Ela não morreu
Há exatos dezessete anos atrás, nascia uma linda garotinha que se chamava Mandy, cujos pais – ainda não podemos revelar seus nomes – achavam que ela estava morta, pois ela não chorava e tão pouco se movia e ficará assim o dia inteiro. No dia seguinte com muita dor e sofrimento, os pais de Mandy levaram-na até uma mulher de cabelos cinza, de roupas combinando com os seus olhos negros e feições obscuras, para enterrá-la no seu terreno que funcionava como um cemitério. Essa mulher se chamava Marta Farrell Sanchez. A mesma, depois que recebera a visita dos pais de Mandy, esperou o momento certo para enterrá-la. Quando está hora chegou, ela obteve uma grande surpresa: A Mandy começou a chorar e a se mexer. Marta então decidiu ficar com a criança, mas depois quando achasse qualquer notícia de seus pais biológicos, ia entregá-la sem hesitar a eles. No mesmo ano, os pais da Mandy tiveram um menino e assim, eles superaram a morte da filha – que eles nem sabia que a essa altura a menina transparecia uma saúde perfeita como de uma criança comum – e ficaram sem saber disso durantes anos.
Muito tempo se passou e com eles, Mandy já era uma jovem de 17 anos e aparentava ser uma menina muito bonita de longos cabelos cacheados e negros, magra e com um rosto pálido e sombrio.
Naquela manhã fria de segunda feira, Mandy voltava da escola muito nervosa, pois umas meninas estavam zombando dela. Logo ela saiu correndo e foi direto para seu quarto. Marta não entendeu nada, mas deixou-a, afinal de contas, ela já era uma adolescente e para ela, nenhum adulto os entende. A jovem começou a olhar para o espelho da penteadeira e as coisas que ficavam ao seu redor. Num passe de mágica, o vidro do espelho sumiu e as coisas ao redor praticamente flutuaram pelo ar. Assustada, Mandy se destrancou do quarto e saiu correndo para o quintal. Lá era um local muito aterrorizante, pois antes funcionava como um cemitério.
Ainda chorando as dores aquele dia Mandy nem notava algo de extremo suspeita: Um homem que era quase duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos cinco vezes mais largo. Parecia simplesmente grande demais para existir e tão selvagem – emaranhados de barba e cabelos negros longos e grossos escondiam a maior parte do seu rosto, as mãos tinham o tamanho de uma lata e lixo e os pés calçados com botas de couro pareciam filhotes de golfinhos. Ele estava se aproximando dela.
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