico feliz de que ele finalmente tenha começado a superar seus fantasmas... E não se preocupe, a transferência dele se deveu ao fato de que nos Estados Unidos há uma estrutura melhor para tratar o caso dele, estávamos só esperando ele acordar para fazer a viagem. Mas assim que ele estiver curado ele vai voltar e assumir um dos dois cargos que estão comigo.
- Ele vai voltar a Hogwarts? Quando?- o sorriso de Hermione ao fazer essa pergunta poderia espantar qualquer dúvida que Patricia ainda tivesse sobre os seus sentimentos.
-Vai, sim, querida, mas ainda vai demorar, por isso acho bom você se cuidar, porque se você ainda estiver com essacarinha tristonha e esse ar adoentado quando ele voltar meu pai me mata! Agora é melhor você ir para seu quarto, ele fica neste corredor mesmo (5º andar, minha gente, os monitores-chefe tem direito a quarto individual) e acho que você tem muito o que pensar. E lembre-se: não conte aos outros alunos sobre nada disso que lhe disse, é segredo. Na verdade, pode contar ao jovem Harry e sua namorada, acho que não há problemas.
-E sobre o tapa que eu dei no Rony?
-Aquilo? Hermione, na escola de onde eu vim, o que ele falou seria motivo suficiente para uma surra, não só um tabefe! Ele vai descobrir do pior jeito possível o quanto eu sou parecida com meu pai, pode deixar... - e deu um sorriso mau que causou em Hermione a nítida impressão que o ruivo estava, literalmente, perdido. - Agora vá, vá descansar pois amanhã sua primeira aula é comigo, de Poções, e eu não admitirei atrasos nem da mulher que o meu pai ama...
- O que você disse??????
- Putz, falei demais... Meu pai vai me matar por isso, mas acho que não custa nada adiantar as coisas um pouquinho: aquele teimoso te ama, sim, só que acha que vai atrasar sua vida, então cabe a você provar para ele que não, certo? Agora vai! - e, com um aceno de varinha, abriu a porta para uma Hermione cujo sorriso mal cabia no rosto, e que dormiu feliz naquela noite.
***************
Ligando o laptop, Patricia ajustou a câmera e conectou-se ao msn. Conforme esperava, assim que apareceu on-line seu pai chamou-a para uma conversa de voz. (pelo visto, fizera bem em ensiná-lo a usar a internet, se ele tivesse que esperar uma coruja cruzar o Atlantico infartaria).
- E então, como foi o jantar, Paty?
Ela fez uma careta, seu pai podia ser um homem reservado, mas sempre a tratara com carinho, apesar de ela não gostar muito daquele apelido...
- Foi bem, Sevy. - viu-o fazer uma careta, ele detestava ser chamado assim! - Os alunos pareciam que iam ter uma sincope quando a Minerva falou o meu nome!!!!
- E quanto à...
-Hermione? Ela acabou de sair daqui, nós tivemos uma conversa e eu expliquei o motivo da minha presença... - algo no seu rosto obviamente indicou ao bruxo que ele foi o tema da conversa, mas preferiu não comentar nada, mas sim mudar de assunto.
- Já está instalada? Vistoriou o laboratório? Não tenho a menor idéia de como o Horácio trabalhava, vai ter que reorganizar tudo...
-Pai!!! - detestava quando ele agia como se ela ainda tivesse onze anos e estivesse aprendendo Poções. - Se já não tivesse organizado tudo antes do jantar eu poderia queimar meu diploma de Poções agora mesmo! Nem vim no Expresso para poder fazer isso!
Severus deu um sorriso contido, orgulhoso. Sabia que ela já devia ter feito isso, fizera a pergunta somente para irritá-la.
- Agora, lembre-se do que combinamos: os alunos não devem saber qual matéria eu irei assumir quando voltar, quero ver o quanto eles vão aprender com você antes de decidir. E não faça essa cara, sei que você é plenamente capaz de ensinar bem as duas matérias! Quais suas aulas de amanhã?
- Poções duplas com o sétimo ano de manhã e Defesa Contra as Artes das Trevas também dupla com o sétimo ano à tarde.
- Escolheu justamente as aulas em que todas as casas estão presentes para começar, não é? E como vai proceder com as duplas?
- Grifinórios com corvinais, sonserinos com lufa-lufas. Acho que não daria certo colocar de outra forma, mas também não pretendo deixá-los em seus grupinhos fechados.
- Boa tática. Já fez o aviso sobre as monitorias?
- De manhã eles estarão nos murais comunais. Agora, mudando de assunto, como está o tratamento?
- Indo, os medibruxos estão trabalhando com alguns medicamentos trouxas combinados com poções, mas me disseram que ainda devo demorar a ter alta. Lembre-se de fazer contato amanhã, estarei esperando para saber como foram as aulas.
- E saber notícias de uma certa pessoa, né? - Perguntou Patricia, com um sorriso travesso. - Pode deixar, amanhã falo com o senhor de novo, beijos e boa noite.
- Boa noite e durma bem, minha querida.
Com isso Patricia fechou a conexão e foi deitar-se, pensando no que o terrível Severus Snape faria se soubesse o que ela tinha dito para Hermione... No mínimo, iria matá-la!
Agora tudo iria, aos poucos, se encaixar...
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Foi assim que ela conheceu Patricia, e tinham se tornado boas amigas. Ela era rigorosa, sem dúvida, mas todos os alunos evoluiam em suas aulas. Rony tinha ficado uma semana de detenção, arrumando manualmente as estantes da biblioteca em ordem alfabética, e quase um mês sem falar com ela. Tinha uma profunda aversão pela professora Patricia, como ela era chamada pelos alunos, mas não encontrava eco para suas reclamações em aluno nenhum.
Agora, vinha se aproximando o baile de Haloween, e ela já nem sabia mais quantos convites recebera. Mesmo assim, não aceitara nenhum, pois ia por obrigação. Seria um baile de máscaras, todas enfeitiçadas para que fosse impossível descobrir a identidade do usuário sem que este a revelasse ou antes da meia noite, quando todas as máscaras seriam retiradas.
Ela só não poderia imaginar que num sentido tão litarel assim...
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Autora se desvia de umas azarações... Ei, aquilo era uma Cruciatus, isso é proibido!!!!!!!!
N/A: Ninguém pode dizer que o capítulo não aumentou bem, não é?
Sei que esperavam que eu explicasse a história da Patricia (o Daniel me perguntou isso algumas vezes...) mas isso vai ficar para outra fic, é uma história à parte.
Agora é contagem regressiva, mais um capítulo e um pequeno extra, depois acabou a fic! Portanto, se quiserem o final, COMENTEMe eu prometo tentar atualizar o mais breve possível.
Vou logo avisando que só quem comentou quando eu coloquei o capítulo da primeira vez foi o Daniel, mas dessa vez eu quero os comentários de mais gente, estamos entendidos?
Por sinal, Daniel, também te amo!
Bjus a todos os leitores dessa maluca!
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