Carinho

Hermione assim que acordara para ir a escola resolvera que iria conversar com seu pai sobre o Snape. Não poderia deixar que seu pai continuasse com essa rabugice por conta da ‘fugida’ , que havia terminado em uma tragédia total. Severo Snape desde o dia que havia sido despedido da casa de Hermione, não saíra de casa pensara no que poderia fazer para vê-la. Talvez fosse até a sua escola como quem não quisesse nada e iria conversar com ela.

- Hermione minha filha eu vou te deixar na escola e vou me encontrar com Gwen para acertarmos os detalhes do casamento! – disse George dando um beijo na filha na hora do café da manhã. – E você também irá me esperar que eu te pego na escola e você vai com a Gwen para provar o vestido que irá usar no casamento.

- Eu não irei a lugar algum com essa mulher pai! – disse Hermione dando um gole no suco. – Eu tenho que sair com as meninas hoje e você sabe que eu não aprovo esse seu casamento com aquela loira oxigenada.

- Hermione nós já conversamos diversas vezes sobre isso, eu e a Gwen estamos juntos e você tem que respeitar isso. Nosso casamento acontecerá daqui a 15 dias e você ainda não tem uma roupa para ir. – disse George com certa raiva na voz. – Não agüento mais você com essa sua frescura de menina mimada!

- Se eu sou mimada é porque você me fez assim! – bradou Hermione pegando sua bolsa e saindo apressadamente. Hermione estava a caminho da escola totalmente distraída até que esbarrou em alguém. – Me desculpe eu estou...

- Não olha por onde anda não é? – perguntou uma voz que ela logo reconheceu e sorriu para ele. – Ah Srta. Granger é você e sem segurança, um milagre não? Quanto tempo!

- Sim Sr. Snape, faz muito tempo! Eu não tenho mais segurança, meu pai sabia que não iria adiantar de nada. – respondeu Hermione sem encará-lo ainda se sentia culpada por ele ter perdido seu emprego. – Me desculpe eu estou atrasada tenho que ir para a escola!

- Quer uma carona? – perguntou ele querendo ser o mais simpático possível com ela, quem sabe ali poderiam começar uma amizade ou até algo mais. – Meu carro está logo ali!

- Não obrigada prefiro ir só! – respondeu Hermione ainda sem olhá-lo. – Não me sinto muito a vontade pegando uma carona com o homem que perdeu o emprego por minha culpa!

- Isso é passado! Fui muito prejudicado, mas também contribuí para isso! – disse ele arrancando um pequeno sorriso de Hermione. – Você não deveria ter feito aquilo! Se eu não tivesse chegado o que teria acontecido?

- Eu teria sido violentada, e poderia até ter morrido. – respondeu ela com um olhar baixo. – Eu sei que errei, e errei feio por isso peço desculpas!

- Mas acho que não é apenas isso que lhe preocupa! – disse ele levantando o rosto dela que corou com o gesto. – Se quiser me contar estarei aqui para escutá-la com muito prazer.

- Meu pai vai se casar daqui a 15 dias e eu não queria nem um pouco que ele casasse! Principalmente com aquela mulher! – disse ela. – Gwen não gosta do meu pai do jeito que ele pensa, ela apenas está interessada no nosso dinheiro!

- Gwen? – perguntou ele que conhecia aquele nome de algum lugar. – Gwen de que?

- Gwen Freeman, uma loira azeda e ridícula. – respondeu ela estranhando a pergunta dele. – Porque o Senhor quis saber o nome dela? A conhece de algum lugar?

- Sim conheço e você não vai gostar muito de saber de onde! Posso lhe contar se quiser. – respondeu ele consultando o relógio. – Se não me engano você tem aula agora não tem?

- Não quero ir à aula hoje! – respondeu ela um pouco corada, quem visse acharia estranho Hermione Jane Granger uma bela menina e estudiosa que amava a escola não querendo ir para a mesma. – Queria que o senhor me contasse essa história o mais rápido possível poderia ser?

