Por que você veio?



- Mandy, como você está? – Com certo brilho no olhar-
- Eu?
- Sim, você. Existe outra Mandy por aqui? – Olhando para os lados -
- É... Acho que não... – Rindo um pouco – Bem... Eu estou muito bem! E você?
- Melhor agora, com a sua presença – Corou – E ai, gostou das aulas de hoje?
- Sim, amei! Principalmente a aula do Severo!
- Perai, eu ouvi direito ou você falou do Severo Snape?
- Sim, ele mesmo! Qual o problema de eu gostar da aula do Severo?
- Na verdade, muita! Porque ninguém da escola gosta do Severo, só o pessoal da sonserina.
- Porque só o pessoal da sonserina?
- É porque ele é o Chefe desta casa e ele sempre desconta pontos de todos. Também Ele é muito rude, frio.
- Ele me lembra muito a mulher que me criou. Ela também era assim. E falando nos pontos, ele até agora não descontou de mim.
- E mesmo se ele descontasse, eu ia enfrentá-lo só para que ele devolva seus pontos de volta
- Obrigada Malfoy
- Não há de que! – Corou mais uma vez – Nesse tempo todo, nós estávamos conversando e eu me esqueci de perguntar: Aonde você vai?
- Na biblioteca. Snape passou um trabalho sobre poções.
- Será que eu poderia te acompanhar?
- Se não for nenhum incômodo.
- Claro que não! Vamos?
- Sim, vamos!

Então eles foram para a biblioteca. Chegando lá:

- Qual o livro que procuras? Talvez eu possa lhe ajudar. – Opinou Malfoy -
- É qualquer livro sobre porções curativas.
- Está bem, eu vou procurar – E saiu à procura de livros falando sobre aquilo – Porções curativas, deve estar aqui em algum lugar.
Ele estava vasculhando todas as prateleiras em busca do livro de que a morena tanto precisava. Minutos depois e ele obteve algum sucesso:
- Finalmente... ACHEI! Toma o livro... – E a entregou –
- Obrigada Malfoy – Virou para uma mesa, depositou o livro ali, mas voltou para onde Malfoy estava – Você é gentil e bem legal comigo Malfoy. Sabe, eu nunca fui tratada desta forma, você e os outros (n/a: Esses “outros” são Harry e Cia.) são as primeiras pessoas que me ajudam e me tratam bem. Muito obrigada mesmo!
- Eu só estou tentando ser educado o suficiente com uma donzela que nem você – Passa a mão sobre o rosto dela -
- Mais uma vez, obrigado! Você é um garoto encantador! – O abraça, depois o beija no rosto e volta para a mesa e ele, é claro, vai junto que nem um bobo que acabará de ver várias estrelas caindo do céu -
- Quer que eu te ajude com o trabalho? – Olhando para os pergaminhos que estavam perto dele -
- Acho que vou aceitar seu pedido!
-Bem, deixa então eu te ajudar.

Malfoy então começou a ajudá-la no trabalho. Ela nem reparava que ele estava se aproximando demais, mas só que quando a própria foi perceber já era tarde demais. Malfoy já estava a milímetros de distância sobre o seu rosto. Quando estavam prestes a se beijar, o pai de Malfoy apareceu para, mais uma vez, acabar com o clima do casal:

- Malfoy?!
- Pai?! – Surpreso – O que você esta fazendo aqui? Depois de tudo que você me fez passar, como você ainda tem a audácia de vir aqui?
- Eu acho melhor deixar vocês às sós para poderem conversar melhor. – Saindo da mesa junto com os livros e pergaminhos -
- Não, você fique aqui! – A puxou antes que ela saísse em definitivo da mesa – Este homem não vai demorar sequer um minuto!
- Menino, como ousa me enfrentar desse jeito. Eu sou o seu pai! E não quero ver você falando com ninguém da grifinória.
- Não venha me dizer o que eu devo ou não fazer. Eu não vou deixar de falar com a MANDY por sua causa, não mesmo!
- Você irá se arrepender por essas palavras e você não sabe o quanto. – Olhava com fúria para Mandy. Sim, ela mesma ao contrário de que todos pensavam.
- Eu não tenho medo de você... PA-PAI – Retrucou com ironia -