- Sempre achei nesse pouco tempo que trabalhei para sua família, que você era uma menina obcecada por estudo e mais estudo. – disse ele com certa ironia na voz. – Nunca fui dos melhores alunos, faltava muito à aula para treinar, mas minha mãe sempre me pegava onde quer que eu estivesse e sempre vinha uma bronca.

- Você fala muito pouco de sua família, não gosta dela? – perguntou Hermione enquanto tomavam um café longe da escola dela, não poderia correr riscos. – Me desculpe não tenho o direito de meter em sua vida.

- Se possível preferiria não comentar sobre minha família. – respondeu ele um pouco distante. – Vou lhe contar de onde conheço Gwen Freeman!

- Estou ansiosa para isso! – comentou Hermione com um lindo sorriso que o deixou encantado, porém sem demonstrar tal fraquejo.

- Conheci Gwen quando tinha 20 anos, ela era a mais popular da faculdade sempre tinha todos os homens aos seus pés, e fazia questão e esnobar um por um. – começou ele. – Sempre fui muito frio e distante de todas essas palhaçadas, só que com Gwen era diferente eu não conseguia parar de observá-la e fui desenvolvendo um verdadeiro desejo por ela, até que um dia eu resolvi me aproximar dela e consegui o que queria, convida-la para sair.

- Gwen Freeman é de origem mais baixa? – perguntou Hermione não acreditando no que ouvia, Severo Snape também já havia se apaixonado por aquela loira aguada. ‘Será que todos os homens que entram na minha vida, se apaixonam por essa mulher?’ perguntava-se Hermione.

- Logo após o nosso primeiro encontro, nós fomos ficando cada vez mais juntos até que ela engravidou. – disse ele ignorando a pergunta de Hermione. – Ela não queria esse filho de maneira alguma, achava que iria acabar com a vida dela.

- E você queria esse filho? – perguntou ela bem curiosa.

- No início eu não queria esse filho achava que eu era muito novo para ser pai, mas logo depois me acostumei com a idéia. – respondeu ele. – Essa gravidez gerou muita discussão entre nós, até que ela foi embora e me deixou totalmente sem notícias até o dia em que fui contratado para fazer a segurança de um grande magnata e vi que ela estava casada com ele. Obviamente ela não me reconheceu, mas eu a reconheci e muito bem. Tempos depois Jeremy Knox foi encontrado morto em sua banheira.

- E você acha que pode ter sido ela? – perguntou Hermione um pouco confusa com a história. – Você acha que ela pode fazer algo contra meu pai?

- Hermione eu não sei se foi ela, mas na época todos os indícios eram contra ela havia apenas duas pessoas naquela casa, ela e Jeremy. – respondeu Severo com pena da menina a sua frente. – É melhor você ter cuidado com ela.

- Você não me respondeu uma coisa! – disse ela enquanto ele dava um gole em seu café. – Você realmente foi apaixonado por ela? Queria construir família com ela?

- Acho que já está na hora de você ir para casa não? – perguntou ele inquieto e Hermione percebeu isso. – Vou deixá-la em casa!

- Não precisa! – disse Hermione percebendo que o clima estava tenso entre eles. – Eu posso ligar para casa e alguém vem me buscar, não quero dar trabalho a você!

- Deixe de teimosia menina! – disse ele com certa raiva na voz. – Entre no carro de uma vez! Antes que eu me irrite mais ainda com você!

- Não vou com você! – disse ela pegando o celular com a intenção de ligar para casa, mas ele pegou seu celular e jogou em uma lata de lixo. – Hei porque você fez isso? Não tinha o direito de pegar meu celular e jogar no lixo!

- Já disse que deixo você em casa! – disse impaciente pegando uma Hermione totalmente sem ação no colo e colocando-a no carro. – Aprenda a respeitar aos mais velhos menina!

- Não sou uma menina! – disse ela com raiva. – Porque todos têm a mania de me tratar como se eu fosse uma menina?

- Talvez porque você seja uma! – respondeu ele e ela o olhou feio e lhe estendeu a língua. – Isso é a maior prova que você é uma menina .

- Para esse carro agora! – ordenou ela entre dentes e ele nem ligou para o que ela havia falado e continuou a dirigir. – Eu falei para você parar o carro agora!

- Você não manda em mim! – disse ele fazendo com que ela se irritasse ainda mais com ele. – Eu paro o carro se eu quiser, e nesse momento eu não quero parar o carro!

- Ah vai parar sim! – disse ela puxando o freio do carro fazendo com que ambos fossem para frente e em seguida tirou a chave guardando-a em seu bolso. – Não disse que você iria parar esse carro?

- Tudo bem então já que você quer ficar sem fazer nada no meio do nada vamos ficar assim! – disse ele que estavam quase em frente à mansão dos Granger. O silêncio tomava conta do carro e Hermione estava a mil, pensava em milhões de coisas ao mesmo tempo até que tomou uma decisão radical. – O que pensa que está fazendo Granger? – perguntou ele não gostando muito da idéia de Hermione aproximando-se dele.

- Mostrando a você que não a nenhuma menina aqui! – respondeu ela sentando sobre o colo dele e capturando sua boca para um beijo urgente. No início Snape tentava tira-la de cima de si, apesar de que seu instinto masculino dizer totalmente o contrário, Hermione tinha lábios carnudos que fazia com que você não quisesse parar de beijá-la. O beijo foi intenso e ambos não queriam que esse momento acabasse nunca, mas a falta de ar não deixou. – Viu que não a nenhuma menina aqui?

- Isso que fizemos foi uma loucura! – foi o que disse ele totalmente desnorteado por conta do beijo. – É melhor você ir embora!

- Não mesmo! – disse ela em um tom desafiador fazendo com que ele a olhasse. – Vem dizer que você não gostou de me beijar?

- A questão não é gostar ou não! – respondeu ele um pouco corado. – Não podemos dar continuidade a essa loucura, eu sou bem mais velho que você, você é a filha de um grande magnata e eu apenas um segurança.

- Não ligo por você ser mais velho e eu não sou a filha de um magnata do petróleo, eu sou apenas Hermione! – disse ela com a mão no rosto dele. – Eu me sinto diferente com você, com você eu posso...

- Não continue! – disse ele colocando a mão sobre a boca dela. – Eu só peço que você saia do carro e esqueça que nós nos beijamos! Será o melhor para mim e para você!

- Você não sabe o que é melhor para mim, e você não tem o direito de me pedir para esquecer o beijo porque isso eu não vou fazer! – disse ela apontando o dedo para ele. – Me peça qualquer coisa menos para eu esquecer esse beijo!

- Me deixe sozinho, por favor! – pediu ele e Hermione saiu do carro não sem antes jogar a chave do carro para ele.

Hermione entrou em casa correndo e chorando, ela sabia que seus sentimentos por ele estavam ficando cada vez mais evidente por aquele homem que a momentos atrás havia beijado. Severo estava totalmente desnorteado, Hermione o havia beijado e ele havia gostado, ele estava com medo do seu sentimento por Hermione.

- Hermione! – chamou uma voz totalmente enjoada e Hermione logo reconheceu, Gwen.

- O que você quer? – perguntou Hermione enxugando suas lágrimas e olhando para a futura madrasta ‘Não se eu impedir’ pensou ela. – Fale de uma vez que eu não quero perder o meu tempo com você!

- Só vim aqui avisar sua piveta, que você não tente nada contra mim, porque eu vou acabar com você! – respondeu Gwen segurando o braço de Hermione com força. – Você pode se arrepender mortalmente se tentar algo contra mim!