O pai de Malfoy engoliu aquilo seco, mas não iria deixar aquilo barato. Então, ele decidiu ir embora. Malfoy, pelo impacto de tanta coragem que usou, caiu sentado no banco de costas para Mandy. Ela se sentiu um pouco culpada e também com muito medo. Aqueles olhos fulminantes em cima dela, não lhe fizeram bem. Malfoy se virou para ela novamente, fingindo que nada tivesse acontecido:

- O que foi? Por que você está assim? – Lhe acariciando o rosto novamente -
- Agradeço por ter me defendido, mas eu tenho medo.
- Medo de quê?
- Do que seu pai possa fazer com você – Se sentia mais culpada ainda -
- Fique tranqüila! Ele não vai fazer nada comigo – Colocou sua mão sobre a dela -
- “Mas do jeito que ele me olhava, talvez ele possa até fazer algo contra mim” – Pensando consigo mesma – Mas mesmo assim Malfoy, você precisa tomar cuidado com ele.
- Está bem... Está bem, só porque você está me pedindo, se você outra pessoa eu já teria ignorado o pedido.
- Assim você me deixa mais tranqüila – Suspirou aliviada, mas ainda com um tantinho de medo -
- Agora vamos terminar logo esse seu trabalho, pois se conheço bem o Snape, ele não iria gostar nada, nada de ver um aluno que não lhe entregue um de seus trilhões de trabalhos.
- Então é melhor eu fazer logo.

Depois de ter terminado o trabalho Malfoy a levou a Mandy até o salão comunal grifinória:

- Prontinho senhorita Mandy, estais entregue!
- Valeu Malfoy, você é um amor de pessoa.
- A que nada! – Corou muito e abaixou o rosto -
- Obrigada por tudo Malfoy – Levantou o rosto dele – Desde o primeiro dia que eu cheguei aqui você me tratou como seu fosse uma princesa. Agora que eu entrei para esta escola tudo parece está dando certo para mim. As pessoas me tratam super bem e realmente estou apaixonada por esse lugar.
- E eu estou apaixonado por você – Sussurrou tão baixo que nem ela conseguiu ouvir.
- O que você disse?
- Nada não, preciso ir – E saiu correndo -
- Mas Malfoy, espera! – Tentou correr atrás dele, mas foi em vão. A essa altura ele já estava bem longe.

Mandy entrou no salão comunal arrasada, queria poder ouvir o que ele disse. Do tão triste que estava, nem viu Harry e Gina perto da porta do dormitório feminino. Eles pareciam esta conversando alegremente e que, por sua vez, também nem reparou na Mandy vindo em sua direção. Só quando ela fechou a porta que se deram conta de que estavam num lugar chamado terra:

- Harry, me desculpe, preciso ir ao meu dormitório.
- Sim, claro! Qualquer coisa estarei lá em baixo.
- Está bem, adeus! – E foi embora para o seu dormitório e o Harry desceu as escadas. Chegando lá, ela viu que Mandy estava deitada na cama dela com uma cara nada boa – Mandy, que cara é essa?
- Nada não, só não estou me sentido bem.
- Já sei até o motivo: Malfoy não é? – Se adiantou Hermione -
- Não, não. Sou eu mesmo, ele não tem nada haver com isso.
- Está bem. Se você precisar de alguma coisa, estaremos lá em baixo.
- Ta bem, obrigada!

E então elas saíram deixando Mandy sozinha. Ela ficou pensando no que o Malfoy poderia ter falado e ela não ouviu. Ficou assim por horas.

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