- E o que eu poderia tentar contra você Gwen Freeman? – perguntou Hermione tentando soltar-se em vão. – Me matar por um acaso?

- Não brinque garota, eu posso acabar com você! – disse Gwen antes de soltar o braço de Hermione e sair. Hermione agora sabia que Gwen havia declarado guerra contra ela e Mione não saberia o que iria fazer.

- Mione meu anjo o almoço está pronto! – disse Ba entrando no quarto da garota e vendo-a com o braço vermelho. – O que foi isso meu anjo?

- Não foi nada Ba, eu já vou descer! – respondeu ela levantando de sua cama e indo até o banheiro. Assim que estava descendo as escadas Hermione viu que seu pai estava em um canto da casa no telefone e resolveu chegar mais perto para ver o que seu pai estava falando ao telefone.

- Ora Richard como eu já lhe disse eu irei me casar daqui a 15 dias e sairei em lua-de-mel. – dizia George e Hermione lembrou que Richard era o chefe da segurança e eu provavelmente iria sobrar para ela ficar com segurança enquanto seu pai estivesse fora. – Trate de encontrar um o mais rápido possível.

- Alguma coisa pai? – perguntou Hermione como quem não quisesse nada enquanto se dirigiam para a sala de estar. – O senhor parece preocupado com algo!

- Com a sua segurança meu bem, apenas isso! – respondeu ele dando um beijo na cabeça da filha que sorriu com o gesto. – Quando eu saí em lua-de-mel quero que você fique em segurança.

- Pai conversaremos mais tarde sobre isso! – disse Hermione sentando ao lado dele e comendo em silêncio. O almoço foi um perfeito silêncio, a não ser pelo barulho que os talheres faziam. – Ba você pode vim conversar comigo?

- Claro que ela não vai conversar com você, ela está em pleno horário de serviço e ela não passa de uma empregada, se você quiser conversar com alguém converse comigo, eu estarei pronta para lhe ouvir! – disse Gwen com um sorriso cínico. – Ela não é paga para ouvir você! Em breve seremos como mãe e filha!

- Você não tem poder para nada nessa casa Gwen! – disse Hermione revoltada. – E eu irei conversar com ela sim e você não vai me impedir! E quanto a conversar com você, eu prefiro me matar!

- Hermione olha como você fala com ela! – disse George não acreditando no que a filha tinha dito. – Ela em breve irá ser tão dona dessa casa quanto você! Ela irá ser como uma mãe para você!

- Ela nunca será como uma mãe para mim! – disse Hermione levantando-se exaltada. – Eu nunca irei tratá-la como tratava a minha mãe. Agora o que eu não admito é que depois de tanto tempo de casado e logo após a morte da minha mãe, o senhor vá dormir na mesma cama com essa vagabunda!

- Não admito que você fale assim comigo sua piveta! – disse Gwen tendo total apoio de George. – Você querendo ou não eu e o seu pai iremos nos casar e seremos felizes!

- Eu não tenho que ficar aqui ouvindo essa besteira! – disse Hermione saindo para o seu quarto batendo a porta logo em seguida. O que iria fazer agora que até seu pai estava contra ela? Ela não poderia saber a resposta para essa pergunta, agora sabia que não iria ficar naquela casa nem mais um instante.

Assim que deixou a casa Hermione não sabia para onde iria, apesar de que tinha a casa de Alicia ‘ Não ficaria muito na casa ’ pensou ela andando totalmente sem rumo pela rua. Ela não merecia aquele acumulo de problemas em suas costas, ela só queria uma coisa bem simples: ser feliz ao lado de quem amasse . Já na mansão Granger, George estava muito preocupado e com raiva da filha, não iria admitir que ninguém falasse mal de sua futura esposa. Já Ba estava em pura aflição não sabia o que iria acontecer com Hermione e queria que ela estivesse bem, por isso teve uma idéia.

- Alô Sr. Snape? – perguntou ela assim que falaram do outro lado da linha, era a única chance de Hermione não ser descoberta pelo pai.

- Sou eu sim quem é? - perguntou ele sem reconhecer a voz do outro lado da linha.

- Ba que trabalha na casa dos Granger! – identificou-se ela que de tanta ansiedade chegava a tremer.

- Aconteceu algo ao Sr. Granger ? – perguntou ele já ficando preocupado. - Ou a Srta. Granger ?

- Hermione brigou com o pai e saiu de casa, só que não consigo falar com ela pelo celular! – respondeu ela e Severo logo lembrou do destino do celular de Hermione; a lata de lixo.

- Fique tranqüila que eu irei procurá-la até achá-la ! – garantiu ele ouvindo um suspiro aliviado da senhora. - Deixe o celular por perto . – disse desligando em seguida e saindo de casa. Hermione não sabia ao certo onde estava só sabia que estava anoitecendo e que já havia andado muito. Agora só lhe restava procurar algum lugar para dormir. Severo já estava exausto de tanto procurar por Hermione até que resolveu ir para casa, quando chegava a casa viu uma rodinha de garotos que pareciam estar assustando alguém ‘bando de desocupados’ pensou ele desligando o carro e fazendo menção de entrar em casa até que resolveu acabar com essa ‘festa’. – Seus bandos de desocupados, vão para casa agora mesmo!

- Tudo bem Snape já estamos indo! – disse um deles desfazendo a roda e deixando quem estava no meio aliviado.

- Hermione? – perguntou Severo ao ver quem estava no meio daquele grupo de marginais que habitavam um bairro vizinho ao seu. – Eu lhe procurei durante todo o dia, onde você se meteu?

- Andando por aí! – respondeu ela de cabeça baixa. – Não suportaria ficar em casa, eu iria morrer lá!

- Gwen te ameaçou? – perguntou ele levando-a para dentro de sua casa. – Hermione seu pai está preocupado com você! Volte para casa!

- Não me peça isso Snape! – disse Hermione olhando nos olhos dele. – Gwen me ameaçou assim que eu cheguei em casa, meu pai apenas dá razão para ela fui proibida de conversar com Ba! O que você acha que pode acontecer comigo naquela casa?

- Hermione você não pode fugir dos seus problemas assim! – disse ele sentando e ela fazendo o mesmo em seguida. – Gwen é um grande problema e você não terá solução se ficar escondendo-se.

- Não é tão fácil como você fala! – disse ela observando a casa dele. – Mas vamos mudar de assunto, gostei da sua casa! Ela é bem aconchegante!

- Vindo de uma moradora de uma grande mansão e filha de um grande magnata isso é um grande elogio! – disse ele oferecendo-lhe uma xícara de chá que ela aceitou agradecendo em seguida.

- Eu já lhe disse que eu não sou a filha de um grande magnata Snape, eu sou apenas Hermione, nada mais nada menos que isso! – disse ela olhando nos olhos dele. – Sempre fui cercada de tudo o que quis, ou que meu pai pensava que eu queria. Mas o que eu queria apenas era ter minha mãe ao meu lado.

- Ele lhe dava presentes para suprir a falta da sua mãe? – perguntou ele e Hermione ascentiu. – Seu pai no pouco tempo que trabalhei para ele, parecia ausente com você.

- E ele é mesmo, apenas pensando em trabalho, nada mais que isso. – respondeu ela com um sorriso triste. – Eu só queria um pouco de atenção e carinho.

- Lhe darei todo carinho possível! – disse ele puxando-a para um beijo calmo.

- Obrigada por cuidar de mim! – disse ela aconchegando-se a ele que a abraçou e assim dormiram no sofá.

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Espero que gostem do capítulo que está dedicado a uma leitora fiel que fará aniversário, Chriscia Jamilly.
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